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O modelo de gestão do Santander permanece desrespeitando os trabalhadores. As demissões imotivadas aumentaram no primeiro semestre, superando os números do mesmo período do ano passado. As condições de trabalho pioraram com a falta de funcionários, as metas abusivas, o assédio moral, a insegurança e o adoecimento de muitos colegas. E as práticas antissindicais e as terceirizações não param, deixando indignados os representantes dos bancários. Em vez de apostar no diálogo e na negociação coletiva, o Santander entrou em contato com a Contraf-CUT na tarde desta quarta-feira (17) para comunicar que estava adiada a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) marcada para a próxima segunda-feira (22), às 14 horas. O banco alegou problemas de agenda e não anunciou nova data. Na reunião adiada estava prevista a discussão da pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Funcionários e entregue ao banco no dia 26 de junho, que não chegou a ser debatida na reunião do CRT no último dia 4. O novo superintendente de relações sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier, que assumiu o cargo no início de maio, disse que ainda não tinha conseguido examinar todas as demandas. A pauta contém propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar, além de várias pendências de reuniões anteriores do CRT. Essa medida unilateral do banco repete a da última sexta-feira (12), quando cancelou a reunião específica para tratar das demandas dos funcionários com deficiências (PCDs), que foi igualmente agendada na reunião do CRT. Nos meses anteriores, o banco já havia suspenso as reuniões sobre o Grupo de Trabalho (GT) do Call Center e a apresentação sobre a agência Select. O banco limitou-se a agendar o Fórum de Saúde e Condições do Trabalho para a próxima quinta-feira (25), às 14 horas, bem como o GT do Call Center a ser realizado no dia 29, às 14 horas. As duas reuniões não tem local confirmado. E nada foi agendado para retomar o GT sobre o processo eleitoral do SantanderPrevi, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva. "O Banco aposta no impasse, ao se recusar negociar eleições democráticas para eleger os representantes dos trabalhadores no Santanderprevi. Fizemos propostas concretas nesse sentido, e não tivemos nenhum retorno. Nesse ínterim as ações que promovemos correm na Justiça, onde os trabalhadores já obtiveram sentenças iniciais favoráveis", esclarece Orlando Puccetti Jr., diretor do Sindicato dos Bancários do ABC.
Nova enrolação
Trata-se de nova enrolação do movimento sindical e dos funcionários. O banco não quer negociar os problemas de emprego, condições de trabalho e remuneração, e apela a práticas antissindicais, como as recentes ações judiciais movidas contra várias entidades sindicais, além das terceirizações ilegais, como a contratação de prepostos para fazer as homologações nos sindicatos. Segundo informações da maioria dos sindicatos para a Confederação, o banco espanhol demitiu 2.604 funcionários no 1º semestre deste ano, dos quais 1.820 sem justa causa. Enquanto isso, cada diretor do banco vai receber, em média, R$ 5,6 milhões por ano, o que corresponde a 118,4 vezes o que vai ganhar um caixa no mesmo período, conforme projeções do Dieese com base no manual da assembleia de acionistas e na convenção coletiva dos bancários. Os trabalhadores, principais responsáveis pelo lucro do banco, que representa 26% do resultado global do Santander, não podem ser tratados como se fossem de segunda categoria. Esses sucessivos cancelamentos são injustificáveis. A situação nas agências é caótica. O banco, além de não parar com as demissões como temos reivindicado, fez uma reestruturação, na qual retirou os coordenadores das agências menores, classificadas como C e D. Essa função agora é exercida por caixas, gerentes. Ou seja, além de não darem conta do próprio trabalho, esses funcionários são obrigados a acumular mais essa função. Esses problemas não podem continuar e exigimos que o Santander trate o processo negocial com a mesma seriedade do movimento sindical. Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

As demissões sem freio no Santander, além de jogar trabalhadores no desemprego, cortar empregos e piorar as condições de trabalho, levaram o banco espanhol a liderar pelo quinto mês consecutivo em junho o ranking de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes no Banco Central. O Santander teve 557 reclamações procedentes e contava com 23,1 milhão clientes sob as garantias do FGC. Com isso, seu índice fechou junho em 2,41. O banco desligou 2.604 funcionários no primeiro semestre deste ano, dos quais 1.820 foram demissões sem justa causa, segundo informações da maioria dos sindicatos filiados à Contraf-CUT. Segundo o Dieese, esse número supera as dispensas ocorridas no mesmo período do ano passado, conforme dados do Caged, que apurou 2.449 demissões, sendo 1.175 sem justa causa. Esse pentacampeonato do Santander é fruto do enorme descaso com o emprego, pois a falta de funcionários nas agências é alarmante e nenhuma providência vem sendo tomada para mudar essa situação. Por isso, o aumento das reclamações não surpreende. As propostas de fim das demissões e da rotatividade, mais contratações e melhores condições de trabalho, serão reforçadas na próxima negociação com o banco, que ocorre na segunda-feira (22), durante o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), em São Paulo. Em segundo lugar no ranking de reclamações está o conglomerado Itaú Unibanco, com índice de 1,47 - foram 383 reclamações para 25,9 milhões de clientes. Em terceiro lugar, aparece o Banco do Brasil, com índice de 1,24. O banco estatal teve 433 reclamações divididas entre 34,6 milhões de clientes. A Caixa Econômica Federal vem na sequência, com índice de 0,95 --foram computadas 509 reclamações para um universo de 53,2 milhões de correntistas. Encerrando o "top five" está o Banrisul, que mostrou índice de 0,78. Foram 18 reclamações para 2,3 milhões de clientes. No ranking sobre o tipo de reclamações, os débitos não autorizados lideram a lista, com 413 ocorrências. Nesse caso, o Santander também é líder, acumulando 114 dessas reclamações, seguido pela Caixa (97) e BB (88). O segundo maior número de reclamações foi quanto a prestação irregular de conta-salário, com 311 queixas. A cobrança de tarifas irregulares, por serviço não contratado, teve 170 ocorrências. Depois de registrar uma diminuição entre abril e maio, o número de reclamações contra os bancos voltou a subir no mês passado. De acordo com levantamento do BC, foram registadas 2.406 reclamações procedentes, um aumento de 1,9% em comparação com as 2.361 registradas em maio. Bancos de médio porte Entre os bancos com menos de um milhão de clientes, o Bonsucesso lidera o ranking de reclamações desde fevereiro e também é pentacampeão. No mês passado, o índice da instituição ficou em 6.382. Na sequência aparecem o BMG, BNP Paribas, J.Malucelli e PanAmericano. Entre as administradoras de consórcio, o BC computou 26 reclamações no mês passado, ante 19 em maio. A principal reclamação envolve o descumprimento de prazos. Fonte: Contraf-CUT com UOL

Federações e sindicatos se reúnem nesta terça-feira (16) com a direção do Banco do Brasil, em Brasília, para discutir dois temas graves e relevantes para o conjunto do funcionalismo: a reestruturação da Dirao/Gerat, que está atingindo centenas de bancários, e a nova GDP, que segundo boletim interno com entrevista do vice-presidente e do diretor da Dipes passa a incluir o resultado de metas individuais na avaliação de desempenho, mudando completamente a lógica que vigorava até então. As entidades sindicais vão cobrar explicações e questionar as mudanças. Desafios O funcionalismo deve se preparar para a maior mobilização dos últimos anos pelo conjunto de ataques que vem sofrendo por parte dessa direção do banco. Primeiro foi o novo plano de funções alterando unilateralmente o direito e a remuneração dos bancários. Depois as seguidas reestruturações prejudicando milhares de funcionários com aumento da terceirização, como a recente mudança na Dirao. O banco mexeu nas regras da PLR módulo bônus em 2012 também de forma unilateral, mudando na rede o modelo ATB para o Sinergia, que não respeita minimamente acordos de trabalho mensuráveis semestralmente para as dependências do banco. E agora estabelece uma avaliação de desempenho baseada em cumprimento de metas individuais e abre perspectivas para o aumento do descomissionamento para o maior segmento de funcionários com funções, pois hoje temos cerca de 60 mil bancários que ficarão à mercê de seus gestores imediatos. Espera-se muito envolvimento do conjunto do funcionalismo na campanha deste ano porque o banco segue piorando as condições de trabalho e desrespeitando o funcionalismo, que deveria ser tratado com o respeito que merece por lutar diariamente para ajudar o povo brasileiro como um banco público e não consegue devido às ordens e diretrizes que vêm da direção geral. Fonte: Contraf-CUT

Federações e sindicatos obtiveram na sexta-feira (12), em rodada das negociações permanentes, assessorados pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), em Brasília, o compromisso da empresa de apresentar posicionamento a respeito de uma série de reivindicações ainda pendentes de respostas. Os assuntos vão desde condições de trabalho até questões de interesse dos aposentados. As respostas deverão ser encaminhadas pela Caixa à Contraf-CUT antes da próxima rodada de negociações, quando já será colocada sobre a mesa a pauta de reivindicações específicas dos empregados para a Campanha Nacional dos Bancários de 2013. Aposentados As discussões foram abertas com a apresentação dos pleitos dos aposentados por Décio de Carvalho, presidente da Fenacef e representante do segmento na CEE/Caixa. Foram cobradas soluções para os problemas relacionados ao PMPP, plano que conta ainda com 846 participantes da Funcef, e também a inclusão no Saúde Caixa de 4.765 aposentados por PADV, como tem sido assegurado nos PAAs. Décio ressaltou que os participantes do PMPP, todos já acima de 80 anos de idade, estão há quase duas décadas com seus proventos praticamente congelados, sofrendo sérias dificuldades por conta do descaso com que foram tratados ao longo dos anos. Ele frisou ainda que a falta de assistência pelo Saúde Caixa compromete seriamente também as condições de vida dos aposentados por PADV, uma vez que não conseguem arcar com plano de saúde oferecido pelo mercado. O dirigente da Fenacef cobrou da empresa informes permanentes sobre o andamento da questão dos excluídos do Saúde Caixa. A empresa disse que ouvirá a área técnica sobre as implicações e possíveis soluções e dará os informes a cada rodada das negociações permanentes. Décio lembrou que os desassistidos representam apenas 3,6% dos 130.046 usuários do plano. Condições de trabalho O tema condições de trabalho envolveu questões relacionadas aos tesoureiros, compensação de horas extras, ranqueamento de empregados, assédio moral/descomissionamento, login único e trabalho aos sábados. Tesoureiros  Os representantes dos empregados ressaltaram os problemas enfrentados pelo chamado tesoureiro solitário (único na unidade), a começar pelo não-recebimento de horas extras, sem que, em muitos casos, sequer ocorra compensação, já que não há substituto. A Caixa foi lembrada do fato de ela já ter se comprometido em tomar providência para acabar com a figura do tesoureiro solitário com a contratação de um segundo, mas que a medida acabou sendo descaracteriza pela lotação dos contratados em agências que foram abertas. A CEE-Caixa condenou ainda o fato de o Termo de Verificação de Ambiência (TVA) ter passado a fazer parte das atribuições dos tesoureiros. Compensação  A compensação de horas trabalhadas foi caracterizada pelas representações dos empregados como prática em desacordo com o previsto no acordo coletivo. Além de se dar de forma cada vez mais ostensiva, não há sequer o aviso de cinco dias de antecedência, conforme exige o acordo. A compensação só deveria ocorrer em comum acordo, mas raramente o empregado é consultado. Ranqueamento A denúncia é também de desrespeito ao acordo coletivo, que não permite o raqueamento de empregados nas unidades. Há registros do uso de mecanismos de disfarce, como no caso de campanhas de premiações e da formação de "galeria de notáveis" da unidade. Assédio moral/descomissionamento  A retirada de comissão passou a ameaçar até mesmo os caixas executivos, uma função para a qual a Caixa sempre teve dificuldade para atrair interessados. Os representantes dos empregados reafirmaram o entendimento de que a retirada de comissão por exclusiva iniciativa do gestor implica dar vez à pratica de assédio moral, tendo por consequência a tensão e o medo entre os empregados. A CEE/Caixa cobrou da empresa a revisão de seu posicionamento em relação a critérios que evitem decisões unilaterais por parte dos gestores. Trabalho aos sábados  Os representantes dos bancários condenaram a convocação de empregados para trabalhar aos sábados sem comunicação aos sindicatos e cobraram o controle de jornada dos gestores para pagamento integral das horas extras realizadas durantes feirões e outras atividades para as quais sejam convocados. Login único  A Caixa foi alertada para o fato de haver locais em que não está sendo possível marcar o ponto, pelo fato de não aparecer no sistema o relógio de registro. A empresa ficou de verificar o problema e assegurou que será cumprido o cronograma de implantação da Estação Única, que vai até o dia 31 de agosto. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A Contraf-CUT divulga o comunicado interno do Santander sobre as atividades do caixa, que foi enviado para a Confederação após ter sido anunciado pelo banco na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) ocorrida no último dia 4 em resposta às cobranças das entidades sindicais. No texto, encaminhado aos gerentes gerais e de atendimento, a instituição destaca que "esses profissionais não podem estar sujeitos ao cumprimento de metas individuais de venda de produtos bancários. E a avaliação deve ser baseada pelo atendimento". O documento aponta também que "as atividades do caixa devem ter como foco principal o atendimento eficiente ao cliente, sendo responsável pelas operações efetuadas nos terminas de caixa". Clique[highlight] aqui[/highlight] para ler o comunicado. O fim das metas individuais para os caixas é uma luta antiga dos bancários. Há muitos anos, combatemos essa prática descabida do Santander. O papel desses trabalhadores é tão somente atender os clientes e a população nos guichês. Eles não têm a função de vender produtos. Isso foi um avanço porque, embora o banco afirmasse não haver esse problema, ele nunca tinha se comprometido por escrito, o que aconteceu após muita cobrança do movimento sindical. Os bancários devem procurar o sindicato caso os caixas continuem com metas individuais. É necessário acabar com as metas individuais para os demais funcionários da área operacional, pois eles trabalham na retaguarda e desempenham funções administrativas, não podendo ser cobrados pela venda de produtos. Além disso, vamos continuar reivindicando o fim das metas abusivas, pois são fatores de assédio moral e violência organizacional e têm causado sobrecarga de trabalho, estresse e adoecimento de muitos trabalhadores. Fonte: Contraf-CUT

A partir da eleição para escolha de representantes ao Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Comitês de Planos da Fundação Itaú Unibanco, O Sindicato manifesta seu apoio à Chapa 1 Convicção e Experiência. Vale destacar que a votação será realizada entre os dias 13 a 22 de julho, até às 18 horas. "Manifestamos nosso apoio à Chapa 1 porque apresenta em sua formação dirigentes sindicais com conhecimento e envolvidos há bastante tempo com as atividades da Fundação e que certamente trarão melhorias aos trabalhadores”, pontua Eric Nilson, presidente do Sindicato. Para Darci Torres Medina (Lobão), que é diretor do Sindicato e da Fetec-CUT/SP e concorre ao comitê gestor que se refere ao Plano Itaubanco CD, através do número 1, “é fundamental contar com representantes que possam acompanhar de perto este trabalho, sugerindo e colocando em prática mais benefícios para os bancários”, destaca Lobão. “Para você que é do Fundo Inteligente e ItauBank nosso candidato é José do Egito Sombra, número 3”, acrescenta. Todos os participantes (ativos, autopatrocinados, optantes pelo BPD e assistidos) podem votar de duas formas: pelo sistema eletrônico no site da entidade ([highlight]www.fundacaoitauunibanco.com.br[/highlight]) ou por telefone, com senha que será enviada por correio aos participantes. Confira abaixo a relação dos candidatos: Conselho Deliberativo Efetivos Érica Monteiro de Godoy André Luís Rodrigues Suplentes Carlos Maurício de Oliveira Cesar Gomes Caldana Conselho Fiscal Efetivos Mauri Sérgio Martins de Souza Ted Silvino Ferreira Suplentes José Ribamar Don Pacheco Onísio Paulo Machado Comitês de Gestão dos planos Franprev - Adriano Campos Rodrigues Plano Itaubanco CD - Darci Torres Medina (Lobão) NÚMERO 1 PAC - Marcelo Abrahão Futuro Inteligente e Itaubank - José do Egito Sombra NÚMERO 3 Prebeg - José Geraldo Martins Benefícios 002 - Antônio Guimarães de Oliveira (Magaiver)

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