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Atividade faz parte do Dia Nacional de Luta contra Reestruturação no HSBC

hsbcOs bancários da agência Bairro Jardim, na avenida Dom Pedro II em Santo André, paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (23) como parte do Dia Nacional de Luta contra o processo de reestruturação em andamento no HSBC que está provocando demissões e fechamento de agências e piorando as condições de trabalho. A mobilização tem por objetivo alertar os clientes contra o descaso do banco inglês. A agência permanecerá fechada o dia todo.

Os diretores do Sindicato distribuíram durante a atividade carta aberta aos clientes sob o título de "HSBC: descaso com clientes e trabalhadores para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio de toda a população.

“As agências não têm o número suficiente de funcionários prestando assim um mau atendimento e explorando os funcionários com acumulo de serviço, que além de trabalhar em dobro têm que cumprir as metas impostas pelo banco, obrigados a empurrar aos clientes produtos e serviços”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. “Essa manifestação realizada é em defesa dos bancários do HSBC e também em defesa do cliente, que merece ter mais trabalhadores à disposição em agências e serviços de atendimento por telefone ou online. Você paga caro por isso e o setor financeiro é um dos que mais lucra no Brasil. Precisa, portanto, valorizar consumidores e funcionários”, completa Belmiro.

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hsbcEm negociação ocorrida na tarde desta terça-feira (15) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, no Edifício Tower, em São Paulo, o HSBC confirmou o fechamento de 20 agências em todo o país, atingindo 142 funcionários. O diretor de Recursos Humanos do banco inglês, Juliano Ribeiro Marcilio, afirmou que 70% deles serão realocados e que os demais estão sendo analisados caso a caso. Ele informou também que o processo de reestruturação vai até o final de abril e que não há previsão de novas extinções de agências até o final do ano.

Essa foi a resposta do banco, que foi apresentada aos questionamentos dos dirigentes sindicais sobre demissões e fechamentos de agências feitos na última reunião, realizada no dia 4, em Curitiba. Até então, seis agências já haviam sido fechadas e os funcionários dispensados.

Segundo Elias Jordão, presidente da Fetec-CUT do Paraná, a pressão do movimento sindical surtiu efeito e o HSBC mudou de postura a partir da última negociação . O banco parou de demitir sumariamente e assumiu o compromisso de realocar os funcionários.

Os bancários criticaram duramente a política do HSBC de fechar agências e extinguir postos de trabalho e reafirmaram que a mobilização vai continuar. Algumas atividades de protesto contra essa reestruturação já vêm ocorrendo em várias cidades do país e vão se intensificar até que o HSBC trate seus trabalhadores com valorização e dignidade. No ABC foram realizadas atividades em São Caetano do Sul e Ribeirão Pires.

Desmotivação e assédio moral 

A justificativa da reestruturação no HSBC seria a "adaptação a uma nova tendência mundial no relacionamento com os clientes, em que os gerentes não empurram mais produtos, oferecendo apenas o que o cliente necessita", conforme relatou o diretor de RH. Os sindicalistas contestaram a política adotada pelo banco de não investir nos funcionários e no crescimento da rede de agências.

O diretor do RH afirmou que a sua meta enquanto diretor é a motivação dos funcionários, para que eles tenham orgulho de trabalhar na empresa. No entanto, é exatamente o contrário do que vemos hoje. O clima no banco é de desmotivação e de falta de perspectivas. O banco impõe um novo modelo, mas não dá ferramentas e nem condições mínimas para gerentes e funcionários trabalharem. Com isso, temos um aumento do assédio moral e dos problemas de saúde, inclusive de doenças mentais, por causa da pressão.

Encontro Nacional A Contraf-CUT vai organizar um encontro nacional dos dirigentes sindicais do HSBC dentro da maior brevidade possível, com o objetivo de avaliar as últimas negociações e definir novas estratégias de organização e luta contra as arbitrariedades do banco e em defesa dos empregos e direitos dos bancários. Fonte: Contraf-CUT

Processo de reestruturação do banco pode levar ao encerramento de 17 agências e demissão de 150 trabalhadores. A Contraf-CUT, federações e sindicatos voltam a se reunir nesta terça-feira (15), às 14h, com o HSBC, em São Paulo, para discutir o processo de reestruturação do banco inglês, que tem efetuado demissões e fechamento de agências em todo o País. Números preliminares levantados pelas entidades sindicais apontaram que cerca de 17 agências serão encerradas e em torno de 150 trabalhadores desligados.  Na última reunião com a direção do banco, ocorrida no último dia 2 em Curitiba, os dirigentes sindicais manifestaram a preocupação dos bancários quanto às decisões do HSBC e reivindicaram que o banco reveja o plano de fechar agências. O HSBC se comprometeu a apresentar um quadro atualizado sobre a situação e soluções para os problemas. Reunião da COE do HSBC - Antes da negociação, a Contraf-CUT promoveria nesta terça-feira reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, na sede da Confederação, no centro da capital paulista. O objetivo é preparar os debates com o banco. Fonte: Contraf-CUT

Em reunião realizada nesta quarta-feira (02) no Palácio Avenida, em Curitiba, a Contraf-CUT, federações e sindicatos manifestaram a preocupação dos bancários com relação à decisão do HSBC de fechar agências no Brasil. Números preliminares levantados pelas entidades sindicais já apontam cerca de 17 agências encerradas e em torno de 150 trabalhadores já foram desligados em todo o país. Os trabalhadores estão preocupados com a postura do HSBC de fechar agências no Brasil, ao contrário do que a direção do banco sempre afirma com relação aos investimentos. Pelo HSBC, estiveram presentes o diretor de Recursos Humanos, Juliano Ribeiro Marcilio, e o representante de Relações Sindicais, Eliomar Scheffer.

Protestos de bancários e clientes

Em algumas regiões do país, os bancários já vêm realizando paralisações e protestos contra o fechamento de agências. No último dia 21 de março, o Sindicato dos Bancários de Petrópolis (RJ) fez uma manifestação em frente à agência Posse, único estabelecimento bancário do distrito, depois de o banco ter anunciado que pretende encerrar a dependência. No ABC foi realizado atividade com fechamento de duas agências em São Caetano do Sul no dia 1 (clique aqui para ver a matéria)

Reestruturação em andamento

O diretor de RH do HSBC explicou que o banco passa por uma grande reestruturação mundial já anunciada pela alta direção da empresa. Ele disse que no Brasil muitos executivos foram substituídos, o banco está modificando programas internos, como por exemplo o da remuneração variável, haverá grande investimento tanto em capital como em infra estrutura para os próximos três anos.

Quando questionado se o banco tem plano de encerrar mais agências, Juliano disse não ter todas as informações necessárias para o momento, mas se comprometeu no prazo de uma semana retornar ao movimento sindical um quadro atualizado sobre a situação, bem como ficou de trazer algumas soluções para os problemas das 17 agências apontadas. Ele afirmou ainda a disposição do HSBC em organizar um fórum especifico para dialogar sobre as agências do banco.

Quando questionado sobre a retomada das negociações especificas e o retorno sobre a formalização do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), Juliano disse estar dependendo da substituição do ex-diretor de Relações Sindicais, Antonio Carlos, que se se aposentou.

Bancários exigem proteção ao emprego

Ao final da reunião, os dirigentes sindicais cobraram a importância de continuar tratando como prioridade a questão do fechamento de agências, independente de decisões que digam respeito às mudanças de diretores ou programas internos do banco.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT se reúne nesta quarta-feira (2), às 15h, com o HSBC, no Palácio Avenida, em Curitiba, para discutir o processo de reestruturação e fechamento de diversas agências do banco inglês no mês de abril. A negociação foi solicitada pela Confederação diante da previsão de encerramento das atividades dessas unidades já no próximo dia 12.

Os trabalhadores estão preocupados e apreensivos diante das mudanças que estão em andamento no HSBC, que afetam a atuação do banco no Brasil e a vida de funcionários e clientes. A redução de agências enfraquece o banco no mercado e compromete o emprego dos trabalhadores.

A intenção dos bancários é conhecer exatamente o que está acontecendo na instituição, buscando principalmente evitar demissões e garantir a realocação dos funcionários atingidos pelo processo de fechamento de agências.

Reunião da COE do HSBC

No mesmo dia, às 11h, a Contraf-CUT promove uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, na sede da Fetec-CUT/PR, que fica na Rua XV de Novembro, 270, no centro da capital paranaense. O objetivo é preparar os debates com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

Protesto é por melhores condições de trabalho e mais respeito com os trabalhadores

hsbcNesta terça-feira, 01, duas agências do HSBC de São Caetano do Sul tiveram suas atividades paralisadas em protesto contra a exploração do banco inglês a seus clientes, usuários e funcionários. O desrespeito do banco é visível, filas fazem parte da rotina do banco. “As agências não têm o número suficiente de funcionários prestando assim um mau atendimento e explorando os funcionários com acumulo de serviço, que além de trabalhar em dobro têm que cumprir as metas impostas pelo banco, obrigados a empurrar aos clientes produtos e serviços”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do banco. As agências permanecerão fechadas o dia todo.

Durante a atividade estão sendo distribuídos para clientes usuários folheto informativo do porque do movimento. “Essa manifestação realizada é em defesa dos bancários do HSBC e também em defesa do cliente, que merece ter mais trabalhadores à disposição em agências e serviços de atendimento por telefone ou online. Você paga caro por isso e o setor financeiro é um dos que mais lucra no Brasil. Precisa, portanto, valorizar consumidores e funcionários”, disse Belmiro.

Outra situação que preocupa os trabalhadores do HSBC é sobre o anuncio do banco sobre uma série de mudanças para a área de atendimento da rede de agências do banco, entre elas, a transformação de algumas agências em lojas de negócios. Na Região do ABC foi anunciando que quatro agências passarão por essa mudança: Barcelona e Fundação, em São Caetano do Sul; Ouro Fino, em Ribeirão Pires (essas três a partir de abril) e Parque das Nações, em Santo André, a partir de junho.

O Sindicato dos Bancários do ABC tem questionado esse projeto com receio de uma grande reestruturação na forma de atuação do banco causando, consequentemente, demissões e fechamento de postos de trabalho. Nessas agências não haverá caixas para atendimento ou movimentação financeira, mas apenas negócios e isso, fatalmente, ocasionará a redução de funcionários. Como o banco vai alocar esse funcionários sem haver demissões?

Segundo o banco, o que se pretende é aprofundar no Brasil o perfil de atuação que o caracteriza em todo mundo, estratégia baseada em clientes investidores e de renda mais elevada. Com essa atitude o banco está discriminando os clientes e usuários de baixa renda, privilegiando apenas os grandes investidores. O banco garantiu que as medidas de ajustes adotadas não resultariam em demissões em massa ou fechamento de agências. Neste últimos dois meses, porém, ocorreram dispensas em Campinas (interior de SP) e no Estado do Rio de Janeiro, onde foi anunciado o encerramento das atividades de cinco agências.

A manutenção do emprego no HSBC é ponto prioritário para o Sindicato e se o banco de fato quer investir no Brasil o primeiro passo é garantir o emprego de seus funcionários”, finaliza Belmiro Moreira. De acordo com denúncias dos trabalhadores, em sua ânsia de fechar postos de trabalho o HSBC ´procura´ motivos para demitir, e até por justa causa.

Como a pressão pelas metas é imensa, é evidente que qualquer um fica sujeito a cometer erros. Diante dessa possibilidade, o Sindicato orienta que os trabalhadores fiquem atentos para evitar qualquer tentativa de ´armadilha´ do HSBC que possa resultar em demissão. E que denunciem essas ocorrências para que a entidade possa intervir a tempo.

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