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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

A negociação entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, iniciada na manhã desta quinta-feira 10, continua travada por causa do impasse sobre os dias parados na greve. A Fenaban propõe compensar os dias de greve em 180 dias. O Comando não aceita e a negociação segue emperrada. A negociação, retomada no dia 22º dia da greve, está sendo realizada no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

A primeira rodada de negociação da Campanha 2014 entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban sobre o tema Saúde e Condições de Trabalho, encerrada nesta quarta-feira 20, em São Paulo, mostrou que os bancos precisam avançar. 

As discussões, especialmente em relação às metas abusivas e ao assédio moral, prosseguirão depois que os bancos apresentarem na próxima segunda-feira 25, na reunião do grupo de trabalho bipartite sobre adoecimentos, os dados solicitados pelo Contraf-CUT sobre os afastamentos de bancários por razões de saúde.

"Apesar da Fenaban negar as nossas propostas na primeira rodada mesmo tendo recebido a minuta no dia 11 de agosto, nós vamos insistir nas reivindicações. Não vamos desistir e vamos mobilizar a categoria para pressionar os banqueiros ”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.
> Clique aqui para ver como foi o primeiro dia de negociação.

Já na quarta e quinta-feira (27 e 28) acontece a segunda rodada de negociação da Campanha 2014, abordando as reivindicações de igualdade de oportunidades e segurança bancária.

Na terça-feira 19, o Comando apresentou aos representantes da Fenaban os números do INSS, mostrando que 18.671 bancários doentes foram afastados do trabalho em 2013, um crescimento de 41% em relação aos últimos cinco anos. Desse total de auxílios-doença acidentários registrados pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e do sistema nervoso.

Contraf-CUT, federações e sindicatos acompanharão reabilitação

Nas discussões desta quarta, os bancos concordaram em alterar a cláusula 44ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que trata do programa de reabilitação, de forma a permitir que os sindicatos participem e acompanhem o processo de reinserção no trabalho dos bancários afastados por razões de saúde após alta do INSS.

Além da alteração da cláusula, conquistada em 2009 mas até hoje não implementada, os seis maiores bancos se comprometeram a aderir ao programa de reabilitação, garantindo a participação do movimento sindical, bem como a não implantar novos programas e a suspender os que estão fora dos parâmetros estabelecidos para que se adaptem.

A tentativa de firmar um convênio sobre reabilitação entre a Fenaban e o Ministério da Previdência, sem a participação do movimento sindical, também foi alvo de críticas do Comando. Um convênio para discutir o retorno do funcionário afastado ao trabalho deve ter a participação das entidades sindicais, conforme assegura a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Intervalos para atividades repetitivas

O Comando cobrou a concessão de pausas de 10 minutos a cada período de 50 minutos de trabalho consecutivo nos serviços que exijam movimentos repetitivos na função de caixa e noutras atividades.

Essa pausa é muito significativa para os caixas, protegendo a saúde desses trabalhadores, cada vez mais em menor número nas agências e quase sempre atendendo filas intermináveis. Os digitadores já possuem esse direito, bem como está previsto na Norma Regulamentadora (NR 17) do Ministério do Trabalho e Emprego para os trabalhadores da área de call center.

Foi cobrado também também intervalos para os funcionários do autoatendimento que trabalham em pé, devendo haver rodízio a cada duas horas para estes trabalhadores, como forma de proteção à saúde dos bancários. 

Os bancos ficaram de estudar a proposta de pausa para os caixas e o rodízio dos trabalhadores do autoatendimento.

Avaliação do PCMSO

O Comando debateu também o problema dos exames médicos de retorno, de mudança de função e periódico, cobrando a necessidade de uma avaliação do bancário acerca do atendimento médico, bem como o acesso das entidades sindicais a essa avaliação.

Os bancos não concordaram com o fornecimento de cópia dessa avaliação do bancário sobre os exames para o acompanhamento do movimento sindical, mas não apresentaram uma alternativa para que seja possível verificar o andamento do processo.

O assunto foi remetido para debate na comissão bipartite, a chamada mesa temática de Saúde e Condições de Trabalho.

Assistência médica, hospitalar e medicamentosa

O Comando reforçou a importância da manutenção do plano na aposentadoria nas mesmas condições vigentes na ativa e da permanência do plano de saúde para o trabalhador demitido, além da criação de conselhos de usuários de cada plano.

Mais uma vez, a Fenaban se recusou a ampliar os prazos estabelecidos na CCT para o trabalhador demitido e remeteu as demais reivindicações sobre planos de saúde para negociação banco a banco. É preciso avançar na assistência à saúde, garantindo a permanência do plano de saúde na aposentadoria , assim como a melhoria da cobertura e da rede conveniada.

Garantia de salário ao empregado afastado

A Fenaban também disse não ao pagamento do salário por tempo indeterminado ao trabalhador que recebe alta do INSS, mas é considerado inapto pelo banco. Uma cláusula da CCT prevê o prazo de até 120 dias para o trabalhador que fica "no limbo". 

Ficou definido que serão apurados os casos atendidos nos últimos dois anos e a questão também será remetida para debate na mesa temática de Saúde e Condições de Trabalho.

Revisão ilegal de atestados médicos 

O Comando denunciou a prática de bancos que não aceitam e questionam atestados médicos de funcionários. O negociador da Fenaban alegou que o médico de trabalho do banco tem a prerrogativa de revisar os atestados inadequados, sendo duramente rebatido pelos dirigentes sindicais. Para o Comando, é muito grave o questionamento dos atestados que são de médicos conveniados dos planos de saúde dos bancos. Não pode ser atribuição do médico do trabalho revisar atestados. 

Cipa e Sipat

O Comando defendeu a eleição direta de todos os membros das Cipas, como forma de fortalecer esse instrumento de prevenção à saúde do trabalhador. Há posicionamentos dos eleitos que hoje não são registrados e nem atas são feitas.

Também foi discutida a elaboração da programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat). O Comando propôs o espaço de no mínimo um dia para que as entidades sindicais possam apresentar a sua visão sobre o tema da Saúde do Trabalhador.

Ficou definido que a discussão do assunto será remetida para a mesa temática de Saúde e Condições de Trabalho.

Calendário de negociações 

Agosto
21 - Negociação específica com a Caixa Econômica Federal
22 - Negociação específica com o Banco do Brasil
22 - Negociação específica com o Banco da Amazônia
22 - Negociação específica com o Banco do Nordeste
27 - 10h às 18h: Negociação com Fenaban - Igualdade de Oportunidades e Segurança Bancária
28 - 8h30 às 13h: Negociação com Fenaban - Igualdade de Oportunidades e Segurança Bancária

Setembro
2 -14h: Negociação específica com o Santander
3 - 13h às 18h: Negociação com Fenaban - Emprego e Remuneração (PCS e piso)
4 - 10h às 18h: Negociação com Fenaban - Emprego e Remuneração (PCS e piso)
10 - 13h às 18h: Negociação com Fenaban - Remuneração (índice, PLR e auxílios)
11 - 10h às 18h: Negociação com Fenaban - Remuneração (índice, PLR e auxílios)


Fonte: Contraf-CUT

Começa nesta quinta-feira (8), às 10h, a primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban, em São Paulo. Estarão na mesa o bloco de reivindicações sobre saúde, condições de trabalho e segurança bancária. Os debates continuam na manhã desta sexta-feira (9). Nessa negociação serão tratadas as precárias condições de trabalho, que estão angustiando, estressando e adoecendo os bancários, muitos utilizando remédios de tarja preta, outros se afastando do trabalho e vários já perderam suas vidas. Saúde do trabalhador O diagnóstico da médica e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, é preocupante. O sistema financeiro, que pressupõe venda de produtos com metas cada vez mais elevadas, vem causando quadros de desgaste físico e psíquico aos trabalhadores, com muito sofrimento para suas famílias, com grande ônus para o sistema de seguridade social e para a sociedade como um todo. A organização e o sentido do trabalho precisam ser repensados para que as metas abusivas e o assédio moral sejam combatidos, segundo avaliação do professor Laerte Idal Sznelwar, do Departamento de Engenharia da Produção da Escola Politécnica da USP. "O problema das metas está em como ela é definida. As metas abusivas são impostas de cima para baixo e o trabalhador que faz o contato com o cliente, que realiza a negociação, praticamente não é ouvido. A empresa em muitos casos tem uma determinada estratégia e não considera outras dimensões do trabalho revestidas de diferentes realidades. Sabemos que quando atingimos a meta, a tendência é que ela aumente", explica Laerte. Segurança bancária Além de um ambiente saudável, é preciso também segurança no trabalho, com prevenção contra assaltos e sequestros, a fim de proteger a vida das pessoas. No primeiro semestre deste ano, 30 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese. Mais do que prevenção, é necessário garantir assistência médica, psicológica e medicamentosa, bem como estabilidade ao empregado que foi vítima de assaltos, sequestros e extorsões. Bancos federais A primeira negociação da pauta específica com a Caixa Econômica Federal acontece nesta sexta-feira, dia 9, às 15h, em Brasília. Com o Banco do Brasil, a primeira rodada foi marcada para o dia 14, às 13h, também em Brasília. Em ambas, o tema inicial será igualmente saúde e condições de trabalho. Calendário de mobilização 8 e 9 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Fenaban 9 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Caixa Econômica Federal 13 e 14 - Mobilização em Brasília contra PL 4330 14 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Banco do Brasil 22 - Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários 22 - Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa 28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização 30 - Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora "Vem pra luta, bancário e bancária", convoca o presidente da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT

Saúde e Condições de Trabalho é a pauta desse primeira rodada

Saúde e condições de trabalho abrem nesta terça-feira (19), às 10h, as negociações da Campanha 2014 entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban, em São Paulo. Trata-se de um dos principais temas da pauta de reivindicações entregue aos bancos no último dia 11 que mais preocupa a categoria diante da rotina de trabalho estressante, e porque não dizer violenta, que tem causado adoecimento, uso de remédios de tarja preta e afastamentos por motivo de saúde. 

Os bancos falam em gestão de pessoas, mas o que se percebe é a gestão do lucro, que faz mal à saúde e adoece os bancários. Para mudar essa realidade, será feito um debate profundo sobre a saúde dos bancários, buscando discutir o fim do sufoco e da pressão que a categoria é obrigada a enfrentar no cotidiano dos bancos e defender o atendimento da pauta de reivindicações aprovada na 16ª Conferência Nacional.  

As metas abusivas impostas pelos bancos e o assédio moral estão dentre os inúmeros problemas que têm deteriorado a saúde do trabalhador nos bancos. Em 2013, 18.671 bancários doentes foram afastados do trabalho pelo INSS. O número representa um crescimento de 41% em relação aos últimos cinco anos.

Tanto as metas abusivas como o assédio moral representam sérios riscos para a saúde dos trabalhadores, gerando tensão, angústia, depressão e consequente adoecimento daquele empregado que, por variadas razões, não atingiu as metas fixadas unilateralmente pelo banco. 

Doenças do sistema nervoso

Entre os bancários, as doenças mentais já superam os casos de LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Do total de auxílios-doença acidentários registrados pelo INSS em 2013, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e do sistema nervoso. 

Isso significa dizer que de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão. Ao comparar os dados 2009 até 2013, os casos de doenças do sistema nervoso e transtornos mentais e comportamentais cresceram 64,28%, saltando de 3.466 para 5.694.

LER/Dort 

As LER/Dort aparecem como a segunda causa de afastamentos da categoria. Os números também são altíssimos e não param de crescer. Foram 4.589 benefícios acidentários e previdenciários concedidos a bancários pelo INSS só em 2013. Os afastamentos do trabalho causados por LER/Dort tiveram um crescimento de 27,54% nos últimos cinco anos. Em 2009 eram 3.598 casos.

Principais reivindicações de saúde e condições de trabalho

- Fim das metas abusivas
- Combate ao assédio moral 
- Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde
- Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria

A primeira rodada se estenderá ao longo do dia e terá continuidade na manhã desta quarta (20).


Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, deixou claro aos bancos, na primeira rodada de negociação da Campanha 2013, realizada nesta quinta-feira 8 em São Paulo para discutir o tema saúde e condições de trabalho, que não será possível haver acordo este ano sem solucionar o problema das metas abusivas - apontadas por dois terços dos bancários como o principal problema existente hoje nos bancos, segundo a consulta nacional realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos entre maio e julho. Os bancos falam muito em gestão de pessoas, mas o que se vê é apenas a gestão do lucro, o que é muito diferente. As metas abusivas, que incentivam o assédio moral, são as principais responsáveis pela epidemia de adoecimentos que existe hoje na categoria, pelo uso crescente de remédios tarja preta, pelo sofrimento e até pelas mortes que já começam a ocorrer. Os dirigentes sindicais, que usaram fitas pretas na mesa de negociação em sinal de respeito aos mortos, mostraram os números que revelam a tragédia enfrentada pela categoria em função das más condições de trabalho. Em 2012, segundo dados dos INSS, 21.144 bancários foram afastados do trabalho por adoecimento, dos quais 25,7% com estresse, depressão, síndrome de pânico, transtornos mentais relacionados diretamente ao trabalho. Outros 27% se afastaram em razão de lesões por esforços repetitivos (LER/Dort). E somente nos primeiros três meses deste ano, 4.387 bancários já haviam se afastado por adoecimento, sendo 25,8% por transtornos mentais e 25,4% por LER/Dort. Na recente consulta nacional, 18% dos que responderam declararam ter se afastado do trabalho por motivos de doença nos 12 meses anteriores e 19% disseram usar medicação controlada. E em relação aos problemas de saúde, 66,4% dos bancários responderam na mesma consulta que as metas abusivas são o mais grave problema enfrentado hoje pela categoria. Outros 58,2% pedem o combate ao assédio moral, enquanto 27,4% assinalaram a falta de segurança contra assaltos e sequestros. Fim das metas abusivas A proposta sobre metas abusivas apresentada pelo Comando Nacional estabelece que os bancos devem garantir a participação de todos os seus trabalhadores na estipulação de metas e respectivos mecanismos de aferição, sendo obrigatoriamente de caráter coletivo (e não individual) e definidas por departamentos e agências. Deve-se ainda levar em consideração o porte da unidade, a região de localização, o número de bancários, a carteira de clientes, o perfil econômico local, a abordagem e o tempo de execução das tarefas. Os bancários reivindicam ainda o fim da cobrança diária das metas e que elas deixem de ser mensais e passem a ser semestrais. O problema não é a meta em si, mas a gestão das metas, o que envolve a organização do trabalho. É preciso que haja um olhar mais coletivo do processo de trabalho. A gestão atual das metas virou fator de risco para os trabalhadores. Os negociadores da Fenaban, no entanto, alegaram que as metas seguem orientações técnicas universais para que sejam eficientes e que não é possível os sindicatos discutirem o modelo de gestão, pois é estratégico para cada banco. O Comando ainda denunciou que a cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que proíbe a exposição do ranking individual dos funcionários, está sendo descumprida pelos bancos. A Fenaban se comprometeu a verificar a situação, a fim de que os rankings não sejam mais tornados públicos. A vida acima do lucro O Comando também abriu os debates sobre segurança bancária, focando o conceito da proteção da vida das pessoas e apresentando as principais preocupações da categoria. Verificamos um aumento dos assaltos, sequestros e arrombamentos nos últimos anos, bem como dos casos de "saidinha de banco", mostrando a fragilidade da segurança dos estabelecimentos. No primeiro semestre deste ano, 30 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese. O número de sequestros também cresceu assustadoramente. Nos últimos sete dias, segundo levantamento do Comando, dez bancários foram vítimas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Pará, atingindo gerentes e tesoureiros, os que levam as chaves do banco para casa. É preciso acabar com a guarda das chaves pelos bancários. A abertura das agências e postos deve ser feita por empresas de segurança ou por controle remoto. Além da prevenção contra assaltos e sequestros, precisamos garantir assistência médica, psicológica e medicamentosa, bem como estabilidade ao empregado que foi vítima dessa violência. A vida deve ser colocada acima do lucro. Foi também discutido o andamento do projeto-piloto de segurança bancária em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. A lista das agências, onde serão instalados os equipamentos previstos, está sendo concluída e, depois, serão definidos os nomes do grupo de acompanhamento e agendada a primeira reunião de trabalho. Só a mobilização garante avanços Deixamos claro que a saúde do trabalhador e as condições de trabalho são prioritárias na campanha deste ano e que não será possível acordo se não houver uma solução para a questão das metas abusivas. O Comando espera um retorno sobre essa reivindicação na próxima rodada de negociação. As negociações sobre saúde, condições de trabalho e segurança bancária continuam nesta sexta-feira 9, às 9h30. A segunda rodada de negociação foi marcada para os dias 15 e 16, quando será tratado o tema do emprego. Mas para avançar a negociação, a ousadia, a unidade e a mobilização são fundamentais. Além da pressão contra o PL 4330 da terceirização nos próximos dias 13 e 14 em Brasília, onde é essencial a presença de dirigentes sindicais de todo Brasil, é necessário organizar desde já o dia nacional de luta, a ser realizado no dia 22, com passeatas em todo o país. Vem pra luta, bancário e bancária! Calendário de mobilização 9 - Continuidade da primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Fenaban 9 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Caixa Econômica Federal 13 e 14 - Mobilização em Brasília contra PL 4330 14 - Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Banco do Brasil 15 e 16 - Segunda rodada de negociação com a Fenaban sobre o tema Emprego. 22 - Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários 22 - Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa 28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização 30 - Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira (4/10) a Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários uma nova proposta elevando de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta também aumenta para 10% o reajuste da parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR.

“A orientação do Comando é pela rejeição da proposta, tendo em vista que não contempla as reivindicações da categoria. Vamos continuar em greve intensificando ainda mais as paralisações em todo o país”, enfatizou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do Grande ABC e membro do Comando.

Uma Assembleia para avaliar a nova proposta da Fenaban está marcada para a próxima segunda-feira (7/10), às 17 horas, na Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André.

A nova proposta dos bancos é a seguinte:

Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).

Piso: R$ 1.632,93, que significa reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).

PLR regra básica: reajuste de 10% da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 (limitado a R$ 9.011,76).

PLR parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a R$ 3.388,00).