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Quem ainda não veio para a luta deve ter consciência de que o desfecho da campanha depende da participação de cada um

Indignados. Assim estão os bancários e bancárias que lutam por melhores salários e condições de trabalho nesta campanha nacional da categoria. Afinal, na noite de ontem, os banqueiros voltaram a propor para 2016 um reajuste de 7%, índice abaixo da inflação do período, e um abono de R$ 3.500, que não incorpora nos salários e demais verbas. “Mais do que nunca, é a hora de demonstrar essa indignação. Os bancários que ainda não vieram para a luta não têm mais tempo a perder”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

Até agora, a greve, que já dura 24 dias, tem seguido forte em todo o Brasil. No entanto, lembra o presidente do Sindicato, não será possível prosseguir sem a participação de todos. “Cada um deve assumir sua responsabilidade, porque há limites que só podem ser superados quando todos colaboram”, afirma. Quem ainda não se indignou com a contraproposta da patronal deve lembrar que os bancos nada perderam com a crise, pois tiveram alta sua lucratividade.

Mesmo assim, perversamente, demitiram muitos trabalhadores: foram 9.104 postos de trabalho fechados de janeiro a agosto deste ano. “Ou seja: os bancos não precisam de motivos para promover demissões. Não é porque o trabalhador faz greve que vai para a rua: as demissões têm acontecido sem qualquer motivação, apenas porque os bancos querem lucrar cada vez mais e, na hora de cortar custos, demitem”, denuncia Moreira.

O excesso de metas, o adoecimento dos bancários (especialmente por problemas mentais), a falta de funcionários para atendimento e o assédio moral são outros problemas que expressam o descaso dos banqueiros no dia a dia e ajudam a aumentar a indignação nesse momento, já que a patronal poderia resolver a situação apresentando uma contraproposta no mínimo decente.

“O que estão fazendo com os bancários é tentar dar um golpe, usando a crise como desculpa. Nós poderíamos até negociar a cada dois anos, como foi proposto, se a contraproposta fosse digna, mas isso não ocorreu”, destaca o presidente da entidade, convidando todos os trabalhadores a participar da assembleia que acontece na próxima segunda, 3, a partir das 17h30 na sede social do Sindicato (rua Xavier de Toledo, 268, Santo André).

“O desfecho da greve depende da resposta da categoria e do envolvimento de cada um. Ao final, todos terão o mesmo reajuste, o mesmo acordo. Mas é a consciência de cada um que vai dizer se foi ou não merecido, se o bancário saiu da agência e foi à luta ou se ficou esperando pela ação dos outros, sem coragem de participar”, avalia Moreira.

Então, participe: demonstre sua indignação e vá à luta, pois só a luta te fortalece!

Foram mais dois dias de negociação à espera de uma proposta que valorize os bancários, só que novamente a Fenaban mostra sua perversidade e desrespeito com a categoria. O acordo de dois anos proposto na quarta-feira (28) pelos bancos mantém os 7% de reajuste nos salários e abono de R$ 3,5 mil, agora em 2016, e reposição da inflação, mais 0,5% de aumento real, em 2017.

Além do aumento ser abaixo da inflação (com perda de 2,39% nas verbas salariais) o valor do abono não é verdadeiro pois tem descontos de IR e INSS.

Veja na tabela abaixo o valor líquido a receber com o abono e os descontos:

tabela

Representação dos bancários convocou assembleias para segunda-feira a fim de debater o movimento com os trabalhadores; também comunicou à Fenaban que está à disposição para ouvir novas propostas

Foto: Tiago SilvaA federação dos bancos voltou à mesa de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, nesta quarta-feira 28, com proposta de 7% de reajuste mais abono de 3.500 para 2016. Em 2017, pagariam a inflação mais 0,5% de aumento real. Vales e auxílios seriam corrigidos pelos índices. O comando rejeitou a proposta na mesa por considerá-la insuficiente e decidiu convocar assembleias para segunda, 3, a fim de debater com os trabalhadores os rumos da greve. Também comunicou à Fenaban que está à disposição para ouvir novas propostas. Greve - A greve nacional dos bancários completou, nesta quarta-feira, seu 23º dia. Mais informações serão divulgadas em breve no site e face do Sindicato.

 
Comando Nacional dos Bancários continua com a negociação em São Paulo
Fenaban mantém os 7% no reajuste mais abono de R$ 3,5 mil para 2016. Para 2017, a proposta é de reposição da inflação mais 0,5% de aumento real, com vales e auxílios corrigidos pelos respectivos índices. Negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e Fenaban, iniciada na tarde desta quarta-feira (28), ainda continua em São Paulo. Em breve, mais informações no site e nas redes sociais do Sindicato.   Fonte: Contraf-CUT Foto da home: Jailton Garcia

Nova rodada de negociação acontece às 15h, em São Paulo

Com 22 dias de greve forte da categoria bancária, a Fenaban voltou à mesa de negociação, nesta terça-feira (27), em São Paulo, com uma proposta de novo modelo de acordo, com validade de dois anos (2016 e 2017). O Comando Nacional dos Bancários reafirmou que a proposta deverá contemplar emprego, saúde, vales, creche, piso, igualdade de oportunidades e segurança. A Fenaban vai se reunir com os bancos nesta quarta-feira (28), pela manhã e as negociações com o Comando Nacional serão retomadas às 15h.

O Comando Nacional cobra que a proposta deve ter ganhos para categoria. “É muito importante manter a greve forte para mostrar aos banqueiros que a mobilização da categoria continua e que queremos uma proposta digna", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do comando nacional.

No 22º dia de greve, 13.449 agências e 36 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas em todo o Brasil. O número representa 57,5% agências de todo o país, um recorde para a categoria. No ABC 389 agências continuam fechadas com 6570 bancários em greve.

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greveproposta   Plenária organizativa foi realizada na noite desta segunda, 26, na sede social do Sindicato em Santo André Os trabalhadores bancários do ABC realizaram na noite desta segunda, 26, plenária organizativa da campanha nacional 2016. Eles votaram pela continuidade da greve, que completou 21 dias sem que a Fenaban tenha apresentado contraproposta decente às reivindicações da categoria. Durante a tarde, o Comando Nacional dos Bancários também se reuniu em São Paulo. Um documento foi encaminhado à patronal reivindicando o retorno das negociações, e uma nova rodada foi marcada para as 12h desta terça-feira, 27. Durante a plenária, o secretário-geral do Sindicato, Gheorge Vitti Holovatiuk, fez um rápido balanço do movimento em todos os bancos e da atual conjuntura. Também foram abordadas as paralisações na Caixa e Banco do Brasil, com a apresentação de seus representantes sindicais. "Temos que ter sintonia com a sociedade e mostrar que a culpa pela greve é dos banqueiros, não dos bancários", apontou Vitti, lembrando da importância da comunicação nesse momento e do quanto a mídia comercial não tem interesse em divulgar a forte greve da categoria, já que os bancos são grandes anunciantes. A diretora sindical e representante dos trabalhadores no CA da Caixa, Rita Serrano, também destacou a importância da manutenção da greve no momento, já que o teor da contraproposta só será conhecido após a negociação desta terça. Nesta segunda-feira, 13.420 agências e 33 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas. O número representa 57% das agências paradas. No ABC são 389 agências fechadas e 6.570 bancários em greve. Amanhã, 27, a paralisação completará 22 dias, um a mais do que no ano passado. Nas duas últimas rodadas de negociação com o Comando Nacional do Bancários, realizadas nos dias 13 e 15 de setembro, os bancos insistiram na proposta já rejeitada de 7% de reajuste e abono de R$ 3.300, o que representa perdas para a categoria.   Para ver fotos da greve no ABC clique aqui. Para ver vídeos sobre a greve clique aqui. Para ver vídeos com a "Palavra do presidente" clique aqui. Para ver a pauta de reivindicações dos bancários clique aqui. Para ver a pauta de reivindicações específicas do BB clique aqui Para ver a pauta de reivindicações específicas da Caixa clique aqui Para conhecer a Mídia da Campanha Nacional 2015 clique aqui Para ler outras notícias sobre a Campanha Nacional dos Bancários acesse o site e facebook do Sindicato dos Bancários do ABC [embed]https://www.youtube.com/watch?v=b5UPIcWhzCU&feature=youtu.be[/embed]    

A Federação Nacional dos Bancos atendeu solicitação do Comando, que está reunido em São Paulo

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) atendeu, nesta segunda-feira (26), à solicitação feita pelo Comando Nacional dos Bancários e confirmou uma nova rodada de negociações para esta terça-feira (27), às 14h, em São Paulo.

Na sexta-feira, o Comando enviou um oficio à Fenaban para solicitar a volta das negociações da Campanha Nacional 2016. No texto, o Comando reforçou que, como os dirigentes sindicais estariam reunidos em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, eles se colocavam à disposição para a retomada dos temas tratados na mesa de negociação.

Nesta segunda-feira, quando os bancários chegam ao 21º dia de greve, 13420 agências e 33 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas. O número representa 57% das agencias paradas. No ABC são 389 agências fechadas e 6570 bancários em greve.

"Vamos continuar mobilizados e manter firme nossa greve para que a Fenaban apresente uma proposta digna nesta terça feira", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional.

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