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O Sindicato disponibilizou os anexos do acordo coletivo de trabalho de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente aos valores dos salários paradigma do 1º e 2º semestre de 2013 do Banco do Brasil.

Clique aqui para acessar os documentos, que contêm tabelas de valores em salários por cargos e funções.

Em relação à PLR do 2º semestre, cujo pagamento foi efetuado na terça-feira (25), cada escriturário recebeu R$ 3.303,83 e cada caixa executivo, R$ 3.743,98. Todas as funções e salários paradigmas tiveram a proporção idêntica de redução de 43,4% do lucro equivalente ao resultado do 2º semestre em relação ao 1º semestre, inclusive a parcela variável do Módulo BB, relacionada ao resultado das unidades.

O Sindicato lembra ainda aos bancários que as dependências, que não atingiram o placar de 400 pontos no semestre, recebem a parcela variável proporcional ao atingimento do ATB/Sinergia.

Segundo o BB, das 6.200 unidades apenas 217 (3,5%) não atingiram a pontuação exigida e poderão recorrer à Dirco pedindo reavaliação dos parâmetros.

A Contraf-CUT, federações e sindicais irão questionar o Itaú nesta quinta-feira (27), às 14h30, em São Paulo, sobre a falta de segurança do novo modelo de "agências de negócios" do banco, onde trabalham bancários, funcionam caixas eletrônicos, mas não existem vigilantes nem equipamentos de segurança. A negociação foi solicitada pela Contraf-CUT, no último dia 7.

O problema também já foi denunciado por meio de ofícios enviados pela Contraf-CUT ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal, em Brasília, requerendo "providências para fiscalizar essas agências e fazer com que o banco adote procedimentos de segurança para proteger a vida das pessoas".

Clique aqui para ler a carta ao Ministério da Justiça.

Os bancários estão trabalhando em estabelecimentos completamente inseguros, colocando diariamente em risco as suas vidas. Uma dessas agências foi paralisada no início de fevereiro pelos bancários em São Paulo, como forma de protesto contra a insegurança.

Esse modelo vulnerável de agências descumpre frontalmente a lei federal nº 7.102/83, na medida em que há guarda e movimentação de numerário diante da existência de caixas eletrônicos, onde ocorrem operações de abastecimento e saques em dinheiro.

O que diz a lei 7.102/83

Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei.

Parágrafo 1º - Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, postos de atendimento, subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas dependências.

Reunião preparatória da COE do Itaú

Antes da negociação com o banco, a COE do Itaú se reúne nesta quinta-feira, às 9h30, na sede da Contraf-CUT, para preparar os debates com o banco. Também será debatida a retomada das negociações acerca da pauta específica dos funcionários.

Fonte: Contraf-CUT

Em resposta à reivindicação da Contraf-CUT, federações e sindicatos, a direção do HSBC anunciou nesta segunda-feira 24 o pagamento de um abono no valor de R$ 1.800,00 a todos os funcionários no Brasil, apesar de o lucro líquido no país ter recuado em 2013 em relação ao ano anterior. O valor será depositado na quinta-feira 27.

Segundo matéria veiculada nesta segunda pelo site do jornal Valor Econômico, o resultado do HSBC no Brasil, antes de impostos (ou seja, lucro bruto), foi de US$ 351 milhões, uma queda de 68,7% comparado a 2012. Leia aqui a matéria do Valor.

Preocupadas com o resultado negativo do HSBC já apresentado no terceiro trimestre de 2013, que poderia deixar os bancários sem PLR, e sabendo que a direção do banco no Brasil encontrava-se reunida na matriz em Londres, a Contraf-CUT e as entidades sindicais apresentaram a reivindicação na quinta-feira 20 em telefonema direto à capital inglesa.

"Manifestamos a preocupação dos funcionários no Brasil, que se esforçaram o ano todo manter o HSBC entre os maiores bancos do país. Ficar sem esse pagamento seria um grande desestímulo aos bancários no Brasil", argumentou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, no telefonema ao diretor de RH do HSBC, Juliano Ribeiro Marcílio, que estava na reunião de Londres.

O diretor do HSBC informou que levaria a reivindicação para a direção mundial do banco e daria resposta nesta segunda-feira 24, depois que o banco anunciasse o balanço mundial. Mas a confirmação veio nesta terça.

A decisão de fazer o contato com a direção do banco na matriz londrina foi tomada durante reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, realizada no dia 20 na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

O lucro antes de impostos do HSBC no Brasil caiu 68,7% no ano passado, para US$ 351 milhões, de acordo com o balanço global divulgado nesta segunda-feira (24), que desapontou o mercado financeiro.

A receita no país, considerando o resultado operacional antes de encargos com empréstimos e outras provisões para crédito, recuou 16% e ficou em US$ 5,364 bilhões.

No balanço, o HSBC destacou que a estratégia no Brasil - considerado um de seus mercados prioritários na América Latina, ao lado de México e Argentina - foi reduzir a exposição ao risco nos empréstimos, com foco em crédito com garantia para empresas e clientes Premier. "Nós apertamos os critérios de originação em empréstimos não garantidos na área de banco de varejo e gestão de fortunas, resultando em crescimento mais lento do crédito, e na área de 'business banking', em que os volumes declinaram", informou no relatório global.

Na América Latina, o lucro antes de impostos diminuiu 17,3%, para US$ 1,97 bilhão. A região foi afetada por um aumento de US$ 693 milhões nas provisões para crédito de liquidação duvidosa (LCI, na sigla em inglês). No Brasil, essa linha aumentou devido ao um realinhamento das práticas locais ao padrão do grupo e pelo impacto de ajustes "específicos" em uma série de exposições corporativas.

"Esses fatores foram parcialmente contrabalançados por melhora na qualidade do crédito no Brasil, após a modificação das estratégias de crédito em anos anteriores para mitigar as crescentes taxas de inadimplência", acrescentou o banco.

Das cinco áreas de negócios do HSBC no Brasil, quatro delas apresentaram resultado antes de impostos negativo. Apenas a chamada área de "global banking and markets", responsável pelo atendimento a empresas com presença global, teve lucro antes de impostos, somando US$ 514 milhões em 2013. O varejo teve uma perda de US$ 114 milhões.

Há cerca de dois anos, o HSBC Brasil passou a ser comandado por André Brandão, um executivo da área de atacado do banco. Brandão substituiu Conrado Engel, que foi para o Santander Brasil.

Em 2013, o HSBC Holdings registrou aumento de 9% no lucro antes de impostos, para US$ 22,6 bilhões, abaixo da expectativa de US$ 24,5 bilhões. Custos menores e um melhor desempenho de sua unidade de financiamento ao consumo nos Estados Unidos ajudaram o lucro líquido a subir 15%, para US$ 16,2 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira (24) a Contraf-CUT que os funcionários recebem, nesta terça-feira (25), a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao segundo semestre de 2013. A empresa pública teve um lucro líquido de R$ 5,7 bilhões no período e serão distribuídos R$ 705 milhões para 117 mil funcionários.

Desta forma, cada escriturário recebe R$ 3.268,04 e cada caixa executivo, R$ 3.699,96. Todas as funções e salários paradigmas tiveram a proporção idêntica de redução de 44% do lucro equivalente ao resultado do 2º semestre em relação ao 1º semestre, inclusive a parcela variável do Módulo BB, relacionada ao resultado das unidades.

O resultado do banco é fruto do esforço dos milhares de bancários e bancárias que estão nas mais de 6 mil unidades de trabalho no país.

A Contraf-CUT e as entidades sindicais lembram ainda aos bancários que as dependências, que não atingiram o placar de 400 pontos no semestre, recebem a parcela variável proporcional ao atingimento do ATB/Sinergia e as unidades que não atingiram o mínimo para receber o Módulo BB podem recorrer à Dirco pedindo reavaliação dos parâmetros.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT enviou na última sexta-feira (21) uma carta ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, cobrando a antecipação do pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Embora o balanço de 2013 ainda não foi publicado, o que deve ocorrer nos próximos dias, o banco já reúne todas as condições para efetuar o crédito aos empregados. Conforme o acordo aditivo firmado com a instituição, a PLR deve ser paga até o dia 3 de março.

A antecipação é uma medida de reconhecer e valorizar o seu corpo funcional. O bom desempenho da empresa está alicerçado no árduo e intenso trabalho realizado pelos empregados, com esforço ainda maior daqueles que atuam nas unidades de ponta.

Clique aqui para ler a íntegra da carta.

Regra básica da PLR

Segundo o acordo aditivo, a Caixa deve pagar a regra básica da PLR, prevista na convenção coletiva dos bancários, que correspondente a 90% do salário mais o valor fixo de R$ 1.694,00, limitado ao valor de R$ 9.087,49.

Se o total apurado na aplicação da regra básica ficar abaixo de 5% do lucro de 2013, deve ser utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários do empregado, limitado a R$ 19.992,46, o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional da PLR

Também deve ser paga a parcela adicional da PLR, igualmente prevista na convenção coletiva, que correspondente a 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2013, dividido pelo número total de empregados, em partes iguais, até o limite individual de R$ 3.388,00.

PLR Social da Caixa

Além disso, a empresa paga a PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido apurado no exercício de 2013, distribuídos de forma linear, sendo vinculado ao desempenho da Caixa nos programas de governo.

Desconto da antecipação da PLR

Do pagamento, a Caixa fará o desconto da antecipação da PLR, ocorrida em outubro do ano passado.

Fonte: Contraf-CUT

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