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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Atividade da campanha salarial foi realizada nos bairros Jardim e Campestre nesta segunda, 18 Diretores do Sindicato deram continuidade nesta segunda, 18, às visitas em agências bancárias de Santo André para esclarecer os trabalhadores sobre a campanha salarial em curso, entre outros assuntos. As reuniões aconteceram em agências dos bairros Jardim e Campestre, que abriram as portas ao público às 11h. Na semana passada também foram visitados outros bairros da cidade, assim como locais de trabalho de São Caetano. Além da campanha, as conversas com os bancários incluem esclarecimentos sobre o papel do Sindicato, as conquistas já obtidas e a importância de associação à entidade, que completa 55 anos de existência, sendo 20 de gestão cutista. Os diretores sindicais abordam ainda especificidades de cada banco e questões mais gerais como as metas abusivas e o adoecimento causado pela rotina estressante no trabalho e o assédio moral, problemas graves que atingem a categoria. A conjuntura nacional, com destaque às eleições próximas, também integra a pauta, já que o tema é de interesse de todos os brasileiros. As reuniões prosseguem até final de setembro, quando todos os locais de trabalho do Grande ABC deverão ter sido visitados. Amanhã (19) e quarta acontece em São Paulo a primeira rodada de negociação com a Fenaban, com foco no tema saúde e condições de trabalho.

Bancários abriram nesta sexta a 18ª Conferência Nacional que definirá pauta da Campanha Nacional 2016

golpistas-fascistas-nao-passarao-e-os-banqueiros-nao-nos-ven_b063e370c7981b6dc753e533967e3fc7Começou na noite desta sexta-feira (29), em São Paulo, a 18ª Conferência Nacional dos Bancários, que construirá a pauta unificada de reivindicações da categoria, a ser entregue aos bancos, no dia 9 de agosto. Depois da aprovação do regimento foi feita a abertura solene.

O presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, analisou a conjuntura atual, comparando-a  com a do ano passado, quando os bancários paralisaram suas atividades por 21 dias, contra a intransigência dos banqueiros, e afirmou que 2016 deve ser um ano ainda mais difícil. “Temos hoje um Congresso golpista e uma mídia golpista, que trabalha para sustentar um governo ilegítimo e golpista. Pautas bombas tentam acabar com os direitos que acumulamos durante anos. Nossa categoria sentiu o risco, saímos em defesa dos bancos públicos, contra a perda de direitos e começamos, nesta conferência, a fazer nosso treinamento”, afirmou.

Roberto von der Osten também exaltou o protagonismo dos bancários na construção da Campanha Nacional e disse ter orgulho das lutas da categoria. “Construímos um sistema de negociação singular, inédito, com consulta ao bancário da base, construção de nossa campanha de mídia e conferências regionais com as reivindicações de todo o país. Um processo amplamente democrático.”

O dirigente sindical ainda ressaltou que, se os banqueiros não demostrarem respeito na negociação, os bancários irão novamente à paralisação. “Se necessário vamos à greve para defender nossas conquistas. Os golpistas e os fascistas não passarão e os banqueiros não nos vencerão”, concluiu Roberto von der Osten.

União de forças políticas

Para Juvandia Moreira, que falou pela coordenação do Comando Nacional dos Bancários, para os bancos não há crise e quem está pagando por ela são os trabalhadores, é o povo brasileiro. “Temos que nos unir contra esta elite hipócrita e egoísta, que se submete a interesses do imperialismo americano, fica de joelhos diante das grandes multinacionais americanas, que quer vender o patrimônio dos trabalhadores, fazer reforma da Previdência e das leis trabalhistas para atender a estes interesses.”

Juvandia também fez um chamamento à união das forças políticas contra o que chamou de ataque gigantesco aos direitos dos trabalhadores: “Não é momento de dividir, mas de pregar a unidade na prática, de articular a todos os que queiram fazer o enfrentamento contra a retirada de direitos e construir esta luta”, destacou.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e vice-presidenta da Contraf-CUT ressaltou que os bancários precisam inovar e ser criativos para enfrentar a conjuntura que está posta. “Nós temos também os desafios diretamente ligados à categoria bancária, como o desemprego, conquistar o aumento real de salários, garantir mais saúde e segurança para os bancários. Esta tem que ser a nossa pauta, a nossa agenda”, afirmou.

Líderes sindicais, de diversas forças políticas, também analisaram a conjunta política e econômica do país.

Sérgio Nobre - CUT

“Nesta campanha nacional, os bancários e bancárias terão dois grandes desafios diante de uma conjuntura muito difícil. Um deles é o de poder melhorar a convenção coletiva, estabelecendo novos direitos e o outro grande desafio será debater com a categoria a importância da luta política contra o golpe, contra o direito dos trabalhadores. Só a greve geral segura este golpe. No dia 16, chamamos todos para uma grande mobilização nacional rumo à Greve Geral, com nenhuma retirada de direitos.”

Ricardo Machado - PCO

É fundamental, nesta política golpista de retirada de direitos, nos unirmos com outras categorias, como os petroleiros, metalúrgicos e os companheiros dos correios, para unificar a luta contra o golpe. Nós não podemos ter dúvidas para onde devemos caminhar. Não podemos nos iludir, pois a única forma que conseguiremos barrar a política de ataque aos direitos aos trabalhadores é na rua, através da Greve Geral.

Nilton Esperança - Fórum

Vemos que o governo golpista conseguiu, com unidade, tirar uma presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos. Precisamos ir para rua e chamar a população para a unidade inversa. Reunir todas as reivindicações que os bancários das nossas bases anseiam, contra os ataques que estão acontecendo.

Everton Gimenes - CSD

É crucial entendermos que o que unifica neste momento é o Fora Temer e nenhum direito a menos. Estas duas premissas unificam a classe trabalhadora. Temos que ter clareza que sofremos um golpe sofisticado, organizado pelas elites, pelo judiciário, pelo poder midiático, inclusive com ramificações internacionais, que estão querendo atacar todos os movimentos progressistas da América Latina e do mundo. Por isso, nesta campanha salarial temos que debater com a nossa base, unindo principalmente setores de mulheres, jovens, LGBTS, movimentos sociais e sindicais para derrotar o golpe.

Elias Jordão - Artban

Todos aqui trazem de suas bases a expectativa e a esperança de realizarmos uma grande Campanha Nacional. Mas sabemos que, se não houver avanços na mesa, nossa campanha se dará mesmo na rua. E não se trata de uma campanha apenas por salário, mas de resistência para manter nossos direitos.

Idelmar Casagrande - Intersindical

Todos nós somos Fora Temer, mas precisamos pensar qual a saída temos. Nesta campanha salarial, os bancários precisam debater isto com a sociedade. Temos uma das taxas de juros mais altas do mundo e o futuro que nos espera é muito pior com o governo Temer. A Intersindical defende a luta nas ruas, somente o povo, salvará o povo, este é o caminho.

Paulo Caires - Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM)

Vivemos um momento de extrema importância em que é preciso construir a unidade, a luta e enfrentamento do golpe contra o povo brasileiro e os direitos da classe trabalhadora. Precisamos defender a volta da democracia que é um direito inalienável, e respeitar o voto dos mais de 54 milhões de eleitores que votaram na presidenta Dilma Rousseff".

Jeferson Boava - Unidade

O que nos unifica é a defesa dos direitos dos trabalhadores, a luta em defesa da Previdência Social e o combate à terceirização, entre outras questões. Vamos construir nossa Campanha Nacional dos Bancários juntamente com outras categorias e consolidar a unidade da classe trabalhadora, contra as tentativas de retrocesso".

Augusto Vasconcelos - CTB

É preciso preparar as forças populares para a construção de uma greve geral que possa enfrentar o capital, barrar o golpe, e todos os ataques que os trabalhadores vêm sofrendo por parte deste Congresso, o mais conservador da história. Não há crise para o setor financeiro. Os bancos tem gordura suficiente para atender as nossas reivindicações".

A programação da Conferência segue neste sábado (30) e domingo (31).

Sábado, dia 30 de julho

08h30 às 12h – Credenciamento

9h – Dieese – Análise dos Resultados dos Bancos e Apresentação da Sistematização da Consulta Nacional 2016

10h às 16h – Trabalho em Grupos:

Grupo 1 – Emprego.

Grupo 2 - Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária e Condições de Trabalho.

Grupo 3 – Remuneração.

Grupo 4 – Estratégia para Organização da Luta e Disputa da Sociedade.

16h – Plenária das Correntes Políticas

Domingo, dia 31 de julho

9h30 às 10h - Apresentação da Campanha de Mídia

10h às 13h - Plenária Final e Encerramento

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancário

Manifesto foi aprovado por unanimidade pelos delegados e delegadas na Conferência Nacional dos Bancários

Durante a 18ª Conferência Nacional dos Bancários, as centrais sindicais CUT, CTB, UGT, e Intersindical assinaram, conjuntamente, um manifesto contra o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer e a perda de direitos dos trabalhadores.  O documento foi aprovado por unanimidade pelos delegados e delegadas da Conferência Nacional, neste domingo (31), no hotel Holiday Inn, em São Paulo.

MANIFESTO

As categorias representadas pela CUT, CTB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e UGT e em campanha salarial no segundo semestre de 2016, enfrentam uma conjuntura extremamente difícil de desemprego, arrocho salarial e de total insegurança e desamparo em relação à educação, saúde, previdência e assistência social. Neste cenário adverso, todas se unem em torno da mesma bandeira de luta: NENHUM DIREITO A MENOS!

Empregadores do setor privado e do setor público e aqueles que tomaram de assalto o governo brasileiro alegam que a crise econômica em que se encontra nosso País pede providências duras.

Apoiados por uma maioria conservadora no Congresso Nacional ameaçam retirar direitos históricos da classe trabalhadora.

As medidas propostas pelo governo interino ignoram o trabalhador e a sociedade brasileira, jogam no lixo seus direitos trabalhistas e sociais, impõem arrocho salarial e precarizam o trabalho, dificultando a todos os brasileiros o acesso a direitos garantidos pela Constituição. Esses direitos estão sendo cortados para pagamento de juros ao mercado financeiro, que nos primeiros cinco meses de 2016 já atingem 6,5% do PIB.

Ao desrespeitar a Constituição Federal e a CLT, as propostas prejudicam indistintamente trabalhadores públicos e privados, na ativa ou aposentados, urbanos e rurais.

Nesse contexto, essas categorias são terminantemente contra a proposta de que acordos e convenções coletivas negociados com patrões possam reduzir direitos previstos na CLT, não aceitam a flexibilização do contrato de trabalho, nem a proposta de terceirização irrestrita.

Para garantir seus direitos sociais, fortemente ameaçados, os trabalhadores repudiam mudanças na política de valorização do salário mínimo e os retrocessos que envolvem a reforma da Previdência, como aumentar a idade mínima para a aposentadoria.

Da mesma forma, os trabalhadores são contra o estabelecimento, por 20 anos, de teto para gastos do governo por meio de emenda à Constituição Federal (PEC 241). Repudiam também a DRU (Desvinculação dos Recursos da União) e a DREM (Desvinculação dos Recursos dos Estados e Municípios). Esse conjunto de medidas do governo interino visa o desmonte dos serviços públicos, como saúde e educação, bem como a precarização do trabalho no setor.

Os trabalhadores e trabalhadoras representados pelas centrais que assinam este documento e em campanha salarial unificada repudiam também a criminalização dos movimentos sociais, a proposta de renegociação das dívidas dos Estados à custa de precarização dos salários e das condições de trabalho dos servidores, a privatização de empresas estatais, as mudanças no regime de partilha do Pré-Sal e a entrega de sua exploração às empresas estrangeiras, ferindo nossa soberania e traindo os interesses da nação.

Não bastassem todos esses ataques aos direitos individuais e coletivos, os trabalhadores ainda rejeitam a influência do judiciário nas campanhas salariais (interdito proibitório) e sua cumplicidade com medidas que levam à retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Por todos esses motivos, as centrais convocam suas bases para a construção de uma MOBILIZAÇÃO NACIONAL que mostre ao governo interino a união da classe trabalhadora em defesa de seus direitos.

Da mesma forma, as categorias representadas pela CUT, CTB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e UGT em campanha salarial no segundo semestre de 2016 cerram fileiras e erguem sua voz, proclamando: NENHUM DIREITO A MENOS! E reivindicam:

1. Respeito incondicional aos direitos contidos na CLT e na Constituição Federal;

2. Não aprovação da PEC 241/2016;

3. Aumento real de salários;

4. Valorização do piso salarial de todas as categorias;

5. Melhores condições de trabalho e redução da jornada;

6. Estabilidade e geração de empregos;

7. Manutenção de todos os direitos previdenciários de trabalhadores urbanos e rurais;

8. Defesa da Seguridade Social e ampliação dos direitos já conquistados;

9. Reposição da inflação e aumento real nos valores dos benefícios de aposentados e pensionistas;

10. Uma política industrial que garanta a geração de empregos e renda;

11. Cumprimento de metas e prazos do PNE (Plano Nacional de Educação) nos estados e municípios;

12. Plenas condições de funcionamento do Fórum Nacional de Educação;

13. A defesa do patrimônio público e da soberania nacional;

14. Redução das taxas de juros;

15. Contra o PL da terceirização.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários