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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

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Bancários são convocados para passeata na próxima quarta-feira 25/09

Em assembleia avaliativa, realizada nesta segunda-feira (23/09), foi apresentado um panorama do andamento da greve na região, que mostrou o crescimento da adesão dos bancários nestes primeiros cinco dias de greve.

“A cada dia o movimento de greve dos bancários aumenta, mostrando a força da categoria. Continuando assim, conquistaremos nossas reivindicações”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato.

Na ocasião, foi marcada uma nova avaliação para quinta-feira (26/09), às 17 horas, na sede do Sindicato. Além disso, todos os bancários foram convocados a participar de passeata que será realizada na quarta-feira (25/09), às 15 horas, na Praça da Matriz em São Bernardo.

Visitas tiveram início em São Bernardo do Campo  e devem atingir todas as agências da região

image1Diretores do Sindicato deram início, nesta terça-feira (25), a visitas nas agências da região para esclarecimentos sobre a campanha nacional 2015. A pauta de reivindicações da categoria bancária foi entregue no último dia 11 aos representantes da Fenaban, e uma primeira rodada de negociação foi realizada no dia 19.

As agências visitadas nesta terça foram as da Marechal Deodoro, em São Bernardo. A abertura foi atrasada para as 11h. Os funcionários dos bancos acompanharam a exposição dos diretores, que destacaram todo o processo que envolve a campanha deste ano.

Os principais itens de reivindicação deste ano (veja abaixo), a importância da sindicalização e participação dos bancários, o alto lucro dos bancos e a conjuntura nacional também foram objeto das reuniões.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82

Piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Clique AQUI para ver a Minuta da pauta de Reivindicações dos Bancários.

Clique AQUI para ver a Minuta do Banco do Brasil

Clique AQUI para ver a Minuta da Caixa

Clique AQUI para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015

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Reuniões aconteceram na região central de Santo André

O Sindicato reforça nesta quarta, 23, as atividades da campanha salarial 2015 nas agências, como parte do Dia Nacional de Luta da categoria para cobrar contrapropostas dos banqueiros. As reuniões aconteceram na rua Senador Fláquer e proximidades, no centro de Santo André. Para possibilitar a conversa com os trabalhadores as agências foram abertas ao público um pouco mais tarde. Mas em todos os locais com atividades houve esclarecimentos aos clientes e usuários logo na entrada, com explicações sobre a campanha em curso e distribuição de material informativo. As reuniões com os trabalhadores no Grande ABC ocorrem desde o final de agosto, e já atingiram milhares de bancários e centenas de locais de trabalho da região. Nacional - Até agora, as negociações realizadas com os representantes dos bancos públicos e privados não apresentaram avanços. Na discussão sobre remuneração, a Fenaban sequer chegou a apresentar qualquer contraproposta de índice. Um novo encontro ocorre na próxima sexta, 25. As atividades desta quarta acontecem em vários estados do País. Entre as principais reivindicações deste ano estão o reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%), piso com base no salário mínimo do Dieese e PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional, além de emprego, melhores condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.        

Disputar a narrativa da sociedade. Este foi o sentimento que ficou da primeira discussão sobre mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2015, realizada pela Contraf-CUT em São Paulo. Dirigentes do Comando Nacional, sindicatos, federações, diretores de comunicação, jornalistas e publicitários das entidades avaliaram que está na hora da campanha ir além das questões financeiras e o momento é de garantir os direitos dos trabalhadores e avançar nas conquistas.

"Além dos bancários, que estão em seus postos de trabalho, a nossa peça de mídia também precisa dialogar com a população e despertar a atenção dos clientes sobre as condições de trabalho no ramo financeiro. Estamos vivendo um período de grande tensão para os trabalhadores, com risco de terceirização e perda de direitos. E a categoria bancária sempre tem um grande poder de mobilização", explica o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Gerson Pereira.

A otimização das redes sociais foi outro consenso entre os presentes. Para eles, essa é a melhor opção para falar com cada trabalhador e, principalmente, com os mais jovens. Outra necessidade é a pesquisa online para conhecer os anseios da categoria.

Também foi proposta a criação de um coletivo de imprensa que se reúna o ano todo e não só na época da campanha, para tratar questões que ficam em segundo plano, em detrimento do aumento real e outros temas pontuais da campanha. 


Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_8118" align="alignnone" width="448"]15610161946 Reunião sobre a midia da Campanha Nacional 2015 realizada nesta quarta-feira, dia 10 na sede da Contraf/CUT em São Paulo[/caption]

A reunião ampliada do Comando Nacional dos Bancários, marcada inicialmente para quinta-feira (13) e depois remarcada para sexta (14), foi cancelada pela Contraf-CUT, em função de nova alteração na agenda do ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. Nova data será agendada em breve. O objetivo é avaliar a conjuntura política e discutir a pauta da categoria bancária e dos trabalhadores que tramita no Congresso Nacional, com a participação do ministro e dos bancários parlamentares (deputados e senadores), da atual legislatura e eleitos para a próxima. Outra finalidade é fazer uma avaliação da Campanha Nacional 2014 e debater a retomada das mesas temáticas com a Fenaban. Há reuniões agendadas e grupos de trabalho em andamento envolvendo questões de saúde do trabalhador, igualdade de oportunidades e segurança bancária. Fonte: Contraf-CUT

Rede de Comunicação dos Bancários Juliana Satie e Rodolfo Wrolli Saúde e condições de trabalho foram os temas que iniciaram os debates da 15ª Conferência Nacional dos Bancários nesta sexta-feira 19, em São Paulo. O assunto é um dos que mais preocupa a categoria. A conferência, que se estende ao sábado e domingo, aprovará a pauta de reivindicações da categoria, a ser entregue à federação dos bancos (Fenaban). O professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), Wilson Amorim, apresentou conclusões prévias de uma pesquisa que busca identificar como a gestão por competências, praticada pelas empresas, afeta as relações de trabalho tanto dentro das corporações - como os bancos - como nas negociações coletivas. A gestão por competências envolve a avaliação de características como organização, liderança, visão de negócio, trabalho em equipe, multifuncionalidade, dentre outros. Falta integrar formação e educação Uma das conclusões tiradas do estudo é que, no Brasil, uma política pública que integre a formação profissional ao sistema nacional de educação é ausente. Essa função, segundo Amorim, está relegada a escolas como o Sesi e o Senai - administradas pela iniciativa privada - ou a universidades corporativas. "Ao trabalhador cabe a ideia de que ele próprio deveria se preocupar com seu desenvolvimento profissional, o que cabe no discurso da individualização do contrato de trabalho. É cada um por si e, de maneira geral, os governos e as empresas ficam distantes desse processo", explica. Dentro do sistema financeiro, o professor traçou um paralelo entre as décadas de 1990 e 2000. Na última década do século 20, Amorim lembra que houve uma redução drástica na quantidade de bancários, decorrente das políticas neoliberais, como as privatizações dos bancos estatais, fusões de bancos e enfraquecimento do movimento sindical, por exemplo. Já os anos 2000 foram marcados, de acordo com Amorim, pelo aumento da renda dos trabalhadores e a retomada dos níveis de emprego. "Do ponto de vista coletivo, houve aumento do poder dos sindicatos. Se você tem elevação do número de trabalhadores, a pressão pelo salário se torna positiva e é por isso que os aumentos reais se sucederam. Não é por outra razão que houve greves desde 2002", avalia o pesquisador. Amorim ressaltou que nesse meio tempo o trabalho dentro dos bancos mudou, e um aspecto relevante para essa mudança é a exigência para a qualificação. "A gestão de competência baliza a carreira do bancário. Ele só vai subir de cargos dentro do banco se tiver determinadas competências adquiridas por meio de certificações, cursos, faculdades ou programas de desenvolvimento interno do banco", diz Amorim. Os perigos da "gestão por competência" De acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), que representa as instituições que atuam no mercado de capitais brasileiro, desde 2003 foram realizados mais de 518 mil exames para certificação, como o CPA-10 - que permite aos bancários comercializar e distribuir produtos de investimento para o público investidor -, o que prova a avidez dos bancários pela formação específica e dos bancos pela gestão de competência. O pesquisador acrescenta que algumas instituições financeiras, como o Bradesco e o Banco do Brasil, já estão se preparando para a realidade da gestão de competências com cursos para os seus funcionários. "A gestão de competências formata a carreira do indivíduo porque ela mexe no desenvolvimento, nas características que são descritas para a contratação do sujeito, e em algum momento, a empresa ainda vai fazer uma avaliação de desenvolvimento", explica. Para Amorim, a principal conclusão tirada do estudo é que a certificação resulta de uma negociação setorial exclusiva dos bancos e que exclui o trabalhador. "É estranho que a gestão de competência envolva meio milhão de trabalhadores, que afete o mercado de trabalho e o processo de carreira dentro das instituições financeiras e, no entanto, o movimento sindical e os trabalhadores sejam alijados das decisões que envolvam esse tema", conclui o pesquisador. Adoecimentos O psicólogo Roberto Heloani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), falou sobre o adoecimento da categoria, uma consequência do assédio moral e do isolamento do trabalhador, causado pelas novas formas de trabalho. Heloani abordou vídeo do Sindicato dos Bancários da Paraíba, exibido antes do debate, e que traz o depoimento de uma funcionária do Banco do Brasil, demitida depois de 26 anos de dedicação à empresa. "A pessoa sacrifica sua vida pessoal, seus entes queridos por amor à empresa e se sente traída quando não vê o reconhecimento do seu trabalho. A traição é uma das formas mais efetivas de sofrimento e causa adoecimento, como a depressão", explicou o psicólogo. Segundo ele, a demissão de um funcionário dedicado causa medo a todos na empresa e transforma o ambiente de trabalho em um local ideal para a prática do assédio moral, já que todos sentem que podem ser os próximos desligados. "É dever do empregador cuidar do bem- estar de seus colaboradores, mas para os bancos é comum banalizar algumas práticas abusivas, com insultos, processos de avaliação sem critérios, além disso, vale qualquer coisa para atingir a meta", criticou. Heloani também denunciou o alto índice de suicídios de bancários e alertou para os perigos causados pelas novas formas de trabalho e as novas tecnologias, que deixam as pessoas isoladas. "Cada vez mais o trabalho é feito de forma burocratizada e impessoal, o que deixa as pessoas cada vez mais sozinhas e propícias a doenças psíquicas." Ele explicou que quando as pessoas estão em grupo, têm "proteção psíquica", pois ao sinal de ameaças de alguma crise depressiva, o grupo "abraça". "A prática isolacionista aos poucos faz com que as pessoas se vejam como inimigos e contamina todas as relações, inclusive as pessoais." Rede de Comunicação dos Bancários Juliana Satie e Rodolfo Wrolli