A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram na tarde desta segunda-feira (13) o acordo coletivo de Participação nos Resultados (PR) com o HSBC, logo após ter sido firmada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre as entidades sindicais e a Fenaban, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
A PR garante o pagamento de R$ 3 mil aos funcionários, através de uma antecipação de R$ 2 mil até o próximo dia 23 outubro e R$ 1 mil em fevereiro de 2015.
Trata-se de uma conquista para os trabalhadores, uma vez que o banco inglês apresentou prejuízo no balanço do primeiro semestre de 2014 e, conforme o atual modelo de distribuição de lucros previsto na CCT, nos casos de prejuízos o banco está desobrigado de qualquer pagamento a título de antecipação de PLR.
Quanto ao valor, apesar de inferior caso houvesse o pagamento cheio da PLR no caso de apresentação de lucro líquido, ele contempla mais de uma remuneração para a grande maioria dos funcionários, particularmente os 14 mil funcionários da área administrativa e que não receberam nada em agosto último, quando foi pago o PPR para a área negocial.
Fonte: Contraf-CUT
Notícias
Pressão da greve arranca participação nos resultados que contempla o pagamento de mais de uma remuneração para a grande maioria dos funcionários
Os 14 mil funcionários da área administrativa que não receberam nada em agosto último, quando foi pago o PPR para a área negocial serão beneficiados com essa conquista
A pressão da greve nacional dos bancários surtiu efeito e as negociações com o HSBC arrancaram uma importante conquista para os funcionários. O banco inglês apresentou no último dia 3 uma proposta de pagamento de R$ 3 mil, sob forma de participação nos resultados (PR) através de uma antecipação de R$ 2 mil em outubro e R$ 1 mil em fevereiro de 2015.
Trata-se de uma conquista para os trabalhadores, uma vez que a instituição exibiu prejuízo no balanço do primeiro semestre de 2014 e, conforme o atual modelo de distribuição de lucros previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), nos casos de prejuízos o banco está desobrigado de qualquer pagamento a título de antecipação de PLR.
A proposta foi feita um dia depois da negociação com a direção do banco, ocorrida no dia 2 com a Contraf-CUT, a Fetec-CUT/PR e os Sindicatos dos Bancários de São Paulo e Curitiba, na capital paulista. As entidades reivindicaram o pagamento da PLR para os funcionários do banco inglês , pois, nesses 17 anos do HSBC no Brasil, é a primeira vez que o banco apresentou prejuízo em seu balanço semestral.
“Mesmo o valor sendo menor caso houvesse o pagamento cheio no caso de apresentação de lucro líquido suficiente para isso, a grande maioria dos funcionários, particularmente os 14 mil funcionários da área administrativa e que não receberam nada em agosto último, quando foi pago o PPR para a área negocial serão contemplados com o pagamento de mais de uma remuneração”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco.
A proposta é uma conquista, fruto da mobilização dos funcionários do HSBC, que já vinham participando fortemente da greve nacional da categoria. A negociação que o movimento sindical encaminhou, apontando ao banco uma série de indicadores positivos, novamente fruto do trabalho dos bancários, para a construção de uma proposta de PR, assegurou essa conquista.
A regra estabelecida há anos na CCT é clara nesse quesito: em caso de prejuízo, o banco estaria desobrigado do pagamento de qualquer valor a título de antecipação de PLR. Mas, quem trabalha diariamente no banco, precisa ser reconhecido e valorizado.
O movimento sindical teve sempre algum tipo de problema ou discussão na hora dos pagamentos dos programas próprios do banco, mas agora é diferente, porque o HSBC se encontra com prejuízo no Brasil, no momento.
"Os bancários esperam que o banco possa reverter esse resultado negativo do primeiro semestre de 2014 e apresentar lucro no balanço anual, pois com isso os trabalhadores teriam o direito à PLR, nos termos da convenção coletiva", finaliza Belmiro.
Fonte: Contraf-CUTContraf-CUT reivindica PLR e HSBC se compromete a apresentar proposta
A Contraf-CUT, a Fetec-CUT/PR e os Sindicatos dos Bancários de São Paulo e Curitiba se reuniram na manhã desta quinta-feira (2) com a direção do HSBC, em São Paulo, e reivindicaram o pagamento da PLR para os funcionários do banco inglês, que registrou prejuízo no primeiro semestre de 2014.
Nesses 17 anos do HSBC no Brasil, é a primeira vez que o banco apresentou prejuízo em seu balanço semestral. E, conforme o modelo de distribuição de lucros, o pagamento aos trabalhadores ficaria prejudicado.
Na reunião desta quinta, realizada após solicitação da Contraf-CUT, o banco se comprometeu a apresentar uma proposta até o fechamento da Campanha Nacional 2014.
A PLR é muito importante para a convenção coletiva dos bancários e os trabalhadores do HSBC têm uma grande expectativa com relação ao pagamento dessa remuneração, como forma de reconhecimento do seu trabalho. É um instrumento real, concreto e efetivo de valorização dos funcionários.
Contraf-CUT discute PLR dos funcionários com HSBC nesta quinta
A Contraf-CUT marcou uma negociação com o HSBC a ser realizada nesta quinta-feira (2), às 11h, em São Paulo, para discutir a PLR dos funcionários do banco inglês, que registrou prejuízo no primeiro semestre de 2014.
O agendamento ocorreu um dia após o envio de um ofício da Contraf-CUT à direção do HSBC na terça-feira (30), primeiro dia da greve nacional dos bancários, solicitando uma reunião "com a maior brevidade possível".
"Diante do atual momento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2014, dos resultados divulgados pelo banco no Brasil referentes ao balanço do primeiro semestre de 2014, e a alta expectativa que esses fatos vêm gerando em todo o corpo funcional, vimos solicitar o agendamento de reunião, com a maior brevidade possível, para que possamos tratar dos efeitos da Convenção Coletiva sobre PLR a ser firmada junto à Fenaban, especificamente no Banco HSBC", diz o ofício da Contraf-CUT, assinado pelo presidente Carlos Cordeiro.
A negociação será importante porque, apesar dos problemas que sempre houve no pagamento dos seus programas próprios (PPR), nesses 17 anos do HSBC no Brasil é a primeira vez que o banco apresentou prejuízo em seu balanço semestral. E, de acordo com as regras da PLR negociada com a Fenaban, o pagamento ficaria comprometido.
"Neste momento é muito importante todos os bancários do HSBC se manterem mobilizados, pois somente com a pressão dos trabalhadores é que conseguiremos melhores resultados nas negociações com o banco", disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco.
Fonte: Contraf-CUT
Acordo de CCV do Itaú é HSBC é aprovado em assembleias
O acordo para a implantação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) do Itaú e do HSBC teve aprovação em assembleias realizadas nesta quarta-feira, 24. A CCV é uma maneira que o bancário tem de conseguir reparação sobre alguma pendência trabalhista, antes de recorrer à Justiça.
A CCV reúne bancário, Sindicato e banco na mesa de negociação. O processo anda mais rápido que nos tribunais e está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no artigo 625.
Os bancários que quiserem participar da CCV deve entrar em contato com o departamento Jurídico do Sindicato para mais informações. O acompanhamento do Sindicato é importante para municiar o trabalhador de informações, para que ele possa decidir com tranquilidade, já que ninguém é obrigado a concordar com o que é proposto na CCV.
HSBC divulga balanço semestral com prejuízo pela primeira vez no Brasil
Na contramão de todos os demais bancos que publicaram balanços com lucros bilionários no primeiro semestre de 2014, o HSBC no Brasil apresentou prejuízo líquido de R$16,3 milhões. No mesmo período do ano passado apresentou lucro líquido de R$ 464,7 milhões, indicando tendência de queda dos resultados, uma vez que esse valor já apresentava forte retração em comparação a 2012. É a primeira vez, desde que o banco chegou ao Brasil em 1997, que o HSBC apresenta resultado negativo em seu balanço.
Clique aqui para ver a análise do Dieese.
Faltam informações
O resultado antes dos impostos e das participações foi de R$ 80,8 milhões, mas, mesmo assim, foram contabilizados R$ 171 milhões a título de participações no lucro. O HSBC não explica como foi distribuído e quem foi contemplado com esse montante. Esse pagamento efetuado contrasta com o resultado negativo apresentado no semestre.
No fim do mês de agosto o banco pagou para aqueles gerentes que atingiram o cumprimento de suas metas valores aleatórios, de acordo com a performance individual. Casos de pagamentos de R$200 a R$10 mil, que obviamente não justificam o montante de R$ 171 milhões contabilizado.
As Operações de Crédito cresceram 6,7% em doze meses, atingindo um montante de R$ 64,0 bilhões. As operações com pessoas físicas caíram 0,3% em relação a junho de 2013, chegando a R$ 19,5 bilhões. As operações com pessoas jurídicas, por sua vez, alcançaram R$ 44,5 bilhões, com elevação de 10,1% comparado ao mesmo período do ano passado.
O Índice de Inadimplência superior a 90 dias manteve-se praticamente estável, com redução de 0,1 pontos percentuais, atingindo a marca de 4,2% no semestre. Ainda assim, o banco reduziu suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) no primeiro semestre de 2014 em 37,4%, atingindo um total de R$ 1,1 bilhão.
O banco reduziu seu quadro de funcionários em 417 postos de trabalho se comparado a junho de 2013. Assim, o número total de empregados do banco, no país, é de 21.911 trabalhadores. O número de agências bancárias do HSBC no Brasil foi reduzido em 14 unidades entre junho de 2013 e junho de 2014, totalizando hoje 853 agências, sendo que 11 delas foram fechadas nos seis primeiros meses do ano.
'Resultado não espelha esforço dos bancários'
Infelizmente, o resultado apresentado não espelha o esforço do corpo funcional, submetido às péssimas condições de trabalho e ao assédio moral para o cumprimento das metas. Estranhamos ainda mais o resultado apresentado dado o nível de reversão de provisionamento para créditos duvidosos da ordem de R$700 milhões. Outra questão do balanço, não menos preocupante, é que o banco está no seu limite de alavancagem, dadas as regras de Balileia, que dificulta a realização de novos negócios.
Diante do valor de R$ 171 milhões a título de participação nos lucros, registrados no balanço semestral, os funcionários deverão exigir do banco o cumprimento do que será acordado na Campanha Nacional dos Bancários 2014, com relação à PLR.
Fonte: Contraf-CUT