Área restrita

Bancários conseguem alterar normas sobre afastamento e acidente de trabalho. Foi realizada na última sexta-feira (11), no edifício Matriz II da Caixa Econômica Federal, em Brasília, mais uma reunião do GT Saúde do Trabalhador. O encontro entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com o banco foi marcado por avanços em relação aos normativos RH 025 e RH 052, que tratam, respectivamente, de licença por adoecimento comum e dos casos configurados como acidente de trabalho. A Caixa informou que, relação ao RH 025, atendeu à solicitação da Contraf-CUT para que o agente de RH não possa visualizar, no SISRH, a CID lançada pelo médico do trabalho para o afastamento do empregado. A proteção é fundamental para garantir o sigilo.
Já com relação ao RH 052 o banco assegurou que vai alterar a redação do normativo no sentido de que, quando se tratar da suspeita de doenças do trabalho, o médico do trabalho emita a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) ao constatar a presença de fatores de risco. Esse é um direito do trabalhador expresso na CLT. Também foi elaborada nova redação para o trecho da RH 052 que trata de procedimentos em caso de afastamento concedido pelo INSS com base no Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP). O texto atual diz que o médico deve contestar o NTEP, mas o que se quer é que sejam verificadas as condições no ambiente de trabalho para constatar a existência ou não de fatores de risco. Em caso afirmativo, a Caixa é obrigada por lei a tomar providências para eliminar ou pelo menos neutralizar esses fatores. A empresa deverá analisar a mudança. A Caixa assumiu o compromisso de verificar a viabilidade da realização de uma oficina sobre política de investigação dos casos de saúde mental ainda no primeiro semestre de 2014, conforme deliberado na reunião anterior. A ideia da Contraf-CUT é debater o tema com especialistas, a fim de adotar medidas que previnam suicídios nos locais de trabalho. A próxima reunião do GT Saúde do Trabalhador deve ocorrer em maio. Saúde Caixa - Na quinta-feira (10), também no Edifício Matriz II, em Brasília, ocorreu a reunião do GT Saúde Caixa. A Contraf-CUT, federações e sindicatos fizeram um resgate das negociações e das reivindicações dos empregados nos últimos anos, já que este foi o primeiro encontro do qual participaram os novos representantes da Caixa no GT. A próxima reunião do GT Saúde Caixa também deve ocorrer em maio. Fontes: Contraf-CUT com Fenae

Processo de reestruturação do banco pode levar ao encerramento de 17 agências e demissão de 150 trabalhadores. A Contraf-CUT, federações e sindicatos voltam a se reunir nesta terça-feira (15), às 14h, com o HSBC, em São Paulo, para discutir o processo de reestruturação do banco inglês, que tem efetuado demissões e fechamento de agências em todo o País. Números preliminares levantados pelas entidades sindicais apontaram que cerca de 17 agências serão encerradas e em torno de 150 trabalhadores desligados.  Na última reunião com a direção do banco, ocorrida no último dia 2 em Curitiba, os dirigentes sindicais manifestaram a preocupação dos bancários quanto às decisões do HSBC e reivindicaram que o banco reveja o plano de fechar agências. O HSBC se comprometeu a apresentar um quadro atualizado sobre a situação e soluções para os problemas. Reunião da COE do HSBC - Antes da negociação, a Contraf-CUT promoveria nesta terça-feira reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, na sede da Confederação, no centro da capital paulista. O objetivo é preparar os debates com o banco. Fonte: Contraf-CUT

Em que situação chegamos!

Os gerentes pessoa física foram convocados para trabalhar no próximo final de semana em uma campanha intitulada pela Caixa de “Salão Auto”. Somente depois que o Sindicato interviu e denunciou a falta de pagamento dessas horas é que a SR ABC se comprometeu a garantir que essas horas sejam compensadas em até quinze dias pelos trabalhadores, alegando não haver dotação para o pagamento em espécie.

Agora, como se não bastasse  trabalhar no final de semana, o gerente regional Edvaldo Contin pede aos gerentes para que façam uma “doação” de trinta reais (R$ 30,00) cada um para compra de brindes aos clientes. Prática que fere não só os normativos da empresa, como é ilegal. O trabalhador não pode ser coagido a fazer “vaquinhas” em prol da política de vendas da empresa.

Diante desse cenário absurdo, onde para cumprir metas não existem limites, o Sindicato irá cobrar posição da direção da Caixa e entrar com processo contra a empresa por essa prática abusiva.

Orientamos os trabalhadores a não participarem da tal “vaquinha” e a denunciarem se forem coagidos para tal.

Reunião do fórum paritário de condições de trabalho acontece na véspera. A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam na próxima quarta-feira (16) a mesa de negociações permanentes com a Caixa Econômica Federal. O encontro, agendado para Brasília, será realizado a partir das 14h30. Os assuntos da pauta são: bancário temporário, avaliação sobre o fórum de condições de trabalho, comissão paritária do Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) e horas extras. No mesmo dia, às 11h, na sede da Fenae, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, se reúne para preparar os debates com os representantes do banco. Fórum Paritário de Condições de Trabalho - Na véspera, na terça-feira (15), às 10h, haverá no prédio da Matriz II da Caixa, em Brasília, mais uma reunião do Fórum Paritário de Condições de Trabalho. Esse será o quarto encontro do grupo, formado por representantes dos empregados e do banco. O objetivo é dar continuidade ao debate sobre jornada de trabalho, assédio moral e empregados por unidades, além de outros assuntos relativos a condições de trabalho. Como faltam trabalhadores e maiores investimentos nos locais de atendimento, os representantes dos empregados vão cobrar melhorias. A criação desse fórum foi uma conquista da Campanha Nacional de 2013. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Contraf-CUT avalia que aumento de 30,44%, previsto para maio, é abusivo.  O plano Cabesp Família, que atende principalmente parentes até 3º grau de funcionários do ex-Banespa (hoje Santander) ainda na ativa e aposentados poderá sofrer reajuste de 30,44% em maio.  O percentual de reajuste está muito acima da inflação do período. A variação do INPC nos últimos 12 meses foi de 5,62%, segundo o IBGE. Além disso, o índice autorizado pela ANS este ano é de 8,73%. O abuso dos reajustes no Cabesp Família não é de hoje. Em 2013, a elevação foi de 11,71%, o que provocou muitas reclamações de usuários. Já em 2012, o aumento tinha sido de 22,01%, causando a evasão de inúmeras pessoas, conforme noticiou a Afubesp. Além do índice abusivo, há falta de transparência e participação dos beneficiários na gestão do Cabesp Família. O diretor da Afubesp e secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr já propôs em assembleias dos associados da Cabesp "a criação de um conselho de usuários, a exemplo de outros planos de saúde e da boa experiência do comitê gestor nos planos do Banesprev". Omissão - Os dois diretores eleitos da Cabesp, Ricardo Mitsouka e Getúlio Coelho, estão omissos diante do absurdo reajuste que prejudica as famílias de muitos associados. Não divulgaram nenhuma explicação ou posicionamento. O Departamento de Imprensa da Afubesp tentou entrar em contato na manhã desta quinta-feira (10) com os dois dirigentes eleitos. Getúlio, o diretor financeiro, ao invés de dar explicações, mandou recado pedindo que a Afubesp consultasse a página da Cabesp na internet, bem como as respostas dadas a outras pessoas em outros fóruns de banespianos. "Eles fogem à responsabilidade ao não responder as questões e não dar transparência à gestão", disse o diretor da Afubesp, Wagner Cabanal. Ele lembra que durante a recente assembleia de prestação de contas da Cabesp, ocorrida no dia 29 de março, eles foram questionados sobre qual seria o índice do reajuste e responderam que o assunto ainda seria discutido. "Dias depois veio a bomba. É claro que já sabiam, mas não queriam conflito na assembleia", avalia o dirigente. O presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, lembra que a entidade sempre tenta abordar esse assunto nas assembleias. "O debate não acontece, pois o presidente da Cabesp não permite. E os eleitos dizem amém para tudo, não fazem a discussão, não defendem esse plano", enfatiza o dirigente, que completa: "a Afubesp está estudando o que pode ser feito para defender os direitos dos usuários do Cabesp Família". Petição online - Uma petição online está disponível na internet reivindicando a redução do índice de aumento do plano. Mais de 630 pessoas já assinaram o documento até o início da tarde desta quinta-feira, que será enviado para a Cabesp. Clique aqui para assinar a petição. Fontes: Contraf-CUT/Afubesp

Sindicato apoia dirigente Adriana Ferreira para Conselho Deliberativo do instituto de previdência dos funcionários da extinta Nossa Caixa, e mantém luta por Cassi e Previ para todos.

Bancários da extinta Nossa Caixa, incorporada pelo Banco do Brasil em 2009, mais uma vez escolhem seus representantes para os conselhos Deliberativo e Fiscal do Economus, instituto de previdência complementar desses trabalhadores. A eleição começa no dia 23 de abril e vai até 12 de maio.

O Sindicato dos Bancários do ABC indica o voto na dirigente Adriana Ferreira para o Conselho Deliberativo. Adriana é diretora no Seeb SP e tem como principal proposta o acesso à Cassi (caixa de assistência) e à Previ (caixa de previdência) para todos os funcionários do Banco do Brasil. “Os bancários de instituições financeiras incorporadas não podem participar da Cassi nem da Previ. Combater essa discriminação é uma das nossas maiores bandeiras. Além disso, os participantes do Economus necessitam de representantes que possam lhes transmitir mais informações e não apenas as decisões da diretoria”, destaca Adriana.

Para Marilda Marin, diretora do Sindicato dos Bancários do ABC e funcionária do Banco do Brasil, é fundamental que todos participem. “Vamos garantir uma representação comprometida com os interesses dos usuários nos conselhos do Economus, com mais transparência e idoneidade”, afirma. No ano passado, a Justiça do Trabalho de Brasília decidiu favoravelmente aos trabalhadores de bancos incorporados pelo BB. O banco já avisou que vai recorrer. Mas há outras conquistas recentes, como a ocorrida no mês passado, em que uma trabalhadora oriunda da Nossa Caixa conquistou na Justiça o direito de usar a Previ. O Sindicato orienta que ações individuais também podem ser movidas e está à disposição para esclarecimento de dúvidas.

Outras propostas defendidas por Adriana são a paridade na diretoria executiva do Economus; participação dos suplentes nas reuniões dos conselhos; disponibilização aos participantes das atas das reuniões dos conselhos e diretoria executiva; responsabilizar o patrocinador pelo pagamento do déficit e revisão dos cálculos utilizados no saldamento.

Mais Artigos...