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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

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Como a data-base da categoria é 1º de setembro, os bancários receberão a diferença retroativa dos reajustes conquistados nos salários e vales refeição e alimentação referentes aos meses de setembro e outubro.

Veja na tabela os valores que cada bancário vai receber, segundo cálculo do Dieese.

Aumento real de salário, combate ao assédio moral e às metas abusivas e fim das demissões com mais contratações. Essas são as principais expectativas manifestadas pelos 37.097 bancários que responderam à consulta nacional coordenada pela Contraf-CUT e realizada pelos sindicatos em todo o país. O resultado da consulta foi apresentado pela Confederação neste sábado 20, no segundo dia da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em São Paulo. [highlight]Veja aqui[/highlight] o resultado completo da consulta. E lei abaixo os principais indicadores: Remuneração Dos bancários que responderam ao questionário, 74,7% querem aumento real de salário, 71,1% defenderam cesta-alimentação maior e 83,3% esperam um incremento da PLR. Em relação ao índice de reajuste que deve ser reivindicado dos bancos, 38,6% querem reajuste de 5% a 10%, incluída a inflação, e 33,1% preferem reajuste de 10% a 15%. Emprego Com relação ao emprego, em uma pergunta em que o bancário podia apontar até três opções, 44,9% defendem como prioridade o combate às demissões imotivadas (Convenção 158 da OIT), 43,5% querem mais contratações, 38,7% pediram jornada de 6 horas para todos, 35,5% reivindicam igualdade de oportunidades e 24,9% exigem o fim das terceirizações. Saúde e condições de trabalho Em questionamento onde também se podia marcar até três temas, 66,4% querem o fim das metas abusivas, 58,2% pedem o combate ao assédio moral e 27,4% assinalaram segurança contra assaltos e seqüestros. Além disso, a consulta mostrou um índice alarmante de problemas relacionados a saúde do trabalhador. Nos últimos doze meses, 18% dos que responderam à consulta declaram ter se afastado do trabalho por motivos de doença e 19% declararam o uso de medicação controlada. Formas de participação na campanha Perguntados sobre que tipo de atividade estão dispostos a se engajar para conquistar essas reivindicações, 44,7% disseram que participarão de assembléias, 37,6% farão greve e 25,2% marcarão presença em protestos. Regulamentação do sistema financeiro Dos que responderam à consulta, 72% dos bancários disseram que é "muito importante" o país regulamentar o SFN e outros 21% julgam a regulamentação "importante". Redução dos juros Mais de dois terços dos bancários (67%) consideram a redução dos juros "muito importante" e outros 25% acham isso "importante". Democratização da mídia 68% dos bancários que responderam ao questionário consideram a mídia brasileira parcial e 76% são favoráveis ao debate sobre a adoção de um marco regulatório para as comunicações baseado no interesse público e na democratização da mídia. Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com a Fenaban na sexta-feira 18, em São Paulo, a 22ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que pelo décimo ano consecutivo incorpora aumento real de salário aos bancários, além de valorizar os pisos, melhorar a PLR e trazer outros avanços econômicos e sociais. São conquistas da maior greve da categoria em mais de 20 anos em termos de participação dos trabalhadores, que durou 23 dias e chegou a paralisar 12.140 agências em todo país.

Antecipação da PLR – Para a Participação nos Lucros e Resultados foi conquistado reajuste de 10% (3,71% de aumento real) sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional que aumenta de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente entre os trabalhadores.

A partir da assinatura da CCT, os bancos têm até dez dias para fazer o pagamento da antecipação da primeira parcela de PLR e do adicional.

O Brasil precisa realizar uma reforma política urgente, com mudanças que vigorem já na próxima eleição, no ano que vem. E a população precisa ser ouvida, através de um plebiscito que aponte o novo modelo político e eleitoral do país. Essa é a opinião do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) e do presidente da CUT, Vagner Freitas. Os dois comandaram os debates sobre a reforma política realizados nesta sexta-feira 19, primeiro dia da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, em São Paulo. Ambos defenderam o financiamento público de campanha e alterações no modelo de representação. Entre as principais propostas está o polêmico fim do Senado (veja mais no quadro ao fim da matéria). Berzoini afirmou que o Partido dos Trabalhadores já colhia assinaturas para uma reforma política antes das manifestações populares, de junho. Os atos, segundo ele, trouxeram mensagens difusas, mas levantaram a questão da baixa representatividade política, uma crise presente em todas as democracias do mundo. "O atual modelo precisa ser debatido. E o centro do debate é o fim do financiamento privado de campanha. Temos de permitir maior igualdade e este deve ser o foco dos trabalhadores", afirmou o deputado que faz parte da comissão especial da Câmara que discute a reforma política. A esse grupo, o parlamentar deve levar três propostas: o estabelecimento de um teto de gastos em campanhas eleitorais, equivalente a um terço da média de despesas da última eleição; a proibição da contratação de cabos eleitorais e o fim do sigilo bancário nas contas das candidaturas, para estabelecer maior transparência dos gastos. Há amparo legal para que essas três medidas possam começar a valer já em 2014. Conservadorismo vai disseminar a confusão Tanto Vagner Freitas quanto Berzoini apontaram que o processo de plebiscito envolverá muita disputa política, já que o conservadorismo tende a disseminar a confusão entre a população, dizendo que o financiamento público tiraria verbas da saúde e da educação para financiar políticos. "Na verdade, o financiamento público devolveria a soberania ao povo, garantida na Constituição, que afirma: "todo o poder emana do povo", mas hoje o poder emana do povo, mas é intermediado pelo poder econômico", reforçou Berzoini. Para Vagner Freitas, se a sociedade não se mobilizar para pressionar o Congresso, a reforma política não sairá do papel. "Pode ter certeza que a maioria dos parlamentares, que só têm compromisso com os seus mandatos, vão enterrar a reforma política", disse. Vagner afirmou que a CUT defende a realização do plebiscito para que a população possa apontar a direção que a reforma política deve seguir. O presidente da CUT, que é bancário, aproveitou a Conferência Nacional da categoria para lançar uma nova ideia da central. "Se os políticos não fizerem o plebiscito, a CUT vai fazer. Vamos coordenar uma ampla consulta popular para ouvir a opinião dos trabalhadores. Este nosso plebiscito pode não ter amparo legal ou valor jurídico. Mas tem valor político. Ele vai mostrar ao Congresso quais as mudanças que o povo quer", afirmou. A mãe de todas as reformas Para Vagner Freitas, a reforma política é a mãe de todas as reformas, mas ela não valerá de nada se o Brasil não estabelecer um novo marco regulatória para a mídia. "A chamada grande imprensa é de direita e não dá voz para a esquerda ou mesmo para os mais pobres. Aliás, esta reforma política será de extrema importância para mostrar quem é de esquerda e quem é de direita, pelas propostas que cada um vai defender". A presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, que mediou a mesa de debates sobre a reforma política, afirmou que a conferência dos bancários um momento oportuno para colocar esta discussão de "fundamental para a classe trabalhadora". Para ela, a sociedade não se sente representada pelo Congresso Nacional apesar de ter votado, pois "quem o elege efetivamente é o capital". Um exemplo disso é que hoje no Congresso há apenas seis trabalhadores rurais, e 220 representantes do agronegócio. "Que chance tem um líder popular de ser eleito?", questiona a dirigente. Contra o PL 4330 Para o presidente da CUT, a tramitação do PL 4330, que libera a terceirização, é um exemplo da necessidade de reforma política, pois a bancada dos empresários é muito mais representativa do que a dos trabalhadores, em função do predomínio do poderio econômico nos processos eleitorais. "Se não conseguirmos fazer essa reforma agora, a próxima oportunidade pode demorar muito. O papel do movimento sindical e social é a mobilização das massas pela reforma política. A sociedade clama por uma participação que não pode se restringir ao voto. É preciso chamar a população para debater os rumos das políticas públicas. Temos que ter instrumentos de participação popular", defendeu Vagner. O dirigente também ressaltou que a melhor alternativa é o plebiscito, não o referendo. "Acho que o referendo é um bom instrumento. Mas nesse momento, o plebiscito seria melhor, pois a população formularia as políticas, enquanto no referendo, apenas diria sim ou não a propostas do Congresso", explicou, ressaltando que a reforma política é um problema dos trabalhadores, sim. "É um problema nosso porque interfere diretamente na nossa vida. Voto não é tutela para gerenciarem nossa vida como bem entenderem. Precisamos da reforma política, e precisamos mais: de uma reforma tributária com menos impostos para os pobres e mais para os ricos, com imposto sobre grandes fortunas para financiar políticas públicas". Mobilização em 30 de agosto Vagner Freitas abordou também o processo de mobilização conjunta das centrais sindicais em defesa da pauta dos trabalhadores e convocou os bancários a voltarem às ruas para novos protestos em 30 de agosto. Segundo ele, o governo até tem negociado com as centrais sindicais, mas sem atender as reivindicações que lhe são apresentadas. "Vamos intensificar a pressão iniciada no dia nacional de luta que fizemos em 11 de julho, com foco em três questões que consideramos fundamentais: fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e fim da terceirização, que passa pela rejeição ao PL 4330", ressaltou o presidente da CUT. A exemplo dos protestos do dia 11 de julho, a mobilização convocada para o dia 30 de agosto conta novamente com o envolvimento de todas as centrais sindicais do país. Principais propostas da CUT para reforma política * Fim do Senado * Combate à corrupção tornando-a crime inafiançável e fim da imunidade parlamentar para crimes penais e de corrupção * Financiamento de campanha exclusivamente público * Voto proporcional em lista partidária, com alternância de sexo, definidas em convenções partidárias democráticas e transparentes * Diminuição do número de assinaturas para projetos de Iniciativa Popular e mecanismos de facilitação de coleta. Essas propostas teriam tramitação prioritária * Inclusão de mecanismos para a democratização do Poder Judiciário Rede de Comunicação dos Bancários Evando Peixoto, Fábio Jammal e Renato Godoy

Trabalhadores do setor financeiro de todo o Brasil, juntamente com 20 representantes do Sindicato dos Bancários do ABC, estão reunidos a partir desta sexta-feira para a 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que segue até domingo (21/7). Os participantes debatem durante todo o dia os temas sobre: condições de trabalho; remuneração e emprego;reestruturação produtiva no sistema financeiroe reforma política. "É enriquecedor participar desta Conferência, pois além da categoria definir as prioridades para a Campanha Nacional, compartilhamos conhecimentos em diversos setores bancários”, destaca Eric Nilson, presidente do Sindicato. Abertura A abertura solene da Conferência está marcada para às 19 horas desta sexta-feira (19/7). O evento continua neste sábado (20/7), com uma análise de conjuntura na parte da manhã e depois com trabalhos em grupo, à tarde, discutindo temas relacionados à emprego, reestruturação produtiva no sistema financeiro, remuneração e condições de trabalho. No domingo (21/7), haverá definição da pauta de reivindicações da categoria a serem encaminhadas à Fenaban pelo Comando Nacional dos Bancários.

A política de demissões e a alta rotatividade nos bancos privados está achatando o salário médio dos bancários, apesar de as campanhas vitoriosas terem conquistado ganhos salariais acima da inflação. A preocupante comparação foi feita pelo economista Nelson Karam, coordenador de educação sindical e diretor da Escola de Ciências do Trabalho do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em exposição realizada nesta quinta-feira, primeiro dia da 15ª Conferência Nacional dos Bancários. Segundo Karam, que fez a apresentação no Painel sobre Remuneração e Emprego, a luta dos bancários rendeu 85,3% de reajuste salarial desde 2004, valor 16,2% acima da inflação. No piso, a valorização foi ainda maior: 116,2% de aumento, 35,6% a mais que a inflação. "Entretanto, é preciso observar que a remuneração média dos bancários hoje é menor que em 2000", afirma. Há treze anos, o salário médio dos bancários era de R$ 4.961,77. Em 2011, último dado disponível, a remuneração média caiu levemente para R$ 4.743,59. A estagnação do salário médio é causado pela política de rotatividade dos bancos, que demitem funcionários com maiores salários e contrata novos bancários com ganhos menores. "E o pior é que nos últimos anos o ritmo das contratações não está acompanhando o das demissões", disse. Concentração de renda Enquanto a remuneração média dos bancários segue estagnada, o lucro dos bancos cresceu espantosos 128% de 2002 para cá. A parte conquistada pelos funcionários nesta lucratividade também caiu. Em 2002, os bancários ficavam com 43% do lucro, enquanto os acionistas abocanhavam 34%. Em 2011, a parte dos funcionários caiu para 38%, enquanto a dos acionistas subiu para 40%. Hoje, um executivo da diretoria do Itaú ganha 234,27 vezes mais que um funcionário recebe com o piso. No Santander, o executivo ganha 145,67 vezes o piso. E essa desvalorização dos bancários é inversamente proporcional ao aumento do trabalho nos bancos. Considerando apenas um dos indicadores de produtividade, cada bancário abria 83 contas correntes em 1996. Em 2011, eram 302 contas abertas por cada bancário. Isso mostra que o trabalho aumentou, mas a parte que o empregado recebe do lucro caiu", explica Karam. O economista defendeu que os bancários incluam nos debates da campanha nacional os chamados ganhos de produtividade, que levam em consideração não somente o crescimento dos lucros, mas também o aumento da produtividade no setor e dos ganhos dos executivos dos bancos. Aumento da terceirização preocupa Segudo Nelson Karam, apesar do crescimento no saldo do emprego do setor bancário nos últimos dez anos, tem crescido muito o número de trabalhadores terceirizados, em função da ampliação dos correspondentes bancários. Em 2003, havia pouco mais de 36 mil trabalhadores terceirizados nos bancos. Em 2012, o número saltou para mais de 332 mil. Karam enfatiza que a situação poderá se agravar, caso seja aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), o Projeto de Lei 4330, que escancara as terceirizações, inclusive em atividades-fins. "A regulação das terceirizações proposta por esse projeto não interessa à classe trabalhadora", disse. Ampliação de crédito Outro dado que preocupa, segundo o especialista, é que apesar do saldo médio do emprego ter crescido 24% de 2000 a 2011, nos últimos meses, os números revelam uma retração. Na opinião de Karan, esta situação pode ser revertida não somente em função da alta lucratividade do setor, mas também devido ao potencial de ampliação do crédito. "Há um grande potencial a ser explorado no mercado brasileiro. O país carece de crédito em setores sociais, como o imobiliário e de saneamento básico, por exemplo", afirma. Para ele, o crescimento do emprego nos bancos públicos, especialmente na Caixa Econômica Federal, é um exemplo de que é possível expandir as contratações e continuar ampliando os lucros. Karam lembra que de março de 2012 a março de 2013 os bancos privados apresentaram redução de postos de trabalho, o que não ocorreu no Banco do Brasil e principalmente na Caixa. O Itaú apresentou saldo negativo de 6.679 no período e o Bradesco, 2.309. Já a CEF apresentou saldo positivo de 7.423 e o BB, de 261. No Brasil, o crédito chega a alcançar 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Houve um crescimento a partir da política de redução de juros do governo. Mas o índice ainda é bem inferior ao dos países mais desenvolvidos. Nos EUA, a relação entre crédito privado e PIB é de 191% e na Inglaterra, de 186%. Na opinião do economista, o problema é que os bancos brasileiros preferem o ganho fácil proporcionado pelos juros altos do que ampliar o crédito para investimentos sociais. Inflação sob controle Para Karan, o discurso de que a inflação está fora de controle, disseminado na mídia, interessa aos bancos, que ganham com a elevação das taxas básicas de juros. "A inflação hoje está localizada em alguns setores e não é fruto do aumento do consumo. Além disso, os preços elevados são também resultado da concentração e dos oligopólios observados em alguns setores da economia, como bancos e supermercados", ressaltou.