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GDP da Caixa força trabalhadores a assinarem contratos unilaterais e prejudica ambiente de trabalho

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Casos desse tipo são caracterizados como assédio moral

GDPO Sindicato recebeu nos últimos dias várias denúncias de funcionários da Caixa de que a GDP – Gestão de Desenvolvimento de Pessoas – não tem cumprido o que foi acordado com o banco e de que gestores cobram e forçam os empregados a assinarem contrato individual de metas que já vem pronto. A GDP estipula contrato individual entre o empregado e sua chefia e impõe ao trabalhador acordo no qual deve se comprometer com metas a serem cumpridas em determinado período.

“É importante salientar que o GDP deve ser conversado entre o gestor e o funcionário e não deve ser tomada nenhuma atitude unilateral por parte do banco”, explica Jorge Furlan, diretor da Caixa e membro da Comissão de Empregados da Caixa.

A comissão dos empregados já conversou com o banco que respondeu que isso não acontece, no entanto, o que se percebe é justamente o contrário pelo número de denúncias que o Sindicato tem recebido. “Essa atitude do gestor forçar o funcionário assinar o contrato sem antes ter havido uma conversa e estipulados de comum acordo os pontos do contrato é assédio moral, portanto se algum funcionário estiver passando por isso, não se cale, denuncie. Entre em contato com o Sindicato através do site ou pessoalmente para que um processo de assédio moral seja aberto contra o banco”, avisa Furlan.

O GDP por si só já constrange bancários e favorece o assédio moral e sendo feito de forma unilateral, é ainda pior. “A GDP abre espaço para cobrança por metas abusivas, assédio moral e provoca conflitos no ambiente de trabalho. Há o estimulo do aumento da competitividade com essa cobrança ao indivíduo, prejudicando o trabalho em equipe e piora muito o clima das unidades”, finaliza Furlan.

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