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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

6,1% é a proposta dos banqueiros

Foi decepcionante a negociação com os bancos ocorrida nesta quinta-feira, 05, entre os bancários e a Fenaban. A proposta apresentada pelos bancos foi muito abaixo da reivindicação da categoria. "A nossa reivindicação é de um aumento de 11,93%, ou seja, a inflação projetada mais 5% de ganho real, e os banqueiros apresentam uma proposta de 6,1%. Isso é um absurdo, a proposta ser abaixo da inflação", explica Eric Nilson, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional que rejeitou a proposta já na mesa de negociação. "Os banqueiros estão nos tratando com desprezo. Não valorizam aqueles que se desdobram para cumprir as metas abusivas que geram os lucros astronômicos dos bancos, por isso aprovamos um calendário de luta que aponta para a realização de assembleias na próxima quinta-feira, dia 12, em todo país para aprovar greve a partir do dia 19, se até lá os bancos não apresentarem uma nova proposta que contemple as expectativas da categoria", acrescenta Eric.
CALENDÁRIO DE LUTA
12 de setembro - Assembleias em todo o país para rejeitar a proposta e decretar greve por tempo indeterminado a partir do dia 19.
17 - Todos em Brasília para pressionar os deputados federais durante a audiência pública sobre o PL 4330 no plenário da Câmara.
18 - Assembleia organizativa para encaminhar a greve.
19 - Deflagração da greve nacional dos bancários por tempo indeterminado.
CONFIRA AS PROPOSTAS DA FENABAN
Reajuste - 6,1% (previsão da inflação pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.)
PLR - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).
Parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.
Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.
Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.
Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.
Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

Apesar dos incríveis avanços econômicos e sociais que o Brasil alcançou nos últimos dez anos, o povo quer mais. Sem o fantasma do desemprego rondando, renda em ascensão e aumento do consumo, a população quer agora saúde, educação e transporte de qualidade. Quer, enfim, serviços públicos melhores. Esse é o grande recado das manifestações que tomaram conta do Brasil em junho, na visão do professor João Sicsú, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e ex-diretor de Políticas e Estudos Macroeconômicos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ele participou dos debates sobre análise de conjuntura, que abriram o segundo dia da Conferência Nacional dos Bancários, neste sábado 20. Também participaram o jornalista Altamiro Borges e o coordenador mundial da UNI Finanças, Márcio Monzane. João Sicsú disse que o governo Lula assumiu o país, em 2003, com o slogan Brasil para todos. "Esse roteiro levou a ações que garantiram avanços em todas as áreas", diz, acrescentando que a política econômica do governo, acertada e necessária, expandiu o crédito, que dobrou de tamanho, conseguiu uma drástica redução do desemprego - passando de 12,3%, em 2013, para menos de 5%, em 2010 - e ampliou o consumo. O resultado foram reflexos sociais significativos, com geração de emprego, valorização do salário mínimo, manutenção da inflação sob controle e organização das contas públicas. "Deu quase tudo certo! Pois, para fazer esse tipo de política não é necessário nenhum enfrentamento. Cria-se um ciclo em que não se coloca em conflito o trabalho e o capital", destacou. Para Sicsú, o governo precisa, agora, deixar o slogan de lado e escolher para quem quer governar. "Precisa partir para o enfrentamento. Se queremos um sistema de saúde melhor, precisamos enfrentar o lobby dos médicos e das grandes corporações. Se queremos uma reforma política, precisamos enfrentar deputados, senadores, bancos, mídia. Se queremos uma reforma agrária, precisamos enfrentar os ruralistas. Isso vai desagradar os mais poderosos e ricos, mas vamos conseguir avançar em vários pontos que foram colocados pela população nas manifestações de junho." Nível de exigência cresce "Chegamos em um momento em que os próprios trabalhadores perceberam que querem participar amplamente da vida social de suas cidades, não apenas como consumidores; querem acesso ao serviços e equipamentos públicos de qualidade, como transporte, saúde, segurança, urbanidade - e que estão restritos a uma minoria", apontou Sicsú. O professor acredita que essa insatisfação da população manifestada nos protestos era de conhecimento do governo. "Mas os governantes não fizeram nada, justamente para evitar o confronto. Mas não adianta evitar o enfrentamento, os mais poderosos continuarão brigando pelos seus interesses. Basta ver que, no ano passado, o governo federal destinou R$ 500 milhões em verbas publicitárias para a TV Globo. E ela continua fazendo oposição ao governo. Imagine o grande avanço que teríamos na saúde se esta verba de meio bilhão de reais fosse investida na área", disse. Apesar da falta de enfrentamento, João Sicsú destacou que os avanços conquistados nos governos Lula e Dilma nos últimos dez anos devem ser valorizados. "O Brasil mudou muito e não só em relação ao governo FHC. Mudou muito em relação à história do país", finalizou. Democratização da mídia Também palestrante no painel, o jornalista Altamiro Borges, coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, defende que os movimentos sociais precisam entrar na disputa ideológica para "puxar" para a esquerda a pauta das manifestações de rua no país. "Esse momento é de desafio para o movimento social, e de nos questionarmos se não nos acomodamos. Temos de disputar as ruas, ter unidade para disputar o simbólico das manifestações", disse. Altamiro ressaltou que a mídia tentou fazer isso. Lembrou que, após criminalizar o movimento, buscou pautá-lo com eixos como o combate à PEC 37 e à corrupção. "Num primeiro momento, a grande mídia fez o que sempre faz com as manifestações dos trabalhadores: invisibilizou. Num segundo momento também repetiu o que faz com os atos sociais: criminalizou. Mas depois da violência policial e da solidariedade que adveio disso, a Globo começou a elogiar o movimento e a tentar pautá-lo." Grande imprensa investe na despolitização O jornalista também chamou a atenção para o processo de escandalização e criminalização da política, liderado pela grande imprensa. "O processo de escandalização e de negação da política e da ação coletiva foi muito bem planejado. O primeiro ano do governo Dilma foi o ano da faxina. Caíram sete ministros, num desrespeito à presunção da inocência previsto na Constituição. Em 2012, só se falou em mensalão. O julgamento do núcleo político do mensalão foi na véspera do segundo turno das eleições (municipais), com claros objetivos eleitorais. Foi um conluio cronologicamente organizado entre o supremo (STF) e os barões da mídia", denunciou. "O Brasil mudou nesses últimos anos, isso é inegável. Mas também deixou-se de fazer algumas reformas estruturais que são fundamentais, como a reforma agrária, tributária, e a regulamentação da mídia." Segundo o jornalista, é preciso fazê-las, sob pena de retroceder no projeto de transformação que vem sendo realizado no país há 10 anos. Durante os debates, o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi reforçou que o país precisa de reformas política, da mídia e do sistema financeiro. "Temos de debater a reforma política, porque muitas das derrotas que tivemos foram por conta de uma conjuntura desfavorável no parlamento", disse, referindo-se ao Congresso Nacional, cuja maioria dos deputados são representantes das elites. O dirigente citou ainda a importância da democratização da mídia e da redução das taxas de juros. "São três questões fundamentais e temos de botar o povo nas ruas para lutar por elas, pois sem isso a pauta da esquerda não avança", concluiu. O desmonte do Estado de bem-estar social na Europa O painel de análise de conjuntura contou ainda com a participação de Márcio Monzane, coordenador mundial da UNI Finanças, braço para o setor financeiro da UNI Sindicato Global, entidade que representa cerca de 900 sindicatos e 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços em todo mundo, da qual a Contraf-CUT é filiada. O dirigente apresentou uma análise sobre a atual conjuntura na Europa, a partir das consequências sociais que se instalaram por conta da crise econômica desencadeada em 2008. Conforme Monzane, brasileiro e ex-diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, hoje vigora na Europa uma nova governabilidade que impacta diretamente sobre a economia mundial, podendo, inclusive, servir de exemplo para a direita no Brasil. Segundo ele, essa governabilidade europeia praticada por uma aliança de três poderes - Comissão Européia, Banco Central e Fundo Monetário, designada de Troika - analisa semestralmente a situação política de cada país da União Européia, a partir da qual define as prioridades, com o objetivo de justificar a aplicação de pacotes de austeridade voltados ao combate da crise. São os Programas Nacionais de Reforma, com recomendações aos países baseadas em políticas neoliberais voltadas, justamente, para o corte empregos e de direitos trabalhistas. Denominados de Pactos de Estabilidade e Crescimento, esses programas estabelecem regras, dentre as quais para negociações coletivas, definindo inclusive os pontos que podem ser convencionados e autorizando as empresas a negociarem individualmente. "Definem até mesmo quais sindicatos têm direito à representação. Na Romênia, por exemplo, atualmente a representação só é permitida para o sindicato que tiver 50% mais 1 de trabalhadores afiliados. Já na Espanha, uma empresa que sofrer queda nos lucros por três meses consecutivos está liberada de cumprir convenções coletivas, podendo negociar individualmente a partir do zero, relatou Monzane. Inversão de poder Como exemplo do impacto negativo dessas restrições, o coordenador da UNI Finanças citou Portugal, onde o número de trabalhadores regidos por Convenções Coletivas passou de 1,5 milhões para 300 mil. "Tratam-se de ataques diretos à qualidade do emprego e à proteção social, além das restrições aos gastos públicos. Tudo isso passou a fazer parte de recomendação constitucional nos países europeus, inclusive com a possibilidade de criminalização no caso de descumprimentos", exemplificou Monzane, ao alertar para os riscos de agravamento ainda maior da crise. "É um ciclo vicioso, no qual o desemprego cresce desacelerando ainda mais a economia e, consequentemente, ampliando ainda mais os cortes de postos de trabalho. Não é à toa que, hoje, 40% dos trabalhadores portugueses buscam emprego precário fora do seu país de origem." O que se vê hoje na Europa é uma total inversão de poder. O Parlamento foi deixado de lado e quem dita a política é o poder econômico, enquanto os movimentos sociais perdem espaço, dificultando uma contrapartida. "Para mim, o movimento sindical europeu demorou muito a responder a tudo isso. E agora insiste em retomar o diálogo social com vistas a interromper o ataque ao emprego e às entidades sindicais", analisou. Brasil e os protestos pelo mundo "As manifestações ocorridas no Brasil têm elementos parecidos com as Primaveras Árabes, o M16 na Espanha e o Movimento Occupy Wall Street, dentre outros. "Embora tenham levado às ruas centenas de jovens descontentes e despolitizados, esses movimentos mostraram que, independentemente de todos os avanços decorrentes da política federal nos últimos 10 anos, ainda existem muitos problemas estruturais a serem resolvidos. O ator para colocar em prática a transformação social necessária é o movimento organizado de trabalhadores. Assim, o movimento sindical deve produzir uma carta de entendimento, para cobrar do Estado a sua participação na política, de forma a garantir o bem-estar social. Falo com toda a segurança de quem tem acompanhado de perto a crise mundial, o movimento sindical é o único com capacidade para organizar a luta, com ordem e democracia, para se obter avanços contra os problemas sociais", enfatizou Monzane. Rede de Comunicação dos Bancários Andréa Ponte Souza, Fábio Jammal Makhoul, e Lucimar Beraldo e Renata Ortega

12_dias_greve

A greve dos bancários entra nessa segunda-feira em seu 12º dia sem qualquer contraproposta dos banqueiros. Em nível nacional, são mais de 10.600 agências paralisadas, tornando-se, assim, a maior greve dos últimos anos. Nesta segunda-feira (30/9), no ABC, 210 agências foram fechadas, contando com a adesão de 2.520 funcionários.

Nesta semana o movimento grevista deve crescer ainda mais principalmente pela intransigência dos bancos em não negociarem com os bancários.  “Precisamos intensificar nossa luta, por isso, é importante que cada bancário reflita sobre a atual situação e converse com seus colegas de trabalho para que, juntos, possamos arrancar uma proposta digna dos banqueiros”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

Assembleia - Uma nova Assembleia da categoria está marcada para hoje (30/9), às 17 horas, na Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André. O objetivo é avaliar o movimento e organizar os próximos dias da paralisação.

13_dias_greve

Alcançando seu 13º dia, a greve dos bancários, de caráter nacional, se manteve forte nesta terça-feira (1/10). No ABC, 215 agências foram fechadas, contando com a adesão de 2560 funcionários. Esses números demonstram a disposição da categoria de enfrentar o silêncio da Fenaban, que se recusa a apresentar proposta com aumento real de salário, valorização do piso, melhoria da PLR, mais contratações, fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de trabalho com fim das metas abusivas, mais segurança e igualdade de oportunidades.

“Essa postura dos banqueiros só tem criado mais indignação por parte dos bancários. Verdadeira falta de respeito. Continuaremos à disposição para negociar uma proposta que atenda às demandas da categoria”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

Ato - Nesta quinta-feira (3/10) será realizada manifestação, às 13 horas, em frente ao antigo Teatro Carlos Gomes, na Rua Senador Fláquer, em Santo André. Na sequência ocorre assembleia para que sejam decididos os próximos passos da Campanha Nacional 2013.

Reunião com Fenaban será às 10 horas e ao meio-dia, com Banco do Brasil e Caixa

Uma nova negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban está marcada para esta quinta (10/10), às 10 horas, em São Paulo. Na sequência, ao meio-dia, haverá negociação das reivindicações específicas com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal.

A reunião foi marcada após a rejeição pelas assembleias dos sindicatos da proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira (4), que foi considerada insuficiente pela categoria.

“Toda a categoria bancária está na expectativa de que seja apresentada uma proposta que realmente atenda nossas reivindicações. Vamos aguardar a reunião de amanhã, que é fruto da intensa mobilização dos bancários nestes 21 dias de greve, maior da categoria dos últimos 20 anos”, destaca Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

nono_dia_greve

Nesta sexta-feira (27/9), nono dia de greve da categoria bancária por tempo indeterminado, 200 agências foram fechadas no Grande ABC, mobilizando 2.430 trabalhadores da região. Em âmbito nacional, 10.586 agências e centros administrativos aderiram à greve, tornando-se a maior paralisação dos últimos anos.

O movimento foi iniciado no dia 19, em resposta ao reajuste de 6,1%, sem aumento real, proposto pelos baqueiros. "Respondemos aos bancos, na mesa de negociação, que consideramos insuficiente a proposta apresentada. É um absurdo o setor mais lucrativo da economia se negar a dar condições de trabalho e salário decente para a categoria”, destaca Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

“Ontem (26/9), o Comando Nacional dos Bancários esteve reunido em São Paulo, mas não tivemos nenhuma manifestação dos bancos para retomar as negociações. Nossa categoria continuará unida e fortalecida na greve até que haja um contato por parte da Fenaban”, acrescenta Eric Nilson.

Assembleia

Uma nova Assembleia da categoria está marcada para segunda-feira (30/9), às 17 horas, na Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André.