Bancários do Itaú denunciam que mandam trabalho para casa devido à forte pressão por metas abusivas.
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Jornada Nacional contra Demissões no Santander promove atividades em Mauá

A Jornada Nacional contra Demissões no Santander teve continuidade nesta quarta, 21, na cidade de Mauá, onde diretores do Sindicato visitam agências da região central e conversam com clientes e usuários do banco para denunciar as dispensas que vêm sendo promovidas (foto). É o terceiro dia da jornada de lutas que acontece em todo do País. Na região, já foram realizadas atividades em São Bernardo (na segunda, 19) e Diadema (terça, 20).
Durante as atividades, os representantes do Sindicato esclarecem como as demissões e as más condições de trabalho no banco estão piorando o atendimento, com demora e longas filas. Os bancários, sobrecarregados, também acabam tendo mais problemas de saúde. Os clientes e usuários se mostram solidários e a maioria assina manifesto pedindo a contratação de funcionários. O documento será entregue para a diretoria da instituição financeira.
Os sindicatos também buscam apoio à luta dos bancários do Santander em outras instâncias da sociedade. Ontem mesmo foi votada e aprovada na Câmara Municipal de Santo André uma moção de repúdio às demissões promovidas pelo Santander.
Prosseguem nesta terça atividades da Jornada Nacional contra Demissões no Santander
Durante todo o dia diretores sindicais conversam com clientes e usuários de agências do banco em Diadema
O Sindicato deu continuidade nesta terça, 20, às atividades da Jornada de Lutas contra Demissões no Santander. Durante todo o dia, serão visitadas agências da região central de Diadema. O objetivo da jornada, que ontem (19) mobilizou bancários de São Bernardo, é denunciar aos clientes e usuários as dispensas que vêm sendo promovidas pelo Santander, precarizando o ambiente de trabalho e o atendimento.
Assim como ocorreu na véspera, os diretores do Sindicato conversam com os clientes e usuários do banco, que assinam um manifesto pedindo mais funcionários. O documento será entregue para a diretoria da instituição financeira. O descaso do Santander com seus trabalhadores se reflete diretamente no atendimento, com demora e mais filas. “A população tem se mostrado solidária, pois quanto mais funcionários e melhor ambiente de trabalho melhor será a qualidade do atendimento”, aponta Eric Nilson, presidente do Sindicato.
Além das manifestações que ocorrem pelo País, os sindicatos buscam apoio à luta dos bancários do Santander em outras instâncias da sociedade. Exemplo disso é a moção de repúdio às demissões no banco que será votada nesta tarde, às 15h, na Câmara dos Vereadores de Santo André.

Bancários do ABC participam da Jornada Nacional contra demissões no Santander
Nesta segunda-feira, 19, a Jornada de Lutas contra demissões no Santander aconteceu em São Bernardo do Campo e contou com a participação dos clientes e usuários que se solidarizaram com os trabalhadores. Os diretores do Sindicato visitaram as agências do Centro e de Rudge Ramos (fotos) e conversarem com os clientes e usuários que assinaram manifesto pedindo mais funcionários, e que será entregue para a diretoria do banco.
“A situação está tão complicada nas agências que, quando visitamos a agência 188 no Rudge Ramos, não havia caixas para atender os clientes, quem estava fazendo os serviços de caixa eram os coordenadores”, disse Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do banco.
Durante a atividade faixas com os dizeres “Banco discrimina e demite lesionados”, foram expostas na rua Marechal Deodoro, denunciando as práticas perversas do Santander contra os lesionados, inclusive a Regional de SBC faz uso dessa prática.
“A população tem recebido com bastante entusiasmo as nossas abordagens”, diz João Pires, funcionário do banco e diretor do Sindicato. “Os clientes e usuários têm sofrido bastante com o descaso do banco, atendimento precário por falta de funcionários e com a cobrança abusiva de tarifas”, completa.
HSBC supera Santander e lidera ranking de reclamações de clientes no BC
O HSBC e o Santander foram os bancos que mais tiveram reclamações, em abril. Ambos apresentaram os maiores índices de queixas procedentes entre as instituições com mais de um milhão de clientes, segundo o Banco Central.
Campeão, o HSBC atingiu o índice de 1,67 e o Santander, até então invicto no primeiro lugar neste ano, bateu 1,6.
O terceiro lugar ficou com o Banrisul, que mantém a posição desde fevereiro, marcando 0,99.
Em seguida veio o Banco do Brasil, repetindo a colocação de quarto lugar do mês anterior, ao registrar 0,89.
Logo após apareceu o Bradesco, de volta aos cinco primeiros, cravando 0,81 e deixando a Caixa para a sexta posição.
O índice é a forma usada pelo Banco Central para estabelecer o ranking, pois leva em consideração a diferença do tamanho da clientela. O cálculo é feito contando o número de reclamações, dividindo pelo número de clientes e multiplicando o resultado por 100 mil.
Entre as maiores queixas estão débitos não autorizados em conta, sendo o Santander o campeão nesse quesito.
Tarifas e cobranças irregulares de serviços não contratados é o segundo tipo de maior reclamação, sendo líder o BB.
O Bradesco vence na categoria de esclarecimentos incompletos ou incorretos - a terceira maior demanda em que foi constatado descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional ou do Banco Central do Brasil.
ProtestosEnquanto os dados mostram insatisfação dos clientes, os trabalhadores reivindicam fim das demissões, mais contratações e melhores condições de trabalho junto.
De acordo com dirigentes sindicais, o representante do HSBC informou, ao final de 2013, que haveria um processo de reestruturação nas agências. Conforme apuração do Sindicato dos Bancários de São Paulo, desde então, o banco tem demitido e fechado unidades.
O Santander, por sua vez, eliminou 4.833 vagas em um ano. Só de janeiro a março, foram fechados 970 postos de trabalho.
Enquanto os dados do Banco Central mostram insatisfação dos clientes, os trabalhadores recebem metas impossíveis e, muitas vezes, adoecem com a falta de funcionários.
As mobilizações contra as demissões do HSBC e do Santander estão sendo feitas pelos sindicatos para reivindicar o fim das demissões, melhores condições de trabalho para um melhor atendimento ao cliente, contratação e redução de tarifas, durante o mês de maio.
Fonte: Contraf-CUTSindicato cobra da Caixa cumprimento de Acordo Coletivo para compensação de horas extras
Após receber diversas denúncias de tesoureiros da Caixa sobre a compensação das horas extras, o Sindicato, através dos diretores Jorge Furlan e Ines Galardinovic, estiveram reunidos com a responsável pelo setor Giret, a senhora Emília, cobrando uma resolução para essa situação.
“A compensação de 100% das horas extras é ilegal e qualquer compensação acima de 50% é contra o Acordo Coletivo dos trabalhadores da Caixa”, explica Furlan. “Além disso, de acordo com o acordo, as horas a compensar deverão ser previamente negociadas entre o gestor imediato e o empregado, com no mínimo 5 dias de antecedência”, completa Ines.
Ainda, de acordo com o Aditivo da Caixa à Convenção Coletiva de Trabalho, a jornada diária de trabalho dos empregados do banco poderá ser prorrogada excepcionalmente, observado o limite legal, e em face da necessidade de serviço, assegurando-se o pagamento, com o adicional de 50% sobre o valor da hora normal ou a compensação das horas extras.
Outro parágrafo do Acordo Coletivo que merece destaque é de que desde 2 de janeiro deste ano o pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 15 empregados faculta ao empregado optar pela compensação.
Durante a reunião, a responsável garantiu ao Sindicato que a partir do dia 12 de maio, segunda-feira, essa situação seria regularizada. “Portanto, caso haja qualquer diferença no cumprimento do Acordo Coletivo nessa questão ou em outras, entre em contato com o Sindicato e faça sua denúncia para que possamos cobrar, novamente, da Caixa uma resolução para o problema”, finaliza Furlan.
Obs: O texto completo do Acordo Coletivo de Trabalho encontra-se no site do Sindicato. Para ler clique AQUI.