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Análise de conjuntura dá continuidade à atividade de posse da nova diretoria do Sindicato

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Presidente dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, aborda questões políticas e econômicas na tarde desta quarta A palestra do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, sobre a conjuntura política contemporânea, dá continuidade nesse momento à atividade de posse da nova diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC. O evento, que teve início pela manhã, com a exposição da pesquisadora e bancária Ana Tércia Sanches sobre terceirização, prossegue até o final do dia, marcado pela troca de informações e debates entre os dirigentes. Para o novo presidente da entidade, Belmiro Moreira, é a partir dessa ênfase na formação dos bancários que será possível dar um salto ainda maior na atuação sindical. “Nosso Sindicato já tem a aprovação de 82% da categoria, e queremos ir além, com a formação de lideranças regionais ou, quem sabe até, em nível nacional”, ressaltou. Durante a manhã também foi feita homenagem ao ex-presidente do Sindicato, Eric Nilson, que destacou e agradeceu ao empenho de todos durante a gestão que comandou. Debates - Rafael Marques abordou o governo Dilma Rousseff e as principais questões políticas e econômicas em destaque. Também falou sobre a seletividade da mídia ao focar críticas apenas no Partido dos Trabalhadores (PT). “Essa crise, além de ser dura e perigosa, está sendo insuflada (pela mídia). E aí é política, não são só as medidas econômicas do governo”, avaliou. Ele lembrou ainda da importância dos sindicatos, cujos representantes não podem se acomodar nem se perpetuar nos cargos. Já a palestra de Ana Tércia Sanches apresentou um rápido histórico sobre a terceirização no Brasil e derrubou mitos como o de que terceirizar geraria emprego ou especialização. “O que a terceirização faz é transferir a outra condição (piorada) e, no caso dos bancários, ela realmente reduz o emprego”, apontou, acrescentando que a terceirização favorece a corrupção e promove a privatização do Estado, além da queda na qualidade do atendimento e quebra do sigilo bancário. “Pode reduzir os custos para os empresários, mas aumenta para a sociedade, nos gastos com judiciário, adoecimento etc”, comparou. [caption id="attachment_8240" align="alignnone" width="566"]rafael Rafael (ao centro) durante palestra na atividade de posse[/caption]