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Após nove rodadas de negociação, avaliação final é positiva

[caption id="attachment_12336" align="alignright" width="640"]img_3225 Eric Nilson, secretário geral da Fetec-SP (segundo à direita), com os diretores do Sindicato, Rafael Lara, Ageu Ribeiro, Itamar Batista e a superintendente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro, e a vice-presidente de Recursos Humanos, Vanessa Lobato.[/caption]

A renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho no Santander foi oficializada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, durante encontro entre representantes sindicais e da empresa na Torre do banco na Vila Olímpia, em São Paulo. Após a realização de várias rodadas de negociação, o desfecho é considerado positivo pelos sindicalistas.

“Foi difícil, mas o resultado valeu a pena”, apontou Eric Nilson, que representou a Fetec-SP. “O acordo é valioso porque trata de problemas enfrentados no dia a dia, abordando temas como o assédio moral e as condições de trabalho”, acrescenta o diretor do Sindicato Ageu Ribeiro. Pelo banco, participaram a superintendente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro, e a vice-presidente de Recursos Humanos, Vanessa Lobato.

A assinatura para renovação do acordo aditivo só se tornou possível após a realização de nove rodadas de negociação e assembleias para aprovação ocorridas em todo o Brasil. O aditivo segue o prazo acordado com a Fenaban na campanha da categoria deste ano; ou seja, terá validade de dois anos, de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2018.

Conquistas - Os bancários do Santander conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2017 e, em 2018, INPC mais 1% de aumento real. Eles têm direito a 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós.

O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, a correção será a da inflação (INPC) mais 1% de aumento real.

O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os que são elegíveis à remuneração variável receberão o que for de maior valor.

A COE do Itaú se reuniu com a direção banco nesta quarta-feira (30), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para debater a questão do emprego, entre outras pendências. A reunião aconteceu a pedido da Contraf-CUT, pois o banco havia se comprometido a discutir a questão do emprego a cada três meses.

Os representantes dos trabalhadores sugeriram a construção de uma agenda de reuniões para debater a minuta que foi entregue ao banco. Uma das apostas do banco é de que o mundo digital será um segmento que vai crescer em 2017. Por outro lado, o banco sinalizou que tem uma pauta de discussões para ser entregue durante o ano de 2017. Na ocasião, os representantes do banco apresentaram o ‘Turnover’, que significa a rotatividade dentro do banco, ou seja, demissões e contratações. Foram apresentados dados de janeiro a outubro de 2016, onde foram 6.768 desligamentos feitos no banco e 4.485 admissões. Outros destaques da reunião foram sobre o acesso às agencias digitais e sobre a central de realocação. A dificuldade maior dos dirigentes sindicais é conseguir o contato direto com o trabalhador. São oito agências digitais em São Paulo e uma agência no Rio de Janeiro. Em relação a esse acesso, o banco ficou de agendar uma visita com os representantes dos trabalhadores, na primeira quinzena de dezembro, em uma agência digital do Itaú. Sobre a central de realocação foi cobrado do banco respostas para as demissões que estão ocorrendo. Segundo Jair Alves foi questionado sobre o porquê da central só ter funcionado durante o início da fusão de 2009 a 2012. Os dirigentes sindicais cobraram do sobre a questão do PCR. O acordo deve ser firmado até o final de dezembro seguindo orientações legais.

A Contraf-CUT e o Santander assinam nesta quinta-feira (1) o Aditivo à Convenção Coletiva 2016/2018, na Torre Santander, em São Paulo.  O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban (federação dos bancos) na Campanha 2016, terá validade de dois anos, de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2018. O acordo se viabilizou após nove rodadas de negociação e foi aprovado em assembleias em todo o país.

Os bancários do Santander conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2017 e, em 2018, INPC mais 1% de aumento real. Os  funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós.. O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500 em 2016, passa a receber os R$ 2.200 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil.

Fonte: Contraf-CUT

11-29-2016-plenaria-bb-19Na terça-feira, 29, o Sindicato realizou uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do banco e esclarecer as dúvidas dos bancários. “Nós resolvemos realizar essa plenária atendendo um pedido dos próprios funcionários que têm muitas dúvidas sobre essas mudanças que o banco está propondo, principalmente na questão de fechamentos de agências e perda de funções”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a plenária Otoni apresentou os números referentes à reestruturação no ABC que, segundo informações do banco, oito agências serão fechadas e outras 10 serão transformadas em Postos de Atendimentos, além de que muitos bancários perderão suas funções. “O banco tinha se comprometido com o Sindicato que com o processo de abertura das agências digitais na região do ABC que estava em vias de ser implantado, ninguém perderia função, no entanto, após essa reestruturação esse compromisso se torna nulo”, disse Otoni.

Após essa introdução, a advogada do Sindicato, Dra. Maria Vegi, explicou as questões jurídicas e de indenizações que envolvem o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI). “Apesar de o banco alegar que não está demitindo, o que percebemos, na verdade, é que esse plano de aposentadoria incentivada é uma forma disfarçada de plano de demissão voluntária e o resultado equivale a uma dispensa em massa”, disse dra. Maria que explica ainda que essa dispensa deve ser precedida de negociação com o Sindicato e, por isso, há a possibilidade de ajuizar dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

Os bancários puderam fazer suas perguntas e colocarem suas opiniões sobre essa reestruturação e uma das principais preocupações mostradas pelos presentes, está no fato de que a extinção de cargos dificilmente será compensada com a possível saída dos funcionários que aderirem ao PEAI. Outra questão levantada foi de como funcionarão esses Postos de Atendimentos. “Até agora o banco não deu explicações de como será o funcionamento desses PAs e nós esperamos que essas questões sejam esclarecidas e melhores explicadas em nova reunião de negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o BB que está agendada para essa quinta-feira, dia primeiro, em Brasília”, finaliza Otoni.

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Grupo de trabalho paritário para debater a extinção da função de caixa no banco público foi instalado na última sexta-feira
Na primeira reunião do GT Caixa Minuto, realizada na sexta, 25, o movimento sindical mais uma vez reforçou a cobrança de suspensão da designação por minuto da função de caixa. A resposta da Caixa foi negar essa possibilidade e dizer que o “foco é o negócio” e é importante que os trabalhadores estejam livres para sair do guichê e “fazer negócio”.  Desde que a versão 033 da RH 184 está vigorando, a designação da função de caixa e caixa PV tem se dado exclusivamente por minuto, o que significa na prática a extinção da função. Além de acumular as atribuições normais a outros bancos, o trabalho deste profissional na empresa é altamente especializado, pois realizam analise de mérito no pagamento do FGTS, fazem os pagamentos sociais, como o bolsa-família, o seguro-desemprego, o pagamento e amortização contábil de financiamento imobiliárioe  o pagamento de precatórios, entre outros. Essa especialização e competência é reconhecida no mercado financeiro e pela sociedade, mas irá se perder no tempo, pois com as aposentadorias e as promoções esses caixas não serão substituídos. A Caixa anda assim na contramão da boa gestão, pois se enfraquece ao não se formar novos profissionais.  A Caixa tinha mais de 13 mil caixas e, com o caixa minuto esse número, até primeiro de outubro já havia se reduzido para 12.800, segundo dados do próprio banco. A Caixa alegou que com as novas tecnologias, a queda da demanda de caixas caiu, a autenticação diminuiu e houve aumento de atendimento pelas loterias e correspondentes bancários e caixas eletrônicos. Os empregados já vêm denunciando a tempos que a empresa tem pressionado para que a população se encaminhe a outros canais de atendimento, precarizando o atendimento e reduzindo a demanda das agências. Piloto rede de operações - Os representantes da Caixa informaram ainda que, após o “laboratório” realizado numa agência da Ceilândia Centro (Distrito Federal) está em execução um projeto piloto de remodelagem das agências em seis unidades da cidade paulista de Jundiaí. Estão experimentando a ideia de gerentes operacionais para caixas, retaguarda, administrativo e tesouraria. Esse piloto vai até janeiro e serpa acompanhado atentamente pelo movimento sindical, que já solicitou ao banco que  apresente os reais motivos para o descomissionamento dos caixas e dados sobre o funcionamento e os reflexos do caixa-minuto nas horas-extras, no descanso semanal remunerado e processo seletivo interno. A expectativa é que os dados sejam apresentados na próxima reunião, no dia 30.   Fonte: Fenae, com edição

Assembleia no ABC acontece no próximo dia 30

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Depois de nove rodadas de negociação, a Comissão Executiva dos Empregados e os representantes do Santander chegaram a um consenso para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

“Obtivemos conquistas importantes como: reajustes no PPRS, nas bolsas de estudo e avançamos com uma cláusula nova, que garante o parcelamento do adiantamento das férias”, comenta Eric Nilson, secretário geral da Fetet-Cut/SP, diretor do Sindicato e representante na negociação da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo. O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban (Federação dos Bancos) na campanha 2016, terá validade de dois anos: 2016 e 2017.

Assembleia - No próximo dia 30, às 18h30 será realizada a assembleia para referendar o acordo. A assembleia será na Sede do Sindicato - Rua Cel. Francisco Amaro, 87 - Casabranca - Santo André.

Conquistas do acordo

Bolsas de estudo – Os trabalhadores conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2016 e, em 2017, INPC mais 1% de aumento real. Os funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós. “É muito importante ressaltar que não há interferência do gestor na concessão das bolsas de estudo, os critérios para escolha dos bolsistas são apenas sociais, maior tempo de casa, menor salário e maior número de dependentes”, explica o secretário geral. PPRS – O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500 em 2016, passa a receber os R$ 2.200 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil. Férias – Em nova cláusula, o aditivo garante aos trabalhadores do Santander o parcelamento, em até três vezes, a devolução do adiantamento das férias, caso façam essa opção. Metas – não chegaram a avanços sobre questões relativas a condições de trabalho, que estão diretamente relacionadas às metas. Estas questões serão debatidas em uma mesa já agendada para dezembro, ainda sem dia definido. Renovadas – Serão renovadas todas as demais cláusulas do acordo, além de todos os termos de compromisso como o de Relações Laborais e Prestação de Serviços Financeiros/Boas Práticas, e o da Cabesp e Banesprev, que garante o patrocínio do banco nessas entidades. O dirigente lembra que mesmo com a negociação do aditivo sendo encerrada, ainda há um canal permanente de negociação com o banco. “Após nove rodadas de negociação, sem dúvida, obtivemos avanços importantes para os bancários do Santander, como a manutenção de cláusulas já existentes e a inclusão direitos ainda não previstos na CCT da categoria, a exemplo do parcelamento do adiantamento das férias”, finaliza Eric. Com informações do Seeb/SP Fonte: FETEC-CUT/SP

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