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Adesão ou exclusão nas ações deverão ser informadas à entidade até 31 de janeiro Durante plenária realizada com os trabalhadores da Caixa em novembro passado ficou decidido que o Sindicato ingressaria com duas ações coletivas: a 7ª e 8ª horas para tesoureiros e o pagamento de quebra de caixa para tesoureiros, avaliadores de penhor e os próprios caixas. Para agilizar o ingresso de tais ações, o Sindicato divulga a seguir as orientações necessárias e os formulários de adesão ou exclusão na ação coletiva, dependendo da opção desejada. O formulário pode ser impresso (arquivos em jpg abaixo) e preenchido pelo interessado, que deve apresentá-lo na sede do Sindicato junto aos demais documentos, ou ser preenchido na própria entidade. A sede do Sindicato fica na rua Francisco Amaro 87, centro de Santo André, e o prazo vai até o dia 31 de janeiro. O horário de atendimento é das 8h às 18h.   7ª e 8ª horas para tesoureiros A ação vai contemplar os sócios do Sindicato que trabalham na região do ABC e exercem ou exerceram a função de tesoureiro nos últimos cinco anos. Ela vai pedir o pagamento da 7ª e 8ª horas como horas extras, tendo em vista o descumprimento da jornada bancária de 6 horas diárias prevista no artigo 224 da CLT. Serão pedidos também os reflexos destas horas extras nos sábados, domingos, feriados, 13º salário, férias e adicional de 1/3, FGTS e demais verbas de caráter salarial. Ocorre, porém, que esta ação pode apresentar um risco para o trabalhador. Existe uma Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que autoriza o banco a compensar as horas extras que são pagas nas ações de 7ª e 8ª, com o valor da gratificação de função, proporcionalmente a essas duas horas. Em razão desta jurisprudência, o que observa é que em algumas ações coletivas a Caixa, após o ingresso da ação, reduz a jornada com a redução do salário, correspondente à gratificação de função destas duas horas, proporcionalmente. Portanto, por causa deste risco, o Sindicato ingressará com a ação coletiva somente mediante a autorização por escrita do trabalhador interessado. Os trabalhadores que desejarem ingressar nesta ação coletiva deverão procurar o Sindicato até 31 de janeiro, no horário das 8h às 18h, na sede do Sindicato, para preencher a autorização. Deverá apresentar a CTPS, RG, CPF, PIS, histórico de funções (extrair no Portal do RH) e último holerite no qual consta a remuneração de tesoureiro. O trabalhador que não for sindicalizado poderá ingressar na ação se ficar sócio até 31 de janeiro. Quebra de Caixa para tesoureiros, avaliador de penhor e caixas   A ação vai pedir o pagamento do valor referente à quebra de caixa para os sócios que trabalham na região do ABC e que exercem ou exerceram a função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor nos últimos cinco anos. Serão pedidos também os reflexos da quebra de caixa em sábados, domingos, feriados, 13º salário, férias e adicional de 1/3, FGTS e demais verbas de caráter salarial. Neste caso, em razão de não representar nenhum risco ao trabalhador, não haverá necessidade de autorização. No entanto, o sócio que não desejar fazer parte desta ação deverá requerer sua exclusão até 31 de janeiro, no horário das 8h às 18h, na sede do Sindicato. O trabalhador deverá preencher o formulário de exclusão e comparecer munido da CTPS e do seu histórico de funções (extrair no Portal do RH).   Formulários Autorização   autorizacaoimagem Exclusão   exclusaoimagem

cartazpdv Diretora Rita Serrano destaca que é urgente fortalecer a luta por contratações e em defesa da Caixa pública A imprensa noticiou nesta quarta, 4, que a Caixa fechou sua proposta para o programa de demissão voluntária, que deverá ser aberto aos funcionários no final deste mês e com adesão até o começo de fevereiro. O lançamento do plano dependeria ainda do aval do Ministério do Planejamento, esperado para a semana que vem. A Caixa não quis comentar o assunto, mas evidentemente o PDV já é discutido entre os empregados do banco, que temem a precarização e desmonte da instituição pública.   Para Maria Rita Serrano, diretora do Sindicato e atualmente candidata a representante dos empregados no Conselho de Administração do banco pela Chapa 1, o PDV representa “menos empregados, piores condições de trabalho e aumento da pressão sobre todos, principalmente os gestores”. “É urgente a necessidade de fortalecimento da luta por contratações e contra o desmonte do banco”, aponta Rita, que também é coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.   Banco do Brasil – O BB também passou por processo chamado de “reestruturação” no final do ano passado, criticado pelas entidades sindicais por envolver enxugamento e fechamento de agências, além da pressão pela aposentadoria. O banco informou ter desembolsado R$ 1,4 bilhão em incentivos, mas deve economizar R$ 2,3 bilhões em despesas neste ano. A Caixa ainda não divulgou quanto espera economizar.

Agora é reafirmar o voto no segundo turno, entre os dias 16 a 20 de janeiro A eleição para representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração da empresa ocorre em segundo turno entre os dias 16 a 20 de janeiro. Concorrem as chapas 1 e 25. Em São Paulo, a votação na Chapa 1, apoiada pela Fetec-SP e composta por Rita Serrano e Orency Francisco, foi expressiva. Eles receberam 2.474 votos, mais do que o dobro do que a chapa concorrente (1180). E o Grande ABC com certeza fez a diferença nesse placar. “O resultado demonstra a credibilidade dos candidatos apoiados pelo Sindicato e da própria entidade, reconhecidamente sempre ao lado da categoria bancária e dos empregados da Caixa”, afirma Belmiro Moreira, presidente do Sindicato, lembrando da destacada atuação de Rita Serrano e sua trajetória iniciada junto aos bancários da região. O primeiro turno teve 49 chapas inscritas, com a participação de 27.947 eleitores. Do total 6.120 votaram na Chapa 1 e 6.718 na Chapa 25. A Chapa 1 agradece os votos recebidos e lembra que é fundamental a participação neste segundo turno, para reafirmar a opção e exercer o direito democrático. Mais informações e contatos podem ser obtidos na página de facebook da Chapa 1, no endereço https://www.facebook.com/cachapa1/

Leia artigo de Rita Serrano sobre o ano que se encerra e os desafios para os empregados da Caixa Por Rita Serrano Apesar das tantas dificuldades, 2016 não pode ser encarado como um ano de derrotas. As lutas iniciais pelas mudanças no PLS 555 resultaram em avanços que impediram a transformação das empresas públicas em sociedades anônimas. Uma grande campanha – “Se é público, é para todos” – foi lançada em junho e se espalhou pelo País, com adesões em praticamente todas as regiões brasileiras e até na Argentina. Foram realizados centenas de encontros e debates para apresentação do tema e defesa dos bens, serviços e empresas públicas. Não se pode esquecer, também, que os empregados da Caixa têm expertise em defender o banco e, quando isso ocorre, saem vitoriosos. Foi assim na década de 1990, foi assim no ano passado, em duas ocasiões, e agora isso novamente ocorre. E são muitos os desafios. No ano em que um projeto de governo neoliberal voltou a dar as cartas, foram e continuam sendo muitos os ataques aos bancos públicos, reforçando a necessidade de organização para reagir. Nesse 2016 em que o FGTS se tornou cinquentão e as Loterias Caixa chegaram aos 54 anos não houve motivos para comemorações. Sobre o fundo, pairam ameaças de descentralização da gestão, com direcionamento aos bancos privados. E ainda o desvio de seus recursos para o BNDES via FI-FGTS que, por sua vez, vai financiar projetos do Programa de Parcerias de Investimentos, retomando, na prática, o projeto privatista de FHC. O governo também oficializou a venda da Lotex, a Loteria Instantânea da Caixa, e a anunciou a privatização de operações em seguros e cartões. As medidas abrem o caminho para que a Caixa deixe de ser 100% pública e não cumpra mais seu importante papel social, porque além do corte em programas, como o de habitação popular (Minha Casa, Minha Vida), sem os recursos do FGTS obras de infraestrutura, saneamento e mobilidade urbana perdem seu principal aporte. Se abocanhar os recursos do fundo, nenhum banco privado terá como prioridade essa destinação. Especificamente para os empregados da Caixa há também, a exemplo do ocorrido no Banco do Brasil, o risco de que uma “reestruturação” elimine postos, funções, feche agências e resulte em demissões. É uma perspectiva sombria e que pode se tornar real a qualquer momento. Nesse momento é fundamental que os empregados do banco entendam a importância de se organizarem em defesa da Caixa 100% Pública e, mais ainda, que saibam da necessidade de um legítimo representante no Conselho de Administração da Caixa. Votar nesse conselheiro é um direito recente conquistado com muita luta, mas também sob risco nesse governo. A história tem nos provado que, quando atuamos juntos, unidos, conquistamos. Para 2017 será esse espírito de ousadia e coragem que deverá nos mover. Afinal, a vida é feita de desafios, e mais do que nunca nosso mote deve ser temer jamais.   Rita Serrano é coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, diretora do Sindicato dos Bancários do ABC (SP) e da Contraf-CUT. Mestra em Administração, é suplente na representação dos empregados no Conselho de Administração da Caixa e atualmente concorre ao cargo de titular pela Chapa 1.

Na última reunião do GT, representantes do banco insistiram em impor a versão 33 do RH 184; CEE/Caixa destaca a importância de a categoria se mobilizar
A Caixa Econômica Federal vetou avanços em uma proposta final contra descomissionamentos arbitrários. É que na última reunião do Grupo de Trabalho que trata do tema, realizada na segunda, 19, em Brasília (DF), o banco tentou mais uma vez impor unilateralmente a nova versão 33 do RH 184, insistindo na tese do “justo motivo” para continuar com a prática. O que foi apresentado pelo banco, portanto, não contempla a proposta construída a partir das reivindicações da categoria, colhidas em uma ampla consulta nacional. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) protestou contra a postura intransigente da empresa. A avaliação é de que não dá para fechar acordo com base na insistência da Caixa em fazer trabalho por demanda e em querer oficializar a quebra de caixa, tema que em nenhum momento foi objeto de debate. Outra arbitrariedade que o banco insiste em manter é a dispensa de função gratificada ou cargo comissionado da gestante a qualquer tempo, inclusive durante a licença-maternidade. O único avanço registrado foi no que diz respeito à questão de que o apontamento deve ser aplicado em dois momentos, com intervalo entre eles de, no mínimo, 60 dias dentro do período de 730 dias, observada a recorrência dos fatos que levaram ao primeiro apontamento. Foi acatada apenas, portanto, a sugestão que estabelece a perda da função já numa análise preliminar, só podendo ocorrer após apuração de processo contra o empregado, com base em uma segunda opinião. Pela proposta, porém, fica mantido o julgamento subjetivo, e não está assegurado o valor da função e tampouco a incorporação da remuneração proporcional no caso dos empregados com mais de 10 anos de função. A avaliação semestral conforme os quesitos exigidos nos editais dos processos seletivos internos, respeitando as especificidades de cada área, diferenciando funções técnicas das demais, também não foi contemplada. Os representantes dos empregados criticaram ainda a insistência da Caixa com o modelo do MO 21182, considerado extremamente cartorial. Já em relação aos casos de descomissionamento arbitrário, avaliam que o momento é propício para discutir critérios que combatam as arbitrariedades perpetradas pela chefia, vez que esse debate tem a ver com a própria organização do trabalho. Nesta terça-feira a CEE/Caixa estará reunida em Brasília para discutir o tema e avaliar os próximos passos do movimento.  

Fonte: Contraf-CUT / Fenae, com edição

Foto da home: Augusto Coelho

 

agradecimentosRita Serrano e Orency Francisco, da Chapa 1, receberam 6120 votos As eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa serão realizadas em segundo turno no próximo mês de janeiro. O pleito será disputado pelas chapas 1 e 25, que receberam respectivamente 6120 e 6718 votos.Participaram 27947 eleitores.
A chapa 1 é composta por Rita Serrano (titular) e Orency Francisco (suplente). Para Rita, é importante manter a mobilização para enfrentar agora o segundo turno do processo. “A receptividade tem sido muito boa em todas as unidades por que passamos em campanha, e vamos intensificar esses encontros”, afirma a candidata, que é atualmente suplente no CA e coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. A Chapa 1 tem o apoio das entidades associativas e sindicais mais representativas do País. O segundo turno acontece de 16 a 20 de janeiro. Para acompanhar a campanha e saber mais sobre os candidatos e suas propostas acesse o facebook cachapa1

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