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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

De acordo com o Banco Central, o País tem 22.975 agências Os bancários entraram em greve na terça-feira e, em todo o Brasil, 6251 agências de bancos públicos e privados, além dos centros administrativos, paralisaram suas atividades. De acordo com o Banco Central, o País tem 22.975 agências. Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, avalia que o fortíssimo início de greve mostra a insatisfação dos bancários, apesar de reconhecer o quanto é difícil uma greve para a sociedade. "Todos precisam saber que os banqueiros é que são os responsáveis por este impasse. Condições para atender nossas reivindicações eles têm. Cobram 403,5% a.a. no cartão de crédito, 253,2% a.a no cheque especial, tarifas exorbitantes e tem lucros fantásticos. Fazer esta proposta de redução de 4% dos nossos salários mostra falta de responsabilidade social e falta de coerência com os altos lucros que sempre tiveram", afirmou. "A proposta dos bancos de reajuste de 5,5%, na prática, está anulando os ganhos conquistados pela categoria bancária em 2013 e 2014. Ao mesmo tempo em que oferecem tão pouco para um trabalhador, remuneram seus altos executivos com supersalários. Um bancário que ganha no piso R$1.796,45 teria de trabalhar 17,5 anos para ganhar o que o executivo do banco ganha em um mês", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contaf-CUT. A greve continua nesta quarta-feira. "Continuamos dizendo aos banqueiros: estamos dispostos a voltar a negociar, mas tem que ser apresentada uma proposta que valorize os trabalhadores, que reponha a inflação, que continue o ciclo de ganho real, que distribua parte dos seus lucros, que tenha salvaguardas para os nossos empregos, que garanta igualdade de oportunidades para todos e, por fim, proteja os trabalhadores do assédio moral, das metas abusivas e do adoecimento", completou o presidente da Contraf-CUT. Direito de greve - O direito de greve está previsto na Constituição Federal e prevê algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Nacional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas). Essas determinações da lei foram rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante o período de paralisação. Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o País. São mais de 512 mil bancários no Brasil. Nos últimos onze anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2014 de 20,7%: sendo 1,50% em 2009; 3,08% em 2010; 1,50% em 2011, 2% em 2012, 1,82% em 2013 e 2,02% em 2014. Fonte: Contraf-CUT  / Foto da home: Jackson Zanini

Subiu para 7.673 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados de todo o país fechados nesta quarta-feira 1º de outubro, segundo dia da greve nacional dos bancários, conforme balanço realizado pela Contraf-CUT com base nos dados enviados até as 18h pelos sindicatos que integram o Comando Nacional da categoria. 

Foi um crescimento de 16,75% (1.101 agências a mais) em relação ao primeiro dia de greve, quando 6.572 unidades foram fechadas. 

Os bancários pararam em São Paulo até a Vila Santander (callcenter), telebancos do HSBC e do Bradesco, os centros administrativos ITM e Tatuapé do Itaú, SAC (Serviço de Apoio ao Cliente) e o CABB (Central de Atendimento) do Banco do Brasil. Paralisaram também o callcenter do Santander no Rio de Janeiro.

Os bancários entraram em greve na terça-feira 30 de setembro, após considerarem insuficiente a segunda proposta dos bancos que eleva o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos. E os bancos nada apresentaram para acabar com as metas abusivas e o assédio moral, a rotatividade e as terceirizações, a insegurança e as discriminações.

Logo após a realização das assembleias do dia 29 de setembro, que deflagraram a paralisação, a Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban comunicando a decisão da categoria e informando que o Comando Nacional está à disposição para a retomada das negociações. 

Bancários fazem atos contra BC independente nesta quinta

Além da greve, os bancários fazem nesta quinta-feira 2 manifestações em dez capitais para combater as propostas políticas que os bancos colocaram na agenda da eleição presidencial deste ano, entre elas a independência do Banco Central, a limitação do papel dos bancos públicos e o fim do crédito direcionado.

Os atos foram convocados pelo Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, e estão recebendo apoio da CUT e de outras centrais sindicais e movimentos sociais. 

A manifestação em frente à sede do Banco Central, em Brasília, será às 17h. Haverá atos também, em horários diferentes, nas representações do BC em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém. 

Veja abaixo a proposta completa dos bancos e as reivindicações dos bancários.

AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS

Reajuste salarial de 12,5%.

Piso Salarial de R$ 2.979,25

PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

14º salário.

Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

Fim das metas abusivas.

Combate ao assédio moral.

Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.

Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; biombos em frente aos caixas e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários. 

Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

A PROPOSTA DOS BANCOS REJEITADA PELOS BANCÁRIOS

Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real).

Piso portaria após 90 dias - 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real).

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,39% de aumento real).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.

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Antecipação da PLR

Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.
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Auxílio-refeição - R$ 24,88.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 426,60.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 355,02.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 303,70.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,97.

Requalificação profissional - R$ 1.214,00.

Auxílio-funeral - R$ 814,57.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.468,95.

Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,03.


Fonte: Contraf-CUT

Durante a mesa sobre Terceirização e Reestruturação Produtiva na 15ª Conferência Nacional dos Bancários, nesta sexta-feira (19), a economista Vivian Machado Rodrigues, da subseção Dieese na Contraf-CUT, falou sobre o "mobile payment", sistema que usa celulares, smartphones e tablets para operações de compra e pagamento. Há duas modalidades. Uma foi introduzida pela operadora brasileira Oi na Nigéria e no Quênia e realiza pagamentos por intermédio de mensagem SMS, com o uso de uma senha criptografada que autoriza a transação. "O usuário compra créditos para seu celular e os utiliza não só para serviços de telefonia e internet, mas para compras e pagamentos diversos", explica Vivian. O usuário tem uma conta de pagamentos, mas não uma conta bancária, e essas operações não passam por instituições financeiras, mas pela empresa de telefonia. A outra tecnologia, já usada no Japão, chama-se NFC, ou pagamento por proximidade. O celular funciona como uma carteira virtual capaz de realizar operações de até quatro cartões diferentes. Nessa modalidade, a operação é feita através de um banco. O que vai funcionar no Brasil é um modelo híbrido que mistura as duas tecnologias. A Medida Provisória 615, editada em 17 de maio, autoriza o funcionamento dessas operações, definindo os papéis das empresas envolvidas no processo. O Banco Central ficará encarregado dos pormenores da regulamentação. O Ministério das Comunicações, a Anatel e o Conselho Monetário Nacional também estão envolvidos na implantação do sistema. O "mobile payment" tem apoio do governo federal, que deverá incluir até benefícios como o Bolsa Família no sistema que usa SMS. "A justificativa é que essa modalidade de pagamento permitiria a inclusão financeira, principalmente das pessoas de baixa renda, que não têm acesso a bancos. No caso do sistema NFC, a expectativa é que tenha maior aceitação junto aos mais jovens, que já vivem conectados", informa a economista. Ameaça ao emprego O sistema já está ativo em algumas praças. O Banco do Brasil opera em parceria com a Oi em estados do Nordeste e deve expandir o sistema para todo o Brasil no segundo semestre. O Bradesco também deve começar a operar em breve, através da operadora Claro. A Caixa tem parceria com a Tim e a Mastercard e o início da operação está previsto para 2013. "Mas a MP e as normativas do Banco Central determinam que as transações sejam feitas entre todos os bancos e todas as operadoras, numa plataforma integrada. E isso, por enquanto, ainda não acontece", destaca Vivian. O problema é que esse sistema ameaça o emprego bancário, porque a nova tecnologia pode mudar completamente a estrutura das instituições financeiras. "As agências representam custo e hoje o conceito de banco é marca. Com o mobile payment elas não serão mais necessárias. Foi por isso que o governo desonerou os smartphones e os tablets. E, como todo mundo carrega celular em bancas de jornal, elas se tornarão o novo correspondente bancário", alerta Vivian. Rede de Comunicação dos Bancários Renata Silver

Por Belmiro Moreira A categoria bancária inicia nesta terça-feira, 6 de outubro, uma greve nacional por tempo indeterminado. Embora a paralisação tenha como prioridade a luta por conquistas trabalhistas e sociais, esse é também um movimento pela defesa dos direitos dos consumidores bancários, tão explorados quanto os trabalhadores do sistema financeiro e igualmente merecedores de mais respeito. Os bancários reivindicam um reajuste salarial de 16%, sendo 5,7% de aumento real e 9,88% para a reposição da inflação do período. Mas não é só isso: reivindicam, também, condições dignas de trabalho, o que necessariamente passa por contratações de mais funcionários, respeito à jornada de trabalho, fim do assédio moral e mais saúde e segurança. São condições essenciais para que também os clientes e usuários possam usufruir de um melhor atendimento, com menos filas, menos estresse, menos riscos para sua segurança. No entanto, o que os banqueiros ofereceram foi apenas um reajuste salarial de 5,5% (o que não preenche a inflação e representa uma perda real de 4%, e um abono de R$ 2.500, que não incorpora na massa salarial e demais verbas; ou seja, vale apenas para aquele momento. Além disso, não apresentaram nenhum avanço nas questões sociais, relacionadas à saúde e segurança entre outros temas. Simplesmente ignoraram as necessidades de seus trabalhadores e clientes em nome de seus já altíssimos lucros. O adoecimento dos bancários é crescente. No ano passado, em apenas três meses, 4.423 trabalhadores foram afastados por doença, especialmente os transtornos mentais (26.1%). Eles convivem diariamente com uma imensa cobrança pelo atingimento de metas muitas vezes abusivas; há casos frequentes de assédio moral, as doenças por esforço repetitivo têm grande ocorrência (foram 25,3% dos afastamentos, no mesmo período de 2014) e o medo de assaltos e sequestros (inclusive de familiares) é rotineiro. São, ainda, sobrecarregados de trabalho pela falta de funcionários, e tudo isso vai desembocar justamente na qualidade do atendimento ao consumidor bancário. Há bancos, inclusive, que discriminam esse consumidor: caso ele não se enquadre na categoria “especial” (ou seja, com bastante dinheiro na conta), é impedido de entrar na agência, sendo empurrado para o autoatendimento ou para os correspondentes bancários, em geral localizados em comércios ou casas lotéricas sem qualquer aparato de segurança. Só nos últimos seis meses o lucro dos bancos atingiu R$ 36,3 bilhões, o que representa uma alta de 27,3% em relação a 2014. É um setor que sempre passou, e continua passando, bem longe de qualquer crise. E é muito fácil entender de onde vem tanto lucro, já que apenas em tarifas bancárias o crescimento foi de 169%, em três anos, percentual 8,6 vezes superior à inflação do período. O juro do cheque especial, por sua vez, chegou a 253,2% ao ano em agosto, e a alta do cartão de crédito no rotativo atingiu nada menos do que o recorde de 403,5%. Apesar de tanto dinheiro, os bancos continuaram a cortar postos. De acordo com dados do Caged,no acumulado dos primeiros oito meses de 2015 o déficit no setor chegou a 6.003 vagas. Em uma década de lutas (2004-2014) a categoria bancária obteve 20,07% de aumento real e alguns importantes acordos nas condições de trabalho que, como explicado acima, impactam diretamente no atendimento. São melhorias pontuais, mas ainda insuficientes. Juntos, bancários e clientes, temos que conquistar mais e não aceitar retrocessos. Porque, já ensina o mote dessa campanha, exploração não tem perdão. Belmiro Moreira é presidente do Sindicato dos Bancários do ABC    

No primeiro dia de greve 108 agências ficam fechadas

Nem a chuva desta quinta-feira (19/9) diminuiu a unidade e força da categoria bancária, que iniciou greve por tempo indeterminado. Neste primeiro dia de paralisações, 108 agências estiveram fechadas, envolvendo 1.300 funcionários.

“A expectativa é que a cada dia mais trabalhadores entrem na luta, aumentando o número de agências fechadas nos próximos dias”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários.

De acordo com o presidente, a categoria está disposta a dialogar com a Fenaban. “Queremos resolver esse impasse. Continuamos à disposição para que sejam apresentadas na mesa de negociações propostas que contemplem as reivindicações da categoria”, acrescentou.

Entre as reivindicações da categoria estão: Reajuste Salarial - 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%); PLR - 3 salários + R$ 5.553,15; Verbas - Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional); Piso R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese); Saúde e Condições de Trabalho - Melhores condições com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; Emprego - Fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate ao PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); Carreira - Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação - Pagamento para graduação e Pós-Graduação; Segurança - Mais segurança e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades - Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes; Pauta geral - Fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.