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Funcionários do banco trabalham de preto e diretores do Sindicato fazem reuniões nas agências

blackfriday-bb-400Neste Dia Nacional de Mobilização do Banco do Brasil, os funcionários do banco na região do ABC aderiram ao “Black Friday” em protesto à decisão da direção da empresa de fechar agências e reduzir postos de trabalho e, os diretores do Sindicato realizaram atividades em algumas das agências da Região.

Durante a manifestação a abertura das agências foi retardada em uma hora para que os dirigentes sindicais pudessem conversar com os bancários sobre a situação da reestruturação e distribuir material específico do banco (clique AQUI para ver)

A “reestruturação” anunciada pelo Banco do Brasil no último 20 de novembro vai fechar 402 agências, transformar outras 379 em Posto de Atendimento (PAs), extinguir 31 superintendências regionais, pretende aposentar 18 mil bancários e cortar nove mil postos de trabalho. Na região do Grande ABC, segundo informações do banco, oito agências vão baixar as portas e outras 10 serão transformadas em PAs (Veja na tabela abaixo)

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Ao enxugar o quadro de funcionários e promover o fechamento de agências, o banco lesa a sociedade e seus trabalhadores. Esses últimos, por sinal, não mereceram sequer o respeito da instituição, pois foram surpreendidos com o anúncio da reestruturação pela imprensa. Uma postura inaceitável, que mostra o descaso e a falta de transparência e vontade para com a participação dos empregados.

É por isso que o Sindicato, junto com demais entidades do movimento sindical cutista, reage a essa reestruturação com manifestação e pedido de apoio a outras instâncias e à sociedade. «Nós, funcionários do BB não vamos deixar que o Banco do Brasil seja só mais um Banco de Especuladores, que só se importam em lucrar cada vez mais e não têm qualquer compromisso com o povo brasileiro», disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Plenária – Na próxima terça-feira, 29, o Sindicato estará realizando uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do BB. A plenária será na Sede Social, Rua Xavier de Toledo, 269 – Centro de Santo André, às 18h30. A participação de todos é muito importante para esclarecermos as dúvidas e aumentar a mobilização dos trabalhadores.

TVT - O diretor de Imprensa do Sindicato, Otoni Lima, concedeu hoje (25) entrevista à TV dos Trabalhadores (TVT) em que falou sobre os protestos realizados contra a reestruturação no Banco do Brasil, em especial na região do Grande ABC. A entrevista está prevista para ser exibida nesta noite, no programa Seu Jornal, a partir das 19h15 pelos seguintes canais: ABCD (canal 12 da Net); Grande São Paulo (canal 8.1 na TV digital) e Mogi das Cruzes (canal 46 em UHF analógico e canal 13 da Net digital). Em Brasília a transmissão se dá pela rede Cidade Livre, canal 10, das 19h às 19h30.

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Empregados devem se mobilizar e enviar para as entidades sindicais toda e qualquer arbitrariedade na dispensa de função; hoje a discussão será sobre o Caixa-Minuto
O Grupo de Trabalho sobre descomissionamento foi instalado na quarta-feira, 24, em Brasília. Infelizmente, apesar de a Comissão Executiva dos Empregados ter solicitado os dados sobre a quantidade de descomissionados no dia 3 de novembro, a Caixa não apresentou esses números na reunião. Por sua vez, o representante da empresa e coordenador da Mesa de Negociação, Sebastião Martins de Andrade, afirmou que todas as denúncias que forem apresentadas pelos sindicatos em relação ao descomissionamento serão analisadas e terão uma resposta dos gestores. Hoje a discussão será sobre o Caixa-Minuto, a partir das 15h.
Os empregados atingidos por descomissionamentos arbitrários devem denunciar o fato para que as entidades sindicais possam encaminhar à Caixa. A comissão reiterou o pedido para que se faça o levantamento e salientou que isso não é difícil de ser feito pelo gestor, via rede.  Logo no início dos trabalhos a CEE/Caixa entregou um ofício solicitando a suspensão dos efeitos do RH 184, versão 033, nos itens que tratam da designação por minuto de Caixa e de Caixa Ponto de Venda e no que trata da dispensa motivada de funções pelo comprometimento da fidúcia. 
A Caixa negou a possibilidade de suspender os efeitos do RH 184 conforme o solicitado pelos empregados.

Apesar dos altos lucros, o banco cortou 4.790 postos de trabalho nos últimos 12 meses

img_1037Os bancários do Bradesco participam nesta quarta-feira, 23, de mobilizações por todo o país como parte do Dia Nacional de Luta dos funcionários que tem como principais bandeiras a defesa do emprego e melhores condições de trabalho. Apesar dos lucros exorbitantes, o banco continua a demitir e assediar moralmente os trabalhadores, com o excesso de cobranças e metas abusivas.

No ABC a atividade ocorreu nas cinco regionais do banco em seis cidades da região atingindo 13 agências. A abertura das agências foi retardada em uma hora e os diretores do Sindicato conversaram com os bancários e com a população sobre a atual situação do banco, além de distribuírem material específico para bancários e clientes.

O Bradesco lucrou, nos primeiros nove meses deste ano, R$ 12,736 bilhões. Mesmo com ótimos números, que já incluem a incorporação do HSBC (a partir de 1 de julho), o banco cortou 4.790 postos de trabalho, nos últimos 12 meses, entre setembro do ano passado e setembro deste ano.

“O banco lucra e cresce com aquisição de outros bancos como HSBC, mas reduz postos de trabalho e faz com que a cada ano o funcionário produza mais em piores condições e no lugar de valorizar quem ajuda produzir tanto lucro, contribui para os números altíssimos do desemprego na categoria. O volume de demissões tem aumentado em todo o país e defesa do emprego é fundamental. O Bradesco ainda precisa avançar muito neste sentido e assumir sua responsabilidade social diante da conjuntura que enfrentamos”, afirma Gheorge Vitti, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco

Incorporação HSBC

O Dia Nacional de Luta também chama a atenção para problemas relacionados à incorporação do HSBC. Após 5 milhões de contas-correntes do banco inglês terem migrado para o Bradesco, funcionários e clientes foram prejudicados. Bancários relatam jornadas de trabalho extenuantes, que passam do horário estendido durante a migração, além da forte cobrança pelo cumprimento de metas.

Após intensa mobilização e negociações com o banco, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco assegurou avanços importantes para os ex-funcionários do HSBC. O Bradesco voltou a cobrar os valores do plano de saúde dos aposentados anteriormente praticados pelo HSBC. Entre outras reivindicações, os bancários conseguiram manter o auxílio-educação até o final do curso de quem está matriculado. Outra conquista importante é a ampliação do crédito-consignado nos moldes do HSBC.

“Estamos colhendo os frutos da nossa mobilização. Desta forma vanguardista, vamos buscar cada vez mais melhorias para os trabalhadores. O nosso Dia Nacional de Luta ainda dialoga com a população, que tem apoiado a nossa mobilização, já que também precisa ser melhor atendida pelos bancos, com mais funcionários nas agências”, ressalta Gheorge.

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Movimento sindical exigiu ainda mais transparência no processo

A Contraf-CUT cobrou garantias de praça e de remuneração para os funcionários que tiveram cargos e funções cortadas, bem como a todos que ficarão de excedentes em cada agência, devido ao plano de reestruturação anunciado pelo Banco do Brasil neste final de semana, em reunião realizada nesta terça-feira (22) em Brasília.

Para os funcionários que perderão os cargos, a reivindicação é que a Verba de Caráter Pessoal (VDP), que garante a remuneração, seja iniciada depois de 1º de fevereiro e que o prazo seja estendido para mais de 4 meses. Na minuta de reivindicações, o movimento sindical solicita VCP de 12 meses, em caso de reestruturação.

Os representantes dos trabalhadores pedem ainda que os caixas executivos que tiveram seus cargos cortados e não conseguirem realocação sejam contemplados com VCP, que hoje não tem previsão.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa do BB, relatou que esta primeira reunião foi para reivindicar as garantias e a proteção aos funcionários. “Precisamos que a empresa tenha sensibilidade de tratar com renda das famílias. Já temos casos de funcionários desesperados no interior do país por ter mudado de cidade em processo seletivo e agora recebeu a notícia que o cargo vai ser extinto.”

Os dirigentes sindicais criticaram a forma como o processo foi conduzido com os funcionários, que souberam da novidade pela imprensa, no final de semana. Outra crítica ao banco é pelo lançamento de um pacote de aposentadoria, juntamente com corte de cargos e fechamento de agências, já que as duas coisas estão desvinculadas, uma vez que os cortes na dotação já aconteceram e o plano de aposentadoria ainda nem havia começado as adesões.

O movimento sindical argumenta que o fechamento de agências no interior do país terá impacto no atendimento à população e causará transtornos para as pessoas envolvidas.

“O banco prejudica a população, com a piora do atendimento, e mais ainda o funcionário, ao não garantir a remuneração pela extinção dos cargos. Não pensar em VCP para os caixas é uma falha grave do BB, que ignora a realidade do interior do país", completou Wagner.

GARANTIAS

O Banco do Brasil garantiu que, conforme a reinvindicação dos funcionários, ninguém será obrigado a migrar para jornada de seis horas com redução de salários. Nas movimentações na lateralidade fruto da reestruturação, o funcionário poderá optar em permanecer na jornada de 8 horas. Outra garantia é a criação do TAO Especial (sistema de recrutamento, concorrência e seleção), a partir de 1º de dezembro e sem prazo determinado para acabar, com prioridade aos funcionários das áreas impactadas.

FUNCIONÁRIOS ORINDUS DE BANCOS INCORPORADOS

O Banco informou ainda que respeitará os regulamentos dos respectivos planos de previdência complementar e que o tempo completo no banco incorporado será contado para efeito de indenização no Plano Extraordinário de Incentivo a Aposentadoria (PEAI).

JORNADA DE SEIS HORAS E PLANO DE APOSENTADORIA

A Comissão de Empresa solicitou ao BB que outros cargos de analista/assessores também sejam contemplados com opção para jornada de seis horas, tais como os analistas jurídicos e analistas de engenharia e arquitetura, bem como os funcionários do SESMT, entidades e empresas coligadas como BB Previdência, BB Seguridade, Fundação Banco do Brasil, PREVI e CASSI.

Sobre a CCV - Comissão de Conciliação Voluntária, os sindicatos alertam que não existe atualmente aditivo que permite a realização da CCV e que este acordo ainda será negociado. Os funcionários que fizerem opção para jornada de 6 horas deverão aguardar as assinaturas dos aditivos para não perderem valores nos acertos indenizatórios, por prescrição de tempo.

A Contraf-CUT cobrou mais transparência e informações detalhadas da quantidade de cargos e pessoas envolvidas em casa unidade afetada pela reestruturação. Foi solicitado ao banco planilhas de acompanhamento geral e detalhada por prefixo. "Recentemente, há menos de um ano, o banco fez uma reestruturação na área de logística, bastante criticada por obrigar funcionários da área de engenharia a mudar de cidade. Como esse novo pacote, esses mesmos funcionários, em menos de um ano vão novamente perder os cargos e alguns terão que mudar de local novamente. Brincar desse jeito com famílias, crianças, escola, é irresponsabilidade social”, argumentou o coordenador.

MOBILIZAÇÕES E NOVAS REUNIÕES

A Contraf-CUT orienta a todos os sindicatos a fazerem reuniões nos locais de trabalho buscando informações e dando orientações aos funcionários, preparando atividades de mobilização locais e as que serão orientadas nacionalmente. Nova rodada de negociação será realizada no dia 1º de dezembro, na sede do BB, em Brasília.

Fonte: Contraf-CUT

Reestruturação deverá fechar agências e enxugar a estrutura administrativa além de incentivar a aposentadoria de funcionários

Os funcionários do Banco do Brasil iniciam a semana de trabalho com intranquilidade e indignação. O banco anunciou, neste domingo (20), em comunicado à imprensa e ao mercado, uma grande reestruturação envolvendo corte de agências e redução do quadro de funcionários. O BB reduzirá sua estrutura em todos as áreas, principalmente na rede de agências.

Nesta reformulação, 781 agências de um total de 5.430 deixarão de existir e, destes pontos que serão fechados, 379 serão convertidos em postos de atendimentos, uma versão menor e mais barata de servir ao cliente. As outras 402 serão desativadas, somando-se a outras 51 agências que começaram a ser fechadas em outubro.

"Essa reestruturação anunciada pelo banco deixa claro que a intenção do Governo Temer é enfraquecer o banco e facilitar a privatização", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco. Sob o comando do governo ilegítimo de Michel Temer, o plano poderá cortar R$ 750 milhões de gastos do banco, sendo R$ 450 milhões com a nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões com redução de despesas com transporte de valores, segurança e imóveis. Medida que segue na contramão do papel que o banco vinha desempenhando, nos últimos anos, de fomento ao desenvolvimento social e econômico do País.

Também foi anunciado um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), de adesão voluntária até 09 de dezembro de 2016, com incentivo aos funcionários que reúnam condições para se aposentar. O público alvo é de 18.000 funcionários. Além dos cortes de dotação de pessoas e plano de aposentadoria, o BB também anunciou a ampliação do público alvo da jornada de 6 horas, estendendo a opção aos assessores de todas unidades. O BB disse que vai divulgar o impacto financeiro do plano de aposentadoria incentivada após o período de adesão.

Para incentivar a adesão, o banco vai oferecer valor correspondente a 12 salários, além de indenização por tempo de serviço, que varia de 1 a 3 salários, dependendo do tempo de empresa. O período de adesão ao plano vai até 9 de dezembro. Depois disso, o banco vai divulgar o impacto financeiro do plano.

O BB também vai oferecer redução de jornada de 8 para 6 horas diárias a 6 mil assessores da direção geral e superintendências, com objetivo de diminuir em 16,25 por cento o salário médio. Simultaneamente ao processo de redução de agências, o banco pretende abrir 255 unidades de atendimento digital em 2017. Com isso, o banco espera elevar dos atuais 1,3 milhão para 4 milhões o número de clientes atendidos por esse canal até o fim do ano que vem.

BB Digital - O processo de abertura das agÊncias digitais na região do ABC estava em vias de ser implantado, com o compromisso do banco de que ninguém perderia função. Porém, com o anúncio de reestruturação e consequente corte de agências e funções o banco torna sua palavra letra morta.

O 28º boletim Prestando Contas Cassi destaca que neste momento de debate sobre o acordo negociado entre BB e entidades do funcionalismo para a sustentabilidade da Caixa de Assistência, alguns temas que são recorrentes em dúvidas e especulações voltam à tona e, por conseguinte, acabam assumindo um papel que nem sempre lhes cabe. É o caso da Solidariedade.

Um dos princípios mais valorosos que trouxemos em nossa história, desde a primeira hora da criação da CASSI: Cada um contribui conforme sua possibilidade e todos usam conforme sua necessidade. Foi a preocupação de que todos pudessem fazer frente às suas questões de saúde, sabendo que teriam amparo por um recurso gerado e poupado coletivamente ao longo do tempo, que nos fez ter esse nome originariamente: Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Foi a compreensão de que a solução coletiva tem consequência e perenidade muito maiores do que a individual, ressalta o boletim, entre outras informações.

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