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O presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, comenta em entrevista sobre a greve e sobre a Campanha Nacional 2016 e convoca a todos os bancários para participarem da passeata nesta quarta-feira, 21 às 16h30. Veja o vídeo abaixo: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=WwkshOatcjE[/embed]

Representantes dos trabalhadores no ramo financeiro do Uruguai e da Argentina participam de mobilização no Brasil

Uma delegação de dirigentes sindicais da Argentina e do Uruguai veio ao Brasil para mostrar apoio e solidariedade à greve do bancários, que chega ao seu décimo quinto dia.

Pablo Baéz e Guillermo Maffeo representam a Lá Bancária Argentina. Já Martín Ford, Leonardo Batalla, Pedro Stefano e Aldo Acosta são da Associação de Empregados Bancários do Uruguai (AEBU).

“É sempre importante quando o movimento sindical internacional manifesta apoio e o reconhecimento das causas que são justas defendidas pela categoria no Brasil. Ainda mais em um momento como o que vivemos, em que diversos países da América Latina correm riscos de retiradas de direitos dos trabalhadores. Agora é a hora de a gente nos unir”, enalteceu o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Raia.

Ontem, 19, eles participaram da passeata realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo para demonstrar a indignação da categoria diante da intransigência da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O recado dado pelo movimento sindical é de que a disposição para a luta é intensa e não vai arrefecer.Nesta terça-feira (20), os dirigentes sindicais estrangeiros visitam concentrações da greve para manifestar seu apoio aos bancários brasileiros.

  Fonte: Contraf-CUT  

Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal seguem com lucros elevados, mas demitem e fecham agências

cinco-maiores-bancos-lucram-r297-bi-mas-fecham-mais-de-13-mi_9a1b7930a25e55d4d044c3587ac61f97Em plena crise econômica os cinco maiores bancos brasileiros (Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) somados apresentaram, no primeiro semestre de 2016, o lucro líquido de R$ 29,7 bilhões. Mesmo apresentando lucros expressivos, os cinco bancos fecharam mais de 13.600 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015 e, juntos, fecharam 422 agências bancárias.

Em média, no período analisado, as receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 8,7%, somando R$ 55,0 bilhões.

É o que revelam os dados sobre o desempenho destes bancos, levantamento feito pelo Dieese.

Veja aqui a análise completa.

O total de ativos das cinco maiores instituições bancárias do país (Bradesco, Itaú Unibanco, Santander1, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) totalizou, em 30 de junho de 2016, R$ 5,8 trilhões, com evolução de 9,1%, em média, em relação ao mesmo período de 2015. O patrimônio líquido (PL), capital próprio dessas instituições, cresceu 4,6%, atingindo, aproximadamente, R$ 412,6 bilhões no período.

O Bradesco foi o banco que fechou mais postos de trabalho. Foram eliminados 4.478 postos, que representam 4,8% do quadro funcional em junho de 2015.

O Itaú Unibanco, que vem diminuindo seu quadro de funcionários desde março de 2011, eliminou 2.815 postos de trabalho no período. Já o Santander, que no ano anterior aumentou o total de trabalhadores, fechou 1.368 postos no 1º semestre, sendo 1.268, apenas entre março e junho de 2016.

A Caixa fechou 2.235 postos, revertendo uma tendência verificada desde 2004. No Banco do Brasil foram eliminados 2.710 postos de trabalho. Nos dois bancos federais a redução de postos de trabalhos decorreu da implementação, em 2015, de planos de aposentadoria incentivada.

Fonte: Contraf-CUT e Dieese

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Comando Nacional dos Bancários divulga carta aberta à população sobre a mobilização da categoria
 
Os banqueiros são os maiores responsáveis pela paralisação da categoria. Os trabalhadores cruzam os braços contra o descaso dos banqueiros que insistem em desvalorizar os maiores responsáveis pelos seus elevados lucros, os bancários. A greve é um instrumento de luta dos trabalhadores. Os braços se cruzam contra a desvalorização salarial, metas abusivas, assédio moral, péssimas condições de trabalho, a onda de demissões, entre outras tantas mazelas sem respostas.
Os banqueiros agem com total descaso ao tentar impor perdas de 2,39% aos bancários, e ainda, desvalorizar os funcionários, sem atender às demais reivindicações como condições de trabalho, saúde, segurança, igualdade de oportunidades e garantia de emprego. Temas que os banqueiros simplesmente desprezaram até agora.
Após intensos debates, durante as rodadas de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos insiste na proposta rebaixada com reajuste de 7% nos salários, abaixo da inflação, e abono de R$3,3 mil, sem compromisso com emprego da categoria. Não houve nenhuma mudança, sequer, na proposta apresentada no último dia 9 de setembro, a qual está muito distante das reivindicações dos trabalhadores.
Ganância com taxas e juros altos - A população só tem a perder com a ganância dos banqueiros. A ambição dos bancos é tanta que além de não apresentar salário decente e um atendimento de qualidade, eles ainda cobram dos clientes altíssimas taxas de juros e tarifas.
A taxa de juros do cheque especial bate recordes a cada mês. De acordo com dados do Banco Central (BC), chegou a 318,4% ao ano, no mês de julho (última pesquisa divulgada). No cartão de crédito, os números são ainda piores, com taxa de juros de 470,7% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 39,3 pontos percentuais.
Lucros nas alturas - Vale ressaltar que nesta novela de descaso, enquanto o lucro se encontra nas alturas o emprego só diminui. Com números exorbitantes, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos.
Campeões em mau atendimento - Quem depende dos bancos, sabe que as reclamações são inúmeras, filas imensas, falta de funcionários, problemas com a falta de segurança, entre tantos outros. No ranking das maiores reclamações entre os consumidores brasileiros, o sistema financeiro ocupa a segunda posição. No total, o BC recebeu 5.927 reclamações no período.
Só a luta garante direitos e avanços.
Comando Nacional dos Bancários

Atividade para pressionar por contraproposta digna será no centro de Santo André, a partir das 16h30 Os banqueiros não apresentaram nova contraproposta e tentam intimidar os trabalhadores para que retornem ao trabalho. Mas a greve dos bancários continua forte em todo o Brasil nesta segunda-feira, completando 14 dias. E uma nova atividade no ABC já está marcada para a próxima quarta-feira, 21 de setembro. Nesta data, os bancários da região vão sair em passeata para reivindicar um reajuste e condições de trabalho decentes. A concentração será na rua Senador Fláquer (em frente ao   cineteatro Carlos Gomes) a partir das 16h30. Ao final, por volta das 17h30, haverá uma assembleia organizativa na sede social do Sindicato, à rua Xavier de Toledo 268. “É fundamental que todos participem, para demonstrar nossa organização e o quanto estamos determinados a conquistar um reajuste salarial digno, já que até agora só nos ofereceram contrapropostas rebaixadas, que não contemplam nem sequer a inflação”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.    

Banqueiros frustram trabalhadores ao não avançar na negociação e tentar impor retomada ao trabalho; Comando Nacional orienta pelo fortalecimento da greve

A greve dos bancários entrou hoje em seu 11º dia sem nenhum avanço nas negociações. O resultado do processo negocial frustra a categoria, que ainda teve que conviver com intimidações para voltar ao trabalho nesta sexta, 16.

“A Fenaban desrespeita os bancários ao oferecer um reajuste menor do que a inflação, rebaixando os salários. Além disso, os bancos tentam impor aos trabalhadores que se desloquem a agências abertas para tentar acabar com a paralisação. Mas não vão conseguir”, denuncia o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

Ele acrescenta que qualquer intimidação deve ser denunciada e, se possível, registrada (como no caso de e-mails) e encaminhada ao Sindicato, para que sejam tomadas medidas jurídicas cabíveis. Com as negociações paradas nesse momento, a orientação do Comando Nacional é de fortalecimento da greve. Nesta sexta, o movimento atingiu 385 agências no Grande ABC, num total de 6.530 trabalhadores.

 A reivindicação da categoria bancária é de 14,78%, que corresponde à reposição da inflação acumulada do período e aumento real de 5%. Os banqueiros ofereceram reajuste de 7% (2,39% abaixo da inflação) e um abono de R$ 3.300. “O abono não incorpora no salário e nas demais verbas (FGTS, férias, 13º salário etc). É um dinheiro que desaparece no próprio mês em que é recebido”, alerta o presidente do Sindicato.

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