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Que tal ter descontos em faculdade e pós-graduação, escolas de educação infantil, cursos de idiomas, tratamento dentário, psicológico, farmácias e até na hora do lazer, em parques de diversões, hotéis e pousadas? Sendo sindicalizado tudo isso é possível. O Sindicato tem convênio com várias instituições, o que proporciona ótimos e exclusivos descontos aos associados. Para mais informações sobre empresas e instituições conveniadas, consulte abaixo.

A empresa conveniada assume total e inteira responsabilidade pelos serviços que prestará aos USUÁRIOS, respondendo civil e criminalmente pelos atos praticados no exercício da prestação os serviços ou produtos ora conveniados, considerando-se sempre como fornecedor a conveniada e jamais o Sindicato, sendo que esse desenvolve apenas a função de divulgação dos produtos ou serviços.

Todas as ofertas e promoções são de responsabilidade da Conveniada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, não se responsabiliza por eventuais mudanças nos descontos ou promoções ofertados.

[caption id="attachment_8516" align="alignright" width="300"]15731193011 O declínio na produção é preocupante, segundo o secretário-geral da CUT[/caption] O secretário geral da CUT Nacional e coordenador de Macrosetores, Sérgio Nobre, falou nesta sexta-feira (31), no painel sobre Estrutura do Sistema Financeiro Nacional da Conferência Nacional dos Bancários, a respeito da importância de integrar produção e sistema financeiro no Brasil. Segundo ele, o grande desafio hoje do país é aumentar a produção industrial, que sofreu um declínio considerável nas três últimas décadas. "Há 30 anos a indústria representava 30% do Produto Interno Bruto (PIB), hoje representa 10,9%".

Esse declínio, na avaliação de Nobre, é preocupante, porque o nível de produção industrial de um país está diretamente ligado ao padrão de vida dos seus habitantes. "Sem ter uma indústria forte, não conseguiremos criar condições para o Brasil desenvolver e dar melhores condições de vida ao nosso povo", enfatizou.

O secretário geral da CUT disse ainda que, enquanto a produção industrial vem caindo, o comércio cresceu de maneira extraordinária a partir de 2003, graças a política de melhor distribuição de renda e expansão do crédito.

No entanto, o crescimento desse segmento se deu, principalmente, por conta do abastecimento por produtos importados. "O ideal é que os dois setores, indústria e comércio, caminhassem juntos". 

Segundo Sérgio Nobre, o sistema financeiro teria um papel importante na promoção do desenvolvimento industrial, mas não tem interesse, porque ganha dinheiro com especulação e não está preocupado com a geração de empregos e crescimento do país. Ao contrário, lembrou, ele, os bancos, apesar dos lucros exorbitantes que têm obtido, estão cortando posto de trabalho.

Nobre defendeu a realização de um grande debate convocado pelos trabalhadores do sistema financeiro, que reúna representantes de outros setores com o objetivo de criar propostas para mudar o sistema financeiro. Para o representante da CUT, é importante também a participação dos trabalhadores no Comitê de Política Monetária (Copom). "Essa é uma reivindicação nossa. Queremos debater a política de juros adotada no País".

DESIGUALDADE

O economista Fernando Nogueira da Costa, professor da Unicamp, chamou atenção para o tamanho da desigualdade no mundo. "As 85 pessoas mais ricas no mundo detêm o mesmo que metade da população do planeta. Além disso, 20% vivem com menos de um dólar por dia e 40% com apenas dois dólares por dia. Ou seja, esse não é só um problema do Brasil."

Mas o economista chamou a atenção para a ausência de taxação de grandes fortunas no Brasil e em outros países de economia emergente do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). "Os países desenvolvidos como Alemanha, França, Inglaterra têm impostos sobre grandes fortunas, que é uma das formas de promover mais justiça social. Mas economias emergentes como Índia e China não", comparou, acrescentando que uma forma de evitar a fuga de capital para paraísos fiscais seria a adoção da taxação de riqueza por todos os países do mundo.

O professor também destacou que, nos últimos 12 anos, o crescimento do salário médio real no Brasil foi de 17%, enquanto o do capital foi de 130%. Mas a bancarização aumentou: passou de 75 milhões em 1999 para 200 milhões no final de 2014.

Além da bancarização, Nogueira apontou a educação financeira como fundamental para todo trabalhador. "Todos que quiserem manter seu padrão de vida após a aposentadoria teriam que ter algum tipo de conhecimento do mercado financeiro", disse.

COMERCIÁRIOS

No mesmo painel, Alci Matos Araújo, presidente da Conferência Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT), expôs aos bancários os impactos da expansão do Sistema Financeiro Nacional para dentro do setor comercial. 

"Na tentativa de ampliar os lucros, os bancos têm buscado, cada vez mais, o comércio e seus serviços agregados para atuarem como correspondentes bancários. Esse processo de terceirização transforma lojas e supermercados em vendedores de produtos financeiros, agentes e promotores de crédito", resumiu. 

Segundo Araújo, o processo de terceirização, na forma como tem acontecido, se traduz em precarização para a categoria, por vários motivos: enquanto os bancos encerram o expediente às 16h, o comércio recebe os boletos até as 21h. Já os bancários possuem negociação coletiva nacional, com piso de R$ 1.638,62 para jornada de 6 horas, enquanto os comerciários fazem negociação individual, com piso médio de R$ 870 para uma carga horária de 44 horas semanais. Até os programas de remuneração e PLR dos trabalhadores no comércio e serviços inclui o cumprimento de metas financeiras.

"Diante da imposição dos métodos utilizados pelos bancos, os comerciários são expostos a metas exageradas para vendas casadas, de produtos normais e financeiros. Isso coloca seus empregos em risco e reduz o valor das comissões recebidas, além de provocar adoecimento e demissões", resumiu. "Por isso, somos radicalmente contra a precarização gerada pelo processo de terceirização".

Ao final, o presidente da Contracs-CUT conclamou bancários e comerciários a se unirem: "Acreditamos que a unidade destas duas categorias é o principal meio para fortalecer nossa ação sindical e garantir os avanços nos direitos da classe trabalhadora. É preciso uma ação mais contundente de todos nós, pois as mudanças só acontecem com mobilização!", concluiu. 

Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Bancários estão entre as categorias que conquistaram aumento real no ano passado. Levantamento anual do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) sobre negociações salariais em 2013 mostra que 86,9% das 671 negociações analisadas obtiveram aumento acima da inflação. A parcela de categorias de trabalhadores que conseguiu aumento real ficou oito pontos percentuais abaixo do resultado de 2012 (95,1%). Na média, os salários tiveram aumento real de 1,25%. Em 7% das negociações houve apenas a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa do Dieese mostra ainda que em 6% dos acordos os trabalhadores receberam aumento inferior ao INPC. O comércio foi o segmento que registrou maior percentual de negociações com aumento real: 98% de um total de 111 negociações. A indústria ficou em segundo lugar, com 89% de 343 acordos e o setor de serviços aparece em seguida com 78% de 217 negociações. Bancários tiveram aumento real acima da média das categorias -  Com ousadia, unidade e mobilização os bancários conquistaram 8% de reajuste sobre os salários e demais verbas (aumento real de 1,82%) e 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) em 2013. Esses ganhos dos bancários superam a média de 1,25% de aumento real das categorias em geral, conforme o levantamento do Dieese. Comparação com anos anteriores - O resultado de 2013 não foi tão bom quanto o de 2012, melhor ano para as campanhas salariais desde o início da série histórica, em 1996, mas foi avaliado de forma positiva pela situação da economia. Na comparação com os últimos anos, ficou próximo de 2010 e 2011 e superou 2008 e 2009. De 1996 a 2003, segundo o acompanhamento feito pelo Dieese, predominaram os reajustes abaixo da inflação. Essa situação se inverteu a partir de 2004. Fontes: Contraf-CUT com Agência Brasil e Rede Brasil Atual

A Direção Nacional da Contraf-CUT se reúne nesta quarta-feira (16), das 10h às 17h, na sede da entidade, em São Paulo, para discutir a Campanha Nacional dos Bancários 2014 e a 14ª Plenária Estatutária da CUT. O encontro ocorre uma semana antes da 16ª Conferência Nacional, que acontece entre os próximos dias 25 e 27, no Hotel Bourbon Atibaia, na cidade de Atibaia (SP). Os dados da consulta aos bancários feita pelos sindicatos já estão sendo tabulados na Contraf-CUT, e os resultados serão apresentados em primeira mão na 16ª Conferência Nacional. A 14ª Plenária Estatutária ocorrerá em Guarulhos (SP), no período de 28 de julho a 1º de agosto. A Direção Nacional da Contraf-CUT vai discutir os temas do ramo financeiro, visando contribuir para o fortalecimento da pauta da classe trabalhadora. Reunião do Comando Nacional Um dia depois do encontro da Direção Nacional da Contraf-CUT, será realizada nesta quinta-feira (17), às 9h, uma reunião do Comando Nacional dos Bancários, na sede da Confederação, em São Paulo. Estará em pauta a organização da Campanha Nacional 2014. O Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, é integrado por 10 federações, os sindicatos das capitais dos estados e mais 10 sindicatos. São convidados também os coordenadores das comissões de empresa dos trabalhadores dos bancos federais. Seminário "Novas tendências em tecnologia" Ainda nesta quinta-feira, das 14h às 18h, será realizado um seminário entre o Comando Nacional e a Fenaban, em São Paulo, para debater as novas tecnologias e o impacto no emprego e no atendimento bancário. A realização do evento foi um compromisso assumido pelos bancos durante as negociações da Campanha Nacional 2013 e ocorrerá no Hotel Intercontinental, na capital paulista. Estarão em discussão as mudanças tecnológicas em andamento no setor financeiro, especialmente a implantação dos meios eletrônicos de pagamento e a regulamentação do mobile banking no Brasil. Fonte: Contraf-CUT

Visitas tiveram início em São Caetano e devem atingir todas as agências da região até setembro Diretores do Sindicato deram início, nesta terça-feira (12), a visitas nas agências da região para esclarecimentos sobre a campanha nacional 2014. A pauta de reivindicações da categoria bancária foi entregue na segunda (11) aos representantes da Fenaban, e uma primeira rodada de negociação está marcada para 19 de agosto. As agências visitadas nesta terça foram as da Vila Gerty e Bairro São José, em São Caetano. A abertura foi atrasada para as 11h. Os funcionários dos bancos acompanharam a exposição dos diretores, que destacaram todo o processo que envolve a campanha desde a consulta sobre as prioridades elencadas pelos próprios trabalhadores, que deu subsídios à pauta. Os principais itens de reivindicação deste ano (veja íntegra da pauta no link abaixo), a importância da sindicalização e participação dos bancários, o alto lucro dos bancos e a conjuntura nacional – especialmente por tratar-se de ano eleitoral – também foram objeto das explanações. As reuniões nas agências devem prosseguir até o final de setembro.   Clique aqui e leia a pauta de reivindicações na íntegra.   [caption id="attachment_6195" align="alignnone" width="425"]atividade_scs_1208 Reunião na agência do Bradesco da Vila Gerty, em São Caetano[/caption]

Atividades da campanha salarial já foram realizadas em unidades de São Caetano e devem atingir todo o Grande ABC até final de setembro

Os diretores do Sindicato iniciaram nesta quinta, 14, as visitas a agências de Santo André para abordar a campanha salarial 2014. É a segunda cidade da região que recebe a atividade, já que nos dias 12 e 13 as reuniões foram realizadas em unidades dos bairros Vila Gerty, Santa Paula e Barcelona, em São Caetano.

Em Santo André foram visitadas agências do Parque das Nações e entorno. As conversas destacaram os principais itens da pauta de reivindicações, a importância da sindicalização e a conjuntura nacional, já que neste ano serão realizadas eleições. A exigência de metas abusivas e as consequências para a saúde dos trabalhadores também foram ressaltadas, assim como questões específicas de cada banco visitado.

Os encontros com os bancários prosseguem até o final de setembro, quando todas as agências da região deverão ter sido visitadas pelos dirigentes sindicais. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no último dia 11, e a primeira rodada de negociação está marcada para os dias 19 e 20, tendo como tema saúde e condições de trabalho.

  [caption id="attachment_6215" align="alignnone" width="425"]atividade_pn_1408 Reunião em agência do Santander, no Parque das Nações[/caption]