Convênios
Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.
A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.
Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.
Desafio do País é aumentar a produção industrial, diz secretário-geral da CUT

Esse declínio, na avaliação de Nobre, é preocupante, porque o nível de produção industrial de um país está diretamente ligado ao padrão de vida dos seus habitantes. "Sem ter uma indústria forte, não conseguiremos criar condições para o Brasil desenvolver e dar melhores condições de vida ao nosso povo", enfatizou.
O secretário geral da CUT disse ainda que, enquanto a produção industrial vem caindo, o comércio cresceu de maneira extraordinária a partir de 2003, graças a política de melhor distribuição de renda e expansão do crédito.
No entanto, o crescimento desse segmento se deu, principalmente, por conta do abastecimento por produtos importados. "O ideal é que os dois setores, indústria e comércio, caminhassem juntos".
Segundo Sérgio Nobre, o sistema financeiro teria um papel importante na promoção do desenvolvimento industrial, mas não tem interesse, porque ganha dinheiro com especulação e não está preocupado com a geração de empregos e crescimento do país. Ao contrário, lembrou, ele, os bancos, apesar dos lucros exorbitantes que têm obtido, estão cortando posto de trabalho.
Nobre defendeu a realização de um grande debate convocado pelos trabalhadores do sistema financeiro, que reúna representantes de outros setores com o objetivo de criar propostas para mudar o sistema financeiro. Para o representante da CUT, é importante também a participação dos trabalhadores no Comitê de Política Monetária (Copom). "Essa é uma reivindicação nossa. Queremos debater a política de juros adotada no País".
DESIGUALDADE
O economista Fernando Nogueira da Costa, professor da Unicamp, chamou atenção para o tamanho da desigualdade no mundo. "As 85 pessoas mais ricas no mundo detêm o mesmo que metade da população do planeta. Além disso, 20% vivem com menos de um dólar por dia e 40% com apenas dois dólares por dia. Ou seja, esse não é só um problema do Brasil."
Mas o economista chamou a atenção para a ausência de taxação de grandes fortunas no Brasil e em outros países de economia emergente do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). "Os países desenvolvidos como Alemanha, França, Inglaterra têm impostos sobre grandes fortunas, que é uma das formas de promover mais justiça social. Mas economias emergentes como Índia e China não", comparou, acrescentando que uma forma de evitar a fuga de capital para paraísos fiscais seria a adoção da taxação de riqueza por todos os países do mundo.
O professor também destacou que, nos últimos 12 anos, o crescimento do salário médio real no Brasil foi de 17%, enquanto o do capital foi de 130%. Mas a bancarização aumentou: passou de 75 milhões em 1999 para 200 milhões no final de 2014.
Além da bancarização, Nogueira apontou a educação financeira como fundamental para todo trabalhador. "Todos que quiserem manter seu padrão de vida após a aposentadoria teriam que ter algum tipo de conhecimento do mercado financeiro", disse.
COMERCIÁRIOS
No mesmo painel, Alci Matos Araújo, presidente da Conferência Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT), expôs aos bancários os impactos da expansão do Sistema Financeiro Nacional para dentro do setor comercial.
"Na tentativa de ampliar os lucros, os bancos têm buscado, cada vez mais, o comércio e seus serviços agregados para atuarem como correspondentes bancários. Esse processo de terceirização transforma lojas e supermercados em vendedores de produtos financeiros, agentes e promotores de crédito", resumiu.
Segundo Araújo, o processo de terceirização, na forma como tem acontecido, se traduz em precarização para a categoria, por vários motivos: enquanto os bancos encerram o expediente às 16h, o comércio recebe os boletos até as 21h. Já os bancários possuem negociação coletiva nacional, com piso de R$ 1.638,62 para jornada de 6 horas, enquanto os comerciários fazem negociação individual, com piso médio de R$ 870 para uma carga horária de 44 horas semanais. Até os programas de remuneração e PLR dos trabalhadores no comércio e serviços inclui o cumprimento de metas financeiras.
"Diante da imposição dos métodos utilizados pelos bancos, os comerciários são expostos a metas exageradas para vendas casadas, de produtos normais e financeiros. Isso coloca seus empregos em risco e reduz o valor das comissões recebidas, além de provocar adoecimento e demissões", resumiu. "Por isso, somos radicalmente contra a precarização gerada pelo processo de terceirização".
Ao final, o presidente da Contracs-CUT conclamou bancários e comerciários a se unirem: "Acreditamos que a unidade destas duas categorias é o principal meio para fortalecer nossa ação sindical e garantir os avanços nos direitos da classe trabalhadora. É preciso uma ação mais contundente de todos nós, pois as mudanças só acontecem com mobilização!", concluiu.
Rede Nacional de Comunicação dos Bancários
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Direção Nacional da Contraf-CUT debate Campanha Nacional nesta quarta
Diretores sindicais dão início a reuniões nas agências para abordar a campanha salarial 2014

Diretores sindicais iniciam visitas a agências bancárias de Santo André
Os diretores do Sindicato iniciaram nesta quinta, 14, as visitas a agências de Santo André para abordar a campanha salarial 2014. É a segunda cidade da região que recebe a atividade, já que nos dias 12 e 13 as reuniões foram realizadas em unidades dos bairros Vila Gerty, Santa Paula e Barcelona, em São Caetano.
Em Santo André foram visitadas agências do Parque das Nações e entorno. As conversas destacaram os principais itens da pauta de reivindicações, a importância da sindicalização e a conjuntura nacional, já que neste ano serão realizadas eleições. A exigência de metas abusivas e as consequências para a saúde dos trabalhadores também foram ressaltadas, assim como questões específicas de cada banco visitado.
Os encontros com os bancários prosseguem até o final de setembro, quando todas as agências da região deverão ter sido visitadas pelos dirigentes sindicais. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no último dia 11, e a primeira rodada de negociação está marcada para os dias 19 e 20, tendo como tema saúde e condições de trabalho.
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