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Montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais

[caption id="attachment_11541" align="alignright" width="364"]banco-do-brasil-apresenta-proposta-para-a-cassi-e-debate-pro_4c14d4b7705127a8e1986428ff8157f5 Mesa de Negociação sobre a Cassi com Banco do Brasil - Guina Ferraz / Contraf-CUT[/caption]

O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (22), em Brasília, uma proposta para a Cassi, envolvendo desenvolvimento de projetos e investimentos pelo banco e associados, com o objetivo de dar equilíbrio financeiro e ampliação dos programas de saúde da Caixa de Assistência.

A proposta apresentada na mesa de negociação consiste em várias fases, como a de Governança, Gestão e Operação, incluindo desenvolvimento de projetos com apoio de consultoria especializada para análise, revisão e validação dos modelos de Promoção de Saúde e Prevenção de Doença, e dos modelos do Plano de Saúde.

A proposta financeira apresentada prevê contribuição mensal extraordinária dos participantes do Plano Associados, ativos, aposentados e pensionistas, no valor de 1% do salário ou benefício até dezembro de 2019.

O Banco do Brasil se compromete com a contratação e pagamento das despesas com a consultoria especializada para análise dos projetos e com o ressarcimento extraordinário, também até dezembro de 2019, de despesas mensais dos Programas de Atenção Domiciliar - PAD e Assistência Farmacêutica - PAF, das Coberturas Especiais e da estrutura própria de atendimento composta pelas CliniCassi. Estas despesas mensais seriam de programas vinculados ao Plano de Associados em montante equivalente à contribuição extraordinária dos associados.

O montante de recursos extraordinários projetado será de aproximadamente R$ 34 milhões mensais, somando-se os recursos do BB e dos associados.

Acompanhamento, prestação de contas e auditoria

Como forma de acompanhamento dos projetos e implementação das propostas, a Cassi deverá fazer prestação de contas trimestral ao Corpo Social (Associados) e ao Banco do Brasil.

A Cassi deverá também instituir uma Gerência de Assessoramento ao Comitê de Auditoria (COAUD) para reforçar o papel de apoio do COAUD ao Conselho Deliberativo em relação à supervisão dos processos internos e também o acompanhamento dos projetos.

A proposta contempla ainda a necessidade de aperfeiçoamento no processo de recrutamento e seleção da Cassi e melhoria no sistema de acompanhamento de gestão, com indicadores a serem desenvolvidos e estabelecidos pela Governança da Cassi.

Consulta ao Corpo Social

Para ser validada, a proposta deverá ser formalizada por meio de acordo entre as entidades que compõem a Mesa de Negociação, nos colegiados da Cassi e do BB, e encaminhada para consulta ao Corpo Social.

Entidades cobram melhorias na proposta

As entidades que compõem a mesa de negociação afirmaram ao banco que há necessidade de revisão nos valores apresentados, uma vez que o total dos investimentos do BB seriam desproporcionais à contribuição extraordinária dos associados, considerado o custeio atual da Cassi.

Os representantes dos funcionários, assessorados por dirigentes eleitos da Cassi, cobraram ainda que o banco faça um detalhamento de cada programa no âmbito da Cassi, para que se tenha um melhor esclarecimento da proposta apresentada.

Negociação continua

Foi acertada uma reunião entre a área técnica do BB e a Diretoria da Cassi para ser realizada até o final desta semana, quando será agendada nova reunião da mesa de negociação para o Banco apresentar respostas às melhorias solicitadas pelas entidades, como forma de dar continuidade às negociações.

Fonte: Contraf-CUT

Protesto contra demissões chega ao terceiro dia Agências do Santander na região central de Santo André continuam fechadas nesta terça, 23, em protesto às demissões que se concentram principalmente na área de atendimento – foram 27 dispensas apenas nesse mês. É o terceiro dia de paralisações e não há data prevista de término. Por conta dessas manifestações, a atividade da campanha salarial em São Bernardo, realizada nesta terça pelo Sindicato dos Bancários do ABC, não atinge as agências do banco naquela cidade. Para mais informações sobre as paralisações no Santander e a campanha 2016 acesse o site do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

logo 2016 Sindicato convida delegados sindicais e representantes das agências a participar Será realizada na próxima quinta, 25, reunião de avaliação das negociações com a Caixa, a partir das 18h30 no Centro de Formação do Sindicato. Todos os delegados sindicais (ou ao menos um representante por agência) estão convidados a participar. Além da pauta específica da campanha salarial também haverá prestação de contas do mandato de Maria Rita Serrano como representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) do banco e discussão das condições de trabalho na região. “É importante a participação para que possamos avaliar as negociações já ocorridas, fortalecer a organização e discutir novos passos”, aponta Rita. O Centro de Formação do Sindicato fica na rua Xavier de Toledo, 268, Centro, Santo André.

Dispensas atingem principalmente trabalhadores doentes; paralisações são por tempo indeterminado Agências do Santander na região central de Santo André permanecem fechadas nesta sexta, 19, em decorrência de atividade promovida pelo Sindicato dos Bancários do ABC. O fechamento é um protesto às demissões que vêm ocorrendo na região, especialmente na área de atendimento (caixas), que está sendo desmontada pelo banco. De acordo com o diretor sindical Ageu Moreira, as demissões por si só são inaceitáveis, mas, nesse momento, chocam ainda mais porque resultam de uma seleção cruel. “Entre as características dos demitidos estão principalmente pessoas adoentadas, com tendinite, traumas pós-assalto... Problemas de saúde em geral, além do caso de uma trabalhadora que acaba de retornar da licença-maternidade”, revela. O Sindicato também denuncia o fato à sociedade, com faixas nas agências e nos semáforos. Negociação - Durante a paralisação de hoje, o banco entrou em contato com o Sindicato, mas não apresentou qualquer garantia de que as demissões serão revistas ou que será feito remanejamento de cargos para evitar novas dispensas, como reivindica a entidade. Esse remanejamento evitaria novos cortes - recentemente, por exemplo, o Santander perdeu as contas da Prefeitura de São Caetano (que poderão ser assumidas pela Caixa), e há o temor de mais demissões. “Queremos dialogar com o banco e garantir o emprego. Caso isso não ocorra, a paralisação segue por tempo indeterminado e pode atingir novos locais”, adianta Ageu. Ele destaca, ainda, que os bancários demitidos que têm problemas de saúde ou acabaram de retornar ao trabalho após licença devem procurar o Sindicato, pois existe a possibilidade de encaminhamentos legais para tentar reverter as dispensas ou, caso não seja possível, entrar com um processo jurídico contra o banco.

Acontece nesta quinta-feira (18) a plenária sobre a incorporação do HSBC pelo Bradesco com o objetivo de discutir a garantia de direitos e isonomia. O evento será na sede social, rua Xavier de Toledo, 268 – Centro de Santo André à partir das 18h30. A incorporação do HSBC pelo Bradesco é um ponto que preocupa os bancários. “Os trabalhadores de ambos os bancos estão apreensivos com a incorporação. A perda do emprego é uma das maiores preocupaçãoes dos funcionários, por isso é muito importante a participação dos bancários desses bancos nesta plenária para que possamos discutir sobre essa venda e traçar estratégias de luta”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC. Outro ponto importante é a necessidade de luta pela manutenção das conquistas específicas dos funcionários do HSBC, como a bolsa-educação, o parcelamento de férias e planos de saúde. “Temos de estar preparados para essa luta também. Temos um histórico de lutas e conquistas e isso não será esquecido e nem vencido”, afirmou Belmiro.  

[caption id="attachment_11471" align="alignright" width="502"]negociacao caixa Jorge Furlan, diretor do Sindicato participa da reunião representando a Fetec-SP e os bancários do ABC[/caption]

Na primeira rodada específica de negociação realizada na manhã desta quarta-feira (17), em Brasília (DF), a CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados), que assessora o Comando Nacional dos Bancários durante a Campanha Nacional 2016, tinha como objetivo resolver pendências das negociações durante o ano e, em seguida, iniciar as discussões da pauta específica. No entanto, a Caixa novamente emperrou as discussões e ignorou diversas reivindicações.

“Além de ignorar diversas reivindicações da pauta específica da campanha deste ano como a contratação de mais bancários, o fim do caixa minuto, revogação da medida que estabelece a extinção da função de caixa e mais respeito aos tesoureiros, os representantes da Caixa também não quiseram resolver outras pendências de outras negociações, ou seja, não houve nenhum avanço nesta primeira rodada de negociações”, disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e representante da Fetec-SP na mesa de negociações com a Caixa.

Além das pendências do acordo anterior, um dos pontos centrais do debate foi a reestruturação que tem sido promovida pela empresa e suas consequências nas condições de trabalho dos empregados. A gerente da Gener (Gerencia Nacional de Negociação e Relações de Trabalho) Maria Emília Pereira, informou que a reestruturação está suspensa e que a “primeira onda” previa as mudanças na Matriz, Giris e Girec e que elas já aconteceram. “Nós solicitamos que o banco informe oficialmente por escrito a todas as suas gerências e aos empregados a decisão de suspender a reestruturação e que deixe claro que ela não pode ser usada mais como ferramenta de gestão”, disse Furlan.

Ainda a respeito de mudanças em relação ao pessoal da Caixa, a representação nacional dos empregados manifestou sua preocupação com a exposição dos tesoureiros que estão fazendo serviço de caixa, bem como técnicos bancários fazendo conferência de assinatura. Foi solicitada ainda o fim do caixa-minuto e a volta da função de caixa.

“A próxima reunião será realizada no dia 24, em São Paulo, quando começará a ser discutida a pauta da campanha salarial deste ano, e esperamos que seja mais produtiva e que os representantes da Caixa venham com disposição em debater nossas reivindicações e não tente emperrar novamente as negociações”, finaliza Furlan.

Confira abaixo outros pontos discutidos: SIPON - Um dos compromissos firmado pela Caixa e que corre risco de não ir à diante é a disponibilização de login único no ponto eletrônico (Sipon). A promessa da instituição na negociação da Campanha 2015 era de que seria adotado em todo o país a partir de janeiro de 2017. Na negociação, os interlocutores do banco disseram que o mecanismo começa a ser desenvolvido em janeiro de 2017 sem data para implantação. FUNCEF A CEE também cobrou a criação de comissão para discutir especificamente as questões do fundo de pensão (Funcef). Também na Campanha 2015, a empresa havia se comprometido em criar esse grupo, mas não levou adiante. Nesse caso os participantes reivindicam, por exemplo, que a Caixa se responsabilize integralmente pelo contencioso provocado por ações judiciais. O representante do banco não se posicionou sobre a criação desta comissão. SAÚDE CAIXA Também ficou sem resposta a utilização do superávit do Saúde Caixa. Uma das propostas dos empregados, que havia sido aceita pela Caixa no ano passado, é a redução da coparticipação dos bancários de 20% para 15%. Fato que até agora não ocorreu. Também não foi implantado - segundo a Caixa por problemas operacionais - a adoção do limite de R$ 2.400 para o reembolso nos casos de procedimentos médicos. Esse valor também foi conquistado na Campanha 2015. REESTRUTURAÇÃO SUSPENSA A CEE relatou que muitos gestores, como o da Centralizadora Nacional de Habitação e Garantia (Cehag) de São Paulo, têm promovido descomissionamento e ameaçado empregados, com a justificativa de reestruturação. Nessa questão, os interlocutores do banco afirmaram que as reestruturações no banco estão suspensas.

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