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fenaban-diz-que-apresenta-proposta-global-dia-29-mas-nao-dem_8804de40d422df147fdc1c44d1ed2d37A terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta quarta-feira (24), na Capital Paulista, foi marcada pela frustração da categoria, já que a Federação Nacional dos Bancos não apresentou nenhum avanço no debate das revindicações dos trabalhadores. Outra rodada já está marcada para 29 de agosto, data em que Fenaban se comprometeu a trazer uma resposta global às reivindicações.

"Hoje, novamente, a Fenaban não avançou nas nossas reivindicações e, devido à essa postura dos bancos, será preciso reforçar a mobilização da categoria para forçar os banqueiros a apresentarem uma proposta digna, pois só a luta vai nos garantir", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

Os eixos centrais da campanha são: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização. Além da defesa das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, ameaçados pelo governo interino de Michel Temer.

Durante a reunião desta quarta, a Fenaban afirmou que os bancos remuneram mais do que outros setores, e que o piso dos caixas, por  exemplo,  é superior ao salário médio do país. Os bancos avaliaram que o reajuste precisa ser analisado com muito cuidado, para que consigam garantir emprego, e ainda jogaram com a expectativa de inflação mais baixa para tentar justificar a falta de disposição em valorizar os funcionários e atender às reivindicações.

Emprego

A defesa do emprego é prioridade na Campanha Nacional. Entre 2012 e 2015, mais de 34 mil postos de trabalho foram reduzidos. Só neste ano, houve corte de quase sete mil vagas. Por isso, os bancários reivindicam o fim das demissões, da rotatividade e pedem mais contratações. A preocupação com as agências digitais também está sendo abordada pelos bancários.

Apesar dos números alarmantes apresentados pelos dirigentes sindicais, a Fenaban transferiu a responsabilidade das demissões para os funcionários, alegando que nos casos de saída com mais de 20 anos de trabalho, cerca de 40% são a pedido dos funcionários. Informações que contradizem os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada pelo Dieese, a partir das informações do Caged, revela que do total de desligamentos, de janeiro a junho deste ano, 62% foram por demissão sem justa causa, perfazendo 10.916 demissões. Por outro lado, os desligamentos a pedido do trabalhador representaram apenas 28% do total.

Sem avanços no debate

Também não houve sinais de avanços no debate das demais reivindicações da minuta entregue no início do mês, em 9 de agosto, como a extensão do vale-cultura (lei expira em dezembro), auxílio educação, parcelamento do pagamento das férias e atendimento médico e psicológico aos familiares dos bancários vítimas de sequestros e assaltos aos bancos. Sobre a reclamação dos trabalhadores em relação à revista, que têm sido submetidos nas agências, a Fenaban afirmou que os casos precisam ser discutidos entre os sindicatos e cada banco, para que não haja abusos.

Igualdade de Oportunidades e Saúde

A igualdade de oportunidades também é destaque na pauta de reivindicações. O Comando Nacional exige o fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres. Só que mais uma vez os bancos colocaram nas costas das mulheres o peso da falta de ascensão profissional, justificando que as bancárias não chegam ao topo dos cargos por várias razões, dentre elas, porque muitas interrompem, e mais tarde retomam, a carreira profissional.

Uma análise muito diferente na comparação com mais dados do Caged. Pesquisa do Emprego Bancário também demonstra que as 5.371 mulheres admitidas nos bancos no primeiro semestre de 2016 recebem, em média, R$ 3.101,62. Esse valor correspondeu a 73,2% da remuneração média auferida pelos 5.484 homens contratados no mesmo período, que foi de R$ 4.235,69.

No momento do desligamento também se observa diferença na remuneração entre homens e mulheres. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos no primeiro semestre do ano receberam R$ 5.507,00, que representou 72,8% da remuneração média dos homens desligados dos bancos no período.

Sobre as demandas de saúde também não houve novidades. Os dirigentes sindicais revindicam o fim das metas abusivas e do assédio moral. Há cinco anos, os bancários conquistaram instrumento de prevenção e combate ao assédio moral, previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). No ano passado foi conquistada a cláusula 57, que poder trazer uma possibilidade de interferir na gestão e cobrança de metas, melhorando, continuamente as relações de trabalho. Mas tudo isso precisa ser aprimorado.

O Comando Nacional também quer mudanças no processo de retorno ao trabalho, e que os bancos assegurem condições seguras e saudáveis para reinserção do trabalhador que volta da licença-saúde.

Fonte: Contraf-CUT

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Pelo pouco apresentado, não houve redução significativa na discriminação contra mulheres e negros; sexta rodada de negociação ocorre nesta quarta, 17

A Fenaban frustrou novamente os bancários ao apresentar, na quinta rodada de negociações da Campanha 2014 (na terça, 16), apenas dados preliminares, parciais e fragmentados do II Censo da Diversidade, realizado entre 17 de março e 9 de maio. Os bancos disseram que vão discutir os dados internamente para incluir mudanças e posteriormente farão nova apresentação do estudo, conquista da Campanha 2012. As negociações prosseguem nesta quarta 17 sobre as pendências que ficaram nas rodadas anteriores, envolvendo remuneração, saúde e condições de trabalho, emprego, segurança bancária e igualdade de oportunidades. E na sexta 19 os bancos apresentarão uma proposta global para as reivindicações da categoria sobre todos esses temas. "Reivindicamos acesso a todas as informações do II Censo, para que venham com os dados os mais pormenorizados possíveis, a fim de que nós mesmos possamos fazer nossos cruzamentos e nossas análises. Deixamos bem claro que queremos avanços nesse tema na convenção coletiva deste ano", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. Responderam ao questionário do censo 187.411 bancários, o que significa 41% de 458.922 trabalhadores dos 18 bancos que participaram da pesquisa. A categoria está dividida entre 51,7% de homens e 48,3% de mulheres. Discriminação contra as mulheres -  Os bancos não entregaram nenhum documento sobre o II Censo da Diversidade. Mas, pelos fragmentos exibidos, não houve alterações significativas nas discriminações de gênero em relação à remuneração. As mulheres recebem hoje 77,9% do salário médio dos homens, apenas 1,5 ponto percentual a mais em relação ao I Censo, realizado em 2008. Preconceito de raça -  Segundo os dados preliminares da Fenaban, o II Censo revelou que, do total dos bancários que responderam à pesquisa, 74,6% são brancos e 24,9% negros. Isso demonstra que houve aumento de bancários de cor negra nos bancos desde 2008, quando 19% assim se identificavam.  No entanto, a discriminação racial em relação à remuneração persiste no sistema financeiro, embora tenha havido pequena melhora desde o primeiro censo. Em 2008, o salário médio dos negros era 84,1% à dos brancos. Hoje é o equivalente a 87,3%, conforme os números informados. Orientação sexual - Uma das novidades do II Censo foi a inclusão de uma variável de orientação sexual para medir a participação da população LGBT na categoria bancária. Do total dos que responderam ao questionário, 85,0% se declararam heterossexual, 1,9% homossexual e 0,6% bissexual; 12,4% não responderam e 0,1% assinalou outra opção.  Os números parciais da Fenaban indicam ainda que 1,1% dos bancários que responderam à pesquisa disse ter cônjuge do mesmo sexo. Desses, apenas 38% fazem uso dos benefícios conquistados em 2009 com a cláusula de isonomia de tratamento para casais homoafetivos, como por exemplo a adesão ao plano de saúde. Adoecimentos no trabalho - O Comando Nacional também retomou a discussão com a Fenaban sobre os afastamentos do trabalho, a partir dos dados envolvendo 11 municípios do País, que foram inicialmente apresentados no GT sobre Adoecimentos, conquistado na Campanha 2013.  Os negociadores dos bancos esclareceram dúvidas do Dieese sobre os dados informados e se comprometeram a enviar novos números na próxima semana.                                                                                                                                                                                                         Calendário

Setembro 17 - Sexta rodada de negociação com a Fenaban 17 e 18 - Segunda rodada de negociação específica com o Banrisul 18 - Terceira negociação específica com o Banpará 19 - Sétima rodada de negociação com a Fenaban 24 e 25 - Terceira rodada de negociação específica com o Banrisul 26 - Quinta rodada de negociação com o Banco do Brasil

Outubro 1º e 2 - Quarta rodada de negociação específica com o Banrisul

Em reunião realizada em São Paulo na tarde dessa quinta-feira, 15, entre o Comando Nacional e a Fenaban, os representantes dos bancos novamente não apresentaram nenhuma proposta frustrando as expectativas dos bancários e causando indignação na categoria. Novamente insistiram no índice de reajuste de 7% (2,39% abaixo da inflação) com abono de R$ 3.300.

“Os Bancos não valorizam os bancários e querem impor perdas salariais, mantém a humilhação diária com as metas abusivas e o assédio. Cortam postos de trabalho e precarizam o atendimento, ganham cada vez mais com taxas e tarifas abusivas endividando os clientes”, disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e membro do Comando Nacional.

O movimento grevista completou 10 dias em todo o Brasil. Nas sete cidades da Região, base do Sindicato dos Bancários do ABC, a adesão chegou a quase 100% com 385 agências fechadas e 6530 bancários parados.

“Vamos mostrar aos banqueiros a nossa força continuando e aumentando a mobilização fazendo uma greve ainda mais forte até que uma proposta decente seja apresentada”, finaliza Belmiro.

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Comando Nacional dos Bancários continua com a negociação em São Paulo
Fenaban mantém os 7% no reajuste mais abono de R$ 3,5 mil para 2016. Para 2017, a proposta é de reposição da inflação mais 0,5% de aumento real, com vales e auxílios corrigidos pelos respectivos índices. Negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e Fenaban, iniciada na tarde desta quarta-feira (28), ainda continua em São Paulo. Em breve, mais informações no site e nas redes sociais do Sindicato.   Fonte: Contraf-CUT Foto da home: Jailton Garcia

A Federação Nacional dos Bancos atendeu solicitação do Comando, que está reunido em São Paulo

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) atendeu, nesta segunda-feira (26), à solicitação feita pelo Comando Nacional dos Bancários e confirmou uma nova rodada de negociações para esta terça-feira (27), às 14h, em São Paulo.

Na sexta-feira, o Comando enviou um oficio à Fenaban para solicitar a volta das negociações da Campanha Nacional 2016. No texto, o Comando reforçou que, como os dirigentes sindicais estariam reunidos em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, eles se colocavam à disposição para a retomada dos temas tratados na mesa de negociação.

Nesta segunda-feira, quando os bancários chegam ao 21º dia de greve, 13420 agências e 33 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas. O número representa 57% das agencias paradas. No ABC são 389 agências fechadas e 6570 bancários em greve.

"Vamos continuar mobilizados e manter firme nossa greve para que a Fenaban apresente uma proposta digna nesta terça feira", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

Repetindo o padrão das três rodadas de negociação anteriores, os bancos enrolaram mais uma vez e não apresentaram nenhuma proposta para as reivindicações de caráter econômico da Campanha 2014, incluído o reajuste de 12,5%, cobradas nesta quarta-feira 10 pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Os negociadores da Fenaban disseram que ainda vão consultar os presidentes dos bancos para apresentar uma proposta global para as demandas da categoria, em data a ser definida. As negociações sobre as cláusulas sobre remuneração, entre elas a PLR, prosseguem nesta quinta-feira 11. 

"Cobramos dos bancos que os salários dos bancários sejam valorizados com aumento real, uma vez que as empresas têm condições de sobra para atender as reivindicações diante dos lucros estratosféricos. Somente os seis maiores bancos lucraram R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Nas negociações desta quarta-feira foram debatidas as seguintes reivindicações:

Reajuste de 12,5%

O Comando apresentou levantamento do Dieese mostrando que 93,2% dos acordos salariais assinados pelos trabalhadores no primeiro semestre contemplaram reajustes superiores ao índice de inflação. 

"Os bancários merecem aumento real de salário, valorização dos pisos e uma PLR maior porque contribuíram com os lucros recordes aumentando a produtividade dos bancos. Esse é um mecanismo para manter o poder de compra dos trabalhadores e contribuir com a desconcentração da renda", acrescenta Carlos Cordeiro.

14º salário

Refletindo a expectativa da categoria manifestada nas consultas realizados pelos sindicais, a 16ª Conferência Nacional dos Bancários reforçou a reivindicação de instituição do 14º salário. Os negociadores da Fenaban consideraram "muito estranha" essa demanda, adiantando que não tem a menor possibilidade de ser aprovada pelos bancos. 

Pisos para comissionados

O Comando defendeu com ênfase a reivindicação de criação de pisos de R$ 5.064,73 para primeiro comissionado e de R$ 6.703,31 para primeiro gerente. Os bancos não quiseram discutir o tema, alegando que se trata de política de cada empresa. 

As reivindicações para os pisos de escriturário e caixa já haviam sido discutidas na terceira rodada de negociação, na semana passada.

Isonomia salarial

A reivindicação dos bancários é para que os bancos se comprometam a aplicar a Convenção 100 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o artigo 2º da Declaração de Direitos Humanos, que asseguram a equivalência salarial para trabalho de igual valor. 

Os negociadores da Fenaban negam que haja diferença tanto entre funções como entre homens e mulheres. "Insistimos que as diferenças existem, como mostram os dados do Caged, o que demonstra haver discriminação de gênero, por causa da má gestão dos bancos, que não garantem igualdade de oportunidades para as mulheres", diz Carlos Cordeiro.

Parcelamento de adiantamento de férias

O Comando defendeu a proposta da categoria de que os trabalhadores, por ocasião das férias, possam requerer que a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sem juros, a partir do mês subsequente ao do crédito. Vários bancos já concedem essa vantagem aos bancários.

Os negociadores da Fenaban ficaram de levar a reivindicação para os bancos.

Outras reivindicações econômicas

A 16ª Conferência aprovou a reivindicação de R$ 724,00, o equivalente ao salário mínimo nacional, para os vales-alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá. Os bancários também reivindicam a criação de um 13º vale-alimentação.

Os representantes da Fenaban também disseram que vão levar a reivindicação aos bancos.

Em relação ao auxílio-educacional, argumentaram que cada banco tem a sua política e não querem incluir a cláusula na Convenção Coletiva.

O Comando também reivindicou o reajuste do vale-cultura para R$ 112,50. Os representantes dos bancos disseram que o tema voltará a ser discutido nesta quinta-feira 11, quando entra em discussão a reivindicação de PLR equivalente a três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.


Calendário de negociações

11 - Final da quarta rodada de negociação com a Fenaban
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BB
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BNB
15 - Quarta rodada de negociação específica com o BNB
16 - Terceira rodada de negociação específica com o Banco da Amazônia


Fonte: Contraf-CUT