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Sindicatos do ABC, São Paulo e baixada Santista, se uniram na manhã desta quarta-feira (24/7), numa manifestação na Matriz da Rede Metropolitana Litoral, na Liberdade, protestando contra as atitudes do superintendente da rede, Sr. Robson Rezende.

“As pressões feitas aos colegas do Santander por parte do superintendente da rede têm sido tão graves que mobilizou a união e protesto dos sindicatos de várias regiões”, destaca Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato dos Bancários, que esteve presente na manifestação juntamente com os diretores Orlando Puccetti Junior e João Pires.

Além da manifestação de repúdio a essas práticas, em frente ao prédio, que foi paralisado até o meio dia,os dirigentes sindicais aproveitaram também para conversar com os colegas sobre a Campanha Salarial da categoria.

A votação para a Fundação Itaú Unibanco, que definiu a nova representação dos participantes no Conselho Deliberativo, no Conselho Fiscal e nos Comitês de Gestão dos Planos, encerrou nesta segunda-feira (22) e os resultados foram anunciados no início da noite.

ATIVOS

O Sindicato dos Bancários do ABC e demais entidades sindicais apoiaram a Chapa 1 - Convicção e Experiência, que foi eleita com 2.256 votos.

Darci Torres Medina (Lobão), que é diretor do Sindicato e da Fetec-CUT/SP e concorreu ao comitê gestor que se refere ao Plano Itaubanco CD, agradeceu aos participantes o voto de confiança. "Irei responder a votação com trabalho intenso visando melhorar as condições dos trabalhadores após a aposentadoria", destacou.

Veja os nomes dos representantes eleitos:

CHAPA 1 DOS ATIVOS  - 2256 VOTOS - BRANCOS - 422 - NULOS - 41 

Conselho Deliberativo 

Erica Monteiro de Godoy - SP Andre Luis Rodrigues - SP

Conselho Fiscal Onisio Paulo Machado - SP Mauri Sergio Martins de Souza - SP - FEEB Comitês de Planos Ativos, Autopatrocionados e optantes pelo BPD

Plano Itaubanco CD

Darci Torres Medina (lobão) - 864 votos

Carlos José Alves Ferreira - 265 votos

PAC 

Marcelo Abrahão - 145 votos

Itaulan Básico, Itaulan Suplementar, FranPrev, Itaú BD e Itaú CD 

Adriano Campos Rodrigues - 58 votos

Comitês de Planos - Ativos, Autopatrocionados e optantes pelo BPD

Prebeg Jose Geraldo Martins - 65 votos

Julciley Fernandes da Silva - 46 votos

Beneficios 002 

Lauro Henrique Aguilar Brancarense - 298 votos

Antonio Guimaraes de Oliveira - 111 votos

CHAPA 1 DOS ASSISTIDOS - 2396 VOTOS  

Comites de Planos - ASSISTIDOS  Plano Itaubanco CD  

Alberto Lacava - 420

Joaquim Alves de Araujo Filho - 271

PAC  

Jose Claudio Arouca - 853 votos

Ivo Marques Ferreira - 263

Prebeg 

Diomar Dourado Guimarâes - 93

Antonio Eustáquio Viera - 74

Beneficios 002

João da Motta Moreira Filho - 833

Nádia Regina Barbosa de Almeida - 78

Futuro Inteligente e Itaubank

Henrique Jose Medeiros da Silva - 138

Itaulan Básico, Itaulan Suplementar, FranPrev, Itaú BD e Itaú CD 

Antonio Romano Ferrari

Futuro Inteligente e Itaubank 

Jose do Egito Sombra ( Sombra ) - 166 votos

Elias de Souza Bertunes - 84 votos

Após cancelamento unilateral, o que foi contestado pela Contraf-CUT, sindicatos e federações, o Santander remarcou nesta segunda-feira (22) a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) para a próxima segunda-feira (29), às 14 horas, no prédio do ex-Banespa, em São Paulo. A negociação ocorrerá no mesmo horário e local da reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Call Center. A expectativa dos bancários é a discussão da pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais e entregue ao banco espanhol no dia 26 de junho, que não chegou a ser debatida na reunião do CRT no último dia 4. A pauta contém reivindicações de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar, além de várias pendências de reuniões anteriores do CRT. Demissões e reestruturação Segundo informações da maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 bancários no 1º semestre deste ano, dos quais 1.820 sem justa causa. Isso piorou as condições de trabalho, pois faltam ainda mais funcionários e aumentou a sobrecarga de serviços, a pressão das metas abusivas e o adoecimento de muitos colegas. As precárias condições de trabalho também afetam o atendimento. Não é à toa que o Santander liderou em junho, pelo quinto mês consecutivo, o ranking de reclamações de clientes junto ao Banco Central. Outra preocupação dos bancários é com o reestruturação que se encontra em andamento no banco. A dispensa de coordenadores das agências menores sobrecarregou caixas e gerentes que, além de não darem conta do próprio trabalho, ainda são obrigados a acumular mais uma função. Expectativas dos bancários A categoria espera que novo negociador do Santander traga respostas que garantam o atendimento das demandas dos funcionários, principais responsáveis por 26% do lucro mundial do banco espanhol, o melhor resultado em todos os países onde atua. Também aguarda a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp para tentar calar a voz dos trabalhadores. Trata-se de uma prática antissindical e uma agressão inaceitável ao direito de liberdade de expressão do movimento sindical. Outra demanda apresentada ao banco é o fim da recente terceirização dos prepostos nas homologações das rescisões junto aos sindicatos. Trata-se de atividade-fim da empresa e que, portanto, não deve ser exercida por terceiros. Fórum de Saúde e Condições de Trabalho Já o Fórum de Saúde e Condições do Trabalho ocorre nesta quinta-feira (25), às 14 horas, igualmente no prédio do ex-Banespa, na capital paulista. Trata-se de importante espaço de debates, também previsto no acordo aditivo à convenção coletiva, e o banco ficou de apresentar um projeto de programa de reabilitação profissional. Reuniões da COE do Santander Para preparar os debates, a Contraf-CUT reunirá a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander antes das duas reuniões agendadas com o banco, no mesmo dia de cada uma delas, às 10 horas, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro de São Paulo. SantanderPrevi O banco ainda não agendou reunião para a retomada do GT sobre o processo eleitoral do SantanderPrevi, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva. Trata-se do fundo de pensão com mais de 44 mil participantes, o maior do banco. No entanto, eles não podem participar de eleições democráticas para a escolha dos seus representantes nos conselhos, como acontece no Banesprev e Bandeprev. A proposta dos bancários já está nas mãos do banco desde o ano passado e não há justificativa que sustente essa baita enrolação. Fonte: Contraf-CUT

A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais 1 (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que um processo movido por uma funcionária contra o Banco do Brasil retorne à 2ª Vara do Trabalho de Caxias do Sul para que uma das testemunhas indicadas por ela seja ouvida. O depoimento foi rejeitado porque a testemunha também havia ajuizado reclamação trabalhista com o mesmo pedido da bancária, mas a subseção considerou a sentença nula por cerceamento de defesa, uma vez que a situação, por si só, não afasta a isenção das testemunhas. O vínculo de emprego da bancária com o BB durou 32 anos, e seu desligamento ocorreu por meio do Plano de Afastamento Antecipado - PAA. Na reclamação trabalhista, ela pretendia receber diferenças salariais de anuênios e horas extras, entre outros. Na fase de instrução, o juiz de primeiro grau acolheu a impugnação apresentada pelo banco quanto ao depoimento de uma das testemunhas listadas pela bancária porque ela também era autora de reclamação trabalhista, com praticamente os mesmos pedidos, e por isso não teria isenção necessária para prestar compromisso. A testemunha confirmou que realmente tinha acionado a justiça e o juiz avaliou que, embora a Súmula 357 do TST não considere suspeição o simples fato de a testemunha mover ação contra a mesma empresa, o fato de fazer idênticos pedidos, pelos mesmos motivos, a tornariam interessada no resultado do processo. TST  No recurso ao TST, a bancária alegou cerceamento de defesa e indicou violação do artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, e contrariedade à Súmula 357. A Quarta Turma, porém, manteve a decisão, considerando que o pedido de horas extras, objeto do depoimento da testemunha, foi concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), e portanto não houve prejuízo à bancária. Na SDI-1, a relatora dos embargos, ministra Dora Maria da Costa, afastou a suspeição das testemunhas e considerou que houve cerceamento de defesa e, consequentemente, nulidade processual. Fonte: TST

O lucro líquido ajustado do Bradesco de R$ 5,921 bilhões no primeiro semestre de 2013, que significa um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado, é o maior da história do banco. Mesmo assim, a segunda maior instituição financeira do país fechou 2.580 postos de trabalho nos últimos 12 meses, dos quais 1.434 somente no primeiro semestre deste ano. "Não é admissível que um banco que apresenta o maior lucro da sua história ao mesmo tempo demita trabalhadores. Junto com o aumento real de salário e com o combate ao assédio moral e às metas abusivas, a conferência nacional que acabamos de realizar definiu a defesa do emprego como uma das prioridades da campanha dos bancários deste ano", diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Clique aqui para ver os principais dados do balanço, conforme análise do Dieese. No trimestre, o lucro líquido do Bradesco foi de R$ 2,9 bilhões, um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. O lucro extraordinário do Bradesco deve-se, principalmente, ao maior resultado operacional de seguros (aumento de 19,3%) e das receitas de prestação de serviços (15,0%). A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio foi de 18,8% (1,8 pontos percentuais) abaixo da rentabilidade de junho de 2012 e 0,7 ponto percentual menor que a rentabilidade no primeiro trimestre de 2013). A carteira de crédito expandida cresceu 10,3% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 402,5 bilhões (2,8% no trimestre). As operações com pessoas físicas cresceram 10,1% no mesmo período, chegando a R$ 123,6 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 279 bilhões, com elevação de 10,4% comparado a junho de 2012. Inadimplência cai, mas PDD aumenta O índice de inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,7%, com queda de 0,5 ponto percentual em relação ao 1º semestre de 2012 e 0,3 no trimestre. Por sua vez, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) atingiram um montante de R$ 7,083 bilhões, com crescimento de 1,9% em relação a junho de 2012. Na comparação entre o trimestre anterior, cresceu 0,5%. "Essa é outra contradição incompreensível. Como pode o banco aumentar a provisão para devedores, que aliás é maior que o lucro líquido, se a inadimplência está caindo? É uma maquiagem contábil que vai impactar negativamente na distribuição dos lucros", critica Carlos Cordeiro. Corte de 2.580 empregos em um ano O número total de empregados da holding em junho de 2013 foi de 101.951, com fechamento de 2.580 postos de trabalho em relação a junho de 2012 (queda de 2,5% no quadro de funcionários). Apenas no primeiro semestre de 2013, a redução foi de 1.434 postos de trabalho. Isso colaborou para que as despesas de pessoal crescessem apenas 5,5% em 12 meses, abaixo do índice de reajuste dos bancários na última campanha nacional, e para que a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços mais renda de tarifas passasse de 137,9% para 150,3%. Fonte: Contraf-CUT

Federações e sindicatos se reuniram com o Banco do Brasil nesta terça-feira 16 para tratar de diversas questões de interesse dos bancários. A reunião ocorreu em Brasília e durou o dia todo. Na questão da reestruturação da Dirao (Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais), foram ouvidas as justificativas do banco e após a apresentação foram reivindicadas garantias para os trabalhadores que serão atingidos pelo processo. O banco alegou que as mudanças visam segmentar e especializar as operações, bem como centralizar o back office da área. Também afirmou que trabalhará em parceria com demais unidades do banco nas bases afetadas para minimizar impactos aos funcionários. Uma das alegações da direção do banco para a reestruturação chocou as entidades sindicais. O BB alegou que está fazendo mudanças porque aumentou muito a quantidade de operações no setor nos últimos anos: passou de 500 para 1.300 operações por mês. O que era para ser "Bom Pra Todos", porque o banco está sendo cobrado pelo governo federal para que atue mais na função de servir ao país fornecendo crédito, se tornou ruim para os bancários porque o banco está aumentando a terceirização de atividade-fim da categoria, e ruim para clientese o próprio banco porque está colocando em risco serviços que são feitos pelos funcionários com muita competência. Tanto é verdade que o BB é o banco que tem a menor taxa de inadimplência do mercado bancário (em torno de 2,0 % para 3,3 % no sistema) e tem muita qualidade na questão da recuperação de crédito. Mas isso é feito com a eficiência dos bancários. No entanto, a Contraf-CUT considera a reunião com a Dirao/BB muito importante porque o que as entidades sindicais cobram com frequência aos bancos é que respeitem princípios básicos da Convenção 158 da OIT no que diz respeito a informar aos representantes dos trabalhadores processos que envolvam reestruturações para que seja possível minimizar impactos e ou achar soluções que protejam os trabalhadores. Propostas das entidades sindicais - Aumentar o número de funcionários na Dirao, em vez de aumentar a terceirização, porque o banco está alegando que a reestruturação na diretoria de ativos de crédito deve-se se a grande aumento da quantidade de operações, de 500 para 1.300 operações por mês. Não tem sentido terceirizar atividade-fim, em vez invés de contratar mais funcionários com os direitos legais da categoria. - Garantir priorização para os funcionários da própria estrutura abrangida na reestruturação para o preenchimento de vagas na nova Dirao/Gecor. - Garantir priorização para realocação daqueles bancários que perderem a função em condições similares de remuneração no próprio município/região. - Ver a possibilidade de realocar funcionários que não fiquem na nova estrutura para locais de origem familiar ou onde estavam situados antes de irem para a rede Dirao. - Garantir que os comissionados de funções extintas de 8h (novas de 6h no plano de funções) que não quiseram reduzir os salários migrem para a nova estrutura Dirao com a função de 8h. Foi compromisso do banco em 28 de janeiro garantir este direito. Resposta do BB: O banco afirmou que as pessoas poderão manter sua opção de 8h tanto se forem para outras áreas como na própria estrutura da Dirao. Informou que os funcionários têm que solicitar a manutenção de 8h para a Gepes de sua região. Demais questionamentos - está garantida a hora extra para os optantes às funções de 6h até 2014 como o banco prometeu, mesmo se a pessoa mudar de prefixo nas reestruturações? Resposta do BB: O banco afirmou que sim, pois o direito de fazer hora extra é do funcionário, independente do prefixo em que ele estiver. - como se dará a questão da redução de 100 escriturários? E os assistentes, quantos serão na Dirao? Resposta do BB: Serão 215 assessores operacionais plenos. Os escriturários terão maior facilidade de realocação e também poderão concorrer normalmente. - se as Gepes e/ou Dipes nomearem em função de 6h, de forma equivocada, alguém que optou por ficar na Dirao/Gecor com a função de 8h ou que tenha ido para outra dependência optando por ser comissionado de 8h, o bancário pode pedir a correção? Resposta do BB: Sim, pode. - haverá redução da média salarial na estrutura nova? Resposta do BB: O banco não tem esses dados. - como será a trava de dois anos para concorrências após o processo de realocação das pessoas? Resposta do BB: Onde não foi promoção, foi lateralidade, não haverá mudança de contagem de tempo. Se for como ascensão, começa nova contagem de dois anos. - quanto tempo levará a reestruturação? Resposta do BB: Não tem prazo para finalizar. São ondas, e a próxima só ocorrerá quanto finalizar a anterior. As entidades sindicais alertaram ao banco que não tire a função dos bancários que já estão em funções comissionadas a mais de 10 anos, pois a Súmula 372 do TST garante a incorporação da comissão e os sindicatos entrarão na justiça caso isso ocorra. Nova GDP A direção do banco apresentou, através da Dipes, o novo sistema de avaliação dos funcionários - a nova GDP. A mudança é a inclusão do cumprimento de metas individuais (resultados) na composição das notas da GDP. O novo sistema permitirá que os gestores definam por conta própria e de forma subjetiva, metas diferentes para funcionários de suas dependências, o que pode acarretar distorções e aumentar a prática de assédio moral nos locais de trabalho. A direção do banco alegou que os aprimoramentos foram baseados nas boas práticas do mercado, nas demandas organizacionais, na percepção dos funcionários e na literatura especializada. Afirmou que antes o acordo era formalizado só coletivamente: gestor registrava único acordo para todos integrantes da equipe e agora pode ser formalizado individual ou coletivamente, a critério do gestor. Agora serão dois parâmetros avaliados: COMPETÊNCIAS: indicar as competências a serem enfatizadas ou aprimoradas e ações de capacitação recomendadas. METAS: indicar as ações esperadas, prazos e metas individuais negociadas. Segundo o banco, quanto mais anotações houver, melhor para todos, inclusive os funcionários. Ao ser questionado pelas entidades sindicais sobre a questão de avaliações em 360º, o banco informou que a parte de competências segue em 360 graus, mas as metas "não!". Avaliação e observações das entidades sindicais Após várias críticas e questionamentos feitos pelas representações, a coordenação deixou claro que o banco vem tomando medidas unilaterais desde 2012 em relação aos parâmetros que avaliavam os funcionários e os resultados das dependências do banco. A GDP era um sistema interno do banco com caráter formativo, pois avaliava os funcionários através de competências esperadas e sugeria melhorias através de retornos e avaliações periódicas (feedbacks). A inclusão de resultados de metas na GDP descaracteriza completamente o caráter que ela tinha. Essa mudança se soma à implantação do programa Sinergia BB em 2012, que substituiu o parâmetro ATB das dependências da rede de agências. O Novo Sinergia BB também veio com a individualização das metas nas carteiras de relacionamento das agências. Não fosse a luta do funcionalismo em 2012 e o banco instituiria o pagamento de Módulo Bônus individual por resultado de carteira em dependências, destruindo um sistema de distribuição de PLR conquistado no BB desde 2003 com o advento da campanha unificada dos bancários. O Novo Sinergia BB nas agências somado à GDP baseada em cumprimento de metas individuais destrói a lógica do trabalho em equipe e aumenta a disputa interna nos locais de trabalho. Outras cobranças das entidades sindicais  - FALTAS DE GREVE COM CÓDIGO 308 - foi reivindicado ao banco novamente que sejam estornadas as faltas descontadas dos bancários no primeiro semestre devido aos dias nacionais de luta contra as mudanças unilaterais ao plano de funções comissionadas. Os problemas ainda não foram resolvidos e os funcionários querem mudanças no plano. O BB ainda não tem resposta, mas está avaliando o pleito. As faltas das lutas do segundo semestre, com as de julho, serão debatidas na campanha nacional. - IN 383 DE CONTROLE DISCIPLINAR - em relação às mudanças reivindicadas pelas entidades sindicais em 19/06, o banco afirmou que está avaliando internamente com as áreas responsáveis, mas adiantou que está buscando formas de atender aos pedidos de mudanças solicitadas pelos representantes do funcionalismo. - ACORDO MARCO UNI AMÉRICAS - a Contraf-CUT apontou dificuldades enfrentadas por entidades sindicais nos EUA para terem acesso aos trabalhadores do BB naquele país, o que contraria o Acordo Marco recém renovado. Foi pedido solução ao banco e a empresa ficou de verificar. - BB NO PARAGUAI - A Contraf-CUT também reivindicou ao banco uma agenda em conjunto com a UNI AMÉRICAS e o Sindicato dos Bancários do Banco do Brasil do Paraguai para se buscar solução sobre a renovação de acordo coletivo porque não se logrou assinatura de acordo nos últimos anos e a situação dos bancários está bem ruim, enquanto a situação do BB naquela país avançou muito nos últimos anos. - PSO - as entidades sindicais reivindicaram uma mesa específica para tratar de questões deste setor do banco, pois desde que o BB estendeu para todo o país as PSO os problemas só aumentaram. Também é necessário atualizar a redação do regulamento de delegados sindicais para que o mesmo abranja a especificidade das PSO. - CARREIRA DE MÉRITO - foi cobrado mais uma vez o cumprimento da conquista da Carreira de Mérito aos caixas que estão em mandatos sindicais ou foram dirigentes sindicais a partir de 1º/09/06. O direito dos caixas foi conquistado na campanha 2012 e até o momento alguns bancários não o receberam. Os bancários devem receber 0,5 ponto por dia de exercício de caixa. Também foi cobrado que o banco pague o mérito para os funcionários B-Zero que estão nas carreiras comissionadas porque o Mérito é pago por dia de exercício de função e não tem porque excluir nenhum trabalhador. O banco informou que vai resolver o problema e pagar o que deve aos bancários caixas executivos que estão ou estiveram em mandato de representação sindical. O pagamento será retroativo a 1º/09/12 (data da conquista do direito). Em relação aos funcionários comissionados que são B-Zero, o banco vai avaliar internamente o pagamento do Mérito. - SESMT - em relação à cobrança de preenchimento das vagas do SESMT pelos concursados, feita na mesa de 19/06, o banco informou que ainda faltam 23 vagas no país para serem ocupadas. O maior problema está nas vagas de médicos: são 16 vagas com dificuldades de preenchimento. Os concursados entram e depois saem e o processo de posse recomeça. Muitos concursados não tomam posse após a qualificação. O salário destes profissionais varia de R$ 6.235,33 a 7.898,76 para jornada de 4h. - FALTA DE FUNCIONÁRIOS - o problema é generalizado no país. Existem concursos de escriturários em aberto em várias regiões do país. O BB não está fora de seu teto autorizado pelo governo. Os próprios gestores das dependências reclamam da falta de funcionários para preencher as vagas na dotação. Para piorar a situação, ao invés de contratar, o banco cria programas de incentivo à aposentadoria (o que agrava o quadro). - SACR (Remoção automática, Cláusula 48ª, §1º do ACT/BB) - também foi cobrado que a remoção automática (SACR) funcione em todas as dependências do banco - tanto em área meio quanto na rede de agências - porque em vários locais as remoções estão travadas e não estão rodando. - REESTRUTURAÇÃO SURPRESA NO SAC - a direção do SAC em SP iniciou uma reestruturação nesta segunda-feira 15 de forma unilateral, com comissionamentos em novas funções gerenciais sem processo de seleção interna. A Contraf-CUT e o BB acabaram de sair de uma mesa de Ascensão Profissional e Comissionamento onde o que mais se discutiu foi haver transparência e regras claras de seleção de candidatos para novos comissionamentos nas "oportunidades" e reivindicou que o banco cobre isso de seus gestores. - AUSÊNCIAS PARA PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS - as entidades sindicais estão reivindicando que o banco respeite a tradição democrática conquistada há décadas de liberar os bancários que forem eleitos em suas bases para participarem desses fóruns. - BOLSA GRADUAÇÃO E PÓS - os funcionários com licença saúde e em QS-disponibilidade não puderam participar do processo. Foi reivindicado que se verifique isso e corrija o problema. - SANTA CATARINA - no processo de incorporação do Besc, o BB se comprometeu a cumprir diversas questões locais por se tratar da aquisição de um banco público estadual. As entidades sindicais questionaram se o banco está tratando da renovação deste contrato de prestação de serviços com o Estado, o contrato vence em outubro. Saúde e Previdência - PLANO DE SAÚDE SIM (BESC) - atualmente, os bancários não podem aderir ao plano de saúde do banco incorporado e nem à Cassi. Foi cobrado que o banco abra uma mesa com as entidades sindicais para apresentar proposta sobre a adesão de todos à Cassi e à Previ. - ECONOMUS - foram apontadas dificuldades que as entidades sindicais encontram em obter retorno da direção da entidade ou, ao menos, de serem atendidas pelo Economus. Nem os ofícios remetidos a ele são respondidos. - CASSI E PREVI PRA TODOS - a Contraf-CUT fez um apelo ao Banco do Brasil para que neste ano seja instalada uma mesa de solução para acabar com a discriminação aos funcionários oriundos de bancos incorporados e para que todos possam ter direito à Cassi e à Previ. Fortalecer as mobilizações para uma campanha vitoriosa A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil convoca a categoria a participar ativamente da Campanha Nacional dos Bancários 2013 e buscar com muita unidade novos direitos e a manutenção das conquistas arrancadas na luta das últimas campanhas. Fonte: Contraf-CUT

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