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Assembleia define delegados para o congresso da Fetec-SP
Para aprender com a luta dos professores
Hoje é o dia de desejar parabéns e expressar solidariedade à categoria
O Sindicato dos Bancários do ABC parabeniza os professores pelo seu dia e expressa sua solidariedade à luta dessa categoria, cujo papel é insubstituível na formação e transformação de cidadãos. Ao ensinar (e também aprender) o educador que merece este nome socializa o conhecimento humano, que jamais deve ficar restrito.
No estado de São Paulo, lamentavelmente, os professores têm enfrentado duras batalhas, especialmente na rede pública de ensino. Salários baixos, escolas sem estrutura, desrespeito de alunos e, às vezes, até de pais. Recentemente, foram ainda surpreendidos com a notícia do fechamento de escolas, um retrocesso inaceitável num estado em que tanto se necessita de salas de aula.
Esperamos que, diante de tal quadro, também a sociedade possa aprender cada vez mais. Não só a respeitar a apoiar os professores como também a distinguir entre projetos de governo que podem levar adiante e ampliar a educação às novas gerações ou, pelo contrário, deixá-las cada vez mais imersas na ignorância.
Contraf-CUT envia ofício ao Senado contra PLS 555/2015
A Contraf-CUT encaminhou, na sexta-feira (11), um ofício a todos as senadores e senadores para manifestar sua posição contrária à aprovação de urgência ao PLS 555/2015, que cria a Lei Geral das Estatais.
De acordo com o texto, a Confederação considera "que matéria de tal natureza, que pode trazer sérios prejuízos aos trabalhadores e à sociedade brasileira, precisa ser discutida de modo democrático e amplo, tramitando pelas comissões competentes do Senado, e não de forma açodada e sem a devida participação popular. Portanto, requeremos a derrubada da urgência, aprovada em 10 de setembro de 2015, pelo Plenário do Senado Federal."
A Contraf-CUT alerta para o risco, "de tal forma apressada e autoritária", o PLS 555 ser aprovado pelo Senado contendo dispositivos semelhantes aos que foram incluídos pelo Senador Tasso Jereissati a seu substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 167/2015. "As mudanças inseridas pelo Senador Tasso Jereissati causariam profundos prejuízos à classe trabalhadora, aos usuários do sistema financeiro nacional e ao País. Dentre as mais nocivas destacamos o intuito de, por modo disfarçado, entregar a mãos privadas patrimônio do povo brasileiro, a Caixa Econômica Federal. Pretende o Senador Jereissati que todas as empresas públicas e sociedade de economia mista sejam constituídas na forma de sociedades anônimas, ou seja, capital aberto, com ações na bolsa. A CEF não possui capital aberto, e seria obrigada a fazê-lo - além de ser obrigada a vender parte considerável das ações, hoje sob controle público, à iniciativa privada, no máximo em 2 anos", declara o documento.
A Confederação concorda com a necessidade de dar maior transparência a gestões de empresas estatais. "No entanto, não admitiremos tentativas de reiniciar capítulo lamentável que vimos nos anos 90: a privatização de empresas do povo brasileiro, construídas com muita luta e trabalho, lesando a sociedade e as futuras gerações. O que pretende a proposta do Senador Tasso Jereissati, e que também tem dispositivos semelhantes no PLS 555, é na verdade subordinar quaisquer estatais apenas à lógica de mercado, o que é inadmissível", completa o ofício.
Leia o ofício na íntegra:
São Paulo, 11 de setembro de 2015.
Aos Exmos. Srs. e Exmas. Sras. Senadores (as)
Criada em janeiro de 2006, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf/CUT) representa as diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro, que totalizam aproximadamente um milhão de trabalhadores.
Manifestamo-nos frontalmente contrários à aprovação de urgência ao PLS 555/2015, que cria a Lei Geral das Estatais. Consideramos que matéria de tal natureza, que pode trazer sérios prejuízos aos trabalhadores e à sociedade brasileira, precisa ser discutida de modo democrático e amplo, tramitando pelas comissões competentes do Senado, e não de forma açodada e sem a devida participação popular. Portanto, requeremos a derrubada da urgência, aprovada em 10 de setembro de 2015, pelo Plenário do Senado Federal.
Tememos que, de tal forma apressada e autoritária, o PLS 555 seja aprovado pelo Senado contendo dispositivos semelhantes aos que foram incluídos pelo Senador Tasso Jereissati a seu substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 167/2015.
As mudanças inseridas pelo Senador Tasso Jereissati causariam profundos prejuízos à classe trabalhadora, aos usuários do sistema financeiro nacional e ao País. Dentre as mais nocivas destacamos o intuito de, por modo disfarçado, entregar a mãos privadas patrimônio do povo brasileiro, a Caixa Econômica Federal. Pretende o Senador Jereissati que todas as empresas públicas e sociedade de economia mista sejam constituídas na forma de sociedades anônimas, ou seja, capital aberto, com ações na bolsa. A CEF não possui capital aberto, e seria obrigada a fazê-lo - além de ser obrigada a vender parte considerável das ações, hoje sob controle público, à iniciativa privada, no máximo em 2 anos.
Concordamos com a necessidade de dar maior transparência a gestões de empresas estatais. No entanto, não admitiremos tentativas de reiniciar capítulo lamentável que vimos nos anos 90: a privatização de empresas do povo brasileiro, construídas com muita luta e trabalho, lesando a sociedade e as futuras gerações. O que pretende a proposta do Senador Tasso Jereissati, e que também tem dispositivos semelhantes no PLS 555, é na verdade subordinar quaisquer estatais apenas à lógica de mercado, o que é inadmissível.
Destacamos opinião de Luiz Alberto dos Santos e Jean Keiji Uema: "a opção privatista não é resposta viável à chamada crise do Estado. Pelo contrário. Essa opção, em passado recente, foi imposta mais pelos mercados do que pela realidade, ou pela incapacidade de empresas estatais serem geridas eficientemente. A contribuição das estatais tanto para a formação bruta de capital quanto para o equilíbrio macroeconômico, o alcance de metas fiscais e aumento da taxa de investimentos é inegável (Gobetti, 2010). Programas de investimento desafiadores, com a participação ativa das estatais na sua formulação e execução, dependem, fundamentalmente, de sua eficiência e capacidade de gestão" (http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/outros-destaques/o-estatuto-das-estatais-frente-ao-congresso-nacional-algumas-consideracoes/)
Por tanto, solicitamos a Vossa Excelência o posicionamento contrário à urgência ao PLS 555/2015 e ao PLS 167/2015. Caso tais matérias venham a ser votadas pelo Senado Federal, requeremos que sejam modificadas a fim de que não seja cometido um gravíssimo ataque ao patrimônio dos trabalhadores e do povo brasileiro, que construíram com suor e trabalho empresas do povo, como a Caixa Econômica Federal, dentre diversas outras empresas públicas existentes em todo território nacional.
Respeitosamente,
Roberto von der Osten
Presidente da Contraf/CUT
Fonte: Contraf-CUT
Com Lula, bancários do ABC celebram posse da nova diretoria
Bancários do ABC celebram nova gestão com evento nesta sexta, 24
Posse festiva e política acontece no clube Primeiro de Maio, em Santo André
A posse festiva e política da nova diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC será realizada nesta sexta, 24 de julho, no clube Primeiro de Maio, em Santo André. A solenidade deverá ter início às 19h. Serão homenageados representantes da gestão anterior e apresentada a nova diretoria da entidade, que tomou posse em 1º de julho passado. A história do Sindicato, que há 21 anos assumiu a bandeira cutista, será lembrada durante a apresentação e na exibição de vídeo. Lideranças políticas e sindicais devem comparecer ao evento, entre elas o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.