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A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

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Greve com intensa mobilização dos bancários nestes 23 dias tornou-se a maior da categoria dos últimos 20 anos

Na tarde desta sexta-feira (11/10), reunidos na sede do Sindicato do ABC, bancários aprovaram a nova proposta apresentada pela Fenaban, bem como as específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A medida colocou fim na greve que nestes 23 dias de duração tornou-se a maior da categoria dos últimos 20 anos, fechando 235 agências e mobilizando a paralisação de 2.780 funcionários de bancos de públicos e privados na região.

Durante a assembleia foi apresentada uma retrospectiva das diversas atividades realizadas e números que envolveram a greve. “Graças a adesão da categoria conseguimos arrancar dos banqueiros propostas que atendessem nossas reivindicações. Tivemos um saldo de muitos avanços e conquistas com com base no que consta em nossa minuta”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

Avanços econômicos e sociais

As propostas específicas do BB e da Caixa também apresentam melhorias para os bancários.

Clique nos links abaixo para ver as propostas do Banco do Brasil, da Caixa e da Fenaban e porque elas foram aprovadas:

[highlight]Fenaban [/highlight]

[highlight]Banco do Brasil[/highlight] 

[highlight]Caixa Econômica Federal[/highlight]

15_dias_greve

Mesmo com chuva, nesta quinta-feira (3/10), data que marca o 15º dia de greve dos bancários em todo o país, centenas de pessoas se reuniram em Santo André para participar de uma manifestação contra o silêncio da Fenaban, que se recusa a apresentar propostas que atendam as reivindicações da categoria. Além disso, em assembleia avaliativa de rua, aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado e agendaram novo encontro para a próxima terça-feira (8/10), às 17 horas, na Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André.

Durante a atividade, que teve início em frente ao antigo Teatro Carlos Gomes, na Rua Senador Fláquer, bancários munidos de faixas, placas e apitos, fizeram passeata e presenciaram um ato simbólico com encenações simulando a intransigência dos bancos em negociar com a categoria.

“Os banqueiros se negam a atender nossas reivindicações, mas continuaremos fortes e unidos, contando, inclusive com o apoio dos usuários e clientes dos bancos por melhores condições de atendimento”, ressaltou Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do HSBC.

“Querem vencer a categoria pelo cansaço, mas não vão conseguir. Continuaremos em greve até conquistarmos nossas reivindicações”, pontuou Gilberto Soares,  secretário geral do Sindicato dos Bancários do ABC.

Entre as reivindicações, os bancários querem 11,93% de reajuste (inflação mais 5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

Durante a mesa sobre Terceirização e Reestruturação Produtiva na 15ª Conferência Nacional dos Bancários, nesta sexta-feira (19), a economista Vivian Machado Rodrigues, da subseção Dieese na Contraf-CUT, falou sobre o "mobile payment", sistema que usa celulares, smartphones e tablets para operações de compra e pagamento. Há duas modalidades. Uma foi introduzida pela operadora brasileira Oi na Nigéria e no Quênia e realiza pagamentos por intermédio de mensagem SMS, com o uso de uma senha criptografada que autoriza a transação. "O usuário compra créditos para seu celular e os utiliza não só para serviços de telefonia e internet, mas para compras e pagamentos diversos", explica Vivian. O usuário tem uma conta de pagamentos, mas não uma conta bancária, e essas operações não passam por instituições financeiras, mas pela empresa de telefonia. A outra tecnologia, já usada no Japão, chama-se NFC, ou pagamento por proximidade. O celular funciona como uma carteira virtual capaz de realizar operações de até quatro cartões diferentes. Nessa modalidade, a operação é feita através de um banco. O que vai funcionar no Brasil é um modelo híbrido que mistura as duas tecnologias. A Medida Provisória 615, editada em 17 de maio, autoriza o funcionamento dessas operações, definindo os papéis das empresas envolvidas no processo. O Banco Central ficará encarregado dos pormenores da regulamentação. O Ministério das Comunicações, a Anatel e o Conselho Monetário Nacional também estão envolvidos na implantação do sistema. O "mobile payment" tem apoio do governo federal, que deverá incluir até benefícios como o Bolsa Família no sistema que usa SMS. "A justificativa é que essa modalidade de pagamento permitiria a inclusão financeira, principalmente das pessoas de baixa renda, que não têm acesso a bancos. No caso do sistema NFC, a expectativa é que tenha maior aceitação junto aos mais jovens, que já vivem conectados", informa a economista. Ameaça ao emprego O sistema já está ativo em algumas praças. O Banco do Brasil opera em parceria com a Oi em estados do Nordeste e deve expandir o sistema para todo o Brasil no segundo semestre. O Bradesco também deve começar a operar em breve, através da operadora Claro. A Caixa tem parceria com a Tim e a Mastercard e o início da operação está previsto para 2013. "Mas a MP e as normativas do Banco Central determinam que as transações sejam feitas entre todos os bancos e todas as operadoras, numa plataforma integrada. E isso, por enquanto, ainda não acontece", destaca Vivian. O problema é que esse sistema ameaça o emprego bancário, porque a nova tecnologia pode mudar completamente a estrutura das instituições financeiras. "As agências representam custo e hoje o conceito de banco é marca. Com o mobile payment elas não serão mais necessárias. Foi por isso que o governo desonerou os smartphones e os tablets. E, como todo mundo carrega celular em bancas de jornal, elas se tornarão o novo correspondente bancário", alerta Vivian. Rede de Comunicação dos Bancários Renata Silver

No primeiro dia de greve 108 agências ficam fechadas

Nem a chuva desta quinta-feira (19/9) diminuiu a unidade e força da categoria bancária, que iniciou greve por tempo indeterminado. Neste primeiro dia de paralisações, 108 agências estiveram fechadas, envolvendo 1.300 funcionários.

“A expectativa é que a cada dia mais trabalhadores entrem na luta, aumentando o número de agências fechadas nos próximos dias”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários.

De acordo com o presidente, a categoria está disposta a dialogar com a Fenaban. “Queremos resolver esse impasse. Continuamos à disposição para que sejam apresentadas na mesa de negociações propostas que contemplem as reivindicações da categoria”, acrescentou.

Entre as reivindicações da categoria estão: Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho - Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades - Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

"Tenho colegas que entram para trabalhar as 8h da manhã e só conseguem sair às 9h da noite todos os dias. Tem muitas pessoas saindo do banco sendo demitidas ou pedindo demissão por não aguentarem mais. E, para piorar, não entra ninguém no lugar. Temos de trabalhar por três e até quatro pessoas." O relato é de um bancário que acompanhava atentamente os discursos do ato na Praça do Patriarca que lançou a Campanha Nacional 2013, nesta terça-feira 30, no centro de São Paulo. O funcionário figura entre os cerca de 9 mil trabalhadores que responderam à consulta do Sindicato para saber as prioridades deste ano e está inserido no percentual de 17,9% que responderam que usam medicamento controlado e nos 13,8% que precisaram se afastar do trabalho por motivo de doença. "Fiquei afastado por alguns meses pelo INSS por conta de problemas psicológicos que contraí devido à rotina pesada de trabalho. E hoje ainda tenho de ingerir medicamento controlado, pois não consigo me recuperar totalmente", desabafa o trabalhador. Campanha na rua É para mudar a realidade desse e de inúmeros trabalhadores da categoria em todo o país que o Sindicato levou às ruas do Centro o mote da Campanha 2013: #Vem pra luta vem! Hoje os bancários de todos os bancos sofrem com a cobrança de metas. O sufoco é tão grande que há casos de bancários que sofrem enfarte devido à pressão diária que têm de enfrentar. Nessa campanha vamos insistir que os bancos mudem essa lógica já na negociação que teremos no dia 8, para discutir saúde e condições de trabalho. Os bancários exigem menos metas para terem mais saúde. Nas ruas  Trabalhadores de vários municípios do estado e de sindicatos filiados à Fetec-CUT/SP (federação dos bancários do estado de São Paulo, filiada à CUT) percorreram as ruas 15 de Novembro, Alvares Penteado e Quitanda. No trajeto, acompanhados pelo ritmo do samba, personagens com pernas de pau e performance de malabares, os dirigentes sindicais paravam para mandar o recado à população e aos trabalhadores da categoria, enquanto era distribuído informativo contendo as principais reivindicações da categoria em agências do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, entre outros. A manifestação também contou com representantes da Apcef-SP, Contraf-CUT, Afubesp e do ex-presidente do Sindicato e deputado estadual (PT), Luiz Cláudio Marcolino. Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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Nesta quarta-feira 175 agências ficaram fechadas

Centenas de bancários se reuniram na tarde desta quarta-feira (25/09) em uma passeata no Centro de São Bernardo contra o abuso dos bancos. A atividade percorreu a Marechal Deodoro e foi encerrada no Paço Municipal.

“Esta atividade mostrou, mais uma vez, a união e luta pelos direitos da categoria dos bancários. Outras categorias já acertaram suas reivindicações, mas nós estamos no aguardo de uma manifestação por parte da Fenaban, para garantirmos melhores condições de trabalho para os bancários e melhores condições de atendimento para a população”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

Neste sétimo dia de greve, 175 agências foram fechadas, mobilizando 2.250 funcionários. “O número de agências fechadas e o número de bancários aderindo à greve vem crescendo a cada dia, portanto é o momento de fortalecer ainda mais a nossa luta para arrancarmos uma proposta decente dos banqueiros”, disse Eric.

Assembleia - Será realizada nesta quinta-feira (26/9), às 17 horas, uma nova assembleia avaliativa na sede do Sindicato (Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André). Todos os bancários estão convocados para participarem dessa assembleia para que possa ser feito uma avaliação do andamento da greve e quais os próximos passos a serem dados.