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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Belmiro Moreira fala sobre a greve em curso, principais reivindicações desta campanha, perfil da categoria no Grande ABC e a preocupação com o bom atendimento aos clientes e usuários bancários. Clique no link abaixo para assistir, e leia, também, a reportagem publicada no site Repórter Diário https://www.youtube.com/watch?v=gT87R4AynXE&feature=youtu.be  

Greve tem adesão de mais de 5 mil bancários no ABC

A greve dos bancários do ABC entra nesta terça-feira (13) no 8º dia, ainda sem perspectiva de quando tempo vai durar. De acordo com levantamento do Sindicato dos Bancários do ABC, cerca de 5,7 mil trabalhadores tinham aderido ao movimento até esta segunda-feira (12), com o fechamento de 300 agências na região.
Em entrevista ao RDtv, o presidente da entidade, Belmiro Moreira, explica que a greve é motivada pela dificuldade de negociação entre a categoria e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), algo que virou tradição – há mais de uma década, há greve dos bancários todo ano. “Apesar dos ganhos que os bancos têm tido, quando chega nesse momento [de campanha salarial] eles tentam impor para o trabalhador perda salarial, por isso a greve é necessária”, justifica Belmiro. “Os bancos vem fechando postos de trabalho, reduzindo o número de trabalhadores, é uma preocupação grande no setor”. A lista de reivindicações é encabeçada pelo reajuste salarial, que ainda está longe do que o sindicato avalia como justo. A categoria quer 14,78% de aumento (5% de aumento real, mais 9,78% de reposição da inflação) entre setembro de 2015 e agosto deste ano.
[caption id="attachment_11695" align="alignright" width="308"]belmiro-caique-alencar O presidente do Seeb ABC, Belmiro Moreira, durante entrevista ao RDTV. Foto: Caíque Alencar[/caption]
A proposta mais recente dos bancos, apresentada na última sexta-feira (9), foi de reajuste de 7% para salários, PLR, vales e auxílios, mais abono de R$ 3,3 mil – o que foi rejeitado pelo comando de greve. “O abono não é integral, porque desconta o Imposto de Renda e não é incorporado ao salário. Já foi rejeitado em 140 assembleias em todo o País”, explica Belmiro Moreira.
            Demissões e lucros - De acordo com o Sindicato dos Bancários do ABC, somente nos seis primeiros meses do ano mais de 200 trabalhadores do setor foram demitidos na região. O número chega a 8 mil em todo o país. “A inovação tecnológica é boa para o consumidor bancário, mas por outro lado faz com que o bancos reduzam custos e a redução está sendo feita em cima dos trabalhadores. Daí vemos Itaú demitindo, Santander demitindo, Bradesco também”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira. Para Belmiro, “a vida não está ruim para os bancos”, que continuaram registrando lucros bilionários mesmo em meio à crise. Os bancos tiveram nos seis primeiros meses do ano mais de R$ 30 bilhões de lucro. É um setor que não entra em crise e poderia ajudar outros setores a sair da crise”, afirma.    -  RDTvTrabalho

A mobilização nacional dos bancários ocupou as redes sociais na última sexta-feira (16) e nesta segunda-feira (19), o movimento promete ser ainda maior. A partir das 11h, toda a categoria está convoca a aderir ao tuitaço #Exploração não tem perdão! A ideia é usar as mídias sociais como mais uma forma de pressionar os banqueiros a abandonar a postura intransigente e voltar à mesa de negociação com mais respeito pela categoria.

" Vamos continuar chamando a atenção dos internautas para os problemas enfrentados nos ambientes de trabalho e os juros astronômicos cobrados pelos bancos. Convocamos todos os bancários e a população a entrar nesta luta, que é de todo mundo. Exploração não tem perdão!", convoca Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

As mensagens a seguir devem ser postadas nesta segunda-feira (19):

Entre 11h e 11h30
A taxa de Juros do cheque especial pessoa física cobrada pelo Bradesco é de 235,58% ao ano. #Exploraçãonãotemperdão! 

Entre 12h e 12h30
A taxa de Juros do cheque especial pessoa física cobrada pelo Itaú é de 261,37% ao ano. #Exploraçãonãotemperdão!

Entre 13h e 13h30
A taxa de Juros do cheque especial pessoa física cobrada pelo HSBC é de 354,47% ao ano. #Exploraçãonãotemperdão!

Entre 14h e 14h30
A taxa de Juros do cheque especial pessoa física cobrada pelo Santander é de 381,77% ao ano. #Exploraçãonãotemperdão!

Entre 15h e 15h30
A taxa de Juros do cheque especial pessoa física cobrada pelo Banco do Brasil é de 255,38% ao ano. #Exploraçãonãotemperdão!

Entre 16h e 16h30
A taxa de Juros do cheque especial pessoa física cobrada pela Caixa é de 208,29% ao ano. #Exploraçãonãotemperdão! 

Fonte: Contraf-CUT

Diretores do Sindicato promovem, nesta terça, 13, reuniões e panfletagem para informar e debater com bancários e com a sociedade em geral os riscos das reformas da Previdência, Trabalhista e da lei da terceirização. Todas essas mudanças reduzem direitos conquistados ao longo dos anos e precarizam as condições de trabalho hoje existentes. A atividade, realizada em São Caetano, distribuiu boletim específico sobre esses temas produzido pelo Sindicato, e vai continuar em outras cidades da região durante a semana. O objetivo, segundo a entidade, é informar e conscientizar a população sobre os riscos, além de mobilizar para a greve geral programada para o próximo 30 de junho.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza nesta quarta-feira 3 a terceira rodada de negociação da Campanha 2014 com a Fenaban, para discutir emprego, que inclui fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações. A reunião começa às 14h, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Na quinta-feira a rodada de negociação durará o dia todo, tendo a remuneração na pauta.

"Os bancários definiram na 16ª Conferência Nacional a defesa do emprego como uma das principais preocupações da Campanha 2014. Apesar dos lucros gigantescos, os bancos brasileiros, principalmente os privados, continuam eliminando postos de trabalho enquanto os outros setores estão gerando novos empregos", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base na Rais do Ministério do Trabalho mostra que os bancos privados fecharam 18.023 postos de trabalho em 2013. E de janeiro a julho de 2014 já cortaram mais 3.600 empregos, segundo a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) que a Contraf-CUT faz desde 2009 em parceria com o Dieese com base nos dados do Caged.

Nesse mesmo período, a economia brasileira criou 1,75 milhão de postos de trabalho, levando o emprego no Brasil ao melhor nível em toda a história.

"Os bancos que estão fechando postos de trabalho prejudicam os bancários, pioram o atendimento dos clientes e da população e não contribuem para o crescimento econômico e social do país com emprego e distribuição de renda", acrescenta Carlos Cordeiro. "Isso também é um sinal vermelho para a classe trabalhadora, uma vez que essa é exatamente a receita para o país apregoada por economistas de bancos que estão coordenando programas de governo de alguns candidatos à Presidência da República."

Rotatividade achata salários

Além de fechar os 21.623 postos de trabalho de janeiro de 2013 a julho de 2014, os bancos privados desligaram 66.567 trabalhadores nesse mesmo período, segundo as pesquisa Contraf-CUT/Dieese. Foram 42.892 desligamentos no ano passado (contra 38.563 admissões). Veja aqui a pesquisa de 2013. E mais 23.675 desligamentos (com 20.075 contratações) nos primeiros sete meses deste ano. Confira aqui . 

"Queremos pôr um fim a essa rotatividade porque no sistema financeiro ela faz parte do negócio e é um mecanismo para reduzir salário e aumentar lucros", diz Carlos Cordeiro. 

Isso fica claro nos números do Caged. A remuneração média dos bancários desligados de janeiro a julho deste ano era de R$ 5.216,86 contra R$ 3.303,55 dos admitidos - uma diferença de 63,3%. Na economia como um todo, a diferença entre a remuneração média de quem entra e quem sai das empresas é de apenas 7%.

Isso explica por que os bancários, com muita mobilização e luta, conquistaram aumento real de salário de 18,3% de 2004 a 2013, mas o aumento da remuneração média do bancário neste período foi de 13,6% acima da inflação. A situação é ainda pior nos bancos privados, onde está concentrada a rotatividade. Nesse segmento, o aumento médio da remuneração foi de apenas 8,8%, segundo a pesquisa do Dieese com base nos dados da Rais. Nos bancos públicos, a elevação da remuneração média foi de 16,9%.

Veja aqui o estudo do Dieese sobre emprego e remuneração bancária nos últimos 10 anos. 

Terceirização fecha empregos e reduz salário

A Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad/IBGE) de 2002 registrou que havia naquele ano 586.765 trabalhadores no sistema financeiro. Já em 2011, a mesma pesquisa mostrou que esse número saltou para 1,004 milhão. No entanto, apenas 512 mil bancários eram formalmente contratados pelos bancos em 2012, sob a proteção da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

"Ou seja, para cada bancário formal existe outro informal trabalhando no sistema financeiro, recebendo salários inferiores, cumprindo jornadas de trabalho maiores e sem os mesmos direitos da categoria, aumentando os lucros bilionários dos bancos", afirma Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT. 

Entre 1999 e 2013, as instituições financeiras aumentaram 319% as despesas com trabalhadores terceirizados, tendência que vem se acelerando nos últimos anos, segundo Relatório Social da Febraban. 

Se considerarmos os diversos tipos de correspondentes bancários (banco postal, lotéricos, pastinhas, supermercados, drogarias etc.), esses números poderiam ser exponencialmente multiplicados.

Esses trabalhadores terceirizados estão distribuídos pelo sistema financeiro em múltiplas CNAES (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), dificultando sua identificação e localização como prestadores de serviços aos bancos.

"Essa ameaça se agrava com a tentativa do setor empresarial, tendo os bancos à frente, de legalizar a terceirização total no Brasil com a aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF. E por último, é extremamente preocupante o fato de o programa econômico da candidata Marina Silva incorporar expressamente o compromisso de regulamentar a terceirização precarizante em todos os setores da economia", adverte Miguel Pereira.


Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos vão assinar com a Fenaban, na segunda-feira 13, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários referente à Campanha Nacional 2014, que garante aumento real de salário pelo 11º ano consecutivo, além de avanços nas reivindicações sobre condições de trabalho, como mecanismos de combate às metas abusivas e ao assédio moral, além de igualdade de oportunidades. O ato será às 15h, em São Paulo, no hotel Macksoud Plaza. 

Após uma greve nacional de sete dias, que chegou a paralisar 10.335 agências e centros administrativos de bancos públicos e federais nos 26 estados e no Distrito Federal, as assembleias aprovaram nesta segunda-feira 6 a proposta da Fenaban, que reajusta os salários e demais verbas em 8,5% (aumento real de 2,02%), o piso salarial em 9% (2,49% acima da inflação) e o vale-refeição em 12,2% (5,5% de ganho real).

"Os bancários merecem os parabéns. Com mais uma grande mobilização, deram mais uma demonstração de força, de unidade e de capacidade de luta. São 11 anos ininterruptos de aumento real de salário, de valorização do piso, de avanços rumo à melhoria das condições de trabalho, da segurança e da igualdade de oportunidades. Desde 2004, já acumulamos ganho real de 20,7% nos salários e de 42,1% nos pisos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

A data de assinatura dos acordos coletivos com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal ainda não está definida. 

AS PRINCIPAIS CONQUISTAS DA CAMPANHA 2014

Reajuste - 8,5% (2,02% de aumento real).

Piso portaria após 90 dias - 1.252,38 (9% ou 2,49% de aumento real).

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.796,45 (9% ou 2,49% acima da inflação).

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.426,76 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando reajuste de 8,87% e 2,37% de aumento real).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.675,98.

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Antecipação da PLR

Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.837,99.
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Auxílio-refeição - R$ 26,00 (R$ 572,00 ao mês), reajuste de 12,2%, ou 5,5% de aumento real.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 431,16. (Somados, os auxílios refeição e cesta-alimentação resultam em R$ 1.003,13 por mês, o que representa reajuste de 10,76%).

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 358,82.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 306,96.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 139,44.

Requalificação profissional - R$ 1.227,00.

Auxílio-funeral - R$ 823,30.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 122.770,20.

Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,94.

AS CONQUISTAS SOCIAIS

Combate às metas abusivas - Bancos incluirão na Convenção Coletiva o compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". Trata-se de mais um passo no combate às metas abusivas, que tem provocado adoecimento e afastamento de bancários. Além disso, a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.

Dias parados - A compensação dos dias parados durante a greve será de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha oito horas.

Certificação CPA 10 e CPA 20 - Quando exigido pelos bancos, os trabalhadores terão reembolso do custo da prova em caso de aprovação.

Adiantamento de 13º salário para os afastados - Quando o bancário estiver recebendo complementação salarial, terá também direito ao adiantamento do 13º salário, a exemplo dos demais empregados.

Reabilitação profissional - Cada banco fará a discussão sobre o programa de retorno ao trabalho com o movimento sindical. 

Gestantes - As bancárias demitidas que comprovarem estar grávidas no período do aviso prévio serão readmitidas automaticamente. 

Casais homoafetivos - Os bancos divulgarão a cláusula de extensão dos direitos aos casais homoafetivos, informando que a opção deve ser feita diretamente com a área de RH de cada banco, e não mais com o gestor imediato, para evitar constrangimentos e discriminações.

Novas tecnologias - Realização de seminários periódicos para discutir sobre tendências de novas tecnologias.

Campanha sobre assédio sexual - Os bancos assumiram o compromisso de realizar uma campanha junto com os bancários para combater o assédio sexual no trabalho.


Fonte: Contraf-CUT

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