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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Nesta Campanha Nacional 2013, os bancários vão intensificar a luta por um sistema financeiro socialmente responsável, com atuação voltada para o desenvolvimento do país.

Essa é a síntese dos trabalhos realizados pelo Grupo sobre Reestruturação Produtiva no Sistema Financeiro, na tarde deste sábado 20, durante a 15ª Conferência Nacional dos Bancários, em São Paulo.

Os debates apontam para a luta em defesa da universalização do atendimento bancário. O objetivo é assegurar a inclusão bancária com atendimento em agências e PABs prestados exclusivamente por trabalhadores bancários, visando garantir a qualidade na prestação dos serviços, proteção do sigilo bancário e da vida dos trabalhadores e consumidores.

Para os delegados desta 15ª Conferência, essa é uma reivindicação que fortalece a luta contra a figura do correspondente bancário, amplamente utilizada pelos bancos como forma de diminuir despesas e cuja consequência é a precarização do emprego e o enfraquecimento da categoria bancária.

Os bancários também ratificaram as propostas que já constam da minuta de reivindicações da categoria do ano passado no que diz respeito à instituição de comissão para negociar com os representantes dos bancos todos os casos de reestruturação administrativa e de introdução de novos equipamentos e tecnologias que possam afetar o emprego no setor.

Além disso, os delegados entendem ser fundamental avançar no debate sobre a regulamentação do Artigo 192 da Constituição Federal, sobre o sistema financeiro, de forma a reduzir as taxas de juros e de fomentar investimentos dos bancos em obras e estruturas que contribuam com o desenvolvimento e inclusão social no Brasil.

Nesse sentido, um dos caminhos apontados pelos delegados é a construção da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, com realização de conferências regionais, garantindo assim a socialização do debate com a sociedade.

Importância da unidade

Como estratégia para se obter avanço nessa Campanha Nacional 2013, os presentes nesta 15ª Conferência destacam a importância de se intensificar as denúncias sobre os descasos dos bancos para com trabalhadores, clientes e usuários, valendo-se de atividades de mobilização e de campanhas de mídia.

E, sobretudo, os delegados desta 15ª Conferência reforçam a importância da unidade da categoria, sob a organização do Comando Nacional dos Bancários, tendo as assembleias de base como instância máxima de decisão.

Rede de Comunicação dos Bancários Lucimar Cruz Beraldo

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O Sindicato dos Bancários do ABC realizou assembleia na noite desta quarta-feira (18/9) para organizar a greve nacional dos bancários que começa nesta quinta (19/9), conforme decisão das assembleias ocorridas no último dia 12 em todo o País.

A opção pela paralisação veio em resposta à provocação dos bancos que fizeram uma proposta insuficiente às reivindicações da categoria. “Solicitamos muito mais que reajuste salarial, buscamos melhores condições trabalho, atendimento à população, saúde e segurança. Foi com esse objetivo que nas últimas semanas a diretoria do Sindicato esteve nas agências, proporcionando atraso em uma hora na abertura, para falar com os funcionários e também usuários dos bancos sobre a Campanha Nacional”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

“Entramos em greve, mas à disposição da Fenaban para voltar à mesa de negociações. Contamos com a participação de todos os bancários nesta luta, para sairmos dessa Campanha vitoriosos”, acrescentou o presidente.

Durante o encontro, foi abordada também a contrariedade pelo PL 4330/04, que permite a terceirização de todas as áreas das empresas. “A pressão continua. Precisamos estar mobilizados para que este projeto de lei não seja aprovado. Estamos fazendo a nossa parte, já que a votação do projeto na CCJ foi adiada várias vezes por pressão das centrais sindicais e, além disso, foi criada uma mesa quadripartite para debater o tema”, pontuou Belmiro Moreira, diretor do Sindicato, que esteve, juntamente com o também diretor Genilson Ferreira, em Brasília nesta quarta-feira durante uma Comissão Geral (audiência pública) no plenário da Câmara dos Deputados.

Na assembleia também foi divulgada a página do Sindicato dos Bancários no Facebook (www.facebook.com/bancariosABC) – a partir desta ferramenta os usuários poderão conferir novidades e atividades realizadas pela categoria.

Confira as propostas da Fenaban

Reajuste - 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc). PLR - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado). Parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

Confira as reivindicações dos bancários

Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho -Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades -Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

Os debates que acontecem na 15ª Conferência Nacional dos Bancários não deixam dúvida quanto à disposição da categoria em utilizar todo o seu potencial de luta para assegurar aumento real de salários na Campanha Nacional de 2013. Tal disposição foi evidenciada pelo tom e o conteúdo das intervenções dos integrantes do grupo que tratou do tema Remuneração na tarde deste sábado, segundo dia do evento, em São Paulo.

O propósito de buscar significativo reajuste acima da inflação esteve presente em todas as propostas formuladas, variando de 5% a 20% de aumento real. A decisão quanto ao índice será tomada pela plenária final da conferência, na manhã deste domingo.

O grupo apontou também a defesa da valorização do piso salarial da categoria como questão abordada com ênfase pelos delegados à conferência. "Este será, com certeza, um dos grandes eixos da nossa campanha neste ano", disse o coordenador das discussões no grupo de Remuneração, Carlos de Souza.

O piso salarial defendido pelos bancários tem por referência o mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cujo valor era em junho R$ 2.860,21.

O grupo sobre Remuneração tratou ainda de itens como proteção salarial, 14º salário, auxílios cesta alimentação, creche/babá e transporte, gratificação de caixa, participação nos lucros e resultados (PLR), entre outros.

A melhoria da PLR desponta também como fator de grande potencial para a mobilização em busca de avanços nas conquistas dos bancários. "Temos conseguido ano a ano a valorização da PLR e essa será outra batalha das mais importantes este ano", salientou Carlos Souza.

Rede de Comunicação dos Bancários Evando Peixoto

Foi realizada nos dias 26 e 27 a última rodada de negociações entre os bancários e a Fenaban. Nesta rodada foi apresentado aos banqueiros as  reivindicações sobre remuneração da pauta geral e os bancos informaram que apresentarão no próximo dia 5, uma proposta global para as demandas da categoria.

"Nós deixamos claro para os banqueiros que a categoria tem a expectativa de que, além do aumento real, valorização do piso e melhoria da PLR, a proposta contemple as reivindicações sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades", disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

As principais reivindicações dos bancários sobre remuneração são:

* Reajuste salarial de 11,93% (reposição da inflação mais 5% de aumento real).

* PLR de três salários mais R$ 5.553,12 fixos.

* Piso salarial de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

* Auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, 13º auxílio-refeição e 13ª cesta-alimentação: R$ 678,00 (salário mínimo nacional).

Os bancos negaram todas as reivindicações sobre saúde, condições de trabalho e segurança bancária apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, na manhã desta sexta-feira (9), na conclusão da primeira rodada de negociações da Campanha 2013, em São Paulo. As negociações começaram muito mal. Os banqueiros só estão preocupados com a gestão dos lucros e não com a gestão das pessoas e a proteção da vida. Mais uma vez foi deixado claro aos bancos que as más condições de trabalho, responsáveis pela epidemia de adoecimentos que atinge a categoria, e a proteção à vida são prioritárias e precisam ser resolvidas nesta Campanha Nacional. A postura intransigente dos bancos na mesa de negociação não deixa outra alternativa do que o crescimento da mobilização dos bancários em todo o país. Em 2012, segundo dados dos INSS, 21.144 bancários foram afastados do trabalho por adoecimento, dos quais 25,7% com estresse, depressão, síndrome de pânico, transtornos mentais relacionados diretamente ao trabalho. Outros 27% se afastaram em razão de lesões por esforços repetitivos (LER/Dort). Somente nos primeiros três meses deste ano, 4.387 bancários já haviam se afastado por adoecimento, sendo 25,8% por transtornos mentais e 25,4% por LER/Dort. Na recente consulta para a Campanha Nacional, 18% dos que responderam declararam ter se afastado do trabalho por motivos de doença nos 12 meses anteriores e 19% disseram usar medicação controlada. E em relação aos problemas de saúde, 66,4% dos bancários responderam na mesma consulta que as metas abusivas são o mais grave problema enfrentado hoje pela categoria. Outros 58,2% pedem o combate ao assédio moral, enquanto 27,4% assinalaram a falta de segurança contra assaltos e sequestros. Assédio moral/violência organizacional O Comando Nacional cobrou mais empenho dos bancos para coibir a prática da violência organizacional nos locais de trabalho e defendeu a necessidade de aprimorar o instrumento de combate ao assédio moral, conquistado na Campanha Nacional 2011, que depende da adesão de sindicatos e bancos. Um dos problemas é que o prazo de apuração das denúncias encaminhadas aos bancos é hoje de até 60 dias. Foi proposta uma redução para até 30 dias. Os dirigentes sindicais também reivindicaram que as empresas possibilitem que os sindicatos realizem palestras e reuniões nas agências e departamentos sobre prevenção ao assédio moral. E defenderam a garantia de estabilidade no emprego ao bancário ou bancária assediada durante o período de investigação da denúncia. Os negociadores não deram resposta para as demandas e sugeriram que essas questões sejam remetidas para aprofundamento na mesa temática de saúde e condições de trabalho. Retorno ao trabalho após licença-saúde O Comando Nacional denunciou que alguns bancos estão descumprindo a 43ª da convenção coletiva, pois estão chamando de volta para o trabalho bancários que estão afastados por licença-médica com benefício no INSS. É importante que o banco tenha um programa de retorno ao trabalho, a partir da alta do INSS, buscando reinserir o funcionário no trabalho, com apoio de equipe multidisciplinar. Além disso, os dirigentes sindicais apontaram a necessidade da prevenção. Disseram não concordar que o trabalhador deve ser adaptado ao ambiente que o adoeceu. Queremos discutir a prevenção, de modo que o bancário retorne ao trabalho, seja acolhido e não volte a adoecer. Foi proposto pelo Comando que seja realizado um estudo conjunto sobre o porquê do adoecimento no trabalho, a fim de discutir as causas do problema e buscar soluções eficazes para garantir um emprego saudável para todos. A Fenaban respondeu dizendo que não é possível assumir um compromisso de fazer esse estudo. Também foi defendido pelo Comando que seja garantida a manutenção do pagamento integral do salário e demais vantagens, sem perda da função e sem descomissionamento, para todo bancário que retorna ao trabalho após afastamento por motivo de saúde. E foi ainda reivindicado o pagamento do salário até o retorno ao trabalho para o bancário que recebe alta do INSS, mas é considerado inapto pelo banco. Hoje o prazo vai até 120 dias. Os bancos não aceitaram as propostas. Trabalhadores com deficiência O Comando Nacional propôs que os bancários com deficiência tenham direito ao abono das faltas em todas as ocasiões em que houver necessidade de conserto, reparo ou aquisição de prótese. Os bancos não aceitaram, alegando que o pleito já vem sendo atendido em cada empresa. Outras demandas de saúde O Comando Nacional discutiu ainda problemas envolvendo a realização de exames médicos. "Há práticas inadequadas dos bancos, como preenchimento antecipado do ASO", disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Foi denunciada a realização de exames demissionais no local de trabalho no ato do dispensa, o que é um absurdo. A Feanban disse que essas questões também devem ser discutidas na mesa temática de saúde. Os dirigentes sindicais ressaltaram também a necessidade de manutenção do plano de saúde para o bancário na aposentadoria nas mesmas condições vigentes quando na estava na ativa. Segurança Bancária O Comando Nacional reafirmou a necessidade de proteger a vida das pessoas e cobrou prevenção contra assaltos e sequestros, bem como a melhoria da assistência às vítimas. Os bancos, no entanto, negaram o atendimento das reivindicações por mais segurança, mostrando que a gestão do lucro está acima da preservação da vida. Foi ressaltada a necessidade de prevenção contra sequestros. O número de ocorrências vem crescendo assustadoramente. Nos últimos sete dias, segundo levantamento do Comando, dez bancários foram vítimas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Pará, atingindo gerentes e tesoureiros, os que levam as chaves do banco para casa. Os bancos recusaram a proposta do fim da guarda das chaves pelos bancários, alegando que não é a causa dos sequestros. Defendemos a abertura das agências e postos de atendimento por empresas de segurança, como sendo feito por vários bancos, como a Caixa Econômica Federal. Também é possível utilizar novas tecnologias, como o controle remoto, mas infelizmente o foco dos bancos vem sido a gestão do lucro e não a proteção da vida. Além da prevenção, o Comando defendeu estabilidade no emprego e maior assistência para vítimas de assaltos, sequestros e extorsões. Foi proposta a emissão da CAT, a liberação dos funcionários do trabalho e o fechamento das agências e postos no dia da ocorrência, dentre outras demandas. Mas nada foi aceito pelos bancos. Os dirigentes sindicais denunciaram o descumprimento da cláusula 30ª da convenção coletiva, que determina a adoção de providências pela Fenaban, juntamente com os bancos, para coibir o transporte de valores feito por bancários. Na última reunião da CCASP na Polícia Federal, uma agência do Bradesco em Rio Branco foi multada em 41 processos por ter mandado uma gerente transportar numerário, em vez de contratar um carro-forte. Outra agência do Bradesco, no Pará, utilizou este ano um bancário para levar dinheiro a um posto de atendimento e foi autuada pela Polícia Federal. Foi também abordado o projeto-piloto de segurança bancária em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. A lista das agências, onde serão instalados os equipamentos previstos, está sendo concluída e, depois, serão definidos os nomes do grupo de acompanhamento e agendada a primeira reunião de trabalho. Trata-se de um importante avanço, fruto da Campanha Nacional 2012, e esperamos que os equipamentos de prevenção contra assaltos, ali previstos, sejam depois estendidos para todo o Brasil. Só a mobilização garante avanços Deixamos claro nesta primeira rodada de negociação que as condições de trabalho são prioritárias na campanha deste ano e que não será possível acordo se não houver avanços e uma solução para o problema das metas abusivas. Esperamos uma resposta dos bancos já próxima rodada. A segunda rodada de negociação foi marcada para quinta e sexta-feira, dias 15 e 16, quando será tratado o tema do emprego. Mas para avançar a negociação, é preciso ter ousadia, unidade e mobilização. Por isso, além da pressão contra o PL 4330 da terceirização na próxima terça e quarta-feira, dias 13 e 14, em Brasília, onde é essencial a presença de dirigentes sindicais de todo Brasil, é necessário organizar desde já o dia nacional de luta, a ser realizado no dia 22, com passeatas em todo o país. Vem pra luta, bancário e bancária! Calendário de mobilização 13 e 14 - Mobilização em Brasília contra PL 4330 14 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Banco do Brasil 15 e 16 - Segunda rodada de negociação com a Fenaban sobre o tema Emprego 19 - Primeira rodada de negociação entre o Comando e o Banco da Amazônia 22 - Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários 22 - Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa 28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização 30 - Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora Fonte: Contraf-CUT

Segunda rodada de negociação não avança e Comando reforça mobilização dia 22

Mais uma rodada de negociação frustrante para os bancários. Os negociadores da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) disseram não a todos os pontos constantes na minuta de reivindicações da categoria na reunião  que tratou de saúde e condições de trabalho, emprego e igualdade de oportunidades. A rodada aconteceu nos dias 15 e 16.

“Não avançamos em nada, os bancos, como em anos anteriores, continuam intransigentes e negaram todas as nossas reivindicações, mas isso não significa que desistiremos, vamos continuar mobilizando a categoria”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e integrante do Comando Nacional. “Nesta semana não haverá negociação. Por isso é importante que intensifiquemos a preparação do Dia Nacional de Luta no dia 22, com passeatas em todo o país, e da greve geral do dia 30 convocada pelas centrais sindicais", completa Eric.

Na quinta-feira, 15, os banqueiros já haviam rejeitado as reivindicações sobre o fim das demissões imotivadas e da rotatividade e sobre o respeito à jornada de 6 horas, e na sexta-feira, 16, recusaram também as demandas relativas às terceirizações, aos correspondentes bancários, à criação de comissão para acompanhar mudanças tecnológicas e ao projeto dos bancários sobre ampliação do horário de atendimento ao público, além da implementação de medidas práticas para coibir discriminações e promover a igualdade de oportunidades. Basta de terceirização A reivindicação dos bancários é que os bancos suspendam a implantação de quaisquer projetos de terceirização e recontratem como bancários os terceirizados dos setores de recursos humanos, compensação, tesouraria, caixa rápido, home banking, autoatendimento, teleatendimento, cobrança, cartão de crédito, retaguarda, concessão de crédito e atendimento direto ao cliente com produtos e serviços bancários. Os bancos rejeitaram a proposta. A Fenaban, ao contrário, quer terceirizar todo o serviço bancário. São os bancos que estão coordenando a bancada empresarial na mesa quadripartite (que inclui ainda trabalhadores, governo e parlamentares) que está discutindo o PL 4330 que regulamenta a terceirização e precariza o trabalho. Se o PL for aprovado, o sistema financeiro estará livre para terceirizar os caixas e gerentes. Correspondentes bancários Os representantes patronais também recusaram a demanda para que os bancos universalizem o atendimento bancário para todos os municípios do país, dentro de um processo de inclusão bancária, assegurando indistintamente a prestação de todos os serviços, que devem prestados por bancários em agências e PABs, visando garantir qualidade de atendimento, segurança e proteger o sigilo bancário. Comissão sobre mudanças tecnológicas Com o objetivo de impedir demissões, os bancários querem criar comissão bipartite sobre mudanças tecnológicas para debater, acompanhar e apresentar propostas diante de projetos de mudança tecnológica e organizacional das empresas, reestruturação administrativa e introdução de novos equipamentos. Os negociadores dos bancos recusaram a criação da comissão, alegando que cada instituição tem sua própria política tecnológica, e propuseram a realização de um seminário sobre o tema. Horário de atendimento ao público e controle de filas Os bancos recusaram tanto a reivindicação para a criação de dois turnos de trabalho, a fim de viabilizar o cumprimento do horário de atendimento ao público das 9h às 17h - com proibição de abertura das agências aos sábados, domingos, feriados e período noturno - quanto a demanda para que tomem medidas para diminuir o tempo de espera dos clientes e usuários nas filas, inclusive com contratação de pessoal, evitando que o tempo de espera ultrapasse a 15 minutos. Promoção da igualdade de oportunidades A reivindicação dos bancários é que os bancos tomem medidas concretas para democratizar o acesso e as promoções nas empresas, garantindo que mulheres, negras, indígenas, homoafetivos e deficientes tenham igualdade de condições de contratação, independente de idade e condições socioeconômica. A ascensão profissional deve ser a partir de critérios objetivos, transparentes e democráticos. As empresas, além disso, precisam incorporar o respeito à igualdade de tratamento entre mulheres e homens como um valor organizacional, devendo, para tanto, adotar medidas preventivas e planos de ação para a eliminação de quaisquer práticas discriminatórias nos locais de trabalho. E pela primeira vez, os bancários incluíram na pauta cláusula reivindicando que seja assegurado no quadro de empregados de cada banco o percentual mínimo de 20% de negros e negras. Os negociadores da Fenaban concordam em geral com os diagnósticos sobre a necessidade de promoção da igualdade de oportunidades, mas argumentam que isso deve acontecer naturalmente e se recusam a adotar medidas objetivas e concretas. Calendário de luta Agosto 22 - Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários 23 - Segunda rodada das negociações específicas do Banco do Brasil 26 e 27 - Terceira rodada de negociações entre Comando e Fenaban 28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização

29 – Caravana da Fetec em Santo André 29 - Terceira rodada de negociação específica entre Comando e BB 30 - Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora

Setembro 3 - Previsão de votação do PL 4330 da terceirização na CCJC da Câmara