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Com 13.706 votos, o que representa 55,85% dos válidos, a Chapa 130, integrada por Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente), apoiada pelo Sindicato dos Bancários do ABC,  Contraf-CUT, diversos sindicatos, federações, Fenae e várias associações, venceu também o segundo turno das eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal. A Chapa 56 obteve 10.834 votos, o que significa 44,15% dos válidos. Houve 380 votos em branco e 907 nulos. O resultado foi anunciado no início da noite da sexta-feira (6), pouco depois do final da votação eletrônica. No primeiro turno, a Chapa 130 havia vencido com 6.094 votos, enquanto a Chapa 56 ficara em segundo lugar com 4.427 votos. Fernando Neiva Fernando Neiva é economista com extensão em Agenda das Políticas Públicas: Tendências Contemporâneas e pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégia de Gestão. Atualmente, cursa Direito. Ele ingressou na Caixa em 1989 e integrou as diretorias do Sindicato dos Bancários de BH e Região a partir de 1996, tendo sido presidente entre 1999 e 2008. Atualmente, é diretor do Departamento Jurídico da entidade. Foi também membro do Conselho Fiscal da APCEF/MG, diretor da Fenae e da CUT Nacional. Maria Rita Serrano Maria Rita Serrano é mestre em Administração, em História e em Estudos Sociais. É empregada da Caixa desde 1989. Foi vice-prefeita de Rio Grande da Serra (SP) e respondeu durante o mandato pela Secretaria de Cidadania do município. É autora do livro O desenvolvimento socioeconômico de Rio Grande da Serra. Ela foi secretária de Finanças da Fetec/SP, integrou por duas gestões o Comitê de Investimento da Funcef e participou da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) entre 2003 e 2009. Presidiu o Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012. É diretora do Sindicato e da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC. 1312621141

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, reunida nesta quinta-feira (5), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, fez um amplo diagnóstico sobre o que vem acontecendo no banco inglês, tanto com relação a questões imediatas, como o pagamento da PLR e PPR, formalização de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para itens específicos, quanto às mudanças estruturais que a instituição vem implementando nos últimos meses. Após profundo debate, os funcionários definiram uma agenda de organização e luta para os próximos meses, com os seguintes pontos: - lançar já uma campanha nacional para garantir o pagamento integral da segunda parcela da PLR em fevereiro de 2014, para que o banco não penalize novamente os bancários, aplicando redutores, como fez no crédito da primeira parcela; - apresentar na próxima rodada de negociação com o banco a avaliação da dos itens da minuta que foi enviada à Contraf-CUT para a formalização do ACT, com os direitos já conquistados e aplicados atualmente aos bancários do HSBC; - tratar da implementação da Comissão Paritária de Saúde, em razão do aumento do número de casos de adoecimento e dos vários problemas relacionados às rotinas na emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), no afastamento e no retorno ao trabalho, entre outros. Seminário Diante de uma série de iniciativas em curso, que apontam para uma redefinição da atuação do HSBC no Brasil, como por exemplo, o encerramento das carteiras PJ das agências, centralizando-as em plataformas regionais ou atendimento via 0800, a abertura de agências puramente de negócios, sem movimentação financeira, sem baterias de caixa, como já é o caso da agência Centro de Campinas, localizada na cidade com o segundo maior PIB do Estado de São Paulo, os funcionários decidiram realizar um seminário para aprofundar uma análise sobre a atuação do HSBC nos últimos 15 anos no Brasil e as suas perspectivas futuras. A data apontada para a realização foi a primeira semana de março de 2014, após a divulgação do balanço de 2013. A direção do HSBC será convidada a falar sobre esse cenário e as perspectivas do banco. A preocupação principal dos trabalhadores do HSBC é com a manutenção do nível de emprego, pois todas as experiências de reestruturação e revisão de estruturas internas, de uma forma ou de outra, sempre impactaram, não só no nível, mas na qualidade dos postos de trabalho. PPR 2014 Nesta sexta-feira (6), a partir das 12h, o banco vai fazer uma apresentação para os integrantes da COE do HSBC, na sede da Contraf-CUT, do que será o novo programa de remuneração variável para a área de vendas do banco. Segundo as primeiras informações, haverá uma radical alteração do programa, que a princípio envolverá uma "mudança cultural". O critério de apuração de metas por produto passará a ser considerado como meta por "famílias de produtos", tendo como referência a real necessidade do cliente. Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem na próxima quinta-feira (12), às 11h30, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias Nascimento Melo, em Brasília, para discutir os problemas de emprego no Santander. O encontro foi agendado pelo movimento sindical, procurando apoio do poder público para construir soluções. Rotatividade e corte de empregos  Apesar do lucro líquido de R$ 4,3 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, o banco espanhol demitiu milhares de trabalhadores e extinguiu 3.414 empregos no mesmo período. Apenas no terceiro trimestre, a instituição eliminou 1.124 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que ficou em 50.578 em setembro, segundo análise do Dieese. Demissões em massa Há exatamente um ano, os bancários estiveram no MTE denunciando a ocorrência de demissões em massa no Santander. Embora negadas pelo banco, elas acabaram sendo confirmadas após a entrega dos dados do Caged pelo banco ao Ministério Público do Trabalho (MPT). A instituição dispensou 1.175 funcionários sem justa causa em dezembro, o que provocou a extinção de 975 vagas. Este ano, conforme os balanços trimestrais publicados, o fechamento de postos de trabalho foi permanente e muito maior, extinguindo 3.414 empregos até setembro, o que é injustificável. O Santander é hoje o banco que mais está demitindo no Brasil, superando o Itaú. Condições precárias de trabalho Com tantas demissões, faltam caixas e coordenadores na rede de agências, provocando sobrecarga de serviços, desvio de função, assédio moral, estresse, insegurança e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando a qualidade de atendimento aos clientes. Homologações com prepostos terceirizados Com a falta de pessoal na rede de agências e para reduzir custos, o banco deixou de enviar funcionários do banco como prepostos nas homologações junto à maioria dos sindicatos, passando a utilizar terceirizados. A medida tem sido rejeitada pelas entidades sindicais, uma vez que a admissão e o desligamento são atividades-fim das empresas, não cabendo a terceirização. A súmula 377 do TST deixa muito claro que, à exceção das reclamações trabalhistas de domésticas, microempresas ou empresas de pequeno porte, todos os demais casos se exige que o preposto seja empregado da empresa. A homologação é um ato jurídico e o terceirizado não é formalmente habilitado a representar o banco. Não adianta o profissional ter procuração do Santander. Quando uma homologação é assinada por alguém que não é funcionário ou sócio da empresa, não há ato formal. Milhões para executivos Enquanto milhares de trabalhadores e trabalhadoras perdem seus empregos, altos executivos do banco ganham milhões de reais por ano, o que é totalmente descabido e inaceitável. Cada diretor do Santander embolsou, em média, R$ 5,62 milhões no ano passado, o que significa 119,2 vezes o salário de um caixa do banco, segundo estudo do Dieese. Para ganhar a remuneração mensal de um executivo, esse caixa tem que trabalhar 10 anos no banco, o que é um absurdo. Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram na quinta-feira (28) com o vice-presidente executivo sênior do Santander, José de Paiva Ferreira, responsável pela área de Recursos Humanos (RH), e cobraram o fim das demissões imotivadas no banco espanhol e melhores condições de trabalho. A reunião, que durou uma hora e meia, ocorreu nas dependências do Casa 1 do Santander, na zona sul de São Paulo. Também estiveram presentes a nova diretora de RH, Vanessa Lobato, o superintendente de Relações Sindicais, Luiz Cláudio Xavier, a assessora Fabiana Ribeiro e o consultor jurídico Renato Franco. Corte de 4,5 mil empregos em um ano Os bancários denunciaram que o Santander é hoje o banco que mais está demitindo no Brasil. Segundo dados do Dieese, a partir dos balanços publicados, mesmo com lucro líquido de R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, houve corte de 3.414 empregos no mesmo período, o que é totalmente injustificável. Apenas no terceiro trimestre, a instituição eliminou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que caiu para 50.578 em setembro. Os dirigentes sindicais questionaram o executivo do Santander por que o corte de empregos ocorre justamente no Brasil, que participa com 24% do lucro mundial, o maior resultado entre todos os países onde o banco atua. "Com tantas demissões, hoje faltam caixas e coordenadores na rede de agências, provocando sobrecarga de serviços, assédio moral, estresse e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando a qualidade de atendimento aos clientes", disse Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. "Não é à toa que o banco voltou a ser campeão em outubro no ranking de reclamações de clientes no BC, num ano em que ocupou essa incômoda liderança por sete meses consecutivos", lembrou o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Demissões não são "normais" Paiva reconheceu que estão acontecendo dispensas e que continuarão ocorrendo, dizendo que são "normais". Os dirigentes sindicais rebateram, afirmando que para os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros bilionários do banco, são anormais e nada contribuem para melhorar o atendimento e a eficiência da instituição. Os representantes dos trabalhadores denunciaram que existe uma onda de boatos de novas demissões em massa na véspera do Natal. No ano passado, o banco desligou sem justa causa 1.153 funcionários em todo país, o que representou um corte de 975 empregos. "Não haverá demissões em massa em dezembro", disse Paiva. Atual modelo de gestão não serve O vice-presidente do Santander disse que "o plano do banco é de crescimento de negócios e de clientes e, para crescer, as pessoas devem estar satisfeitas, engajadas, motivadas e felizes". Os dirigentes sindicais mostraram que a realidade é hoje bem diferente na rede de agências, onde impera o caos diante da falta de funcionários, pressão por metas abusivas, assédio moral, insegurança e condições precárias de trabalho. Os sindicalistas mostraram ao executivo do Santander que o atual modelo de gestão do banco não serve para motivar os funcionários, melhorar o atendimento e alavancar o banco no mercado. "Os trabalhadores estão hoje inseguros, descontentes e infelizes", disse a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa. Os representantes dos trabalhadores denunciaram que o banco cortou até despesas de limpeza, o que é um absurdo. "Tem agência onde a funcionária da limpeza passou a trabalhar somente uma ou duas horas por dia. Uma criança de uma cliente vomitou e a trabalhadora não estava lá para limpar o chão", denunciou Rita. "Dessa forma, as agências serão paralisadas por falta de higiene, assim como já vêm sendo fechadas no horário de almoço e por outros tantos problemas", apontou. "Desafiamos o Santander a mudar a gestão se realmente pretende ser o melhor banco para se trabalhar como vive prometendo", acrescentou Rita. Direito à informação e transparência Os dirigentes sindicais cobraram também transparência em relação às informações sobre os funcionários do banco. Na Espanha, os sindicatos têm acesso a dados como número de contratações, desligamentos e afastamentos, bem como as faixas e níveis salariais, que são divulgados em jornais para o conhecimento de todos. Paiva disse que concorda em abrir informações para o movimento sindical e ficou de apresentar números de recentes pesquisas feitas com os funcionários do banco. "Queremos direito à informação e transparência na gestão, como forma de valorização dos funcionários do banco, além de contribuir para elaborar propostas alternativas", salientou Rita. Avaliação Para o diretor da Contraf-CUT, "abrimos um importante canal de diálogo com um dos principais executivos do banco e, mesmo que ele não tenha assumido nenhum compromisso com o fim das demissões, esperamos que a situação real das agências que apresentamos estimule reflexões e mudanças na gestão do banco, sobretudo na relação com os trabalhadores e os clientes". "Precisamos continuar fazendo ações sindicais em todo o país, a fim de defender o emprego e os direitos dos trabalhadores e aposentados do banco", enfatiza Ademir. "Queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros", conclui. Participação Também participaram da reunião os dirigentes sindicais Mário Raia (Contraf-CUT), Alberto Maranho (Fetec-CUT/SP), Paulo Garcez (Fetraf RJ-ES), Bino Koehler (Fetrafi-RS), Tereza Souza (Fetrafi-NE), Leonice Souza (Fetec Centro Norte), Sandro Zanona (Fetec-CUT/PR), Cristiano Meibach (Feeb SP-MS), Adelmo Andrade (Feeb BA-SE), Erik Nilson (Sindicato do ABC), Chocolate (Sindicato de Barretos), Marcelino da Silva (Sindicato de Campinas) e o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes. Fonte: Contraf-CUT

Após questionamento do Sindicato, finalmente o Banco do Brasil confirmou que será realizado em dezembro o acerto da pontuação do mérito dos caixas e, com isso, deve fazer também um acerto financeiro retroativo a setembro, mês da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Pelo assegurado no CCT, a pontuação por dia no exercício do cargo de caixa executivo passou de 0,5 ponto para 1 ponto. Essa mudança reduz pela metade o tempo que o funcionário leva para totalizar os 1.095 pontos exigidos para ter direito ao Mérito dentro do PCR (Plano de Carreira e Remuneração). Dessa forma, toda vez que o funcionário chega a essa pontuação tem assegurados R$ 113,14 a mais que são incorporados ao salário.

“Essa alteração na pontuação, que conta inclusive com outro avanço que é a contabilização dessa nova pontuação desde 2006, é mais uma conquista da mobilização da categoria durante a Campanha Nacional deste ano, que teve uma grande adesão do funcionários do BB”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

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Nesta quarta-feira, 27, os bancários do ABC, com intuito de mostrar a população a atual situação do Santander, realizaram em São Bernardo do Campo, uma atividade com faixas e carro de som na rua Marechal Deodoro.

Próximo às agências do banco, eram exibidas faixas nos cruzamentos das vias com os dizeres: “Santander discrimina e demite funcionários” e “O Brasil sustenta o Santander com 25% do lucro mundial e o retorno vem com demissões de Brasileiros”. Enquanto isso, pelas ruas centrais circulava carro de som com um spot que apontava a situação do banco e o estilo de administrar da empresa.

“Não é admissível que com lucro de 4 bilhões o banco demita mais de 4 mil e 500 brasileiros em 1 ano eliminando nos últimos três meses 1.124 postos de trabalho no Brasil”, disse Orlando Puccetti Júnior, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

“Com terceirizações, metas abusivas para funcionários, demissões de funcionários adoecidos e plano de saúde discriminatório para seus aposentados, o banco mostra a total falta de respeito com os trabalhadores e clientes e, por isso, está em primeiro lugar do ranking de reclamações de clientes no Banco Central”, explica Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do Santander.

O sindicato continuará cobrando e denunciando o banco para que melhore as condições de trabalho e respeite seus funcionários e pede aos funcionários que denunciem abusos por parte da empresa.

   

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