Convênios
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Comando Nacional assina acordo com a Fenaban nesta sexta, em São Paulo
O Comando Nacional dos Bancários assinará a Convenção Coletiva de Trabalho com a Fenaban nesta sexta-feira às 10h, em São Paulo, após a maior greve da categoria em mais de 20 anos, que conquistou aumento real de salário pelo décimo ano consecutivo, valorização do piso, melhoria da PLR e outros avanços econômicos e sociais.
Foi mais uma campanha vitoriosa, fruto da mobilização, da ousadia e da unidade da categoria bancária em todo o país. Os bancários deram mais uma grande demonstração de força, dobrando a intransigência dos bancos, que este ano tinham a estratégia clara de acabar com os aumentos reais e rebaixar conquistas para reduzir custos, de vencer os bancários pelo cansaço e de punir os grevistas com o desconto dos dias parados."Apesar de uma greve longa, conquistamos um balanço positivo com avanços dentro do que reivindicamos", destaca Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.
Com os 23 dias de greve, os bancários arrancaram 8,0% de reajuste (aumento real de 1,82%) sobre os salários e demais verbas, 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Também aumenta de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR e avança em outras reivindicações econômicas e sociais.
Veja aqui que os bancários acumularam 18,3% de aumento real nos últimos dez anos e 38,7% de ganho real no piso. Com a grande mobilização, a categoria também forçou os bancos a recuarem da proposição inicial de compensar todos os dias de greve em 180 dias. Acabaram aceitando compensar no máximo uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro - a partir da assinatura do acordo. A nova Convenção Coletiva incluirá ainda quatro novas cláusulas: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando resultados, abono-assiduidade de um dia por ano, constituição de grupo de trabalho com especialistas para apurar as causas dos adoecimentos dos bancários e adesão ao programa de vale-cultura do governo, no valor de R$ 50,00 por mês. Pagamento da PLR e dos atrasados A primeira parcela da PLR será paga pelos bancos até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva. Veja na proposta da Fenaban, abaixo, como será o adiantamento. Como a data-base da categoria é 1º de setembro, os bancários receberão a diferença retroativa dos reajustes conquistados nos salários e vales refeição e alimentação referentes aos meses de setembro e outubro. Veja aqui quanto cada um vai receber, segundo cálculo do Dieese subsecção Sese do Sindicato de São Paulo. As conquistas dos bancários na Campanha 2013 > Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real). > Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%). - Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97. - Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12. - Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa). > PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86. > PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste). > Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014. > Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia. > Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36. > 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36. > Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses). > Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88. > Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS. > Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados. > Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano. > Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012. > Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa. > Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos. Compromissos > Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial. > Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Reunião específica para discutir aprimoramento do processo. > Discutir um novo modelo de PLR antes da campanha nacional de 2014. Fonte: Contraf-CUTComando Nacional decide ampliar a greve, que já paralisa 10.586 agências
A greve nacional dos bancários, que nesta quinta-feira 26 completou oito dias e fechou 10.586 agências e centros administrativos, já é a maior dos últimos anos e deve continuar crescendo em todo o país, porque a categoria está indignada com a postura intransigente dos bancos. Essa é a avaliação do Comando Nacional dos Bancários, que se reuniu nesta quinta em São Paulo para fazer um balanço do movimento na primeira semana e decidiu ampliar a paralisação para forçar os banqueiros a apresentarem uma nova proposta que contemple as reivindicações econômicas e sociais dos trabalhadores.
O Comando também aprovou nota oficial reafirmando a decisão de intensificar a greve, manifestando a disposição de negociação e responsabilizando os presidentes da Fenaban e dos seis maiores bancos pelo fechamento do diálogo com os bancários.
[highlight]Clique aqui[/highlight] para ver a íntegra da nota. Leia o texto abaixo:
Nota do Comando Nacional dos Bancários
O Comando Nacional dos Bancários, reunido nesta quinta-feira 26 de setembro em São Paulo na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), após avaliação da primeira semana da greve da categoria, decidiu:
1. Ampliar e fortalecer a greve nacional dos bancários, que nesta quinta-feira completou oito dias e fechou 10.586 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal.
2. Reafirmar a disposição de negociação dos representantes dos bancários, fechada pelos bancos no dia 5 de setembro, quando apresentaram apenas a reposição da inflação e ignoraram todas as outras reivindicações econômicas e sociais.
3. Afirmar que a greve é de responsabilidade dos presidentes da Fenaban (Murilo Portugal), do Itaú (Roberto Setúbal), do Bradesco (Luiz Carlos Trabuco), do Banco do Brasil (Aldemir Bendine), da Caixa Econômica Federal (Jorge Hereda), do Santander (Jesús Zabalza) e do HSBC (André Brandão) por fecharem o processo de negociação ao ignorarem a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
4. Ressaltar que os bancos que operam no Brasil têm totais condições de atender às demandas dos bancários, conforme demonstra relatório do Banco Central divulgado nesta quinta-feira 26, segundo o qual o lucro do sistema financeiro nacional é "robusto" e atingiu R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho.
5. Denunciar a irresponsabilidade social dos bancos, especialmente os privados, que, na contramão da economia brasileira, geradora de 1,07 milhão de novos empregos de janeiro a agosto deste ano, cortaram 6.987 postos de trabalho no mesmo período, precarizando o atendimento à população, aumentando as filas e a sobrecarga de trabalho dos bancários.
6. E denunciar que, em busca de "melhor eficiência", os bancos vêm obrigando os bancários a cumprirem metas abusivas e a venderem produtos financeiros desnecessários à população, o que tem aumentado a incidência de adoecimentos.
Carlos Cordeiro, Presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários
Luta contra o PL 4330
Os representantes dos bancários reafirmaram ainda a necessidade de intensificar a mobilização contra o PL 4330, que libera a terceirização até para atividades-fim, e participar da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente, programada pela CUT e demais centrais sindicais para 7 de outubro.
Fonte: Contraf-CUT
Comando negocia jornada, Sipon e Funcef com a Caixa nesta terça
Comando volta a negociar com bancos nesta quinta e quer proposta decente
Completando uma semana, greve dos bancários permanece fortalecida na região e fecha 190 agências
A greve nacional dos bancários, deflagrada na última quinta-feira (19/9), completa hoje uma semana e os trabalhadores da categoria continuam ampliando e intensificando a paralisação das agências em todo o país. Na região do Grande ABC, o saldo é de 190 agências fechadas, com a adesão de 2.350 funcionários.
Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, fez um balanço desta semana de greve. “Nossa meta de ampliar ainda mais as paralisações para que sejam retomadas as negociações com propostas válidas por parte dos bancos está sendo cumprida. A intenção é expandir, a cada dia, o volume de agências com as portas fechadas. As atividades realizadas têm o objetivo de conscientizar a população da nossa luta, já que os bancos são os que mais lucram no País e não querem aceitar o valor do reajuste salarial proposto e nem as cláusulas sociais”, destaca.
Histórico - Os bancários aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12, depois de realizarem rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro, com reajuste de 6,1% (que apenas repõe a inflação), rejeitada pelos bancários em assembleias em todo o país. “Estamos em greve, mas à disposição da Fenaban para voltar à mesa de negociações. Contamos com a participação de todos os bancários nesta luta, para sairmos dessa Campanha vitoriosos”, completa Eric Nilson.
Assembleia para avaliação da greve
Ainda nesta quinta-feira (26), a partir das 17 horas, todos os bancários estão convocados a participar de assembleia para avaliação da greve na Sede do Sindicato, Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André.A participação de todos nesta assembleia é fundamental para que sejam decididos os próximos passos do movimento grevista.