Atendimento em agência será entre 8h30 e 12h30 em dia de jogo do Brasil. Departamento fecha mais cedo.
Bancos
Jornada de Lutas contra demissões no Santander continua no ABC
Dando continuidade as manifestações contra as demissões no Santander, os trabalhadores paralisaram mais duas agências em São Bernardo do Campo. Ontem, quinta-feira, foi a vez da agência 060 na Marechal Deodoro e, hoje, está paralisada a agência 4580, onde funciona a Regional.
“Nós estamos concentrando essas paralisações em São Bernardo porque é nessa Regional onde estão ocorrendo o maior número de demissões, inclusive demissões de bancários com problemas de saúde e lesionados”, explica Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do banco.
Essas atividades ocorrem devido à gravidade da situação do Santander na Região do ABC, principalmente na Regional de São Bernardo. O Sindicato resolveu estender a jornada de lutas contra as demissões que aconteceu na semana passada em todo país.

Chapa 3 vence eleição para renovação parcial da direção da Previ
A Chapa 3 Previ Livre, Forte e de Todos venceu a eleição para a renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Obteve 34.248 votos. A Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ, ficou em segundo lugar, com 25.107 votos.
Em terceiro lugar ficou a Chapa 2 União e Participação, com 20.336 votos, seguida pela Chapa 1 Ética e Transparência, que obteve 10.592 sufrágios.
A posse dos novos dirigentes da Previ será na segunda-feira 2 de junho. Fonte: Contraf-CUTAto nacional cobra fim das demissões e reunião com presidente do Santander
Jornada de Lutas é estendida no ABC
A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizaram nesta terça-feira (27) um ato nacional em frente à Torre Santander, em São Paulo, seguida da entrega para a diretoria do banco de cerca de 25 mil cartas de clientes, onde se solidarizam com a luta pelo fim das demissões e cobram "a redução de tarifas e a contratação de mais bancários". Houve também entrega de uma carta das entidades reforçando a solicitação de uma reunião com o presidente do Santander Brasil, Jesús Zabalza.
A grande manifestação, que contou com a participação de dirigentes sindicais e da Afubesp de todo o país, foi a apoteose da Jornada Nacional de Luta contra as demissões do Santander, indicada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) e deflagrada pelos sindicatos no último dia 12.
Ao longo de duas semanas, houve protestos, leitura de manifesto e coleta de assinaturas de clientes em inúmeras agências do banco em todo o país, como forma de pressionar o banco a parar as dispensas, contratar mais funcionários, melhorar as condições de trabalho e o atendimento ao público.
As cartas endereçadas ao presidente do Santander Brasil, Jesús Zabalza, foram recebidas pela diretora de Recursos Humanos, Vanessa Lobato, após uma manifestação de dirigentes sindicais no saguão do imenso prédio onde fica a direção do banco. Houve também entrega de uma carta reforçando a solicitação de uma reunião com Zabalza. Vanessa se comprometeu a levar o pedido da reunião para o presidente do banco.
As cópias das cartas foram também afixadas em cordas, formando um enorme varal, e deram três voltas na sede do banco no Brasil, valorizando o recado de milhares de clientes solidários com a luta dos bancários contra as demissões.
Região ABC Devido à gravidade da situação do Santander na Região do ABC, principalmente na Regional de São Bernardo, o Sindicato resolveu estender a Jornada de Lutas com atividades nas agências do paço de São Bernardo e do Centro de Diadema (Praça da Moça). Essas duas agências permanecerão fechadas nesta quarta-feira.
“As demissões continuam nessa Regional e, após todas as manifestações e atividades da semana passada, nós resolvemos continuar com a pressão contra as demissões e, por isso, estaremos fiscalizando e acompanhando toda essa situação do banco”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e funcionário do Santander.
Eleição da Previ termina nesta quarta. Sindicato apoia Chapa 4
Termina nesta quarta-feira, 28, a eleição para renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. O Sindicato apoia a Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ, formada pela grande maioria do movimento sindical e das entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil.
A Chapa 4 tem como candidato a Diretor de Administração Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e como candidata à Diretoria de Planejamento a presidenta da AAFBB, principal associação de aposentados do Banco do Brasil, Célia Larichia. Wagner é participante do Previ Futuro e Célia do Plano 1.
Clique AQUI para ver o folder com as propostas da Chapa 4 e conhecer os seus componentes.
Rentabilidade da Previ é maior nos dois planosQualquer que seja o comparativo de indicadores que se faça, a rentabilidade dos dois planos de benefícios da Previ ganha com folga.
O Plano 1 saiu de uma situação deficitária em 2001 para um período de superávits anuais recorrentes. A partir de 2006, os associados utilizaram quase R$ 25 bilhões de excedentes a seu favor. Contribuições foram reduzidas e depois suspensas e os benefícios, melhorados. O plano manteve a sustentabilidade no longo prazo e se tornou mais seguro, depois de três revisões seguidas das tábuas de expectativa de vida e da redução da taxa de juros atuarial em 1 ponto percentual.
De 2001 a 2013, os ativos do Plano 1 renderam 786%, bem acima da taxa atuarial de 436%. Em 13 anos, 350 pontos percentuais superiores ao mínimo necessário para manter o equilíbrio do plano.
As reservas matemáticas do Plano 1 saíram de R$ 30 bilhões em dezembro de 2001 para R$ 114 bilhões ao final de 2013. Este número representa o crescimento dos compromissos da Previ para com os associados, ou seja, a totalidade dos benefícios que o Plano 1 pagará aos 115 mil associados ativos, aposentados e pensionistas, deduzidas as contribuições futuras.
No final de 2013 o Plano 1 ainda acumulava R$ 24,7 bilhões de superávit, contabilizados como Reserva de Contingência por determinação legal. Investimentos do Previ Futuro são os mais rentáveis Já no Previ Futuro, as aplicações renderam 761% de 1999 até o final de 2013. Veja um comparativo entre com outros investimentos entre 1999 e 2013: Previ Futuro: 761,10% Bolsa de Valores: 659,24% Renda fixa (títulos públicos): 706,16% Poupança: 235,28%Mesmo no cenário difícil dos últimos anos, em consequência da crise financeira, os investimentos da Previ se sobressaem.
Os fundos de pensão brasileiros tiveram rentabilidade média negativa de -1,26% em 2013, segundo estudos da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (Abrapp). Mas o resultado da Previ foi bem melhor. Os investimentos do Previ Futuro renderam 3,66% positivos no ano passado e os do Plano 1 renderam 7,3%, também positivos. Essa rentabilidade ajudou a puxar a média dos fundos de pensão para cima, mostrando que o retorno dos demais fundos foi bem pior.
Gestão compartilhada e fiscalização dos associadosOutro fator que tem grande peso nessa diferença, acrescenta Wagner, é que a Previ é um dos três ou quatro fundos de pensão que têm o modelo de gestão compartilhada, com a eleição de metade dos diretores e conselheiros pelos associados. "Esse modelo, conquista do funcionalismo e das entidades sindicais e associativas, torna a gestão mais segura e imune a interferências externas, garante maior zelo nos investimentos, maior segurança nas análises de investimento, de risco e retorno."
"A Previ é um dos maiores exemplos de que os trabalhadores são os mais capacitados para gerir seus próprios recursos. Apoiamos a Chapa 4 porque é formada pelo movimento sindical e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil e porque representa as forças que vêm administrando a Previ há anos, com grande êxito", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Chapa 4 defende implantação de teto de benefíciosA Chapa 4 também defende alterar o regulamento dos planos para a implantar um teto de benefícios na Previ, correspondente ao maior salário de preenchimento exclusivo de funcionários de carreira do Banco do Brasil.
"Essa é a única forma de resolver definitivamente a polêmica envolvendo essa questão", afirma José Ricardo Sasseron, candidato ao Conselho Deliberativo pela Chapa 4 e ex-diretor eleito da Previ.
"Defendemos a implantação de um teto para proteger a Previ. Como os vencimentos dos dirigentes estatutários do banco não são reajustados pelos mesmos critérios de todos os funcionários, o Conselho de Administração pode conceder eventualmente, a esse pequeno grupo, aumentos superiores aos dos demais funcionários, impactando a Previ, como o BB fez em 2008", acrescenta Sasseron.