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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Ricardo Lodi Ribeiro e o geógrafo Bernardo Mançano Fernandes discutiram as ofensivas aos direitos dos trabalhadores em Seminário organizado pela Contraf-CUT

O segundo painel do Seminário Sistema Financeiro e Sociedade”, no hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo, nesta sexta-feira (29), discutiu  as "Novas Ofensivas aos Direitos dos Trabalhadores" e contou com a participação do jurista Ricardo Lodi Ribeiro, professor de Direito Financeiro da Universidade do Estado do Rio de Ja neiro (UERJ),  e de Bernardo Mançano Fernandes, mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo.

Tenebrosas Transações

 “A sociedade brasileira encontra-se distraída diante de tenebrosas transações e precisa voltar a fazer política. É preciso que a sociedade passe a fazer política e a defender seus interesses” Parafraseando Chico Buarque, esta foi a conclusão do advogado tributarista e professor da UFRJ, Ricardo Lordi Ribeiro, primeiro palestrante do Painel.

Lordi enfatizou que os trabalhadores brasileiros são vítimas de um verdadeiro massacre tributário, que o sistema brasileiro é um dos mais injustos do mundo, por atingir duramente o consumo e os salários: “A tributação sobre consumo chega a 18% enquanto que nos Estados Unidos é de 4%. Fora a tabela progressiva sobre os salários, que atinge os trabalhadores de classe média” afirmou.

Outro ponto fundamental, segundo ele, são as altíssimas taxas de juros praticadas no Brasil; “Não há discussão séria sobre economia enquanto não enfrentarmos a questão das taxa de juros e do sistema tributário, que contribuem  para que a riqueza saia da bases  e vá para o topo da pirâmide social” destacou.

O palestrante também demonstrou preocupação com os ataques à legislação trabalhista, ao SUS e a Educação que vem sendo anunciadas pelo  presidente interino e alertou para o perigo que representa o Congresso Nacional  neste contexto: “ É um momento muito difícil. O governo temer não tem vergonha de implantar medidas anti-povo  à luz do dia, querem  flexibilizar as leis trabalhistas, um eufemismo para falar  em restrição de direitos, terceirização, enfim, precarização da mão-de-obra . Isso  nosso sistema politico, que foi tomado pelos interesses econômicos, por parlamentares financiados por grandes empresas.” destacou.

A saída está com classe trabalhadora

Bernardo Mançano Fernandes, mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo e coordenador  da Cátedera UNESCO de Educação do Campo, fez um paralelo entre a luta de classes  no campo e na cidade. O professor iniciou sua explanação destacando que é preciso pensar a comida como um direito humano, assim como a terra e o trabalho.

“A agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos em todo o mundo. Mas quando se fala sobre o assunto, só ligam a produção ao agronegócio. Quem produz é trabalhador, mas o agronegócio fica com a maior parte da riqueza que os trabalhadores produzem. É fundamental pensarmos nisso”, afirmou.

Bernardo enfatizou também que a Commodities entende a comida apenas como mercadoria, e que esta visão acaba com o protagonismo dos agricultores, anulando, também, o poder de decisão das pessoas sobre a comida que prefeririam em sua mesa.

“A produção de alimentos envenenados com agrotóxicos tem aumentado o problema de saúde, com muitos casos de câncer, além da poluição, mas não estamos discutindo isso”.

Outra alerta foi sobre as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer contra os trabalhadores rurais,  ao fragilizar os Programas Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA), com a não liberação de novos recursos neste ano. O professor também ressaltou o projeto de entrega da terras brasileiras para multinacionais, o que chamou de “estrangeirismo da terra”.

“Americanos, chineses, europeus  já não tem onde plantar e estão interessados nos campos do hemisfério sul. O atual ministro da agricultura, Blairo Maggi,  quer mudar a lei e permitir o acesso à terra, minando  a participação dos pequenos agricultores”, disse ao completar que a única saída contra o ataque aos trabalhadores é a organização entre os movimentos rurais e urbanos. “A classe trabalhadora precisa pensar saídas alternativas, criar novas formas de desenvolvimento e de uma organização com trabalhadores do campo e da cidade. Nós não conhecemos quem são nossos agricultores, não são máquinas, são pessoas importantes para o país”, concluiu

A composição da segunda mesa do Seminário “Sistema Financeiro e Sociedade”, também contou com a coordenação do presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, e com a participação de Eliana Brasil,  presidenta do  Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte; Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato de Pernambuco; Jeferson Boava, vice-presidente da Feeb SP/ MS; e Marco Aurélio Silvano, presidente do Sindicato de Florianópolis.

O Seminário continua com o terceiro painel  “O Brasil que Queremos”, com a presença do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Assembleia de avaliação do movimento grevista acontece no próximo dia 13

IMG-20151008-WA0011Nesta quinta-feira (08/10), a greve da categoria bancária se mostrou ainda mais fortalecida ao contar com a adesão de aproximadamente 3.700 bancários e o fechamento de 200 agências no Grande ABC. Em todo o Brasil já são mais de 8.700 agências fechadas mostrando a união da categoria contra a falta de sensibilidade dos banqueiros.

O movimento segue tranquilo e sem incidentes. Diretores sindicais conversam com trabalhadores e clientes sobre a greve, já que muitas das reivindicações da categoria (como segurança, contratações de mais trabalhadores, melhores condições de trabalho) têm reflexos no atendimento a clientes e usuários dos bancos.

Para avaliar a greve, o Sindicato convoca todos os bancários para participarem de uma assembleia que será realizada na terça-feira, 13, a partir das 17 horas, na Sede do Sindicato, Rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André.

“É muito importante a participação de todos nesta assembleia para decidirmos os próximos passos do movimento grevista”, destaca Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

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Bancários farão campanha em defesa do emprego, dos direitos, da democracia e dos bancos públicos; mesas de negociações permanentes ganham destaque

A Campanha Nacional dos Bancários em 2017 é uma campanha com características diferentes de todas as já realizadas até hoje. Isso porque, em 2016, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), firmou um acordo de dois anos com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

“O ineditismo pode gerar algumas dúvidas na categoria, que podem e devem ser esclarecidas pelos dirigentes sindicais. Nosso papel é contribuir para que os bancários tenham total consciência dos rumos da campanha deste e ano e da importância que foi a realização do acordo que valerá até 2018”, disse Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

Depois de uma longa greve de 31 dias, o acordo assinado no ano passado definiu o reajuste salarial de 8% mais abono de R$ 3,5 mil para 2016. No vale-alimentação a correção foi de 15% e, no vale-refeição e auxílio creche/babá, de 10%. Para 2017, o reajuste vai repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) e garantir mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

O presidente da Contraf-CUT ressalta que o acordo de dois anos foi um acerto da categoria. “Estamos em uma conjuntura socioeconômica e política muito difícil para a classe trabalhadora. Vemos ataques quase que diários aos direitos sociais e trabalhistas. No ano passado conseguimos prever essa situação e optamos por realizar um acordo que, mesmo nesta crise, garante para este aumento real para todos os bancários do país”, disse. “O governo Temer já anunciou que os bancários da Caixa (Econômica Federal) e do BB (Banco do Brasil) serão, possivelmente, os únicos funcionários públicos federais que terão reajuste acima da inflação em 2017, por causa de acordo firmado no ano passado”, completou o dirigente sindical.

Eixos da campanha Com o acordo de dois anos, os bancários não entregarão uma minuta de reivindicações da categoria para a Fenaban. “Nossa Convenção Coletiva será renovada automaticamente. Os bancários receberão salários e vales referentes a setembro já reajustados, o mesmo acontecerá com a PLR e demais verbas, que serão pagas na data acertada com o reajuste”, explicou von der Osten. “Por não termos que brigar pelo reajuste, conseguiremos fazer uma campanha em defesa do emprego e de direitos. Por isso, já estamos negociando com os bancos em cima da nova legislação trabalhista. Nosso intuito é evitar a redução de postos de trabalho, a precarização do emprego e a redução dos direitos da categoria”, afirmou.

O presidente da Contraf-CUT disse ainda que, neste ano, os debates serão aprofundados nas mesas permanentes de negociação sobre Saúde do Trabalhador, Igualdade de Oportunidades, Segurança Bancária e Prevenção de Conflitos. “São temas tão importantes quanto os definidos nas chamadas cláusulas econômicas. Muitos dos direitos que hoje constam na nossa Convenção, foram conquistados a partir de negociações realizadas nas mesas permanentes, que existem desde nossa primeira CCT Nacional”, explicou.

Defesa da democracia e dos direitos Desde quando assumiu a presidência da República, mesmo no período em que exercia o cargo interinamente, Michel Temer tratou de acelerar um processo de mudanças na atuação política e na legislação do país. Ambas causam diversos impactos na vida dos trabalhadores e da população que mais necessita de auxílio do governo. Aprovou um “teto de gastos” do governo que, na prática, reduz drasticamente os investimentos em saúde, educação, infraestrutura e transportes, entre outras políticas sociais. Algumas das consequências desta medida já podem ser vistas nos cortes promovidos em programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Ciência Sem Fronteiras, Fies, ProUni, entre outros.

Outro feito do governo Temer foi a aprovação da Lei das Terceirizações (Lei 13.429/2017), que regulamentou a contratação de trabalhadores terceirizados até mesmo para as atividades-fim em empresas públicas e privadas.

Temer também aprovou a nova Lei Trabalhista (Lei 13.467/2017), que promove alterações na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e retira diversos direitos dos trabalhadores em benefício da classe empresarial.

O próximo passo, é a aprovação da reforma da Previdência, que, como proposta pelo governo, será, na verdade, o desmonte da Previdência Social.

“Temer joga muito sujo. Libera recursos federais para os deputados e senadores para que estes aprovem tudo o que o governo quiser. Mas, vamos continuar pressionando. Estes caras foram colocados em seus mandatos com votos do povo. Estamos mostrando para os eleitores quem é que está votando contra seus interesses. Em 2018, temos que tirar todo o lixo que está no Congresso”, disse o presidente da Contraf-CUT.

Para o presidente da Contraf-CUT, Temer não tem legitimidade para fazer as mudanças que está fazendo. “Esse presidente chegou ao poder depois de um golpe, que derrubou uma presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos, sem que houvesse qualquer irregularidade que justificasse a sua derrubada. Ele não tem legitimidade para fazer qualquer coisa. Ainda mais provocar mudanças profundas no país, que prejudicam somente a classe trabalhadora e aquelas pessoas que mais necessitam de auxilio governamental. Vamos lutar até o fim para derrubá-lo e para que sejam realizadas eleições diretas para substituí-lo. Mais do que isso, vamos lutar para que sejam revertidas as meditas tomadas e revogadas as leis promulgadas em seu exercício, que beneficiam apenas a classe empresarial”, afirmou.

Defesa dos bancos públicos Outra linha da Campanha Nacional dos Bancários em 2017 é a defesa das empresas públicas e especificamente dos bancos públicos.

O governo Temer está promovendo um verdadeiro desmonte nos bancos públicos, com redução do quadro de pessoal, fechamento de agências e a mudança na forma de atuação. “Os bancos públicos estão perdendo o caráter público. Estão deixando de investir no desenvolvimento social e econômico do país e passaram a estar preocupados com o lucro. A intenção é fazer com que se tornem desnecessários para a sociedade e possam ser privatizados sem que ninguém reclame”, explicou o presidente da Contraf-CUT.

O governo reduziu o capital que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tinha disponível para financiamentos e alterou a taxa de juros ao criar a Taxa de Longo Prazo (TLP), que é calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mais a taxa de juros real prefixada com base no rendimento das Notas do Tesouro Nacional – Série B, para substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo, que é calculada pela meta de inflação, mais prêmio de risco. Na prática, o governo tirou o subsídio dado ao investimento no setor produtivo.

Com a Caixa e o BB, está reduzindo o quadro de pessoal, principalmente pela utilização de planos de demissão voluntária e incentivo à aposentadoria, sem a recomposição por meio de convocação de aprovados em concurso público. Agências consideradas não lucrativas estão sendo fechadas e os trabalhadores remanejados para outras unidades, acarretando perdas na remuneração, longos deslocamentos para o trabalho, separação das famílias. Cidades onde havia apenas uma agência de um dos bancos públicos estão ficando sem banco e a população tendo que se deslocar a outros municípios para contar com os serviços de uma agência bancária.

A Caixa perdeu capacidade de financiamento habitacional. O governo pretende descentralizar o controle dos recursos do FGTS, que eram utilizados pelo banco para financiamento de políticas sociais, como a construção de moradias e a garantia de renda mínima, entre outras. O Banco do Brasil, perdeu o poder de financiamento rural, mudanças na remuneração da LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) tirou a atratividade do investimento e reduziu o volume de recursos do banco.

“Tudo isso mostra que nossa campanha em defesa dos bancos públicos não é uma reivindicação apenas corporativista, para preservar o emprego da categoria. É uma campanha em defesa do caráter público dos bancos, de sua capacidade de contribuir com o desenvolvimento social e econômico do país”, concluiu o presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Lançamento aconteceu na manhã desta terça em Santo André, com atraso na abertura de agências, reflexões sobre a conjuntura política e as negociações com a Fenaban e atividades artísticas pautadas pela rosa, símbolo desta campanha

[caption id="attachment_11594" align="alignright" width="425"]08-30-2016 caravana da fetec no abc (1) Caravana percorreu as ruas do Centro de Santo André - Fotos: Dino Santos[/caption]

O Sindicato dos Bancários do ABC promoveu na manhã desta terça, 30, em Santo André, o lançamento da campanha nacional 2016. Embora simbólica, vez que as negociações com a Fenaban já foram iniciadas, a atividade foi marcada pela participação de bancários, representantes sindicais de várias categorias e entidades (tanto da região quanto do Estado, os últimos integrantes da caravana da Fetec), apresentações artísticas e a reflexão sobre os rumos do País diante de um golpe institucional e suas consequências no dia a dia dos trabalhadores.

A concentração foi em frente ao Cine Teatro Carlos Gomes, na rua Senador Fláquer. Nas agências do entorno, a abertura foi adiada para as 12h, para que os bancários pudessem participar da atividade. Clientes e usuários também foram informados sobre a campanha e as reivindicações da categoria, que recebeu como contraproposta da Fenaban o reajuste de 6.5% (o reivindicado é 9,57% mais 5% de aumento real.) e um abono de R$ 3 mil.

“Mais uma vez os banqueiros vieram com uma proposta rebaixada, que não podemos aceitar. Nós queremos melhores salários e condições de trabalho, mas o que propõem é apenas uma política de achatamento salarial, sem repor a inflação, sem aumento real e com abono, que não incorpora no salário”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. Ele denunciou ainda os vários projetos que tramitam hoje no Congresso Nacional e podem piorar ainda mais a vida dos trabalhadores, como o da terceirização, corte de gastos em setores essenciais, privatizações. “Não são questões descoladas da nossa realidade; tudo isso está relacionado ao nosso dia a dia”, reforçou.

Para bancários que acompanhavam ao lançamento da campanha, é perceptível a piora ocorrida no ambiente de trabalho se comparado ao ano passado. “Houve redução grande de funcionários e a pressão por metas aumentou”, afirmou uma bancária do Bradesco, banco campeão em demissões neste ano. Tanto ela quanto o colega têm expectativas de melhorias com a campanha 2016, mas afirmam que o processo será ainda mais duro do que em anos anteriores, tanto pela situação política do País quanto pela econômica. “No entanto, se há um setor que não sofreu crise e pode atender seus trabalhadores, esse setor é o bancário. Basta querer”, apontou a trabalhadora.

[caption id="attachment_11595" align="alignright" width="425"]08-30-2016 caravana da fetec no abc (64) Artistas da Arca realizaram esquete mostrando a exploração dos bancos[/caption]

Arte – Como tradicionalmente ocorre, a atividade dos bancários do ABC privilegiou também a arte. Na música, destaques para a cantora Li Figueiredo, que apresentou repertório de MPB em frente ao Carlos Gomes, e para a bancária Inez Galardinovic, que fez da Ciranda Rosa Vermelha um chamado para a mobilização da categoria, utilizando o mote da campanha desse ano, “Só a luta te garante”: “A rosa vermelha / É o bem querer / Só a luta te garante / Eu vou à luta e vou lutar / Até vencer”

Já os artistas do grupo Arca apresentaram uma divertida esquete que aproveitou o recente foco nas Olimpíadas para tratar de direitos dos trabalhadores. FGTS, 13º, aposentadoria, entre outras conquistas, figuraram como medalhas que o banqueiro, aliado a um “nobre” parlamentar (deputado/senador) ia retirando do povo, até deixa-lo sem medalha (ou direito) alguma. Como prêmio, o parlamentar leva a faixa de presidente da República, ainda que sem ser eleito para o cargo pelo voto direto – e nesse caso qualquer semelhança não é mera coincidência...

Como a rosa é o símbolo dessa campanha nacional, por sua resistência, foram distribuídas sementes de flores aos presentes. A arte também ganhou forma de poesia, quando, após a atividade em frente ao Carlos Gomes, foi realizada visita aos bancos próximos, com a distribuição de rosas vermelhas e a leitura do poema A Flor e a Náusea”, de Carlos Drummond de Andrade, que traz em seus versos a mensagem de que, apesar do asfalto (ou das adversidades, que por certo serão muitas para os brasileiros neste ano), uma flor nasceu na rua: “É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio”, ensina o poeta (leia o poema completo no link http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/a-flor-e-a-nausea-drummond-sem-erros/).

Próximos passos – Nesta quinta-feira, 1º de setembro, os bancários do ABC realizam assembleia na sede social da entidade, a partir das 19h. Caso a Fenaban não apresente nenhuma contraproposta decente, existe o indicativo de greve nacional a partir do próximo dia 6. Uma nova assembleia para organizar a greve, caso seja aprovada, acontecerá na segunda-feira, 5 de setembro. A sede social do Sindicato fica na rua Xavier de Toledo, 268, centro de Santo André.

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A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada no dia 13 de outubro com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Veja abaixo as datas de pagamentos dos bancos que já confirmaram:

Itaú O banco Itaú pagará aos seus funcionários o abono e PCR no próximo dia 21 de outubro. O valor da Participação Complementar de Resultado (PCR) será corrigido conforme índice de reajuste da categoria, 8%. O pagamento será realizado pelo banco junto com primeira parcela da PLR. No dia 27 de outubro, o banco pagará a diferença dos vales refeição e alimentação, da 13ª cesta alimentação e as diferenças salariais. Bolsas – Para 2017, após cobrança, o Itaú concordou em disponibilizar 5 mil bolsas de estudo no valor de R$ 390. Além da primeira graduação, os valores podem ser utilizados para pós ou segunda graduação. Caixa  A assinatura do acordo específico da Caixa garantiu até o dia 20 o pagamento do abono de R$ 3,5 mil, a primeira parcela da PLR, verbas retroativas a setembro e as diferenças salariais. Banco do Brasil O Banco do Brasil pagou o abono, as diferenças salariais e a antecipação da PLR aos seus funcionários na sexta-feira (14). Ficou assegurado no Banco do Brasil a manutenção do modelo semestral de PLR, composto pelo Módulo Fenaban – que corresponde a um valor fixo, mais 45% do salário paradigma – e Módulo BB, integrado por montante variável, além da distribuição linear de 4% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016 entre todos os funcionários. Santander Santander paga nesta quinta-feira (20) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), diferenças salariais, nos vales e o abono de R$ 3,5 mil. O banco atende às reivindicações de antecipação dos pagamentos enviadas pela Contraf-CUT, Federações e Sindicatos nesta semana. Bradesco O Bradesco pagará na sexta (21) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o abono de R$3,5 mil. No dia 27, serão pagas as diferenças nos vales e da 13ª cesta alimentação, e no dia 28, as diferenças salariais.