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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Terceirização, o risco de perda de direitos que tem tirado o sono dos trabalhadores brasileiros, foi o tema do primeiro painel da 17ª Conferência Nacional dos Bancários, iniciada na sexta-feira 31 e que vai até o dia 2, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, na cidade de São Paulo. A abertura oficial do evento que reúne mais de 600 delegados eleitos em todo o Brasil será realizada na noite desta sexta.

Quem abordou o tema "As consequências dos processos de terceirização no México" foi o advogado Eugênio Tovar, assessor de diversas entidades sindicais em seu país, e Maximiliano Garcez, da Associação Latino-Americana dos Advogados Laboralistas. 

Tovar contou a experiência da aprovação da terceirização no México, com a reforma trabalhista aprovada no final de 2012, que destruiu o sistema de trabalho local. "Essa lei, feita por um governo de direita, foi um retrocesso. Apenas os empregadores saíram lucrando com ela e as empresas vindas dos Estados Unidos, pois, assim, não tiveram de se adequar às nossas leis e regras trabalhistas. Acredito que, se o Brasil permitir isso, vai enfrentar uma situação similar à do México", avaliou.

O advogado mostrou que as alterações aprovadas para a legislação trabalhista mexicana são semelhantes às que estão sendo discutidas no Congresso Nacional, em Brasília. O texto brasileiro prevê a regulamentação da terceirização, ampliando de maneira significativa a possibilidade de subcontratação de empregados. 

Tovar lembra que a lei legitimou o que acontecia desde a década de 1990, quando o México se abriu para empresas americanas. Segundo dados oficiais do governo mexicano, não houve sequer a diminuição das taxas de desemprego, conforme defendiam empresários e demais defensores da regulamentação da terceirização.

O mais grave, para o advogado trabalhista, é o fim da responsabilidade solidária nos casos de subcontratações, o que reforça a precarização de direitos nas cadeias produtivas. Pelas novas regras, se uma empresa contrata outra para cumprir sua atividade fim - que por sua vez contrata trabalhadores sem observar direitos básicos -, ela não é mais diretamente responsabilizada, como acontecia no passado. "Mesmo se beneficiando diretamente dessa produção terceirizada, é o intermediário, considerado o patrão direto dos trabalhadores terceirizados, que tem de arcar com custos de indenizações trabalhistas e pagar por violações", explicou Tovar. 

"A terceirização é um tumor de um grande um grande câncer que é a flexibilização trabalhista. Ela permite diversos malefícios aos trabalhadores, como a rotatividade de empregados e desvio de função."

Tovar ressaltou, ainda, que a terceirização impede que o trabalhador possa manter um vínculo e a permanência na empresa em que trabalha, pois fica mais barato fazer rescisão contratual. "É por meio do trabalho que a pessoa prepara seu futuro. Quando alguém ingressa em um trabalho, a intenção é de que ela possa montar seu projeto de vida, assumir responsabilidades. Com a terceirização, isso corre o risco de desaparecer", critica. 

"O trabalhador nunca sai ganhando com a terceirização. Ou ele trabalha menos e recebe menos, ou trabalha oito horas ou mais desempenhando diversos trabalhos. Em nenhum momento sai ganhando", concluiu.
Aluguel de pessoas

Há uma articulação mundial de ataque à organização dos trabalhadores, de redução de direitos e de criminalização do movimento sindical, em um forte movimento de fortalecimento das grandes corporações, em detrimento do Estado. Para Maximiliano Garcez, da Associação Latino-Americana dos Advogados Laboralistas (Alal), tudo isso está embutido nos riscos que a terceirização traz para o continente.

A recente aprovação do Projeto de Lei 4330, o PL da Terceirização, pela Câmara dos Deputados, estaria no mesmo contexto da imposição do Banco Central Europeu de restrições e fim da negociação coletiva de trabalho para Itália e Grécia, como condições para a concessão de empréstimos.

Segundo ele, o PL da Terceirização (que tramita agora como PLC 30/2015, no Senado) representa a possibilidade de as empresas terceirizarem, quarteirizarem e quinterizarem os serviços: "Querem transformar o trabalhador em mercadoria, permitir o aluguel de pessoas, inviabilizar a ação do movimento sindical. Acabar com a organização dos trabalhadores, ao dividi-los em seu próprio ambiente de trabalho. Esses são os objetivos do projeto", afirmou.

Garcez citou que no PL da Terceirização há um artigo destinado especificamente a facilitar essa prática nos bancos, ao permitir que as atividades possam ser feita por qualquer tipo de empresa "especializada": "As idéias não correspondem aos fatos (citando Cazuza), a piscina da terceirização está cheia de ratos, como a volta do trabalho escravo infantil e precarização total do trabalho." 

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Realizada entre os dias 19 e 21 de julho, a 15ª Conferência Nacional reuniu 629 delegados representantes de trabalhadores de bancos públicos e privados de todo o país que aprovaram a pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2013 – teve como base em torno de 37 mil consultas, além de assembleias e encontros regionais e estaduais realizados com a categoria.

No documento, que será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 30 de julho, consta como eixos centrais o reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral. A categoria também quer aumento dos vales refeição, alimentação, da 13ª cesta e do auxílio-creche/babá para o valor de um salário mínimo mensal para cada (R$ 678).

Durante o encontro, também foram discutidas e aprovadas na Conferência as reivindicações da pauta geral da classe trabalhadora, como o fim do fator previdenciário que achata o valor das aposentadorias, luta por mais investimentos para a Saúde - 10% do orçamento, 10% do PIB na educação e transporte público de qualidade. Os trabalhadores querem, ainda, uma reforma política que acabe com a influência do poder econômico nas eleições, reforma tributária para corrigir injustiças, a democratização dos meios de comunicação para dar espaço e voz a todos os setores da sociedade brasileira - marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações. Além da necessidade de regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

 “Com muita ousadia, unidade e mobilização vamos batalhar para que todas as reivindicações, que são justas e merecidas, sejam conquistadas”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato. ABC O Sindicato dos Bancários do ABC, que contou com a participação de 20 delegados, encabeçou uma moção de repúdio, ao qual foi aprovada por unanimidade pelos delegados na Conferência, contra o projeto de lei 4330/04 em tramitação na Câmara dos Deputados, que visa a terceirização, precarizando o trabalho. “Este PL torna-se uma grande ameaça a todos os trabalhadores, principalmente na categoria bancária. Temos de estar atentos, porque já é uma realidade em nosso cotidiano e todos os direitos conquistados pela categoria até o momento podem ser perdidos”, pontuou Eric Nilson. “Debater temas como este na Conferência, envolvendo bancários de todo o país, foi muito importante para nossa categoria”, concluiu. Confira as principais reivindicações da categoria  Remuneração - Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%; - PLR: três salários mais R$ 5.553,15; - Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Emprego - O combate à rotatividade nos bancos privados e à eliminação de empregos. - Contratação de mais funcionários para evitar a sobrecarga de trabalho nas agências - Redução da jornada para cinco horas diárias com a criação de dois turnos. A ideia é ampliar o horário de atendimento com uma jornada de trabalho menor e sem redução de salários, criando mais empregos. - Fortalecer as estratégias de luta em defesa da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que inibe as demissões imotivadas, e o combate às terceirizações. - A luta contra o Projeto de Lei 4330/04 foi um dos destaques entre as reivindicações sobre emprego. Vale destacar que no dia 6 de agosto serão realizados atos contra a terceirização nas portas das federações patronais em todas as capitais do Brasil e também nas confederações de empresários em Brasília. O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4330/04, que amplia a terceirização da mão de obra, precarizando ainda mais as relações e as condições de trabalho. Condições de Trabalho - Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; - Combate à política de metas, assédio moral e insegurança - Nova redação da cláusula 43, que trata do programa de reabilitação, para que fique assegurado o direito dos sindicatos acompanharem o processo de retorno do bancário. - participação na avaliação do trabalho da equipe multiprofissional responsável pela reinserção do trabalhador. Entre as novidades propostas a serem incluídas na minuta estão: - regulamentação do processo de obras para reformas nas agências e uma cláusula que garanta vagas de estacionamento para funcionários com deficiência - prorrogação da licença-maternidade para as bancárias gestantes e adotantes seja automática, depois de cumpridos os 120 dias obrigatórios previstos na CLT Reestruturação produtiva do Sistema Financeiro - Intensificar a luta por um sistema financeiro socialmente responsável, com atuação voltada para o desenvolvimento do país. - Defesa da universalização do atendimento bancário. O objetivo é assegurar a inclusão bancária com atendimento prestados exclusivamente por trabalhadores bancários - Instituição de comissão para negociar com os representantes dos bancos todos os casos de reestruturação administrativa e de introdução de novos equipamentos e tecnologias que possam afetar o emprego no setor. - Regulamentação do Artigo 192 da Constituição Federal, sobre o sistema financeiro, de forma a reduzir as taxas de juros e de fomentar investimentos dos bancos em obras e estruturas que contribuam com o desenvolvimento e inclusão social no Brasil. - Construção da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, com realização de conferências regionais, garantindo assim a socialização do debate com a sociedade. Calendário de luta
A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:
30/7 - Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban.
6/8 - Dia Nacional de Luta contra o PL 4330/04.

12 e 13/8 - Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330/04.

22/8 - Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia.
28/8 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização. 30/8 – Paralisação de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.

Realizada no sábado 13/7, em São Paulo, a 15ª Conferência Estadual contou com a participação de 310 delegados, sendo 30 representantes do Sindicato dos Bancários do ABC. Na ocasião, por unanimidade, foram aprovadas as propostas dos bancários e bancárias do Estado de SP a serem levadas para a apreciação da 15ª Conferência Nacional, que ocorre entre os dias 19 e 21 de julho, em São Paulo. Entre as propostas aprovadas estão o reforço à luta pela continuidade da política de aumento real, indicando como proposta a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais empregos e fim das demissões nos bancos. Também definiram o piso de R$ 2.860,21 com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários, além de R$ 5.553,15 de parcela fixa adicional. A pauta geral da classe trabalhadora foi debatida e aprovada, como a Reforma Política, democratização dos meios de comunicação e fim do fator previdenciário. Durante a Conferência, levada pelo Sindicato dos Bancários do ABC também foi aprovada, por unanimidade, moção de repúdio ao Projeto de Lei 4330/04, do qual autoriza terceirizações de atividades-fim, precarizando o emprego dos bancários e também de outras categorias no Brasil. “Este encontro, que é mais uma etapa importante para toda a categoria rumo à Campanha Nacional, reforça a luta para ampliar os direitos dos bancários nos últimos anos”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato. Consultas Os debates realizados tiveram como subsídio as 13.319 consultas realizadas nas bases, reuniões nos sindicatos, encontros de bancários e Conferências Regionais. Cinco grandes eixos definidos pelo Comando Nacional dos Bancários encaminharam os debates: emprego, remuneração, condições de trabalho, reestruturação produtiva no sistema financeiro nacional e estratégia de campanha.

A 15ª Conferência Nacional dos Bancários terá início nesta sexta-feira, dia 19, no Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, em São Paulo. O evento contará com 696 participantes, dentre delegados e observadores, que irão discutir e deliberar a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2013 que será entregue à Febraban. Até domingo, dia 21, os trabalhadores também participarão de painéis e debates sobre temas importantes da conjuntura, do sistema financeiro e da realidade da categoria, bem como discutirão em grupos os quatro grandes eixos indicados pelo Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT: emprego, reestruturação produtiva no sistema financeiro, remuneração e condições de trabalho. Trata-se do maior evento nacional dos bancários, que coroa todo um processo democrático e participativo de organização da Campanha 2013 em todo país, hoje um modelo e referência para as demais categorias de trabalhadores. Somos desafiados, frente à conjuntura que atravessamos, a realizar uma campanha com ousadia, unidade e mobilização, a fim de buscar novos avanços e conquistas. Haverá transmissão online pelo site da Contraf-CUT das palestras e da abertura oficial, oportunizando que todos os bancários possam acompanhar os principais debates. Confira a programação da 15ª Conferência Nacional: Sexta - dia 19 8h30 às 18h - Credenciamento 9h30 às 11h - Painel sobre Condições de Trabalho Roberto Heloani (professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas e professor conveniado junto à Université de Nanterre - Paris/França) e Wilson Amorim (professor da FEA/SP) 11h às 12h30 - Painel sobre Remuneração e Emprego Nelson Karam (Coordenador de Educação Sindical do DIEESE e Diretor da Escola DIEESE de Ciências do Trabalho). 12h30 às 14h30 - Almoço e check-in hotel 14h30 às 16h - Terceirização e Reestruturação Produtiva no Sistema Financeiro Miguel Pereira (Secretário de Organização da Contraf-CUT), Vivian Rodrigues (subseção Dieese na Contraf-CUT) e Moisés Marques (professor e coordenador do Centro de Pesquisas 28 de Agosto do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 16h às 18h - Reforma Política Vagner Freitas (presidente da CUT) e Deputado Ricardo Berzoini (PT/SP) 19h - Abertura solene da 15ª Conferência Nacional dos Bancários 21h - Jantar Sábado - dia 20  8h30 às 13h - Credenciamento 9h às 09h30 - Votação de Regimento Interno 9h30 às 10h - Apresentação dos resultados da Consulta aos Bancários 2013 10h às 10h30 - Apresentação da mídia para 2013 10h30 às 12h30 - Análise de conjuntura Márcio Monzane (chefe da UNI Finanças), João Sicsú (professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-diretor do Ipea) e Altamiro Borges (Coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé) 12h30 às 14h - Almoço 14h às 18h - Trabalho em grupos Grupo 1 - Emprego (Sala Jequitibá Branco - Lobby) Grupo 2 - Reestruturação Produtiva no SF (Sala Jequitibá Vermelho - Lobby) Grupo 3 - Remuneração (Sala Jacarandá-Mezanino) Grupo 4 - Condições de Trabalho (Auditório 09 - Anhembi) 19h - Jantar Domingo - dia 21 9h30 às 13h -Plenária Geral 13h às 14h30 - Almoço Fonte: Contraf-CUT

  Logomarca valoriza unidade, participação e luta para novas conquistas Terá início na próxima sexta-feira (25), às 9h30, a 16ª Conferência Nacional dos Bancários, o maior fórum anual de deliberações da categoria no Brasil. O evento, que vai até domingo (27), será realizado no Hotel Bourbon Atibaia (Rodovia Fernão Dias, km 37,5), em Atibaia (SP). Está prevista a participação de delegados eleitos em todo o País. Ao todo serão 696 participantes, incluindo os observadores. Haverá painéis sobre conjuntura, sistema financeiro e mundo do trabalho, bem como estarão em debate as propostas aprovadas nas conferências estaduais e interestaduais e encontros preparatórios pelo Brasil. Também acontecerá a apresentação dos resultados da consulta feita pelos sindicatos aos bancários para ouvir as prioridades de cada trabalhador para a campanha deste ano. Os quatro grandes eixos temáticos são: emprego (corte/demissões, rotatividade e terceirização); reestruturação produtiva no sistema financeiro (banco de futuro, correspondentes bancários e bancos pelo celular); remuneração (aumento real, piso salarial e PCS) e condições de trabalho (metas e segurança bancária). Os trabalhos em grupo serão também permeados pela discussão da estratégia da campanha. "Vamos realizar mais uma grande conferência nacional, coroando esse processo democrático e participativo de construção da campanha, que valoriza a opinião de cada bancário e bancária desde o local de trabalho. E com ousadia, unidade e mobilização, vamos enfrentar os desafios da conjuntura atual e buscar novos avanços para a categoria e a classe trabalhadora", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. Na plenária final da 16ª Conferência será aprovada a pauta nacional de reivindicações, que será entregue para a Fenaban, a fim de ser negociada com os bancos para a renovação da convenção coletiva de trabalho dos bancários. Programação Sexta - dia 25 de julho 8h30 às 18h: Credenciamento 9h30 às 11h: Painel sobre Condições de Trabalho e Remuneração 11h às 12h30: Painel sobre emprego e reestruturação produtiva 12h30 às 14h30: Almoço e "check in" no hotel. 14h30 às 16h: Painel "Em defesa da democracia - Ditadura Nunca Mais" 16h às 18h: Painel do Plebiscito sobre a Reforma Política 19h: Abertura solene. 21h: Jantar Sábado - dia 26 de julho 8h30 às 13h: Credenciamento. 9h às 9h30: Votação do regimento interno. 9h30 às 10h: Apresentação dos resultados da consulta 2014. 10h30 às 12h30: Análise de conjuntura. 12h30 às 14h: Almoço. 14h às 18h: Trabalho em grupos - emprego (1), reestruturação produtiva no sistema financeiro (2), remuneração (3) e condições de trabalho (4). 19h: Jantar. Domingo - dia 27 de julho 9h30 às 9h45: Apresentação da campanha de mídia 9h45 às 13h: Plenária final.

Conferência estadual dos bancários de São Paulo reuniu 331 delegados Defesa do emprego bancário, fim das terceirizações, valorização profissional e melhores condições de trabalho são as principais bandeiras de luta aprovadas pela 17ª Conferência Estadual dos Bancários, realizada pela Fetec-CUT/SP, neste sábado (25), em São Paulo, com participação de 331 delegados. A manutenção da política de aumento real continua prioritária. Assim, os delegados aprovaram a reposição salarial pela inflação acumulada no período compreendido entre 01.09.2014 a 31.08.2015 mais 5% de aumento real. Além da valorização dos pisos, os bancários da base da Fetec-CUT/SP defendem PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários reajustados mais parcela fixa de R$ 6.247,26. Conforme as propostas aprovadas, os bancários irão fortalecer a luta por saúde e melhores condições de trabalho, reivindicando o fim das metas abusivas e das práticas de assédio moral. A garantia de segurança bancária também deve permanecer no foco da categoria, que reivindica a devida instalação de equipamentos e adoção de medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões. Unidade - Como estratégia de campanha, a 17ª Conferência Estadual da Fetec-CUT/SP reiterou a importância da unidade da categoria para pressionar os bancos na mesa de negociação. E a palavra de ordem é solidariedade da classe trabalhadora, frente à crise institucional pela qual passa o Brasil. Para o presidente da CUT Nacional, Vagner de Freitas, o momento é de unir forças contra os ataques da direita conservadora, cujo mais recente alvo é o movimento sindical. "Devemos ir para os locais de trabalho para denunciar a farsa e fazer o enfrentamento", afirmou o dirigente ao destacar: "Somos um só nesse momento". Conforme o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, os bancários já perceberam que seus direitos e a democracia estão sob ataque por membros de um Congresso inimigo, que com um único projeto podem aniquilar os direitos dos trabalhadores conquistados com anos de luta. "Continuo acreditando que o sindicato é a invenção mais criativa da humanidade para distribuir igualdade. Entendo que esse é um ano difícil, mas nossa estrutura nos levará à vitória, pois todos sabemos a importância da unidade", afirmou. "Somos uma categoria de luta e não vamos baixar a cabeça por quererem enfraquecer o movimento sindical. Nossa categoria é fundamental na luta histórica de conquistas dos trabalhadores, por isso somos atacados. Temos que continuar na luta pela democratização da mídia e pela reforma política. Temos que lutar pela democracia e não podemos permitir um golpe ou retrocesso por meio de manipulação", ressaltou Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. De acordo com o presidente da Fetec-CUT/SP, Luiz César de Freitas, o Alemão, o movimento sindical precisa ter um olhar mais aprofundado para a história brasileira. "Essa direita que ataca os trabalhadores é a mesma que nunca mudou. A classe trabalhadora tem que se organizar e defender as conquistas e os avanços socias no Brasil. A unidade da categoria tem sido determinante na defesa dos direitos e avanço nas conquistas. Neste ano, a conjuntura do país nos exige fortalecer ainda mais a estratégia da classe trabalhadora. E é, com este entendimento, que concluímos esta 17ª Conferência Estadual", ressaltou. Moções A 17ª Conferência Estadual da Fetec-CUT/SP aprovou, por unanimidade, as seguintes moções: - Repúdio aos ataques de cunho sexista à presidenta Dilma; - Repúdio ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pela condução arbitrária e autoritária de temas relevantes e polêmicos para a nação, como o PL das terceirizações, reforma política e diminuição da maioridade penal. A 17ª Conferência Estadual dos Bancários da CUT-SP elegeu os delegados para a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada de 31 de julho a 02 de agosto, em São Paulo, para onde serão encaminhadas as prioridades defendidas pela Fetec-CUT/SP. Fonte: Contraf-CUT com Fetec-CUT/SP Foto da homepage: Contraf-CUT