Proposta específica para o aditivo não aborda condições de trabalho, e melhorias no Saúde Caixa e carreira
Bancos
Comando e direção do BB antecipam negociação específica para esta quarta 24
A direção do Banco do Brasil e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, anteciparam para esta quarta-feira 24 a quarta rodada de negociações da pauta específica da Campanha 2014, quando o BB deve apresentar uma proposta aos funcionários. A reunião será às 10h, em Brasília.
O índice de reajuste de toda a categoria bancária, o que inclui os funcionários dos bancos públicos, está sendo negociado entre o Comando Nacional e a Fenaban, da qual o BB também participa. Os bancos propuseram na sexta-feira 19 reajuste de 7,5%, o que significa 0,61% de aumento real. O Comando considerou a proposta insuficiente e está orientando deflagração de greve a partir de 30 de setembro.
Na terceira rodada de negociações específicas entre o Comando Nacional e o BB, realizada no dia 12 de setembro, em São Paulo, foram as demais reivindicações econômicas do funcionalismo. Veja abaixo:
Plano de Carreira e Remuneração (PCR)
O PCR foi bastante discutido, onde as principais propostas apresentadas pelos bancários são a mudança do interstício para 6%, a inclusão dos escriturários na carreira de mérito, a mudança da pontuação diária de cada grupo e a retroatividade do mérito dos caixas a 1998.
Volta da substituição
O Comando insistiu na volta das substituições. Desde 2007, quando foram suspensas, têm causado enorme prejuízo aos funcionários e ao banco, devido a não formação de novos comissionados com experiência e treinamento necessários para o exercício do cargo.
Previdência complementar
Na parte sobre planos de previdência, entre as muitas reivindicações da minuta, foi debatida a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados nos planos administrados pela Previ, a criação de um novo benefício com base na PLR para os Planos 1 e Previ Futuro e também o resgate da parte patronal no plano Previ Futuro e a diminuição das taxas de carregamento.
Plano de Funções
Desde que o banco implantou unilateralmente o novo plano de funções, várias distorções foram criadas com prejuízo aos bancários de funções técnicas e gerenciais.
Os bancários reivindicam a criação de um plano negociado com os funcionários, com aumento dos Valores de Referência (VR) e das gratificações de função, evitando as verbas de complemento, que subtraem as promoções por mérito e antiguidade.
Foi proposto pelo Comando a criação de módulos básicos e avançados em todos os cargos gerenciais, inclusive no de Supervisor de Atendimento.
Incorporação da comissão
Assim como já acontece em outras empresas, os bancários reivindicam que no BB haja a incorporação de 100% do Valor de Referência ,ao passo de 10% do VR ao ano em cada cargo exercido.
Gerência média
Foram apresentadas propostas para as reivindicações dos funcionários da gerência média, como a melhoria dos VR, a equiparação dos gerentes de relacionamento do carteirão com os demais gerentes de atendimento personalizado e equiparação de gerentes de grupo e de setor.
Ainda sobre o plano de funções, foi debatida a criação da comissão de pregoeiro para os funcionários que trabalham nas áreas de licitação e a função de analista técnico social para os responsáveis por programas sociais, como financiamento imobiliário do Minha Casa Minha Vida.
Reestruturações
Devido ao grande número de reestruturações em andamento dentro do banco, muitas vezes os funcionários envolvidos perdem os cargos ou parte dos salários devido à mudança de locais de trabalho. Os bancários reivindicam a criação de uma proteção aos salários nestes casos.
Foi sugerida pelo Comando a criação de uma mesa temática exclusiva para tratar de reestruturações, com o objetivo de convencionar patamares mínimos de proteção aos bancários.
CABB
Os bancários cobraram do banco a apresentação de propostas para os funcionários da CABB, cuja mesa temática foi realizada no meio do ano e ainda há muitas pendências a serem resolvidas.
Folgas da Justiça Eleitoral
Os dirigentes sindicais também questionaram o BB sobre a edição de uma Instrução Normativa que trata das folgas da Justiça Eleitoral. Os bancários têm reclamado que está havendo muitos conflitos com o que determinam os tribunais eleitorais e os gestores do BB.
Fonte: Contraf-CUT
Banco Brasil: plenária nesta terça às 19h no Sindicato com o Caref Rafael Matos
Plenária com Rafael Matos, Caref do BB para falar sobre o papel do Banco do Brasil e as perspectivas para a Campanha Nacional dos Bancários
Dia 23/09 - terça-feira - 19h - sede do Sindicato
Rua Xavier de Toledo, 268 - Centro - Santo André
Justiça declara nula as alterações introduzidas nos planos de saúde pelo Santander, visando prejudicar demitidos e aposentados
A juíza da 2ª Vara do Trabalho de Santo André, Dulce Maria Soler Gomes Rijo, declararou a nulidade da alteração do custeio dos planos Bradesco Saúde e Unimed introduzidas unilateralmente pelo Santander em 05/11/2013.
O Banco Santander “deverá restabelecer as condições contratadas e existentes anteriormente à todos os trabalhadores, inclusive os desligados, aposentados ou não, e que optaram pela continuidade no plano de saúde, no prazo de 30 dias, sob pena de multa diária de R$5.000,00, até que as condições anteriores sejam restabelecidas” destaca a Juíza em sua sentença
Clique aqui para ler a sentença.Com essa decisão, a Justiça do Trabalho torna sem efeito a medida unilateral do Santander, que havia divulgado em novembro do ano passado através de mensagem aos funcionários da ativa, desligados e aposentados, a introdução da cobrança de mensalidades por faixa etária.
“O Banco Santander alterou a forma de custeio dos seus planos de saúde, contrariando compromissos firmados com o movimento sindical bancário, que previam negociações prévias com os representantes dos trabalhadores. Durante várias reuniões, reivindicamos que o banco revertesse o reajuste dos planos de saúde, o que não ocorreu, sendo por isso acionado judicialmente pelo Sindicato e agora sofre mais uma condenação", esclarece Orlando Puccetti Junior, Diretor do Sindicato dos Bancários do ABC e funcionário do banco espanhol.
Para o Presidente do Sindicato, Eric Nilson Lopes Francisco, a vitória do Sindicato na Justiça representa uma conquista para todo o movimento sindical, que vem lutando no sentido de barrar as arbitrariedades do Santander.
"Nós lutamos, há anos, para que o Santander continue pagando o plano de saúde dos trabalhadores quando eles se aposentarem, da mesma forma que pagam para os funcionários da ativa. Ou seja, essa decisão de alterar o contrato dos planos de saúde vem justamente na contramão das nossas reivindicações, pois prejudica os trabalhadores na fase da vida em que eles mais precisam, na aposentadoria", afirma o dirigente sindical.
Por ser uma decisão de primeira instância, o banco certamente irá recorrer da mesma.Comando debate remuneração com BB e marca nova rodada para dia 26
Na terceira rodada de negociações da Campanha 2014 com o Banco do Brasil, realizada nesta sexta feira, dia 12, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, debateu as reivindicações econômicas da pauta específica dos trabalhadores do banco.
Plano de Carreira e Remuneração (PCR)
O PCR foi bastante discutido, onde as principais propostas apresentadas pelos bancários são a mudança do interstício para 6%, a inclusão dos escriturários na carreira de mérito, a mudança da pontuação diária de cada grupo e a retroatividade do mérito dos caixas a 1998.
Volta da substituição
O Comando insistiu na volta das substituições. Desde 2007, quando foram suspensas, têm causado enorme prejuízo aos funcionários e ao banco, devido a não formação de novos comissionados com experiência e treinamento necessários para o exercício do cargo.
Previdência complementar
Na parte sobre planos de previdência, entre as muitas reivindicações da minuta, foi debatida a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados nos planos administrados pela Previ, a criação de um novo benefício com base na PLR para os Planos 1 e Previ Futuro e também o resgate da parte patronal no plano Previ Futuro e a diminuição das taxas de carregamento.
Plano de Funções
Desde que o banco implantou unilateralmente o novo plano de funções, várias distorções foram criadas com prejuízo aos bancários de funções técnicas e gerenciais.
Os bancários reivindicam a criação de um plano negociado com os funcionários, com aumento dos Valores de Referência (VR) e das gratificações de função, evitando as verbas de complemento, que subtraem as promoções por mérito e antiguidade.
Foi proposto pelo Comando a criação de módulos básicos e avançados em todos os cargos gerenciais, inclusive no de Supervisor de Atendimento.
Incorporação da comissão
Assim como já acontece em outras empresas, os bancários reivindicam que no BB haja a incorporação de 100% do Valor de Referência ,ao passo de 10% do VR ao ano em cada cargo exercido.
Gerência média
Foram apresentadas propostas para as reivindicações dos funcionários da gerência média, como a melhoria dos VR, a equiparação dos gerentes de relacionamento do carteirão com os demais gerentes de atendimento personalizado e equiparação de gerentes de grupo e de setor.
Ainda sobre o plano de funções, foi debatida a criação da comissão de pregoeiro para os funcionários que trabalham nas áreas de licitação e a função de analista técnico social para os responsáveis por programas sociais, como financiamento imobiliário do Minha Casa Minha Vida.
Reestruturações
Devido ao grande número de reestruturações em andamento dentro do banco, muitas vezes os funcionários envolvidos perdem os cargos ou parte dos salários devido à mudança de locais de trabalho. Os bancários reivindicam a criação de uma proteção aos salários nestes casos.
Foi sugerida pelo Comando a criação de uma mesa temática exclusiva para tratar de reestruturações, com o objetivo de convencionar patamares mínimos de proteção aos bancários.
CABB
Os bancários cobraram do banco a apresentação de propostas para os funcionários da CABB, cuja mesa temática foi realizada no meio do ano e ainda há muitas pendências a serem resolvidas.
Folgas da Justiça Eleitoral
Os dirigentes sindicais também questionaram o BB sobre a edição de uma Instrução Normativa que trata das folgas da Justiça Eleitoral. Os bancários têm reclamado que está havendo muitos conflitos com o que determinam os tribunais eleitorais e os gestores do BB.
Demais reivindicações
Os bancários detalharam e discutiram com o banco a implantação de demais reivindicações contidas na minuta sobre remuneração, como a implantação de menores taxas de empréstimos e financiamentos aos funcionários, a retirada de metas de avaliação da GDP e a extensão do vale-cultura para todos os funcionários.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, foi uma reunião importante para o debate aprofundado das propostas que são reivindicações colhidas nas bases e aprovadas nos congressos.
Segundo ele, "é fundamental que o banco apresente soluções aos problemas apresentados, pois muitos deles não são apenas questões econômicas, mas contribuem significativamente para a melhoria das condições de trabalho".
"Temos expectativa de avanços depois de um ano de lucro alto com a contribuição direta dos funcionários. Queremos que a valorização dos funcionários saia dos boletins pessoais do banco, das matérias de revistas, jornais e passe efetivamente para a prática, através de novas cláusulas no acordo coletivo de trabalho", avalia Wagner.
Nova negociação
Foi marcada para o próximo dia 26 uma nova rodada de negociação entre o Comando e o BB para apresentação de uma proposta específica do banco aos funcionários.
Fonte: Contraf-CUT
Quarta rodada de negociação específica termina sem propostas da Caixa
A Caixa Econômica Federal não apresentou nenhuma proposta às reivindicações dos empregados para as questões relacionadas à carreira, jornada de trabalho, Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e organização do movimento. "Inviável" foi a resposta da empresa a todos os itens apresentados pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, durante a quarta rodada de negociação da pauta específica dos trabalhadores na Campanha 2014, ocorrida nesta sexta-feira (12), em Brasília. As reuniões com o banco estão ocorrendo concomitante às negociações com a Fenaban.
"Esse posicionamento da Caixa frustra mais uma vez os trabalhadores. Nós vamos insistir para buscar o atendimento às nossas reivindicações durante a Campanha Nacional", destacou Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando nas negociações com o banco.
Fabiana, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae, atesta: "a Caixa não quer negociar. Nada foi apresentado nas quatro reuniões que tivemos até agora".
Jornada de seis horas
Os representantes dos trabalhadores cobraram da Caixa o cumprimento da jornada de seis horas e a adoção do login único para evitar fraudes no registro do ponto eletrônico. A estação única adotada pela empresa não impede que o empregado continue trabalhando após o término da jornada.
Os negociadores do banco disseram que o fim das horas extras sistemáticas também é o desejo da Caixa e que a empresa tem envidado esforços para que isso ocorra.
No entanto, segundo o Comando, a realidade nas unidades de todo o país é bem diferente. A sobrecarga de trabalho força os empregados a trabalharem acima da jornada, e eles sofrem pressão para não fazer horas extras ou não registrar corretamente o ponto. Para os representantes dos trabalhadores, a carência de pessoal - problema que a Caixa diz não existir - é um dos fatores que geram toda esta situação.
A coordenadora da CEE-Caixa destacou as condições precárias em que estão trabalhando, por exemplo, os tesoureiros, por conta do excesso de atribuições. As dificuldades desse segmento já foram colocadas em mesas de negociação. A Caixa prometeu soluções, mas não as colocou em prática. "Esta é uma questão que nós esperamos resolver até o fechamento desta campanha", acrescentou Fabiana.
Ainda com relação à jornada, o Comando defendeu o pagamento de horas extras a todos os trabalhadores e o fim da compensação. "Nosso entendimento é de que, se houver necessidade de fazer hora extra, que ela seja paga", enfatizou Dionísio Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Carreira
A Caixa voltou a rejeitar a adoção de critérios para descomissionamentos. Os representantes dos trabalhadores criticaram o banco por não deixar claro as regras utilizadas e por tomar a medida de forma unilateral, deixando a cargo do gestor a retirada de função.
Outra proposta recusada pela Caixa é a criação de comitê paritário - integrado por representantes dos empregados e da empresa - para acompanhar o PSI (Processo Seletivo Interno).
Outro ponto cobrado na negociação foi o retorno do incentivo à graduação. Os representantes da empresa alegaram que o programa está suspenso temporariamente para reavaliação e ficaram de apresentar uma posição sobre esse benefício durante a campanha salarial.
O Comando reivindicou também atenção da empresa aos supervisores de canais. Estes trabalhadores são cobrados como gerentes, mas têm remuneração inferior. Além disso, são obrigados a arcar com despesas como combustível e telefone para exercer suas atividades. A Caixa alega que o salário é compatível com as atribuições e solicitou à área responsável a demanda sobre o ressarcimento das despesas.
Foi debatida também a implantação do plano de carreira próprio para os empregados do setor de tecnologia. Em reunião realizada na semana passada, o vice-presidente de Tecnologia da Informação da Caixa, Joaquim Lima, prometeu apresentar na quinta-feira (11) proposta de encarreiramento da TI, o que não aconteceu.
A informação dada aos trabalhadores foi a de que o projeto seria apresentado nesta sexta, na negociação específica da Campanha 2014. Mas a Caixa, mais uma vez, frustrou os empregados da área, ao informar que o assunto será tratado posteriormente, na mesa de negociação permanente.
Organização do movimento
A Caixa também negou as reivindicações relativas à organização do movimento como ampliação à inamovibilidade dos delegados sindicais durante a estabilidade.
Quanto à participação do suplente de representante dos empregados nas reuniões do Conselho de Administração (CA), os negociadores da empresa alegaram que esta decisão compete ao CA.
Mobilização
"Diante da intransigência da Caixa, a melhor resposta dos trabalhadores é a mobilização", defende Fabiana. Para ela, os avanços na negociação só virão com a participação dos empregados nas reuniões dos sindicatos e locais de trabalho e o envolvimento com a Campanha 2014. "É hora de lutar por nossas reivindicações".
A coordenadora da CEE/Caixa pediu uma nova reunião com o banco para aprofundar o debate de algumas reivindicações. A data da negociação será definida no início da próxima semana, quando a Fenaban confirmará se vai apresentar uma proposta global à categoria bancária na sexta-feira (19).
Dia Nacional de Luta
Nesta segunda-feira (15), o Comando orienta os sindicatos e federações a realizarem um dia nacional de luta, conforme deliberação da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida de 25 a 27 de julho em Atibaia (SP), buscando pressionar os bancos a atender a pauta de reivindicações da categoria.
Os protestos serão realizados em defesa do emprego, contra os projetos de terceirização, pelo fim das metas abusivas e do assédio moral, por mais segurança para trabalhadores e clientes, e por igualdade de oportunidades.
Fonte: Contraf-CUT