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A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

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13 horas na Rua Senador Fláquer em Santo André

O Sindicato dos Bancários do ABC convoca todos os bancários da Região para participarem, nesta quinta-feira, dia 03 de outubro, a partir das 13 horas, de uma manifestação contra o silêncio da Fenaban. "Vamos mostrar nossa indignação com a falta de sensiblidade dos banqueiros e fazer um grande ato nesta quinta-feira. Venha pra rua e convoque seus colegas de trabalho", disse Eric Nilson, presidente do Sindicato. A concentração está marcada para a praça em frente ao antigo cine Carlos Gomes, na rua Senador Fláquer, no Centro de Santo André. Na sequência ocorre assembleia para que sejam decididos os próximos passos da Campanha Nacional 2013.

A proposta de mídia para a Campanha Nacional dos Bancários 2013 foi apresentada na manhã de domingo (21), último dia da 15ª Conferência, realizada no final de semana, em São Paulo. O material é fruto de cinco reuniões específicas com a participação de diretores de imprensa e jornalistas de vários sindicatos e federações de todo o país. O material usa o mote "vem pra luta" e está em sintonia com as manifestações de rua que vêm acontecendo desde junho. O conceito foi construído coletivamente e as peças escolhidas foram criadas pela equipe de comunicação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco. O material é colorido e traz muita irreverência e bom humor. A arte final foi feito pela Fermento Design. A apresentação foi feita pelo secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. O material foi recebido com muitos aplausos do plenário. "Acreditamos que essa proposta tem tudo para ajudar a mobilizar a categoria, dialogar com os clientes e a sociedade e potencializar a campanha em todo país, buscando o atendimento da pauta de reivindicações junto aos bancos", destaca Ademir. Nova concepção de mídia "Nas últimas campanhas, o material de mídia procurou atingir a imagem dos banqueiros. Nós apresentamos a ideia de mudar o foco para dialogar com os bancários e as bancárias e fazer com que se sintam parte da mobilização", afirma a secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Anabele Silva. "Optamos pelo tom mais leve porque, apesar da seriedade das reivindicações, o brasileiro sempre tem humor. E também porque as condições de trabalho são tão ruins que pensamos em fazer uma campanha para cima", explica Anabele. "Escolhemos fazer um desenho moderno, para que tanto a ideia quanto a forma fossem lúdicas. O objetivo foi envolver cada bancário e cada bancária na campanha", acrescenta a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. Uso das mídias sociais Além de apresentar a proposta de mídia, Ademir anunciou que haverá a realização de uma oficina em agosto sobre a utilização das mídias sociais. O objetivo é capacitar dirigentes sindicais e profissionais de comunicação para multiplicarem o conhecimento e montarem equipes em todas as entidades para divulgar a Campanha Nacional nas redes sociais. Lançamento da mídia As peças serão disponibilizadas para as entidades nesta terça-feira (23), através da seção de download na área restrita do site da Contraf-CUT, mas somente começarão a ser divulgadas em todo país a partir do dia 30, quando acontece a entrega da pauta nacional de reivindicações para a Fenaban. Democratização da mídia Outra proposta apresentada pelo diretor da Contraf-CUT foi a de realizar um Seminário Nacional de Comunicação depois da Campanha 2013. "Precisamos aprofundar os debates sobre a luta pela democratização da mídia e contribuir para fortalecer a batalha por um marco regulatório das comunicações no Brasil", ressalta Ademir.

Rede de Comunicação dos Bancários Lucimar Cruz Beraldo e Renata Silver Fonte: Contraf-CUT

A negociação entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, iniciada na manhã desta quinta-feira 10, continua travada por causa do impasse sobre os dias parados na greve. A Fenaban propõe compensar os dias de greve em 180 dias. O Comando não aceita e a negociação segue emperrada. A negociação, retomada no dia 22º dia da greve, está sendo realizada no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

Começa nesta quinta-feira (8), às 10h, a primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban, em São Paulo. Estarão na mesa o bloco de reivindicações sobre saúde, condições de trabalho e segurança bancária. Os debates continuam na manhã desta sexta-feira (9). Nessa negociação serão tratadas as precárias condições de trabalho, que estão angustiando, estressando e adoecendo os bancários, muitos utilizando remédios de tarja preta, outros se afastando do trabalho e vários já perderam suas vidas. Saúde do trabalhador O diagnóstico da médica e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, é preocupante. O sistema financeiro, que pressupõe venda de produtos com metas cada vez mais elevadas, vem causando quadros de desgaste físico e psíquico aos trabalhadores, com muito sofrimento para suas famílias, com grande ônus para o sistema de seguridade social e para a sociedade como um todo. A organização e o sentido do trabalho precisam ser repensados para que as metas abusivas e o assédio moral sejam combatidos, segundo avaliação do professor Laerte Idal Sznelwar, do Departamento de Engenharia da Produção da Escola Politécnica da USP. "O problema das metas está em como ela é definida. As metas abusivas são impostas de cima para baixo e o trabalhador que faz o contato com o cliente, que realiza a negociação, praticamente não é ouvido. A empresa em muitos casos tem uma determinada estratégia e não considera outras dimensões do trabalho revestidas de diferentes realidades. Sabemos que quando atingimos a meta, a tendência é que ela aumente", explica Laerte. Segurança bancária Além de um ambiente saudável, é preciso também segurança no trabalho, com prevenção contra assaltos e sequestros, a fim de proteger a vida das pessoas. No primeiro semestre deste ano, 30 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese. Mais do que prevenção, é necessário garantir assistência médica, psicológica e medicamentosa, bem como estabilidade ao empregado que foi vítima de assaltos, sequestros e extorsões. Bancos federais A primeira negociação da pauta específica com a Caixa Econômica Federal acontece nesta sexta-feira, dia 9, às 15h, em Brasília. Com o Banco do Brasil, a primeira rodada foi marcada para o dia 14, às 13h, também em Brasília. Em ambas, o tema inicial será igualmente saúde e condições de trabalho. Calendário de mobilização 8 e 9 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Fenaban 9 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Caixa Econômica Federal 13 e 14 - Mobilização em Brasília contra PL 4330 14 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Banco do Brasil 22 - Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários 22 - Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa 28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização 30 - Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora "Vem pra luta, bancário e bancária", convoca o presidente da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, deixou claro aos bancos, na primeira rodada de negociação da Campanha 2013, realizada nesta quinta-feira 8 em São Paulo para discutir o tema saúde e condições de trabalho, que não será possível haver acordo este ano sem solucionar o problema das metas abusivas - apontadas por dois terços dos bancários como o principal problema existente hoje nos bancos, segundo a consulta nacional realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos entre maio e julho. Os bancos falam muito em gestão de pessoas, mas o que se vê é apenas a gestão do lucro, o que é muito diferente. As metas abusivas, que incentivam o assédio moral, são as principais responsáveis pela epidemia de adoecimentos que existe hoje na categoria, pelo uso crescente de remédios tarja preta, pelo sofrimento e até pelas mortes que já começam a ocorrer. Os dirigentes sindicais, que usaram fitas pretas na mesa de negociação em sinal de respeito aos mortos, mostraram os números que revelam a tragédia enfrentada pela categoria em função das más condições de trabalho. Em 2012, segundo dados dos INSS, 21.144 bancários foram afastados do trabalho por adoecimento, dos quais 25,7% com estresse, depressão, síndrome de pânico, transtornos mentais relacionados diretamente ao trabalho. Outros 27% se afastaram em razão de lesões por esforços repetitivos (LER/Dort). E somente nos primeiros três meses deste ano, 4.387 bancários já haviam se afastado por adoecimento, sendo 25,8% por transtornos mentais e 25,4% por LER/Dort. Na recente consulta nacional, 18% dos que responderam declararam ter se afastado do trabalho por motivos de doença nos 12 meses anteriores e 19% disseram usar medicação controlada. E em relação aos problemas de saúde, 66,4% dos bancários responderam na mesma consulta que as metas abusivas são o mais grave problema enfrentado hoje pela categoria. Outros 58,2% pedem o combate ao assédio moral, enquanto 27,4% assinalaram a falta de segurança contra assaltos e sequestros. Fim das metas abusivas A proposta sobre metas abusivas apresentada pelo Comando Nacional estabelece que os bancos devem garantir a participação de todos os seus trabalhadores na estipulação de metas e respectivos mecanismos de aferição, sendo obrigatoriamente de caráter coletivo (e não individual) e definidas por departamentos e agências. Deve-se ainda levar em consideração o porte da unidade, a região de localização, o número de bancários, a carteira de clientes, o perfil econômico local, a abordagem e o tempo de execução das tarefas. Os bancários reivindicam ainda o fim da cobrança diária das metas e que elas deixem de ser mensais e passem a ser semestrais. O problema não é a meta em si, mas a gestão das metas, o que envolve a organização do trabalho. É preciso que haja um olhar mais coletivo do processo de trabalho. A gestão atual das metas virou fator de risco para os trabalhadores. Os negociadores da Fenaban, no entanto, alegaram que as metas seguem orientações técnicas universais para que sejam eficientes e que não é possível os sindicatos discutirem o modelo de gestão, pois é estratégico para cada banco. O Comando ainda denunciou que a cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que proíbe a exposição do ranking individual dos funcionários, está sendo descumprida pelos bancos. A Fenaban se comprometeu a verificar a situação, a fim de que os rankings não sejam mais tornados públicos. A vida acima do lucro O Comando também abriu os debates sobre segurança bancária, focando o conceito da proteção da vida das pessoas e apresentando as principais preocupações da categoria. Verificamos um aumento dos assaltos, sequestros e arrombamentos nos últimos anos, bem como dos casos de "saidinha de banco", mostrando a fragilidade da segurança dos estabelecimentos. No primeiro semestre deste ano, 30 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese. O número de sequestros também cresceu assustadoramente. Nos últimos sete dias, segundo levantamento do Comando, dez bancários foram vítimas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Pará, atingindo gerentes e tesoureiros, os que levam as chaves do banco para casa. É preciso acabar com a guarda das chaves pelos bancários. A abertura das agências e postos deve ser feita por empresas de segurança ou por controle remoto. Além da prevenção contra assaltos e sequestros, precisamos garantir assistência médica, psicológica e medicamentosa, bem como estabilidade ao empregado que foi vítima dessa violência. A vida deve ser colocada acima do lucro. Foi também discutido o andamento do projeto-piloto de segurança bancária em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. A lista das agências, onde serão instalados os equipamentos previstos, está sendo concluída e, depois, serão definidos os nomes do grupo de acompanhamento e agendada a primeira reunião de trabalho. Só a mobilização garante avanços Deixamos claro que a saúde do trabalhador e as condições de trabalho são prioritárias na campanha deste ano e que não será possível acordo se não houver uma solução para a questão das metas abusivas. O Comando espera um retorno sobre essa reivindicação na próxima rodada de negociação. As negociações sobre saúde, condições de trabalho e segurança bancária continuam nesta sexta-feira 9, às 9h30. A segunda rodada de negociação foi marcada para os dias 15 e 16, quando será tratado o tema do emprego. Mas para avançar a negociação, a ousadia, a unidade e a mobilização são fundamentais. Além da pressão contra o PL 4330 da terceirização nos próximos dias 13 e 14 em Brasília, onde é essencial a presença de dirigentes sindicais de todo Brasil, é necessário organizar desde já o dia nacional de luta, a ser realizado no dia 22, com passeatas em todo o país. Vem pra luta, bancário e bancária! Calendário de mobilização 9 - Continuidade da primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Fenaban 9 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Caixa Econômica Federal 13 e 14 - Mobilização em Brasília contra PL 4330 14 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Banco do Brasil 15 e 16 - Segunda rodada de negociação com a Fenaban sobre o tema Emprego. 22 - Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários 22 - Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa 28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização 30 - Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira (4/10) a Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários uma nova proposta elevando de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta também aumenta para 10% o reajuste da parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR.

“A orientação do Comando é pela rejeição da proposta, tendo em vista que não contempla as reivindicações da categoria. Vamos continuar em greve intensificando ainda mais as paralisações em todo o país”, enfatizou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do Grande ABC e membro do Comando.

Uma Assembleia para avaliar a nova proposta da Fenaban está marcada para a próxima segunda-feira (7/10), às 17 horas, na Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André.

A nova proposta dos bancos é a seguinte:

Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).

Piso: R$ 1.632,93, que significa reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).

PLR regra básica: reajuste de 10% da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 (limitado a R$ 9.011,76).

PLR parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a R$ 3.388,00).