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Em resposta à reivindicação da Contraf-CUT, federações e sindicatos, a direção do HSBC anunciou nesta segunda-feira 24 o pagamento de um abono no valor de R$ 1.800,00 a todos os funcionários no Brasil, apesar de o lucro líquido no país ter recuado em 2013 em relação ao ano anterior. O valor será depositado na quinta-feira 27.

Segundo matéria veiculada nesta segunda pelo site do jornal Valor Econômico, o resultado do HSBC no Brasil, antes de impostos (ou seja, lucro bruto), foi de US$ 351 milhões, uma queda de 68,7% comparado a 2012. Leia aqui a matéria do Valor.

Preocupadas com o resultado negativo do HSBC já apresentado no terceiro trimestre de 2013, que poderia deixar os bancários sem PLR, e sabendo que a direção do banco no Brasil encontrava-se reunida na matriz em Londres, a Contraf-CUT e as entidades sindicais apresentaram a reivindicação na quinta-feira 20 em telefonema direto à capital inglesa.

"Manifestamos a preocupação dos funcionários no Brasil, que se esforçaram o ano todo manter o HSBC entre os maiores bancos do país. Ficar sem esse pagamento seria um grande desestímulo aos bancários no Brasil", argumentou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, no telefonema ao diretor de RH do HSBC, Juliano Ribeiro Marcílio, que estava na reunião de Londres.

O diretor do HSBC informou que levaria a reivindicação para a direção mundial do banco e daria resposta nesta segunda-feira 24, depois que o banco anunciasse o balanço mundial. Mas a confirmação veio nesta terça.

A decisão de fazer o contato com a direção do banco na matriz londrina foi tomada durante reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, realizada no dia 20 na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

O lucro antes de impostos do HSBC no Brasil caiu 68,7% no ano passado, para US$ 351 milhões, de acordo com o balanço global divulgado nesta segunda-feira (24), que desapontou o mercado financeiro.

A receita no país, considerando o resultado operacional antes de encargos com empréstimos e outras provisões para crédito, recuou 16% e ficou em US$ 5,364 bilhões.

No balanço, o HSBC destacou que a estratégia no Brasil - considerado um de seus mercados prioritários na América Latina, ao lado de México e Argentina - foi reduzir a exposição ao risco nos empréstimos, com foco em crédito com garantia para empresas e clientes Premier. "Nós apertamos os critérios de originação em empréstimos não garantidos na área de banco de varejo e gestão de fortunas, resultando em crescimento mais lento do crédito, e na área de 'business banking', em que os volumes declinaram", informou no relatório global.

Na América Latina, o lucro antes de impostos diminuiu 17,3%, para US$ 1,97 bilhão. A região foi afetada por um aumento de US$ 693 milhões nas provisões para crédito de liquidação duvidosa (LCI, na sigla em inglês). No Brasil, essa linha aumentou devido ao um realinhamento das práticas locais ao padrão do grupo e pelo impacto de ajustes "específicos" em uma série de exposições corporativas.

"Esses fatores foram parcialmente contrabalançados por melhora na qualidade do crédito no Brasil, após a modificação das estratégias de crédito em anos anteriores para mitigar as crescentes taxas de inadimplência", acrescentou o banco.

Das cinco áreas de negócios do HSBC no Brasil, quatro delas apresentaram resultado antes de impostos negativo. Apenas a chamada área de "global banking and markets", responsável pelo atendimento a empresas com presença global, teve lucro antes de impostos, somando US$ 514 milhões em 2013. O varejo teve uma perda de US$ 114 milhões.

Há cerca de dois anos, o HSBC Brasil passou a ser comandado por André Brandão, um executivo da área de atacado do banco. Brandão substituiu Conrado Engel, que foi para o Santander Brasil.

Em 2013, o HSBC Holdings registrou aumento de 9% no lucro antes de impostos, para US$ 22,6 bilhões, abaixo da expectativa de US$ 24,5 bilhões. Custos menores e um melhor desempenho de sua unidade de financiamento ao consumo nos Estados Unidos ajudaram o lucro líquido a subir 15%, para US$ 16,2 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Preocupados com o resultado negativo do HSBC no terceiro trimestre de 2013, e sabendo que a direção do banco no Brasil encontrava-se reunida na matriz em Londres, a Contraf-CUT, federações e sindicatos entraram em contato com os dirigentes da empresa nesta quinta-feira 20 para buscar uma garantia de que os funcionários não fiquem sem PLR caso o resultado anual seja desfavorável à distribuição dos lucros.

O diretor de RH do HSBC, Juliano Ribeiro Marcílio, que estava na reunião de Londres, informou que levará a reivindicação para a direção mundial do banco e dará uma resposta nesta segunda-feira 24. Acrescentou que o HSBC divulgará o balanço mundial na própria segunda-feira e o resultado da filial brasileira provavelmente na quinta-feira 27.

A decisão de fazer o contato com a direção do banco na matriz londrina foi tomada durante reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, realizada nesta quinta na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

A Comissão de Organização dos Empregados do HSBC (COE) se reúne nesta quinta-feira (20), às 10h, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para discutir o pagamento do PPR e a questão do depósito da segunda parcela da PLR.

O banco até agora não publicou o balanço de 2013, condição para saber se pagará ou não a segunda parcela da PLR, o que vem preocupando os funcionários.

Outro ponto a ser abordado pela COE será o da Acão Civil Pública da espionagem, que condenou o HSBC a pagar mais de R$ 67,5 milhões de multa por danos morais coletivos.

Além do pagamento da indenização, o HSBC foi condenado a não mais realizar investigações particulares ou qualquer outro ato que viole o lar, a intimidade ou a vida privada de seus empregados ou trabalhadores terceirizados, sob pena de pagamento de multa no valor de R$1 milhão por empregado investigado. Os trabalhadores investigados ainda podem entrar com ação na justiça do trabalho para obter indenização por dano moral individual.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionária foi avisada do cancelamento poucas horas antes do embarque. O banco HSBC foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 18 mil por cancelar viagem que havia sido concedida a uma funcionária. A bancária foi premiada, por bom desempenho, com uma viagem para Cancún (México), mas recebeu, no dia do embarque, a notícia de que não iria mais viajar. Contatado pelo UOL, o HSBC informou que não comentará o caso, pois se trata de decisão sujeita a recurso. A empresa justificou o cancelamento da premiação sustentando que a funcionária cometeu erro gravíssimo de conduta por substituir a assinatura de um cliente do banco. O relator, juiz Frederico Leopoldo Pereira, não acatou os argumentos e constatou que a bancária assinou autorização de operação de crédito a pedido do próprio cliente, que depois compareceu ao banco pessoalmente para assinar nova autorização. O magistrado lembrou que a prática de operações por gerentes a pedido de clientes é comum quando há bom relacionamento. Isso foi confirmado por uma testemunha. De acordo com o juiz, o banco não sofreu nenhum prejuízo com a operação. Além disso, não provou a existência de normas internas vedando o procedimento ou classificando a conduta da bancária como grave ou gravíssima. Segundo ele, se a funcionária tivesse realmente cometido erro, a sanção por desvio de conduta não poderia ter sido o cancelamento da premiação. Na visão do juiz, a bancária sofreu transtornos psicológicos, além de evidente prejuízo material. Nesse contexto, a 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais confirmou, por unanimidade, a sentença que condenou a instituição bancária ao pagamento de duas indenizações no valor R$ 9.171,00 cada uma. Uma delas por danos materiais, já que a trabalhadora deixou de usufruir seis dias de viagem, com tudo pago, e outra por danos morais, tendo em vista que ela soube horas antes da viagem que não embarcaria, sofrendo frustração. Fonte: UOL

A partir desta terça-feira, 18, os funcionários do HSBC poderão solicitar inclusão no benefício Vale Cultura. Os inscritos receberão um cartão magnético no qual serão creditados R$ 50,00 reais mensalmente, para serem usados na compra de livros, ingressos em cinemas, teatros, shows, etc.

O bancário pagará um valor entre R$1,00 e R$ 5,00, dependendo do valor de seu salário e o desconto será feito diretamente na conta-corrente. O crédito é cumulativo, se não for usado em um mês poderá ser usado nos meses seguintes. Poderão se cadastrar os bancáriaos que recebem até 5 salários mínimos nacionais - R$ 3.620,00.

Serão dois momentos iniciais de inscrição:

Inscritos entre 17 e 21 de fevereiro: receberão o cartão até 10 de março.

Inscritos entre 22 de fevereiro e 17 de março: receberão o cartão até 10 de abril.

Nos dois casos, o cartão será enviado por malote na unidade e estará carregado com o valor retroativo a janeiro/2014.

É muito importante saber que após 17 de março será possível fazer a inscrição a qualquer momento, porém, o valor deixa de ser retroativo a janeiro/2014.

Para inscrição, os funcionários ativos devem utilizar o portal de RH na Intranet do Banco.

Vale-cultura

O vale-cultura foi uma importante conquista da mobilização da Campanha Nacional dos Bancários de 2013, garantindo acesso à cultura para dezenas de milhares de trabalhadores de bancos privados e públicos em todo país.

O vale-cultura é um projeto do governo da presidenta Dilma Rousseff, regulamentado pela Lei nº 12.761/2012. As instituições financeiras poderão deduzir 1% no imposto de renda e o funcionário quer aderir terá um desconto entre R$ 2 a R$ 5 por mês, dependendo do salário.

A conquista do vale-cultura pelos bancários irá gerar incremento mensal de R$ 9,4 milhões na economia brasileira, totalizando R$ 113 milhões ao ano, segundo projeção do Dieese.

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