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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

Bancos privados têm até dez dias depois da assinatura para depositar a antecipação da PLR e o abono de R$ 3,5 mil. Na Caixa, tem de ser creditado até dia 20. Data do Banco do Brasil ainda não foi confirmada

O acordo para a nova Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários será assinado com a Fenaban na quinta-feira 13, bem como o aditivo específico com a direção da Caixa Federal. O específico do Banco do Brasil ainda não tem data. Com isso, os bancos têm até dez dias após a assinatura para creditar aos funcionários a antecipação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o abono de R$ 3,5 mil. Na Caixa, será pago até dia 20. A PLR da Fenaban é formada pela regra básica mais a adicional. Na antecipação serão pagos, a título de regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do banco - o que ocorrer primeiro - apurado no primeiro semestre de 2016. A regra do adicional prevê 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016 dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.183,53. A Caixa fará o pagamento, até dia 20, de 60% da PLR, mais diferenças salarias retroativas de setembro.

Itaú e HSBC – Os bancários do Itaú, junto com a primeira parcela da PLR e o abono, vão receber também a PCR. E os trabalhadores do HSBC – que teve suas operações no Brasil adquiridas pelo Bradesco – conquistaram o pagamento da PLR pelo Bradesco para os meses de julho, agosto e outubro, que será creditado a título de antecipação. Clique AQUI para ver o que foi aprovado da Fenaban

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O adoecimento da categoria foi o destaque da rodada extra de negociação da Campanha Nacional 2015, realizada na tarde desta terça-feira (15), em São Paulo, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban. A reunião foi marcada, por reivindicação dos representantes dos trabalhadores, para continuar o debater sobre causas dos adoecimentos dos bancários, assédio moral, fim das metas abusivas e programa de retorno ao trabalho.

Os bancos admitiram o aumento de doenças entre os trabalhadores, baseados nos números fornecidos por eles no Grupo de Trabalho (GT) bipartite de causas do adoecimento. Todos os bancos admitiram que existem estes problemas nos locais de trabalho.

O Comando Nacional reivindica a definição de uma política de prevenção de adoecimentos conjunta, com diretrizes e princípios que serão especificadas banco a banco posteriormente. Além do acompanhamento das comissões de trabalhadores em todos os bancos. 

Nesta quarta-feira (16), as partes voltam a se reunir para debater remuneração. 

Fonte: Contraf-CUT

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Agências têm atraso de uma hora na abertura

Nesta quinta-feira (12/9) foi a vez das agências do Centro de São Caetano do Sul receberem a diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC. A iniciativa, que resultou no atraso de uma hora a abertura dos bancos, teve como objetivo debater com os funcionários os próximos passos a serem dados pela categoria quanto à Campanha Nacional. Além disso, foram distribuídos, para os usuários dos bancos, informativos com reivindicações dos bancários visando melhores condições de trabalho e atendimento à população.

Um dos temas também abordados pela diretoria do Sindicato foi o PL 4330/04. “É fundamental a participação de bancários de todo país na forte mobilização que será realizada nos dias 17 e 18, em Brasília, contra o Projeto de Lei do deputado federal Sandro Mabel, que prevê a terceirização de todas as áreas das empresas, precarizando o trabalho”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato.

Assembleia – Nesta quinta-feira, 12/9, ocorre Assembleia às 18h30 na Sede Social do Sindicato. No encontro será discutida e deliberada a rejeição da contraproposta apresentada pela Fenaban, além da deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir do dia 19/9.

Confira as principais reivindicações da categoria:

Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho -Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades -Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

Assembleia rejeita proposta da Fenaban e aprova greve a partir do dia 06/09

[caption id="attachment_11624" align="alignright" width="480"]assembleia2 Greve foi aprovada por unanimidade[/caption]

Nesta quinta-feira, 01, foi realizada assembleia para deliberação sobre a proposta da Fenaban. Os bancários rejeitaram a proposta e aprovaram greve a partir do dia 06. A assembleia aconteceu na Sede Social do Sindicato.

Na próxima segunda, dia 05, vai acontecer uma nova assembleia, na sede social do Sindicato, na rua Xavier de Toledo, 268 – Centro – Santo André, para organizar a greve. “Outra vez, como nos últimos anos, a participação de todos os bancários da Região é fundamental para fortalecer nossa luta e buscarmos novas conquistas, portanto todos aqueles que estiveram na assembleia desta quinta-feira devem voltar na segunda e trazer mais companheiros de trabalho para organizarmos uma grande greve. Vamos mostrar aos banqueiros a nossa força e que estamos mobilizados”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

"É um absurdo o que os banqueiros estão fazendo com a categoria. É decepcionante ver a proposta e perceber o descaso com os funcionários que lhes proporcionam lucros gigantescos e eles oferecem um reajuste que nem repõe a inflação do período", finaliza Belmiro.

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A exemplo das rodadas anteriores, os bancos não apresentaram nesta segunda-feira 26 nenhuma proposta para as reivindicações sobre remuneração apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, entre elas aumento real de salário, valorização do piso, Plano de Cargos e Salários (PCS), adiantamento do 13º, salário do substituto e vale-cultura. A discussão sobre remuneração prossegue nesta terça 27, às 9h30, incluindo a PLR e os auxílios refeição, creche, cesta alimentação e educacional.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, abriu a terceira rodada de negociações, relatando os casos da morte de um bancário e uma vigilante durante assalto ao posto do Santander em Angra dos Reis (RJ) e o ataque a agência do Bradesco em Campo Grande. E reivindicou que os problemas com falta de segurança sejam solucionados ainda nessa campanha.

Em seguida o Comando Nacional cobrou resposta para as reivindicações feitas nas rodadas anteriores sobre saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades. Mas os negociadores da Fenaban ficaram em silêncio.

Ao entrar no tema de remuneração, o Comando Nacional primeiro fez uma rápida análise de conjuntura do sistema financeiro, apresentando dados e fazendo avaliação sobre os lucros crescentes do sistema financeiro, a rentabilidade, a evolução do emprego e dos salários e a concentração de renda no setor, que é ainda maior que no resto da sociedade.

Os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre. Eles têm a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial, mas fecham postos de trabalho e reduzem a média salarial da categoria com o mecanismo perverso da rotatividade, apesar do aumento da produtividade dos bancários. Por isso os trabalhadores exigem remuneração decente, que passa por aumento real de salário, valorização do piso e melhoria da PLR.

Produtividade cresce e salário médio cai

O Comando Nacional apresentou estudo do Dieese feito a partir dos balanços dos bancos mostrando que, enquanto o número de bancários por agência diminuiu 5% (de 24,15 para 22,95) entre junho de 2012 e junho de 2013, em razão do enxugamento de postos de trabalho, no mesmo período o lucro líquido por bancário aumentou 19,4%, a carteira de crédito por empregado cresceu 19,8% e o número de conta-corrente por trabalhador passou de 285 para 304 (crescimento de 6,9%).

Mas apesar do aumento da produtividade e dos ganhos reais da categoria com mobilizações e greves, que entre 2004 e 2011 foi de 13,94% no salário e 31,70% no piso, a remuneração média (salário mais verbas fixas) dos bancários diminuiu nesse período. Segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego, a remuneração média da categoria em 2004, deflacionado pelo INPC, era de R$ 4.817,12 . Em 2011 (último ano disponível pela Rais), o valor médio salarial do bancário caiu para R$ 4.743,59 - uma redução de 1,5% no poder de compra dos salários.

A luta é para desconcentrar renda

O Comando Nacional também apresentou aos representantes dos banqueiros estudo do Dieese com base no Relatório Social da Febraban mostrando que a distribuição do valor adicionado nos bancos entre acionistas, governo e trabalhadores vem se alterando desde 1999, aumentando a fatia do capital e reduzindo a participação do trabalho. Veja aqui o estudo comparativo.

A concentração de renda pode ainda ser medida por outro ângulo. Segundo trabalho do Dieese com base no Censo de 2010, os 10% mais ricos no país têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha durante 3,3 anos para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico.

No sistema financeiro a concentração é ainda maior. No Itaú, por exemplo, os executivos da diretoria recebem em média R$ 9,05 milhões por ano, o que representa 234,27 vezes o que ganha o bancário do piso. No Santander, os diretores embolsam R$ 5,6 milhões, o que significa 145,64 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que paga R$ 5 milhões anuais a seus executivos, a diferença é de 129,57 vezes.

Ou seja, para ganhar a remuneração mensal de um executivo, o caixa do Itaú tem que trabalhar 16 anos e o caixa do Bradesco 9 anos.

Os bancos questionaram os dados apresentados pelo Comando Nacional. Disseram, por exemplo, que a produtividade cresce por causa das novas tecnologias e não em razão do aumento do trabalho bancário. Os dirigentes sindicais retrucaram que os dados são fornecidos pelos próprios bancos ao Caged do Ministério do Trabalho e Emprego, reclamando da falta de transparência das instituições financeiras. Foi definido fazer uma reunião com técnicos do Dieese e dos bancos para discutir os dados até a próxima semana.

Reajuste de 11,93% e piso do Dieese

Os representantes dos bancários defenderam o reajuste de 11,93%, que inclui a inflação do período mais 5% de aumento real, argumentando sobre a importância de recompor o poder de compra do salário e valorizar o piso salarial, conforme o salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21), diante dos lucros crescentes dos bancos e do aumento da produtividade. "Dissemos que essa é a prioridade das prioridades", destaca Carlos Cordeiro.

Os negociadores da Fenaban primeiro disseram que o reajuste sobre o piso esse ano será o mesmo que sobre as demais verbas, mas diante da argumentação do Comando afirmaram que levarão a demanda para os bancos.

PCS

A reivindicação dos bancários é que as empresas tenham critérios objetivos e transparentes para a ascensão profissional, o que inclui reajuste anual de 1% todas as verbas de natureza salarial e a partir do quinto ano completo de serviço o reajuste será de 2%.

Os bancários também reivindicam dos bancos a movimentação horizontal e/ou vertical de pelo menos um nível na tabela salarial a cada cinco anos na mesma função. E para os cargos das carreiras administrativas, operacional e técnica querem que o preenchimento seja feito por meio de seleção interna.

Os representantes da Fenaban disseram que a reivindicação é uma maneira disfarçada de pedir anuênio e não querem discutir PCS, afirmando que isso é "interferência insuportável" para os bancos. Entretanto, as instituições públicas têm planos de cargos de salários.

Em relação ao adiantamento do 13º salário, os negociadores dos bancos assumiram o compromisso de consultar os patrões.

Salário do substituto

A reivindicação é que nas substituições, mesmo em caráter provisório, seja garantido ao substituto o mesmo salário do substituído. Os representantes patronais rejeitaram a demanda, afirmando ser justo que o bancário trabalhe substituindo chefias porque assim está sendo avaliado para futuras promoções.

Vale-cultura

O objetivo é incentivar a diversidade cultural, conforme prevê a Lei 12.761/2012, exigindo que os bancos concedam todo mês aos trabalhadores um vale-cultura de R$ 100,00 para compra de ingressos para peças teatrais, cinema, shows, musicais, bem como para outros espetáculos artísticos.

Eles disseram não ter posição ainda sobre o tema, que é preciso aguardar a regulamentação da lei, mas que levarão a proposta aos banqueiros e depois voltarão a discutir a proposta.

PLR e auxílios

A terceira rodada de negociações prossegue nesta terça-feira, discutindo as demais reivindicações sobre remuneração, incluindo PLR, auxílio-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá e auxílio educacional.

Veja os salários e as reivindicações de 2013

Como é hoje Como fica
Salário: - 11,93% (inflação + 5% de aumento real)
Piso Portaria: 966,74 (1.058,96 pós 90 dias) 2.860,21 (mínimo Dieese)
Piso Escriturário: 1.385,55 (1.519,00 pós 90 dias) 2.860,21
Piso Caixa: 1.385,55 (2.056,89 pós 90 dias, incluído gratificação de caixa) 3.861,28 (mínimo Dieese + gratificação de caixa)
1º Comissionado: - 4.862,36
1º Gerente: - 6.435,47
PLR - Regra Básica: 90% do salário + 1.540,00 3 salários-base + 5.553,15
Auxílio-refeição: 493,58 (mês) - 21,46 (dia) 678,00 (mês) - 29,48 (dia)
Cesta-alimentação: 367,92 678,00
Auxílio-creche/babá: 306,21 678,00

Calendário de luta

Agosto

27 - Continuidade da terceira rodada de negociações entre Comando e Fenaban 28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização 29 - Terceira rodada de negociação específica entre Comando e BB 29 - Terceira rodada de negociação específica entre Comando e Caixa 30 - Dia Nacional de Mobilização e Paralisação das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora

Setembro

3 - Previsão de votação do PL 4330 da terceirização na CCJC da Câmara

Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_6048" align="aligncenter" width="448"]cf Abertura da 16a. Conferência Nacional dos Bancários, realizada na noite de sexta, 25[/caption] Coroando uma jornada de muita reflexão e debates no primeiro dia da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em Atibaia (SP), o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, conclamou as entidades sindicais, na abertura solene de sexta-feira (25) à noite, a ousar e apostar na mobilização para que a categoria conquiste novos avanços na campanha deste ano. Simbolizando a unidade nacional dos bancários, participaram da mesa de abertura todas as federações e sindicatos que representam a categoria, além de centrais sindicais. Representantes do Sindicato dos Bancários do ABC integram o grupo de quase 700 delegados e observadores que neste sábado, 26, discutem a conjuntura nacional e fazem reuniões em grupos para aprofundar a discussão dos principais temas da campanha. Na solenidade de abertura, ontem, o primeiro bancário a presidir a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas lembrou as dificuldades que a categoria enfrenta em todas as campanhas, para apostar: "Com a extraordinária militância que nós temos, vamos derrotar os banqueiros e a direita." A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira , disse ter "orgulho de ser de uma categoria forte como essa, que tem uma Convenção Coletiva de Trabalho válida em todo o país. Nós enfrentamos um dos setores mais poderosos da economia, que mais lucra no Brasil e em todo o mundo. Mas com a certeza de que eles podem atender as reivindicações dos trabalhadores". Ela lembrou que apenas no primeiro trimestre deste ano a soma dos lucros dos seis maiores bancos no país chegou a R$ 13 bilhões, 15% a mais do que no mesmo período de 2013. Combater o terrorismo econômico "Não queremos a sociedade do terrorismo econômico e político do Santander, como vimos hoje (ontem). Queremos fortalecer a democracia no nosso país", disse Carlos Cordeiro, conclamando os participantes da Conferência a refletir sobre a disposição de transformar a sociedade brasileira. O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários também se referiu à importância de não se esquecer a história recente do Brasil e da perseguição política e a tortura, que muitos foram vítimas e do papel fundamental dessas pessoas para que hoje haja liberdade de organização sindical, de expressão e democracia no país. " Edilson Aparecido da Silva, presidente interino da Feeb São Paulo e Mato Grosso do Sul, disse que sua entidade, "por meio dos sindicatos filiados, percorreu toda a base para buscar as reivindicações dos trabalhadores e trazer à Conferência os principais problemas enfrentados pelos bancários para a construção de uma pauta que contemple os anseios de todos os trabalhadores que representa". 'Vamos construir a melhor pauta' - A diretora da Fetrafi-RS Denise Corrêa afirmou que a Campanha Nacional 2014 começou muito bem. "Hoje, (ontem) discutimos saúde, condições de trabalho e terceirização, temas importantes e profundos para os bancários. Também debatemos outros assuntos de interesse para toda a classe trabalhadora, como a democratização da mídia, a Comissão da Verdade e a reforma política. Nossa pauta vai dialogar com a categoria, diante de toda a sua diversidade e pluralidade." O representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Jefferson Tramontini, defendeu posicionamento da categoria bancária na eleição presidencial deste ano. Segundo ele, estão em disputa dois projetos claros de governo, um que está voltado para o desenvolvimento de melhores condições de vida dos trabalhadores e outro que representa a subjugação do Brasil aos interesses do imperialismo. "Os trabalhadores têm que ter posição e tomar lado, defendendo uma sociedade mais justa". O presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton dos Santos, o Niltinho, criticou ainda as demissões e as pressões dos bancos para inibir os bancários na luta. "Sempre que acaba nossa campanha salarial, os bancos privados demitem em massa e os bancos públicos fazem ameaças, como o Banco do Brasil, que usa o descomissionamento como instrumento de retaliação contra os trabalhadores que participam das greves.Temos de lutar e derrotar estas práticas dos patrões". O presidente do Sindicato de Santos e representante da Intersindical, Ricardo Saraiva, o Big, ressaltou a importância da luta dos bancários contra a terceirização e a precarização do trabalho. "Temos uma categoria forte, que participou ativamente das lutas contra a ditadura, e precisamos manter a unidade para derrotar o projeto dos empresários e dos banqueiros", ressaltou. Prefeito dá as boas-vindas Para dar as boas-vindas, o primeiro a falar na sessão de abertura da Conferência foi o prefeito de Bragança Paulista, o ex-bancário Fernão Dias (PT), cujo sindicato da categoria em sua cidade inclui a base do município de Atibaia, onde está sendo realizada a Conferência. Disse que deixou a profissão de bancário porque "a carga é enorme, eu não suportava o desgaste", e por isso entende os problemas da categoria, a quem desejou êxito na campanha deste ano. Rede de Comunicação dos Bancários com Redação