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A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem nesta quinta-feira, dia 19, às 9h, com a direção do HSBC para debater a formalização do acordo aditivo específico à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários e a proposta de PPR 2014 para a área de vendas. O encontro será realizado no Hotel Del Rey, no centro de Curitiba, próximo ao Palácio Avenida HSBC.

Serão discutidas as precárias condições de trabalho, a nova proposta de remuneração e a possibilidade de conquista histórica para os funcionários do HSBC, que é firmar um aditivo com o banco inglês com todos os direitos acumulados após anos e anos de luta, mas que atualmente se encontram apenas nos normativos internos da empresa.

Temas para negociação

No último dia 13, a Confederação encaminhou um ofício à direção do banco, propondo os temas para a negociação:

1. Formalização do acordo aditivo junto ao HSBC dos direitos já praticados (incluindo os debates sobre percentuais do plano de previdência complementar e a instalação da comissão paritária de saúde), conforme processo de discussão em curso.

2. Debate sobre a apresentação da proposta de PPR 2014, para o segmento de vendas, realizada pelo banco, à Comissão de Organização dos Empregados (COE) no último dia 6 de dezembro.

3. Reestruturação em andamento nas agências e mudança no perfil de atuação do banco: fechamento de agências, fim da carteira PJ nas agências, abertura das agências de negócios.

4. Atuais condições de trabalho nas agências - falta crítica de pessoal. 5. Emprego: impactos das medidas citadas anteriormente, demissões, demissões por justa causa. 6. Renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trata do Registro Alternativo de Jornada - Ponto Eletrônico. Fonte: Contraf-CUT

A UNI Américas, o braço continental da UNI-Sindicato Global, reuniu-se na segunda-feira 16 com a direção do Itaú, em São Paulo, avançando nas negociações com vistas à construção e assinatura de um Acordo Marco Global que garanta aos bancários do banco brasileiro que trabalham em qualquer país das Américas os direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de sindicalização, o de livre organização sindical e o de negociação coletiva.

Essa foi a terceira rodada de negociação da UNI Américas com o Itaú sobre o Acordo Marco. Na reunião anterior, realizada dia 20 de junho também em São Paulo, dirigentes sindicais da UNI, da Contraf-CUT e de representantes de bancários da Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai apresentaram à direção do Itaú uma proposta de texto do Acordo Marco.

Essas reuniões são um espaço importante de diálogo do movimento sindical de todo o continente com o Itaú, que é hoje um banco que rompeu as fronteiras do Brasil e atua em vários países da América Latina. Por isso é importante a assinatura do Acordo Marco Global, de forma a garantir aos bancários das nações vizinhas as práticas de relações sindicais construídas aqui no Brasil, o país-sede. Nessa reunião o banco acenou com grande possibilidade de assinar o acordo, que está em fase final de análise interna.

Liberdade de organização

No encontro desta segunda-feira 16, os dirigentes sindicais sul-americanos reafirmaram a necessidade de o acordo contemplar três pontos fundamentais, referentes à liberdade de organização sindical, ao acesso dos sindicatos aos locais de trabalho e à divulgação do acordo aos funcionários.

A UNI-Sindicato Global, ao qual a Contraf-CUT é filiada, representa mais de 20 de milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todos os continentes.

Fonte: Contraf-CUT

O Santander se negou a suspender a implantação das mudanças unilaterais feitas nos planos de saúde dos funcionários, com exceção da Cabesp, durante apresentação realizada nesta terça-feira (17) para uma comissão de dirigentes sindicais, em São Paulo. As alterações entraram em vigor em novembro e terão impacto sobre cerca de 2.200 aposentados e aproximadamente 3.400 demitidos (que podem ficar até dois anos nos planos após o desligamento) a partir de janeiro de 2014.

Conforme os representantes do banco, o modelo anterior (vigente até outubro) previa que aposentados e demitidos pagavam custo médio por pessoa, independente da idade.

O novo modelo, implementado sem qualquer negociação com as entidades sindicais, estabelece que aposentados e desligados passam a contribuir, através da implantação da cobrança por faixa etária, com subsídio do banco por cinco anos, assumindo o custo integral em 2018.

Os dirigentes sindicais criticaram as mudanças, lembraram que o banco havia assumido compromisso de negociar com o movimento sindical antes das medidas entrarem em vigor e salientaram que a Resolução Normativa 279 da ANS não obriga a cobrança por faixa etária.

"Essas mudanças aumentarão, e muito, os custos sobretudo para os atuais e os futuros aposentados e, por isso, certamente inúmeros colegas não terão condições financeiras de arcar com os novos valores e permanecer nos planos, mesmo tendo dedicado anos e anos de trabalho para o crescimento do banco, ficando desprovidos dos benefícios dos planos na velhice, justamente quando a assistência médica é mais necessária para a saúde das pessoas", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Apesar da reivindicação feita pelas entidades sindicais na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), ocorrida no dia 27 de novembro, os representantes do banco não forneceram cópia dos contratos dos planos nem dos estudos atuariais que embasaram os novos valores.

"Apesar da negativa do Santander, reiteramos a necessidade de suspender as mudanças e garantir acesso às informações sobre os planos de saúde, pois é inaceitável que o banco altere o atendimento à saúde para reduzir custos e aumentar ainda mais os seus lucros", conclui Ademir.

Também participaram da apresentação sobre os planos de saúde o diretor da Fetec-CUT/SP, Isane Pereira, o diretor da Fetraf RJ-ES, Paulo Garcez, o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Wagner Cabanal, o diretor do Sindicato dos Bancários do ABC, Orlando Pucceti, e o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes.

A Contraf-CUT, federações e sindicato retomam nesta quarta-feira (18), às 10h, em Brasília, a mesa de negociações permanentes com a Caixa Econômica Federal. O objetivo é discutir as condições de trabalho nas unidades do banco.

Essa será a primeira negociação com a empresa após a assinatura do acordo coletivo conquistado na Campanha 2013 com as questões específicas dos empregados, cujo ato ocorreu em 18 de outubro, em São Paulo. A negociação permanente é um espaço importante para os empregados.

O objetivo é buscar novos avanços e conquistas, sobretudo "na perspectiva de melhorar as condições de trabalho e debater reivindicações específicas com mais profundidade com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

Atividade é pelo fim das demissões e por melhores condições de trabalho

Nesta terça-feira (17), os bancários de duas agências do Centro de São Bernardo do Campo e a da Praça da Moça em Diadema paralisaram suas atividades em protesto às péssimas condições de trabalho, pelo fim das demissões, contra o assédio moral e pelo fim das metas abusivas. “A situação nas agências está cada vez mais insustentável, diante da enorme falta de funcionários, das metas abusivas e do assédio moral, principalmente na Regional de São Bernardo do Campo, que desloca funcionários para trabalhar em São Paulo, cobra metas para caixa, comete assédio moral, persegue trabalhador adoecido, demite e não concede o benefício da folga no aniversário do bancário”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a paralisação os bancários distribuíram material para a população explicando os motivos da atividade. “O banco teve um lucro de R$ 4 bilhões e demite mais de 4 mil brasileiros em um ano e, também, ao mesmo tempo que abre agências de alta renda ´Select´, elimina 1.124 postos de trabalho no Brasil”, explica Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Toda essa situação gera um desconforto no trabalhador que, além de ser pressionado por conta das demissões, sofre com as cobranças dentro das agências. “Os bancários estão estressados, muitos tomando remédios tarja preta, outros já adoeceram no trabalho e estão afastados. O quadro de pessoal das agências está reduzidíssimo”, explica Eric.

Com essa situação o atendimento aos clientes e usuários fica prejudicado e, por isso, o banco está em primeiro lugar no ranking de reclamações de clientes no Banco Central. “Nós reivindicamos mudanças na gestão do banco e vamos continuar realizando outras manifestações enquanto essa situação não for resolvida”, finaliza Eric.santander_sbc-1712 (1)santander_sbc-1712 (2)

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A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, enviou ofício à direção do banco inglês nesta sexta-feira 13 informando a pauta da reunião com a empresa na quinta-feira 19, em Curitiba, que tem como destaque a formalização do acordo aditivo específico à Convenção Coletiva dos Bancários e a proposta de PPR 2014, para a área de vendas.

Mesmo sendo um período de festas, a pauta a ser discutida com o banco na próxima quinta-feira é da mais alta relevância, porque passa pela discussão do emprego, pelas precárias condições de trabalho atuais, a nova proposta de remuneração e uma conquista histórica para os funcionários do HSBC, que é fazer um aditivo junto ao HSBC de todos os direitos acumulados após anos de luta dos bancários, mas que atualmente encontram-se apenas nos normativos internos da empresa.

No ofício a Confederação define os seguintes pontos de pauta da reunião:

1. Formalização do acordo aditivo junto ao HSBC dos direitos já praticados (incluindo os debates sobre percentuais do plano de previdência complementar e a instalação da comissão paritária de saúde), conforme processo de discussão em curso.

2. Debate sobre a apresentação da proposta de PPR 2014, para o segmento de vendas, realizada pelo banco, à Comissão de Empresa dia 06 de dezembro. 3. Reestruturação em curso das agências e mudança no perfil de atuação do banco: fechamento de agências, fim da carteira PJ nas agências, abertura das agências de negócios. 4. Atuais condições de trabalho nas agências - falta crítica de pessoal. 5. Emprego: impactos das medidas citadas anteriormente, demissões, demissões por justa causa. 6. Renovação do ACT Registro Alternativo de Jornada - Ponto Eletrônico. Fonte: Contraf-CUT

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