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Valor do Saúde Caixa está mantido até janeiro  

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Liminar obtida por entidades garante a suspensão do reajuste até nova audiência Representantes dos empregados da Caixa participaram nesta quarta, 2, de audiência inaugural do processo ingressado pela Contraf-CUT, Fenae e sindicatos de bancários contra o aumento das mensalidades do Saúde Caixa, na 22ª Vara do Trabalho de Brasília. Uma nova audiência foi marcada para 23 de janeiro de 2018 e, até lá, fica suspenso o reajuste, de acordo com a liminar obtida pelas entidades em janeiro passado. “Temos um acordo aditivo da convenção coletiva de trabalho que estabelece valor da mensalidade e custeio do plano, e não podemos aceitar um aumento de forma unilateral, sem discussão com os empregados”, afirma o diretor sindical e empregado da Caixa Jorge Furlan. O anúncio de reajuste veio em 26 de janeiro deste ano, quando a direção do banco comunicou que o valor passaria de 2% para 3,46% da remuneração-base em fevereiro e que na coparticipação das despesas assistenciais o percentual subiria de 20% para 30%, com valor limite anual aumentando de R$ 2.400 para R$ 4.209,05. As entidades então recorreram à Justiça para barrar o reajuste, ingressando com processo no dia seguinte. Superávit - De acordo com estudos realizados por empresa contratada pelo próprio banco, ao contrário do que diz a direção da Caixa, os próximos anos serão de superávit. No cenário pessimista, segundo as projeções atuariais desta empresa, serão cerca de R$ 36,6 milhões de superávit neste ano e R$ 13,8 milhões em 2018. No neutro, R$ 38,9 milhões e R$ 18,2 milhões, respectivamente. Já no cenário positivo, o plano será superavitário pelo menos nos três próximos anos: R$ 42,2 milhões em 2017, R$ 27,1 milhões em 2018 e R$ 13,4 milhões em 2019. Fontes: Fenae, com Redação    

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