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Nesta quarta-feira (27), a Contraf-CUT e a Fenaban voltaram a se reunir, em São Paulo, na Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades. O principal assunto abordado foi PCD (Pessoas com Deficiência).

Os bancos apresentaram o Programa de Valorização da Adversidade com foco específico nas pessoas com deficiência. Com base nesta apresentação, foram apontados os números do ano de 2008 (I Censo da Diversidade), que corresponde a 1,8%, de 2014 (II Censo da Diversidade), que corresponde a 3,6% e em 2016, o Cadastro, segundo a Febraban, este número passou a ser 4%. Segundo a avaliação da própria Febraban, estes dados representam um avanço na inclusão de PCD’s no sistema financeiro.

Os bancos continuam apresentando dados que estão aquém da expectativa dos bancários. Mesmo com a evolução para 4%, o banco poderia contratar mais pessoas com deficiência, além de dar melhores condições de trabalho com ascensão no ambiente profissional.

Após a apresentação, os representantes dos trabalhadores abordaram a questão da contratação, da ascensão profissional e acessibilidade.

Embora a reunião não tenha apresentado um resultado esperado, este canal de negociação já representa um avanço. Foram colocadas as preocupações da categoria referente a contratações, acessibilidade e ascensão profissional.

Próxima reunião

A próxima reunião da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades ocorrerá em novembro deste ano.

Fonte: Contraf-CUT

Evento foi marcado por falas preocupadas com os avanços dos golpistas sobre os direitos da classe trabalhadora

2(1)No último dia 26, na sede da CUT Nacional, em São Paulo, foi realizado um encontro em respeito aos 25 anos da Lei 8.213/91, conhecida como “Lei de Cotas”. O tom adotado pelos convidados foi de preocupação com a aplicação da legislação.

“O total de trabalhadores com deficiência que conseguiram acessar um emprego formal não chega a 1% no Brasil. Isso mostrar porque hoje não é um dia de festa, é dia de olharmos com atenção para esse número e refletirmos onde temos que melhorar e avançar”, afirmou Jandyra Uehara, secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, que criticou o governo ilegítimo de Michel Temer. “Esses golpistas estão avançando nos nossos direitos, todos, direitos que foram previstos na Constituição de 1988, direitos trabalhistas e isso afeta, e afetará, as pessoas com deficiência.”

[caption id="attachment_11267" align="alignright" width="552"]IMG_0843 Sindicato dos Bancários do ABC esteve representado no encontro[/caption]

Kelly Benedita Domingos, secretária estadual de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, saudou a presença das pessoas que foram até a sede da Central e pediu maior atenção na fiscalização da Lei de Cotas, para garantir que ela seja aplicada em sua integralidade.

A Lei de Cotas determina que passa a ser obrigatório que toda empresa que possua de 100 a 200 trabalhadores, deverá destinar 2% das suas vagas para pessoas com deficiência. A escala evolui até 5% para quem possuí mais de mil funcionários.

O deputado federal Teonilio Barba (PT) alertou que algumas empresas estão burlando o sistema. “Eu conheço metalúrgicas que ao invés de abrir vagas para pessoas com deficiência, preferem readequar trabalhadoras e trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente de trabalho dentro da própria empresa. Temos que rever algumas limitações do projeto”, explicou o parlamentar.

Representando o Coletivo Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUTAnaíldes Campos Sena fez um discurso emocionado, “É música para os meus ouvidos esse debate. Ver que pessoas que não possuem deficiências se importam com nossas demandas. A CUT é pioneira nesse debate no mundo do trabalho”, explicou a sindicalista.

Flávio Henrique, presidente do Conade, também ressaltou a importância do debate sobre emprego às pessoas com deficiência nos locais de trabalho. “Nós temos que fazer essa reflexão que estamos fazendo aqui com a direção dos sindicatos, das empresas e principalmente, com a classe trabalhadora lá no chão da fábrica, no escritório, onde estiverem”, pediu.

Da necessidade de se ampliar a participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, nasceu a Associação Brasileira de Emprego Apoiado (ABEA), que contribui para o mapeamento de vagas.

“Mesmo depois da ABEA, continuamos a perguntar: como garantir o acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho? A ‘Lei de Cotas’ é importante, mas precisa ser aplicada”, insistiu Maria Vilma Roberto, representante da ABEA.

festaA tradicional Festa em Comemoração ao Dia do Bancário realizada pelo Sindicato, neste ano será na Estância Alto da Serra no dia 2 de setembro. Fique atento as datas abaixo e faça sua reserva e garanta o seu convite.

Reservas para a festa: De 01 a 5 de agosto, das 9h às 18h pelos telefones: 4436-6312 / 4436-4371 / 96188-1096 / 96188-3569 / 96486-0093

Entrega dos convites reservados: de 15 a 26 de agosto das 8h às 18h na sede do Sindicto, rua Cel. Francisco Amaro, 87, Centro, Santo André – Das 8h às 18h.

Atenção: Os convites reservados não retirados dentro do prazo acima irão para os inscritos na lista de espera.

De 29 de agosto a 01 de setembro, disponibilização dos convites não retirados.

Obs: Os convites serão pessoais e intransferíveis e no dia 02 de setembro, dia da festa, não haverá entrega de convites.

Para combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, além das relações de trabalho e emprego, entidades se unem em grande mobilização

Nesta terça-feira (26), as centrais sindicais se uniram em encontro nacional realizado em São Paulo, e definiram 16 de agosto como um dia de mobilização por manutenção de direitos sociais, criação de empregos e retomada do crescimento.

Com posições diferentes em relação ao governo interino e ao processo de impeachment, as Centrais aprovaram a pauta que inclui redução da taxa básica de juros, redução da jornada para 40 horas semanais, retomada do investimento público e privado, política industrial e estímulo à construção civil.

"O que unifica é a defesa dos direitos", afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas. "Não importa o posicionamento em relação ao governo", acrescentou, dizendo-se preocupado com declarações de representantes do governo interino, como os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Ronaldo Nogueira (Trabalho) sobre reforma trabalhista.

De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, diante da atual conjuntura, o movimento sindical deve unificar a luta e fortalecer ainda mais a mobilização da classe trabalhadora. “Não podemos permitir nenhum direito a menos. Por isso, vem aí tempo de resistência e muita unidade, onde o trabalhador vai precisar muito do movimento sindical”, ressaltou Roberto.

Estiveram reunidos, no encontro desta terça-feira, oito centrais (as reconhecidas formalmente, CSB, CTB, CUT, Força, Nova Central e UGT, mais CGTB e CSP-Conlutas). Na ocasião, foi aprovado um documento no qual as entidades afirmam que "a luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais". O documento é assinado pelos presidentes das centrais reconhecidas.

Os dirigentes assinalam ainda que "armadilhas" têm sido colocadas no caminho dos trabalhadores como solução para os problemas. Caso de medidas de flexibilização das leis e da terceirização. Por isso, as centrais afirmam que, mesmo defendendo o fortalecimento das negociações coletivas, "não abrem mão do patamar mínimo legal assegurado pela CLT e pela Constituição Federal de 1988".

Previdência Social

Na questão da Previdência Social, as entidades citam propostas como paridade na aposentadoria de homens e mulheres, fixação de uma idade mínima e desvinculação entre reajustes concedidos e o salário mínimo. "Constituem medidas inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário", afirma o documento.

Unidade na luta

As centrais argumentam que foi a unidade que garantiu conquistas como a política de valorização do salário mínima e isenção do Imposto de Renda em pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR). Essa convergência também se torna importante no momento em que se fala de "modernização" da Consolidação das Leis do Trabalho, como diz o governo, com pronunciamentos, ainda que desmentidos, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre jornada de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_11112" align="alignright" width="567"]atividade_sindsaude Diretores do Sindicato dos Bancários do ABC participam de atividade para dar apoio ao SindSaúde.[/caption]

Na manhã dessa quarta-feira, 06, o SindSaúde ABC organizou uma ato em frente ao Hospital Brasil de Santo André com apoio do Sindicato dos Bancários do ABC e do movimento sindical da região e Guarulhos.

O ato foi seguido por uma assembleia para marcar a Campanha Salarial dos trabalhadores da saúde do ABC.

A mobilização teve início às 5h30, quando começam a chegar os funcionários do primeiro turno, e estendeu-se até por volta de 8h30. Eram cerca de 7h quando o presidente do SindSaúde, Almir Rogério “Mizito” deu início à assembleia lembrando, primeiramente, que o Sindicato não é o prédio e nem a diretoria: “O Sindicato são vocês  e é preciso ter bem claro que vocês têm o direito de lutar por seus direitos”, afirmou, completando: “Estamos aqui informando os usuários do sistema de saúde sobre as condições de trabalho aqui no Hospital Brasil e em toda a Rede D’Or, sobre os lucros que esses patrões têm obtido e sobre a esmola que eles querem dar para os trabalhadores”.

Responsável, na região do ABC, pelos hospitais Brasil e Bartira, em Santo André, e Assunção e IFOR, em São Bernardo, a Rede D’Or obteve, em 2015, receita 30,8% superior à de 2014, ou R$ 6,8 bilhões. “Mesmo com esse lucro, quer dar um reajuste de 7% parcelado em três vezes, quando a inflação do período (maio/2015 a abril/2016) ficou em 9,83%.", explicou Mizito.

O movimento vai continuar e pode chegar à greve a qualquer momento. O aviso de greve, aprovado em assembleia da categoria no dia 20 de junho, foi enviado a todos os sindicatos patronais.  exemplo”, disse.

 

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