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Sindicato participa de Dia de Luta em Defesa dos Bancos Públicos
Nesta quinta-feira, dia 14, os diretores do Sindicato realizaram atividade no centro de Santo André como parte do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos. Durante a atividade foram distribuídos material para clientes e usuários da Caixa e do Banco do Brasil, com explicações da importância destes bancos e, também, coletaram assinaturas para o abaixo-assinado contra os desmontes que vêm sendo promovidos pelo governo federal.
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Atividades em defesa da Caixa pública acontecem em Mauá nesta quarta, 30
Ação de quebra de caixa na CEF foi julgada procedente
Em plenária realizada em novembro do ano passado com funcionários da Caixa ficou decidido que o Sindicato ingressaria com duas ações coletivas: a 7ª e 8ª horas para tesoureiros e o pagamento de quebra de caixa para tesoureiros, avaliadores de penhor e os próprios caixas e, no início deste ano, a entidade entrou com essas ações sendo que a ação de quebra de caixa para os caixas foi julgada procedente na semana passada.
“Essa decisão é de primeira instância e temos que aguardar a segunda instância, pois cabe recurso, no entanto já é um grande passo para a vitória e será uma grande conquista do Sindicato”, disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empregados do banco.
A ação pede o pagamento do valor referente à quebra de caixa para os sócios que trabalham na região do ABC e que exercem ou exerceram a função de caixa nos últimos cinco anos. Foram pedidos também os reflexos da quebra de caixa em sábados, domingos, feriados, 13º salário, férias e adicional de 1/3, FGTS e demais verbas de caráter salarial.
GDP da Caixa força trabalhadores a assinarem contratos unilaterais e prejudica ambiente de trabalho
Casos desse tipo são caracterizados como assédio moral
O Sindicato recebeu nos últimos dias várias denúncias de funcionários da Caixa de que a GDP – Gestão de Desenvolvimento de Pessoas – não tem cumprido o que foi acordado com o banco e de que gestores cobram e forçam os empregados a assinarem contrato individual de metas que já vem pronto. A GDP estipula contrato individual entre o empregado e sua chefia e impõe ao trabalhador acordo no qual deve se comprometer com metas a serem cumpridas em determinado período.
“É importante salientar que o GDP deve ser conversado entre o gestor e o funcionário e não deve ser tomada nenhuma atitude unilateral por parte do banco”, explica Jorge Furlan, diretor da Caixa e membro da Comissão de Empregados da Caixa.
A comissão dos empregados já conversou com o banco que respondeu que isso não acontece, no entanto, o que se percebe é justamente o contrário pelo número de denúncias que o Sindicato tem recebido. “Essa atitude do gestor forçar o funcionário assinar o contrato sem antes ter havido uma conversa e estipulados de comum acordo os pontos do contrato é assédio moral, portanto se algum funcionário estiver passando por isso, não se cale, denuncie. Entre em contato com o Sindicato através do site ou pessoalmente para que um processo de assédio moral seja aberto contra o banco”, avisa Furlan.
O GDP por si só já constrange bancários e favorece o assédio moral e sendo feito de forma unilateral, é ainda pior. “A GDP abre espaço para cobrança por metas abusivas, assédio moral e provoca conflitos no ambiente de trabalho. Há o estimulo do aumento da competitividade com essa cobrança ao indivíduo, prejudicando o trabalho em equipe e piora muito o clima das unidades”, finaliza Furlan.