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representantes-dos-empregados-dao-recado-a-caixa-nenhum-dire_76c06ac94a31a6780b5e124353591f93Nenhum direito a menos. Este foi o recado que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), deu à Caixa Econômica Federal durante negociação, realizada na sexta-feira (7), em Brasília (DF). As representações dos trabalhadores protestaram veementemente contra os valores da segunda parcela da PLR pagos no dia 31 de março e a prática antissindical da empresa ao apontar a greve nacional de 2016 como uma das causas da queda nos lucros no ano passado. Foi exigido também mais transparência e respeito à categoria.

“Nós cobramos do banco esclarecimentos sobre os lucros de 2016 que ficou muito menor do que o projeto em setembro do ano passado e, analisando o balanço verificamos que o lucro aquém do esperado não tem relação com o resultado operacional do banco que, comparado ao de 2015, teve crescimento na ordem de 271,7%”, disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e funcionário do banco que participou da reunião.

Conforme os números divulgados pelo presidente do banco, Gilberto Occhi, em 28 de março, a empresa apresentou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no ano passado, o que representou uma queda de 41,8% em relação a 2015. Em setembro de 2016, foi projetado lucro anual de R$ 6,7 bilhões, o que serviu de base para calcular a antecipação da PLR e gerou toda uma expectativa entre os empregados.

A Comissão Executiva reivindicou que a Caixa reveja os valores da segunda parcela da PLR e faça uma nova distribuição com base no lucro recorrente, que foi de R$ 4,967 bilhões. Com isso, amplia-se a margem para pagamento tanto na regra básica quanto na parcela adicional e da PLR social, e representaria, para a maioria dos empregados, um ganho a mais de 20% em relação ao valor que receberam no dia 31 de março. “Diversos bancos já fizeram o pagamento nesses moldes, que estão dentro dos parâmetros do acordo coletivo, para reconhecer seus trabalhadores”, diz Dionísio.

Segundo simulações feitas pelo Dieese, tendo por base o lucro recorrente, o empregado com remuneração de R$ 2.748,00, receberia a mais de PLR R$ 1.108,10. Já quem recebe R$ 5 mil teria direito à diferença de R$ 1.350,11. Para os trabalhadores com remuneração de R$ 9.333, 81, a diferença a receber seria de R$ 1.815,84. Os representantes da empresa se comprometerem a encaminhar o pleito à direção.

Desmonte

A CEE/Caixa repudiou, na mesa de negociação, o processo de desmonte da Caixa e os ataques aos direitos dos trabalhadores. A Comissão cobrou dos interlocutores da empresa informações sobre o fechamento e fusão de agências anunciadas pelo presidente Gilberto Occhi na semana passada.

Os representantes da Caixa alegaram que não têm conhecimento de quais unidades e que critérios serão usados para fechá-las. “Isso demonstra total falta de transparência do banco e respeito com seus trabalhadores. Como Occhi diz à imprensa que vai fechar de 100 a 120 agências e não há nenhuma informação sobre esta medida? É no mínimo uma atitude irresponsável por parte do presidente”, destaca Fabiana Uehara, diretora da Contraf-CUT e integrante da Comissão Executiva.

Foram cobrados esclarecimentos também sobre a reestruturação. O argumento da Caixa é que não foi iniciada uma nova onda e que estão sendo feitas adequações em algumas filiais. Pressionada, o banco ficou de repassar mais detalhes sobre o processo.

A CEE/Caixa questionou sobre o pagamento de horas extras aos trabalhadores das agências que estão abrindo duas horas mais cedo ou que vão abrir aos sábados por conta das contas inativas do FGTS. A empresa não está pagando o adicional de hora de extra de 100%. A Comissão Executiva vai acrescentar a irregularidade à denúncia que já existe no Ministério Público do Trabalho.

A Comissão reivindicou que seja revista a convocação de empregados para trabalharem aos sábados no autoatendimento de agências que não irão abrir. Na avaliação da CEE, isso representa uma ameaça à segurança dos trabalhadores e dos próprios clientes. A Caixa rejeitou a reivindicação.

Os representantes dos trabalhadores defenderam ainda a retomada urgente das contratações. Os problemas nas agências de todo o país se agravaram com a liberação dos saques das contas inativas do Fundo de Garantia. A posição da empresa foi de total intransigência: não haverá novas contratações, nem mesmo para repor os empregados que estão saindo no Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE).

Conforme a Caixa, 4.519 trabalhadores aderiram ao programa, mas a empresa não tem o número exato de desligamentos, porque as demissões ainda estão sendo homologadas. O banco confirmou também que aceitou novas adesões fora do prazo, mais precisamente até o dia 31 de março, data- limite para desligamento.

Saúde Caixa

Na reunião desta sexta-feira, os representantes da Caixa propuseram discutir com as representações dos trabalhadores o provisionamento que o banco tem de fazer, por exigência do Banco Central, para cobrar despesas futuras com o plano de saúde, para fortalecer a base de capital da instituição.

“Queremos discutir o Saúde Caixa há muito tempo e a Caixa nos nega informação e participação na gestão. Pelos dados mostrados pelo banco, ele é superavitário até 2020 pelo menos. Temos um GT Saúde Caixa e o Conselho de Usuários que queremos que debatam a sustentabilidade do plano com dados reais e atuais. O banco tem uma questão financeira em seu balanço com uma exigência absurda feita pelo Bacen de provisionamento de valores que não tem relação com o custo assistencial. Antes de virem ameaçar os empregados com a elevação dos custos com sua saúde a direção do banco deve ir negociar com o governo”, ressaltou o coordenador da CEE/Caixa.

Outros pontos

Descomissionamento arbitrário - A Caixa informou que até o dia 24 de abril vai divulgar o normativo com as novas regras para descomissionamento, que foram definidas pelo grupo de trabalho paritário e homologada na mesa de negociação, no dia 24 de janeiro. Será divulgada também a cartilha com orientações aos empregados.

PSI - Os processos seletivos internos serão retomados até o final deste mês. Segundo a Caixa, os PSIs foram suspensos por conta de estudos de redimensionamento.

Avaliador de Penhor - A pedido da CEE, a Caixa prorrogou até 24 de maio o prazo para conclusão da pesquisa que as entidades sindicais estão fazendo sobre as condições de trabalho dos avaliadores de penhor. Com isso, o pagamento da adicional fica mantido até lá. Segundo Dionísio Reis, os trabalhadores que ainda não responderam o questionário devem procurar o sindicato de sua base. “Nosso objetivo é produzir um laudo sem expor os trabalhadores individualmente”, explicou.

Mobilização

A mobilização contra retirada de direitos será a resposta dos trabalhadores à Caixa Econômica Federal. A CEE está orientando os sindicatos e federações a organizarem plenárias para mobilizar os empregados a participarem do Dia Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, programado para o dia 20 de abril, dialogando com a população e com os empregados nas unidades, e  da greve geral  de 28 de abril ,convocada pelas centrais sindicais contra a reforma da previdência e trabalhista.

Fonte: Fenae

Compromisso com a Caixa pública e o direito de seus empregados é fundamental; eleições serão realizadas no próximo dia 19 [caption id="attachment_13152" align="alignright" width="136"]inez Inez (acima), Rita e Benê (esq.) : em defesa da Caixa e de seus empregados[/caption] Será realizada no próximo dia 19 a eleição para nova diretoria da Apcef-SP. O S ritabeneindicato dos Bancários do ABC e a representante dos empregados eleita para o CA da Caixa, Rita Serrano, apoiam e indicam o voto na Chapa 1 – Nossa Luta, Resistir e Avançar. Seus integrantes, entre os quais dois representantes da região, defendem a Caixa 100% pública e os direitos dos empregados do banco. Os representantes do ABC que compõem a Chapa 1 são a diretora sindical Inez Galardniovic, da agência Senador Fláquer, em Santo André (para ocupar a secretaria de Mulheres Trabalhadoras) e o delegado sindical Benedito Pereira de Matos, da agência Matriz, em Mauá (Conselho Deliberativo – suplência). A presença de representantes da região é fundamental, já que a Apcef-SP está entre as parceiras do Sindicato na mobilização contra os desmontes dos bancos públicos. Para Rita Serrano, também diretora do Sindicato e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, o momento é muito grave, o que reforça a necessidade de que sejam eleitos representantes comprometidos com os empregados da Caixa. “Sem esse compromisso ficará muito mais difícil defender a Caixa, seus trabalhadores e o povo brasileiro, porque defender a Caixa é defender o Brasil”, destaca. A Apcef-SP completou 110 anos de fundação no último dia 2. O atual presidente, Kardec de Jesus Bezerra, busca a reeleição pela Chapa 1. “Renovamos a disposição de manter a Apcef atuante e de dar continuidade à gestão competente de seu patrimônio e de suas ações, para que permaneça como espaço de representação e de convivência democrática dos associados. E vamos intensificar a luta pela manutenção do caráter público da Caixa como instrumento para o desenvolvimento do País e em defesa dos empregados, da Funcef e Saúde Caixa”, afirma. A chapa é composta por treze diretores. Os associados elegem também os cinquenta membros do Conselho Deliberativo, titulares e suplentes. Para saber mais sobre a chapa 1 e seus componentes, clique aqui.

Pauta inclui temas urgentes, como a defesa da empresa e seus trabalhadores, FGTS e PLR, entre outros Será realizada no próximo dia 12, a partir das 18h30 na sede social do Sindicato, plenária com os empregados da Caixa no Grande ABC. A proposta é discutir temas urgentes, como a defesa da empresa públicas, a ameaça aos direitos dos trabalhadores, o pagamento das contas inativas do FGTS e a PLR, cujo último pagamento frustrou a todos. “Vamos debater e decidir ações para nossa organização, pois é só dessa maneira que poderemos reagir e resistir a tudo isso”, aponta a diretora sindical Rita Serrano, atual suplente e recém-eleita representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa (CA), e que deve tomar posse no próximo mês. A plenária também inclui em sua pauta a eleição de delegados sindicais. A participação de todos nesse momento é fundamental. A sede social do Sindicato fica na rua Xavier de Toledo 268, Centro, Santo André.

Dos 18.429 associados que foram às urnas, 16.218 votaram na “Chapa 1 - A Chapa do Movimento”

A Comissão Eleitoral Nacional (CEN) concluiu, na terça-feira (4), a apuração das Eleições Fenae 2017 para Diretoria Executiva e Conselho Fiscal (gestão 2017/2020). Foram às urnas 18.429 associados às 27 Apcefs do país, o que corresponde a 34,65% dos 53.190 que estavam aptos a participar do pleito. A “Chapa 1 - A Chapa do Movimento”, apoiada pelo Sindicato, encabeçada pelo atual presidente da Federação, Jair Pedro Ferreira, foi eleita com 16.218 votos. Foram registrados ainda 1.102 brancos e 1.109 nulos. O pleito foi realizado nos dias 15 e 16 de março deste ano. As mesas coletoras de voto funcionaram das 9 às 18h, em unidades do banco, nas sedes das Apcefs e das Associações dos Aposentados e Pensionistas (AEAs) que solicitaram urnas. Conforme o Estatuto da Fenae, podiam votar os empregados ativos e aposentados da Caixa Econômica Federal filiados a uma Apcef até 31 de agosto de 2016. Apenas uma chapa se inscreveu para participar do processo. Confira a composição da nova Diretoria da Fenae, que deve tomar posse no início de maio: Diretoria Executiva Presidente - Jair Pedro Ferreira Vice-presidente - Sérgio Hiroshi Takemoto Diretor de Administração e Finanças - Clotário Cardoso Diretor de Esportes - Carlos Alberto Oliveira Lima Diretor Sociocultural - Moacir Carneiro da Costa Diretor de Comunicação e Imprensa - Marcos Aurélio Saraiva Holanda Diretora de Assuntos de Aposentados e Pensionistas - Marlene Rodrigues Dias Diretora de Juventude - Rachel de Araujo Weber Diretor de Relações do Trabalho - Rita de Cássia Santos Lima Diretora de Saúde e Previdência - Fabiana Cristina Meneguele Matheus Diretor da Região Norte - Jerry Fiusa dos Santos Diretora da Região Nordeste - Giselle Maria Araujo Lima Diretora da Região Centro-Oeste - José Herculano do Nascimento Neto Diretor da Região Sudeste - Dionísio Reis Siqueira Diretora da Região Sul - Célia Margit Zingler   Conselho Fiscal 1ª Conselheira - Francisca de Assis Araújo Silva 2ª Conselheira - Maria Rita Serrano 3º Conselheiro - José Megume Tanaka 1º Suplente - Paulo César Barros Cotrim 2º Suplente - Laercio Silva 3º Suplente - Anabele Cristina Silva

Fonte: Contraf-CUT, com Fenae

Balanço já reflete política de desmonte de Temer, e vem mais por aí, exigindo organização dos empregados Os empregados da Caixa receberam, no último dia 30, a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A decepção foi grande, já que a direção do banco errou, de forma grotesca, a projeção do lucro, que foi cerca de 40% menor do que o projetado, de R$ 6,7 bilhões. Na primeira parcela, paga em outubro do ano passado, foi antecipado 60% do montante. Foram creditados, a título de regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15, além da regra do adicional que previa 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016 dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.183,53 e da PLR Social, que corresponde a 4% do lucro líquido do banco, distribuído entre todos os trabalhadores. O teto de PLR a ser distribuído na Caixa é de até 19% do lucro líquido (teto de 12,8% da regra básica mais 2,2% da regra adicional mais 4% da PLR Social). Como a Caixa projetou um lucro muito maior do que o apurado, o valor pago na primeira parcela praticamente atingiu os 19%. Para a diretora do Sindicato e representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração (CA), Rita Serrano, esse resultado já reflete a política do governo Temer à frente da instituição e o desmonte que pretende para as empresas públicas. “O lucro é só um primeiro passo, porque junto com sua divulgação já seguem as notícias de cortes no Saúde Caixa e fechamento de agências. Nos Correios, por exemplo, há a possibilidade de demissões sumárias, e nada impede que isso também venha a ocorrer na Caixa. Os empregados precisam se organizar para reagir a esse desmonte”, aponta, lembrando que nesse momento é fundamental o elo entre os trabalhadores e suas entidades representativas, como sindicatos e associações. Rita participou da reunião em que o lucro foi anunciado pela direção da Caixa. Ela fez questionamentos sobre o resultado, inclusive sobre a gestão da empresa, mas ainda como suplente, sem direito a voto, pois só assume a titularidade do cargo no próximo mês de maio. “Teremos muitos desafios pela frente”, antecipa. Diferenças - Como o acordo da PLR garante o pagamento mínimo de uma remuneração-base a todos os empregados, aqueles que têm salários maiores receberam, na segunda parcela, o complemento para, na soma das duas parcelas, alcançar uma remuneração-base, independentemente do limite de 19% do lucro distribuído a título de PLR. Para os salários menores, o valor pago na primeira parcela já havia ultrapassado uma remuneração-base. Nesses casos, sobrou muito pouco para receber agora. Leia artigo de Rita Serrano sobre o tema: http://www.comiteempresaspublicas.com.br/portal/comite-empresas-publicas/noticias/balanco-da-caixa-traz-consequencias-da-politica-implantada-pelo-governo-temer.htm

Os empregados a Caixa elegem no dia dezenove de abril a direção da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo (Apcef-SP) para o período 2017-2020. O Sindicato apoia a Chapa 1 - Nossa Luta, encabeçada por Kardec de Jesus Bezerra, atual diretor presidente e candidato à reeleição.

“A Chapa 1 é apoiada pelo Sindicato pela capacidade e experiência de seus integrantes que irão representar muito bem os funcionários da Caixa", disse Inez Galardinovic, diretora do Sindicato e funcionária da Caixa.

Kardec de Jesus Bezerra enaltece a representatividade da Chapa 1: “Temos representantes de todo o Estado. Vamos continuar a lutar pelos direitos empregados, por melhores condições de trabalho e contra a ameaça de privatização. Também vamos ampliar e modernizar os espaços coletivos, promover o lazer, esporte, cultura e projetos de responsabilidade social.”

A chapa é composta por treze diretores. Os associados elegem também os cinquenta membros do Conselho Deliberativo, titulares e suplentes.

Clique AQUI para ver o material de divulgação da Chapa 1 e conhecer melhor seus integrantes.

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