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Em negociação ocorrida nesta segunda-feira (16) com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a direção do Banco do Brasil frustrou as expectativas. Apesar de trazer avanços sociais importantes, o banco não apresentou respostas para as principais questões específicas do funcionalismo, que foram debatidas e aprovadas no 24º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. A avaliação do Comando Nacional é que mais uma vez o banco ficou devendo soluções para os grandes problemas debatidos e reivindicados na Campanha Nacional 2013, como plano de funções, piso, saúde, violência das metas, assédio moral e contratações. O sentimento é de frustração. Os bancários do BB esperavam que o banco apresentasse propostas efetivas para os principais problemas apresentados durante as três rodadas de negociação específicas e concomitantes à mesa geral dos bancários com a Fenaban, ocorridas durante o mês de agosto, e isso não aconteceu. Desta forma, a orientação do Comando Nacional aos funcionários do BB é aderir à greve da categoria que inicia nesta quinta-feira (19) e lutar com muita unidade e mobilização para arrancar propostas que atendam as reivindicações econômicas e sociais, como aumento real, piso do Dieese, fim do assédio moral e das metas abusivas, emprego, melhores condições de saúde e trabalho, previdência e segurança bancária. Contraf-CUT cobra fim das reestruturações e terceirizações Logo no início da negociação, a Contraf-CUT e as entidades sindicais cobraram a interrupção imediata dos processos de reestruturação com a transferência dos serviços dos bancários para empresas terceirizadas como, por exemplo, a Cobra Tecnologia. Também foi questionado o total desrespeito do banco em lançar programas de desligamento, como PDV para vítimas de reestruturações. Na última sexta-feira (13) ocorreu forte atividade de paralisação em São Paulo, cobrando a reversão desses processos e o fim da violência na cobrança de metas. Os funcionários de todas as bases onde há áreas meio estão aflitos com o rumo que a direção do banco tomou de reestruturar e terceirizar os serviços da atividade bancária. Outra questão abordada foram os boletins da direção do BB ameaçando os bancários, como o do último dia 12, onde o banco sugere que os funcionários reflitam ao aderirem à greve, dizendo que haverá consequências indesejáveis no "pós-greve". O banco alegou que a informação que ele quis dizer era de "consequências ao banco", só que desde a greve em 2012 há processo investigatório no Ministério Público do Trabalho porque a Contraf-CUT teve que acionar o BB por perseguir grevistas. Se o banco faz referência a "pós greve", ele está ameaçando de novo os bancários com retaliações e isso é prática antissindical condenada mundialmente pelas legislações que protegem os trabalhadores. Propostas apresentadas pelo BB I - Com cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 - Abono das horas de ausências, durante a jornada de trabalho, para os funcionários com deficiência, para aquisição, manutenção ou reparo de ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, etc), com limite de uma jornada de trabalho por ano; - Elevação da licença adoção para homens solteiros (família monoparental) ou com união estável homoafetiva, de 30 para 180 dias; - Vale cultura: R$ 50,00 por mês para os funcionários que ganhem até 5 salários mínimos; - Aumento do valor da bolsa dos estagiários, de R$ 332,97 para R$ 570,00. II - Sem cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 - Vacina contra a gripe para todos os funcionários; e - Auxílio educacional para dependentes de funcionário falecido ou que tenha ficado inválido em decorrência de assalto intentado contra o banco: R$ 800,00 por mês até 24 anos incompletos. Prioridades apresentadas pelos funcionários do BB Plano de Funções e PCR: - Piso - Aumento no interstício - Crescimento horizontal nas funções - Anuênio - Incorporar funções após 10 anos - Volta do valor das gratificações de função ao valor anterior (ABF+ATFC+25%) tanto para os AFG 6h quanto para os AFC 8h - Garantir reajustes nas verbas do novo plano como, por exemplo, verba 226 Ascensão Profissional - Programa de Seleção Interna com critérios claros e transparentes; - Fim da trava para concorrências; - fim dos descomissionamentos e inclusão dos primeiros gestores na cláusula de proteção com 3 avaliações. E maior clareza sobre o que seria satisfatório e insatisfatório nas avaliações; - volta da substituição remunerada nas funções. PSO/Caixas executivos e demais unidades da rede - igualar a pontuação do Mérito dos caixas e incluir os escriturários na carreira de Mérito, retroagindo ao histórico funcional de cada um; - aumentar as dotações nas PSO; - nomear todos os caixas executivos; - ter regras para a eleição de delegados sindicais nas PSO (proporcional à quantidade de agências cobertas por cada PSO); - criar supervisor de caixa e ou criar gratificação para o "caixa líder". Contratações e fim das reestruturações e terceirizações - contratar mais 5 mil bancários e chamar imediatamente os concursados; - reposição das aposentadorias e desligamentos; Questões de Saúde - Cassi e Previ para todos; - Manutenção da função e do vínculo ao local de trabalho quando houver afastamento por questões de saúde com a substituição remunerada na vaga do afastado; - melhorar a assistência odontológica; - melhorias nos exames periódicos Metas individuais e diárias - fim da violência na cobrança de metas; - fim das metas na GDP. Fonte: Contraf-CUT
Assembleia já está marcada para 1º de outubro e deve decretar greve a partir do dia 6
O reajuste proposto pela Fenaban só tem um objetivo: interromper os ganhos reais obtidos nos últimos anos e colocar a categoria de joelhos, ainda mais vulnerável à ganância dos banqueiros. “A contraproposta da Fenaban não condiz com a riqueza do setor. Os bancos lucram muito, não enfrentam nenhuma crise, e têm plenas condições de atender nossa pauta. O que querem é voltar à era dos abonos, que não têm reflexos nos salários, usando como desculpa uma crise da qual só tiraram vantagens”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, que acompanhou a rodada de negociação nesta sexta, 25, e na sequência participou da reunião com o Comando Nacional para definir encaminhamentos.]
Segundo Belmiro, os banqueiros não apresentaram mais nenhuma contraproposta, apenas a econômica, deixando de fora questões fundamentais como assédio, segurança e emprego, e não há mais reuniões de negociação agendadas. “Eles já haviam reconhecido em mesa o adoecimento dos trabalhadores bancários e, no entanto, não apresentaram nenhuma proposta para combate-lo”, compara. Nesse momento, lembra, é fundamental manter a mobilização. “Nossa campanha é unificada, nacional, e não vamos deixar que nos enfraqueçam”.
Nessa sexta, os diretores do Sindicato completaram um mês de paralisações parciais (atraso de uma hora na abertura) nas agências do Grande ABC, mobilizando centenas de locais de trabalho e milhares de bancários. Uma assembleia também já está marcada para o dia 1º de outubro na sede social do Sindicato, a partir das 18h30, e deve deflagrar greve a partir do dia 6. “Não queremos e não podemos aceitar retrocessos em nossos direitos”, enfatiza o presidente do Sindicato.
Caixa e BB - Também para os trabalhadores da Caixa e do BB não houve avanços nas negociações. Pior ainda é que estas instituições não querem voltar a negociar, o que demonstra intransigência e irresponsabilidade, já que há questões urgentes a resolver. “Dessa forma a categoria está sendo empurrada para a greve, pois não há diálogo que possibilite alternativas”, destaca a diretora sindical Inez Galardinovic, funcionária da Caixa. "Durante todo o processo negocial debatemos com a direção do BB logo após as mesas da Fenaban. Interromper esse diálogo revela a má vontade do banco", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.
Entenda o calendário
Para a convocação de assembleia é preciso seguir o estatuto de cada sindicato, que estabelece prazo para a publicação do edital. No caso do Sindicato dos Bancários do ABC esse prazo é de 48 horas, mas como a campanha é nacional, há outros sindicatos envolvidos. “Respeitar as etapas desse processo em todas as entidades é fundamental para evitar qualquer contestação judicial”, afirma Genilson Ferreira de Araújo, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.
Comando aponta greve para dia 30
A exemplo das propostas de caráter social apresentadas na quarta-feira 27, o Comando Nacional dos Bancários também considera insuficientes as propostas de caráter econômico apresentadas pela Fenaban na sexta-feira 19, na sétima rodada de negociações da Campanha 2014, que incluem reajuste de 7% no salário (0,61% de aumento real), na PLR e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de 7,5% no piso (1,08% acima da inflação).
"Os banqueiros estão tratando os bancários com desprezo e não valorizam os trabalhadores que são responsáveis pelos lucros gigantescos e, por isso, aprovamos um calendário de mobilização para pressionar os bancos a apresentarem novas propostas que atendam as expectativas da categoria, apontando para a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir de 30 de setembro, com assembleia deliberativa no dia 25", explica Eric Nilson presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.
CONFIRA A PROPOSTA DOS BANCOS * Reajuste de 7% (0,61% de aumento real). * Piso portaria após 90 dias - 1.235,14 (7,5% ou 1,08% de aumento real). * Piso escritório após 90 dias - R$ 1.771,73 (1,08% acima da inflação). * Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.393,33 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,08% de aumento real). * PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.812,58, limitado a R$ 9.723,61. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.391,93. * PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.625,16. * Antecipação da PLR Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. * Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.087,55, limitado a R$ 5.834,16 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro. * Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.812,58 * Auxílio-refeição - R$ 24,14. * Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 425,20. * Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 353,86. * Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 302,71. * Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,52. * Requalificação profissional - R$ 1.210,04. * Auxílio-funeral - R$ 811,92. * Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.072,92. * Ajuda deslocamento noturno - R$ 84,75.Quem ainda não veio para a luta deve ter consciência de que o desfecho da campanha depende da participação de cada um
Indignados. Assim estão os bancários e bancárias que lutam por melhores salários e condições de trabalho nesta campanha nacional da categoria. Afinal, na noite de ontem, os banqueiros voltaram a propor para 2016 um reajuste de 7%, índice abaixo da inflação do período, e um abono de R$ 3.500, que não incorpora nos salários e demais verbas. “Mais do que nunca, é a hora de demonstrar essa indignação. Os bancários que ainda não vieram para a luta não têm mais tempo a perder”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.
Até agora, a greve, que já dura 24 dias, tem seguido forte em todo o Brasil. No entanto, lembra o presidente do Sindicato, não será possível prosseguir sem a participação de todos. “Cada um deve assumir sua responsabilidade, porque há limites que só podem ser superados quando todos colaboram”, afirma. Quem ainda não se indignou com a contraproposta da patronal deve lembrar que os bancos nada perderam com a crise, pois tiveram alta sua lucratividade.
Mesmo assim, perversamente, demitiram muitos trabalhadores: foram 9.104 postos de trabalho fechados de janeiro a agosto deste ano. “Ou seja: os bancos não precisam de motivos para promover demissões. Não é porque o trabalhador faz greve que vai para a rua: as demissões têm acontecido sem qualquer motivação, apenas porque os bancos querem lucrar cada vez mais e, na hora de cortar custos, demitem”, denuncia Moreira.
O excesso de metas, o adoecimento dos bancários (especialmente por problemas mentais), a falta de funcionários para atendimento e o assédio moral são outros problemas que expressam o descaso dos banqueiros no dia a dia e ajudam a aumentar a indignação nesse momento, já que a patronal poderia resolver a situação apresentando uma contraproposta no mínimo decente.
“O que estão fazendo com os bancários é tentar dar um golpe, usando a crise como desculpa. Nós poderíamos até negociar a cada dois anos, como foi proposto, se a contraproposta fosse digna, mas isso não ocorreu”, destaca o presidente da entidade, convidando todos os trabalhadores a participar da assembleia que acontece na próxima segunda, 3, a partir das 17h30 na sede social do Sindicato (rua Xavier de Toledo, 268, Santo André).
“O desfecho da greve depende da resposta da categoria e do envolvimento de cada um. Ao final, todos terão o mesmo reajuste, o mesmo acordo. Mas é a consciência de cada um que vai dizer se foi ou não merecido, se o bancário saiu da agência e foi à luta ou se ficou esperando pela ação dos outros, sem coragem de participar”, avalia Moreira.
Então, participe: demonstre sua indignação e vá à luta, pois só a luta te fortalece!
Foram mais dois dias de negociação à espera de uma proposta que valorize os bancários, só que novamente a Fenaban mostra sua perversidade e desrespeito com a categoria. O acordo de dois anos proposto na quarta-feira (28) pelos bancos mantém os 7% de reajuste nos salários e abono de R$ 3,5 mil, agora em 2016, e reposição da inflação, mais 0,5% de aumento real, em 2017.
Além do aumento ser abaixo da inflação (com perda de 2,39% nas verbas salariais) o valor do abono não é verdadeiro pois tem descontos de IR e INSS.
Veja na tabela abaixo o valor líquido a receber com o abono e os descontos: