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Os bancos estão forçando a entrada de seus funcionários nas agências com o argumento de que a greve da categoria acabou, o que não é verdade. A situação foi revelada por trabalhadores de vários locais aos diretores do Sindicato. Nesse momento, é muito importante não acreditar em boatos, pois a paralisação, que entra hoje em seu 11º dia, continua em todo o Brasil. Ontem, em mais uma rodada de negociação com a Fenaban, não houve avanços, porque os banqueiros voltaram a apresentar a proposta já recusada pelos trabalhadores, que não contempla nem o reajuste da inflação do período. A reivindicação da categoria é de 14,78%, que corresponde à reposição da inflação acumulada do período e aumento real de 5%. A orientação do Comando Nacional, diante das negativas da patronal, é de fortalecimento da greve. Caso o bancário receba algum e-mail forçando ao trabalho durante a greve deve encaminhá-lo ao Sindicato, que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Comunicamos que em razão da greve por tempo indeterminado da categoria bancária iniciada no dia 06/09/2016, o Sindicato não realizará homologação das rescisões de contrato de trabalho de empregados dispensados sem justa causa, conforme o que prevê o § único, do artigo 7º da Lei de Greve:

 “Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.

Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.”

 Eventuais dispensas ocorridas enquanto perdurar a greve são nulas de pleno direito.

Em reunião realizada em São Paulo na tarde dessa quinta-feira, 15, entre o Comando Nacional e a Fenaban, os representantes dos bancos novamente não apresentaram nenhuma proposta frustrando as expectativas dos bancários e causando indignação na categoria. Novamente insistiram no índice de reajuste de 7% (2,39% abaixo da inflação) com abono de R$ 3.300.

“Os Bancos não valorizam os bancários e querem impor perdas salariais, mantém a humilhação diária com as metas abusivas e o assédio. Cortam postos de trabalho e precarizam o atendimento, ganham cada vez mais com taxas e tarifas abusivas endividando os clientes”, disse Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e membro do Comando Nacional.

O movimento grevista completou 10 dias em todo o Brasil. Nas sete cidades da Região, base do Sindicato dos Bancários do ABC, a adesão chegou a quase 100% com 385 agências fechadas e 6530 bancários parados.

“Vamos mostrar aos banqueiros a nossa força continuando e aumentando a mobilização fazendo uma greve ainda mais forte até que uma proposta decente seja apresentada”, finaliza Belmiro.

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Nesta quinta-feira, 15, estiveram fechadas 385 agências e 6530 bancários parados

Campanha salarial 2016/2017A greve nacional dos bancários entra, nesta quinta-feira (15), para o décimo dia de paralisação. Nas sete cidades da Região, base do Sindicato dos Bancários do ABC, a adesão chegou a quase 100% com 385 agências fechadas e 6530 bancários parados.

Nesta tarde uma nova negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban, acontece em São Paulo e a categoria continua mobilizada contra proposta de reajuste abaixo da inflação.

“Além do reajuste acima da inflação também são prioridades para a categoria bancária o combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho, além da proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, assim como a defesa do emprego”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

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Campanha salarial 2016/2017No nono dia de greve a categoria bancária continua mostrando sua força de mobilização e o número de agências fechadas na Região sobe ainda mais. Nesta quarta-feira, no ABC o movimento grevista atingiu 372 agências e aproximadamente 6400 bancários.

“Nesta quinta-feira, realizaremos outra reunião com os negociadores dos bancos e nós exigimos uma proposta decente. O movimento está forte e não aceitaremos o descaso dos bancos", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos bancários.

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Contraproposta que não cobre nem a inflação é mantida pela Fenaban; nova negociação ocorre nesta quinta-feira

palavra-do-presidente-14-09-2016Os banqueiros não mudaram a proposta de 7% de reajuste salarial e abono de R$ 3.300 na negociação realizada ontem (13). Com isso, não foi possível avançar, já que essa contraproposta fica muito aquém do reivindicado pela categoria bancária e não contempla nem a reposição da inflação do período.

“Os banqueiros insistem em desvalorizar seus trabalhadores. Agora querem promover até mesmo o rebaixamento salarial. Não faz sentido, porque se há um setor que pode repor a inflação, e inclusive oferecer aumento real, esse setor é o dos bancos, de altíssima lucratividade e que passa bem longe de qualquer crise”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, lembrando que o abono não incorpora nos salários e demais verbas (férias, FGTS, 13º salário etc)

Com isso, a greve dos bancários prossegue em todo o Brasil. No Grande ABC, a paralisação já atinge mais de 90% dos trabalhadores e segue crescendo. Uma nova negociação com a Fenaban está marcada para a próxima quinta-feira, 15, a partir das 16 horas.

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