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2017 e os desafios para os empregados da Caixa
Caixa veta avanços no Grupo de Trabalho sobre Descomissionamento
Na última reunião do GT, representantes do banco insistiram em impor a versão 33 do RH 184; CEE/Caixa destaca a importância de a categoria se mobilizarA Caixa Econômica Federal vetou avanços em uma proposta final contra descomissionamentos arbitrários. É que na última reunião do Grupo de Trabalho que trata do tema, realizada na segunda, 19, em Brasília (DF), o banco tentou mais uma vez impor unilateralmente a nova versão 33 do RH 184, insistindo na tese do “justo motivo” para continuar com a prática. O que foi apresentado pelo banco, portanto, não contempla a proposta construída a partir das reivindicações da categoria, colhidas em uma ampla consulta nacional.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) protestou contra a postura intransigente da empresa. A avaliação é de que não dá para fechar acordo com base na insistência da Caixa em fazer trabalho por demanda e em querer oficializar a quebra de caixa, tema que em nenhum momento foi objeto de debate. Outra arbitrariedade que o banco insiste em manter é a dispensa de função gratificada ou cargo comissionado da gestante a qualquer tempo, inclusive durante a licença-maternidade.
O único avanço registrado foi no que diz respeito à questão de que o apontamento deve ser aplicado em dois momentos, com intervalo entre eles de, no mínimo, 60 dias dentro do período de 730 dias, observada a recorrência dos fatos que levaram ao primeiro apontamento. Foi acatada apenas, portanto, a sugestão que estabelece a perda da função já numa análise preliminar, só podendo ocorrer após apuração de processo contra o empregado, com base em uma segunda opinião.
Pela proposta, porém, fica mantido o julgamento subjetivo, e não está assegurado o valor da função e tampouco a incorporação da remuneração proporcional no caso dos empregados com mais de 10 anos de função. A avaliação semestral conforme os quesitos exigidos nos editais dos processos seletivos internos, respeitando as especificidades de cada área, diferenciando funções técnicas das demais, também não foi contemplada.
Os representantes dos empregados criticaram ainda a insistência da Caixa com o modelo do MO 21182, considerado extremamente cartorial. Já em relação aos casos de descomissionamento arbitrário, avaliam que o momento é propício para discutir critérios que combatam as arbitrariedades perpetradas pela chefia, vez que esse debate tem a ver com a própria organização do trabalho. Nesta terça-feira a CEE/Caixa estará reunida em Brasília para discutir o tema e avaliar os próximos passos do movimento.
Foto da home: Augusto Coelho
CA Caixa: Chapas 1 e 25 disputam segundo turno em janeiro
A chapa 1 é composta por Rita Serrano (titular) e Orency Francisco (suplente). Para Rita, é importante manter a mobilização para enfrentar agora o segundo turno do processo. “A receptividade tem sido muito boa em todas as unidades por que passamos em campanha, e vamos intensificar esses encontros”, afirma a candidata, que é atualmente suplente no CA e coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.
A Chapa 1 tem o apoio das entidades associativas e sindicais mais representativas do País. O segundo turno acontece de 16 a 20 de janeiro. Para acompanhar a campanha e saber mais sobre os candidatos e suas propostas acesse o facebook cachapa1