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Além dos vales e 13ª cesta todos os bancários devem receber hoje as diferenças de valores Os trabalhadores do Bradesco e HSBC recebem hoje (27/10) os pagamentos dos vales refeição, alimentação, 13ª cesta e as diferenças de valores em relação ao mês passado. No entanto, para os bancários que vieram do HSBC essa diferença ainda não havia sido creditada durante a manhã, o que, segundo o banco, será normalizado ao longo do dia de hoje. Caso isso não ocorra, entre em contato com o Sindicato.

Funcionários relatam sobrecarga de trabalho e temem corte de direitos; clientes reclamam de dificuldades com suas contas correntes
A COE- Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco - se reúne nesta quarta, 26, na sede da Contraf-CUT, para aprofundar o debate sobre as dificuldades que estão sendo enfrentadas por funcionários e clientes desde que as 5 milhões de contas-correntes que eram do banco HSBC migraram para o Bradesco. No período da tarde, a pedido da Contraf-CUT, haverá reunião com o banco na sede em Osasco  para tratar das questões. Em diversas regiões do País os funcionários relatam que há sobrecarga de trabalho e clientes reclamam de dificuldades com suas contas correntes até mesmo para receber salários. Os ex-funcionários do HSBC também estão preocupados com a ameça de perda dos direitos que tinham antes da venda do banco. Segundo o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco e diretor do Sindicato Gheorge Vitti, clientes estão sendo prejudicados com a desinformação sobre os procedimentos e os bancários pelo acúmulo de horas extras e trabalhos gerados durante o final de semana, por exemplo. “Tudo em decorrência da troca de sistema e procedimentos que poderiam ter sido evitados, caso a Fenaban tivesse compromisso com a categoria desde o início das negociações, evitando assim a greve. Haveria tempo hábil para fazer os ajustes necessários por conta da aquisição do HSBC e trabalhadores e clientes não seriam penalizados”, explicou. Segundo o dirigente é fundamental o retorno das mesas de discussões com o banco para que os direitos dos trabalhadores não sejam cortados. “É importante retornar o processo de diálogo para debatermos os pontos da incorporação, que pode ter sido bom pela ótica dos negócios, porém tem sido muito ruim pela ótica dos trabalhadores. Os direitos que envolvem saúde, bolsa educação, abono assiduidade, estão sendo cortados de forma unilateral, sem diálogo”, destacou.   Fonte: Contraf-CUT

Representantes do banco espanhol ainda não têm posicionamento sobre reivindicações dos trabalhadores que cobram melhorias

impasse-nas-negociacoes-do-aditivo-com-santander_670e860bde4b23d1269806bad1d0b089Prosseguem sem avanços as negociações entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) com a direção do Santander sobre o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Na quinta-feira, 20, os negociadores do banco não trouxeram respostas às reivindicações dos trabalhadores, mesmo estando com a pauta desde maio. Afirmaram apenas que voltariam a analisar temas do documento. Não há data para nova rodada.

"O banco continua mostrando a falta de consideração com seus funcionários em não mostrar interesse em atender as reivindicações dos trabalhadores. Continuam colocando empecilhos para não renovar o acordo", disse Eric Nilson, secretário geral da Fetec-SP, diretor do Sindicato e funcionário do Santander.

Os dirigentes sindicais insistiram que os funcionários têm de receber valores maiores que em anos anteriores pelo Programa Próprio de Remuneração Santander (PPRS); que o valor das bolsas de estudos tem de ser reajustado e que as metas sejam factíveis e não sofram alterações de uma hora para outra.

Outro ponto considerado relevante pela COE é que o Santander volte a considerar os filhos com idade de 21 a 24 como dependente do funcionário no plano de saúde. De forma unilateral, o banco os enquadrou como agregados, obrigando muitos bancários a retirá-los do convênio médico devido ao alto custo financeiro.

Aposentados cobram abono – Outro ponto da negociação foi a remuneração de cerca de 6 mil funcionários aposentados pelo Banespa. Esse grupo tem assegurado em acordo que os resultados das campanhas salariais sejam utilizados para corrigir os complementos de seus benefícios.

Para o acordo deste ano, os bancos – entre eles o Santander – propuseram o índice de 8% mais abono de R$ 3.500 para os salários. No entanto, o banco espanhol se nega a pagar o abono aos aposentados.

O movimento sindical está solidário aos aposentados. Caso o Santander não dê o mesmo tratamento aos aposentados, estará configurado desrespeito ao acordo.

Entidades representativas ganharam mais um tempo para apresentar laudos técnicos que confrontam os que foram apresentados pela Caixa

Graças à pressão dos representantes dos trabalhadores, o adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor está garantido até 31 de dezembro deste ano.  A prorrogação do pagamento, que seria suspenso em 31 de outubro, está assegurada na ata de fechamento da Campanha Nacional dos Bancários 2016. Para a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT, a medida é importante para que as entidades produzam os laudos que atestam os riscos a que estão expostos esses empregados.

O banco levou dois anos para produzir laudos, mas os trabalhadores não tiveram acesso a todas as análises. O corte do adicional foi anunciando no dia 5 de julho, em comunicado interno, alegando que laudos de empresas contratadas consideraram que o ambiente em que se manipulam produtos químicos pelos avaliadores não apresenta risco à saúde. E que, portanto, os empregados não teriam mais direito ao correspondente a 40% do salário mínimo (R$ 352), que estavam sendo pagos pela Caixa apesar de contestações dos trabalhadores sobre o valor.

Para contrapor este posicionamento, a Comissão Executiva levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho.  A instituição elencou problemas no processo de avaliação de insalubridade feito pelos peritos contratados pelo banco.

Pressão

Desde que a Caixa anunciou a suspensão do adicional de insalubridade aos avaliadores de penhor, as entidades representativas dos trabalhadores têm pressionado o banco a reverter essa medida. Além de contratar novas perícias técnicas para avaliar o ambiente de trabalho, realizaram um Dia Nacional de Luta no dia 20 de julho, denunciando o problema. O assunto foi levado também para mesa de negociação permanente do dia 12 de julho, quando a empresa recuou e manteve o pagamento por mais 90 dias.

Tesoureiros

Outro avanço importante da Campanha Nacional 2016 é relativo aos tesoureiros. Segundo a cláusula 60 do ACT 2016/2018, a Caixa se comprometeu a manter a função e apresentar na mesa permanente um plano de ação para resolver, de forma definitiva, os problemas enfrentados por esses empregados no tocante a saúde, segurança e condições de trabalho.

Os tesoureiros têm sofrido com mudanças realizadas pelo banco. Passaram a ser subordinados aos gestores da rede e, o que é mais grave, são submetidos a um período de ‘experiência’ de 60 dias. Após esse prazo, podem ser descomissionados e a agência não pode designar outro empregado para a função em caráter efetivo. “A empresa também quer acabar com a função e adotar o tesoureiro-minuto. Isso a Caixa ratificou que não fará nesse momento”, diz o coordenador da CEE/Caixa.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Política de manter taxas mais baixas nessas instituições, adotada nos governos Lula e Dilma, foi abandonada pelo atual presidente

A política de praticar taxas de juros mais baixas nos bancos públicos, adotada nos governos Lula e Dilma, foi abandonada por Michel Temer. De acordo com o ranking de crédito do Banco Central, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa o segundo maior no crédito rotativo do cartão de crédito.Em 2008, no auge da crise financeira mundial, o governo Lula reduziu as taxas de juros nos bancos públicos, incentivando o consumo e impulsionando a economia por intermédio de uma política anticíclica. Já em 2012, a presidenta Dilma, ao combater o elevadíssimo spread bancário brasileiro – diferença entre o que a instituição gasta para captar dinheiro e o que cobram para conceder crédito – utilizou o BB e a Caixa para forçar uma redução das taxas cobradas pelos bancos privados. “Nos governos de Lula e Dilma, os bancos federais foram fundamentais para o sucesso de programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronaf, agricultura familiar e Fies, entre tantos outros (...) Com Temer, esses bancos deixarão de cumprir papel imprescindível na inclusão bancária e social, na transformação do Brasil em um grande país com mais distribuição de renda e justiça social – teremos poucos ricos e muitos pobres –; voltarão a ser grandes balcões de negócios com setores empresariais que financiaram o golpe e cabides de emprego para os políticos que votaram a favor do golpe”, avalia o bancário e presidente da Central Única dos Trabalhadores Vagner Freitas, em artigo publicado em seu blog.
Carros, cartões e consignado – No fim de 2015 o Banco do Brasil cobrava juro médio de 26,5% ao ano no crédito para a compra de veículos, o menor entre os cinco maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander). Entretanto, com a queda de demanda nesse segmento de financiamento, as instituições privadas reduziram suas taxas. O Santander baixou seu juro médio em cinco pontos, atingindo aproximadamente 24% a.a, o menor entre todas as instituições financeiras. Já Bradesco e Itaú reduziram entre 1 e 2 pontos percentuais suas taxas. Na direção contrária, o BB assumiu a liderança no custo do crédito para veículos, alcançando 27,2% a.a. Por sua vez, a Caixa manteve a taxa estável e agora ocupa o terceiro lugar.Já no crédito rotativo do cartão de crédito, em 2015 os clientes da Caixa que não quitaram integralmente a fatura pagaram 350,4% de juro ao ano, menor taxa entre os cinco maiores bancos. Porém, após elevação em setembro, o juro cobrado pelo banco público atingiu 508,2%, assumindo o posto de segunda maior taxa do mercado, atrás apenas do Santander (581% a.a). Entre as outras linhas de crédito acompanhadas pelo BC, o BB pratica a segunda taxa mais cara no crédito consignado para aposentados. A Caixa tem a taxa mais cara no consignado para empresas privadas. E no cheque especial, o juro mais barato deixou de ser do BB e passou a ser do Bradesco.
Fontes: Seeb SP, com informações do jornal Estado de S.Paulo e edição

O Bradesco pagará na próxima sexta (21) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o abono de R$3,5 mil. No dia 27, serão pagas as diferenças nos vales, e no dia 28, as diferenças salariais e da 13ª cesta alimentação.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada na última quinta-feira (13) com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Fonte: Contraf-CUT

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