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O Itaú anunciou lucro líquido recorrente de R$ 20,6 bilhões em 2014, o que representa crescimento de 30,2% em relação ao ano anterior. O lucro no 4º trimestre do ano passado foi de R$ 5,7 bilhões, com alta de 3,7% em relação ao trimestre anterior. Logo após a divulgação do balanço, a Contraf-CUT enviou ofício à diretoria do banco reivindicando a antecipação do pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o mais breve possível.

Segundo a análise do Dieese, a lucratividade (lucro líquido sobre patrimônio líquido) foi de 24,7%, uma alta de 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação a dezembro de 2013.

Apesar disso, o número de empregados da holding do Itaú em dezembro de 2014 caiu para 93.175, uma redução de 2,6% do quadro de pessoal. Ao todo, foram fechados 2.521 postos de trabalho em 12 meses. 

A rede de atendimento do Itaú em 2014 passou a contar com 56 novas agências. Entretanto, foram fechados 11 PAB's. 

Já o número de correspondentes bancários foi de 41.641 em dezembro de 2014, uma leve diminuição de 31 unidades, mostrando que o banco segue apostando na precarização do atendimento.

Clique aqui para ver a análise do Dieese.

A carteira de crédito do banco cresceu 8,0% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 559,7 bilhões. As operações com pessoas físicas aumentaram 10,4% em 2014, chegando a R$ 186,2 bilhões. 

Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 295,4 bilhões, com elevação de 7,2% em comparação a dezembro de 2013. 

Inadimplência cai

O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou queda de 0,6 p.p. no ano, ficando em 3,1% no 4º trimestre de 2014. 

Apesar da redução da inadimplência, as provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD's) subiram 4,5%, totalizando R$ 14,2 bilhões. 

Maiores ganhos com aumento da Selic

As receitas com Títulos e Valores Mobiliários e com Aplicações Compulsórias foram impactadas pelos sucessivos aumentos na taxa Selic. As receitas com TVM cresceram 54,5% e as receitas das aplicações compulsórias cresceram 33,1%, em doze meses.

Esses índices de crescimento comprovam que os bancos e detentores de títulos públicos são os que saem ganhando com o aumento da Selic, enquanto a sociedade perde valiosos recursos que deveriam ser injetados no crescimento com desenvolvimento econômico e social do país.

Receitas de tarifas sobem 15,3% e cobrem despesas de pessoal

As receitas com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 15,3% no ano passado em relação a 2013, somando R$ 27,7 bilhões, enquanto as despesas de pessoal subiram 7,3%, totalizando R$ 16,4 bilhões. 

Diante disso, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 168,7%, o que representa 11,7 p.p. a mais que em dezembro de 2013.


Fonte: Contraf-CUT com Dieese

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O Sindicato apoia a reeleição de Rafael Matos (F8369846) para o Conselho de Administração do Banco do Brasil. As eleições começam hoje e termina, na sexta-feira,6, entre as prioridades defendidas pelo candidato, está a consolidação do Caref “como a voz dos funcionários no Conselho de Administração”.

Ele também afirma que vai continuar a cobrar do banco o reconhecimento do esforço dos funcionários e defender melhores condições de trabalho, o que significa uma gestão de pessoas que respeite os trabalhadores, sem assédio moral ou autoritarismo. As melhorias salariais e na PLR também fazem parte de sua plataforma.

Rafael tem 14 anos de BB, é graduado em História pela USP e especializado em Economia do Trabalho e Sindicalismo (Unicamp). Também fez MBAs em Gestão de Pessoas (FGV-RJ) e em Meio Ambiente (Fesp-SP).

Movimento sindical vai promover ações para ampliar o debate; audiência com o governo federal é cobrada A Caixa Federal é hoje o único banco brasileiro 100% público, e deve continuar assim. Essa foi a tônica do encontro de delegados sindicais da capital e dirigentes sindicais do Estado realizado no último 27 de janeiro em São Paulo, do qual participou a diretora do Sindicato Rita Serrano, também representante dos trabalhadores do banco no Conselho de Administração (CA). Várias propostas e ações foram apresentadas para buscar esse objetivo. Entre elas, a realização de seminários, reuniões estaduais, nas agências, mobilização de prefeitos e vereadores (especialmente em cidades onde só a Caixa atua) e esclarecimentos à sociedade sobre os riscos da privatização do banco. Um seminário está previsto para ocorrer entre fevereiro e março.   ABC - No Grande ABC, segundo Rita, a discussão será realizada durante o mês de março, incluindo no debate a questão da Funcef. “Vamos nos organizar e defender a Caixa como banco 100% público, que fomenta a economia com crédito acessível e cumpre seu papel social”, destaca. O movimento sindical cobra também audiência com o governo federal, já que as informações sobre abertura de capital foram veiculadas pela imprensa no final de 2014 sem que houvesse negativa ou confirmação oficial. Rita também lembrou, durante o encontro, que a instituição movimenta, entre fundo de garantia, seguro-desemprego, concessão de crédito, contas correntes, pensões etc, cerca de R$ 1,7 trilhão, o que equivale a 35% do PIB brasileiro. Na Bolsa de Valores, ao adotar a nova governança corporativa do sistema, a Caixa terá que vender no mínimo 25% das ações para o capital privado. “Isso não é privatização? A gente tem de estudar essa questão, desmistificar, entender, se organizar e combater”, alertou. Veja, abaixo, dados que comprovam o crescimento da Caixa no ano passado e os montantes aplicados em financiamento imobiliário, crédito rural e poupança, entre outros. Reformas estruturais – Já a deputada federal e empregada da Caixa Erika Kokay (PT/DF), que também participou do encontro, afirmou que a discussão da privatização da Caixa está ligada à falta de reformas estruturais na política, comunicações e área tributária. “É preciso tirar as dicotomias que existem entre as lutas gerais e as mais específicas, como a discussão da Caixa 100% pública, que nos remonta a uma discussão conjuntural, a um modelo de País que queremos. Quando você abre o capital, surgem interesses que colidem com determinadas funções que são precípuas da Caixa; portanto, se houver abertura do capital isso pressupõe rasgar as funções sociais da Caixa”.   Dados Caixa Federal – setembro/ outubro 2014
  •  Terceiro maior banco do Brasil
  • Captação total de R$ 794,9 bilhões
  • Tem 35,5% de participação na poupança, mantendo-se líder do mercado – R$ 228,7 bilhões apenas de poupança.
  • Quarta maior gestora do País e quarta maior administradora de fundos de investimento
  • 67,6% de participação no mercado de crédito imobiliário, com 369 mil unidades financiadas no primeiro semestre de 2014
  • R$ 320,6 bilhões de estoque de crédito imobiliário no 3º trimestre de 2014
  • Crédito rural: saldo de R$ 4,2 bilhões ao final de setembro de 2014
  • Investimento de R$ 233 milhões em esporte e R$ 67 milhões em cultura
Crescimento de janeiro a setembro 2014
  • Teve R$ 5,3 bilhões de lucro líquido
  • R$ 1 trilhão de ativos próprios
  • R$ 1,7 trilhão de recursos administrados, o equivalente a 35,4% do PIB
  • 77,2 milhões de clientes (mais de 10% em 12 meses)
  • 100,1 mil empregados em setembro de 2014, 22,1% a mais que em 2010
  • 5,4 bilhões de transações em todos os canais de atendimento
Fonte: Revista Gente da Caixa – Ano 10 – número 59 – setembro/outubro 2014

A direção do Bradesco anunciou nesta quinta 29 a data do crédito dos valores referentes à segunda parcela da PLR e do valor adicional. Os bancários do Bradesco receberão a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no dia 6 de fevereiro.

O banco pagará a PLR cheia, correspondentente a 2,2 salários, limitado a R$ 21.691,82. Desse montante, serão descontados os valores pagos antecipadamente em 2014, logo após a Campanha Nacional.

Já o valor adicional, que é pago sem desconto da PLR, equivalerá à distribuição de 2,2% do lucro líquido entre todos os trabalhadores da empresa, limitado a R$ 3.675,98, também descontado o que foi antecipado no ano passado.

Lucro - O Bradesco informou  que teve lucro líquido de R$ 15,089 bilhões, valor 25,6% superior aos R$ 12 bilhões registrados em 2013.

No quarto trimestre, os ganhos somaram R$ 3,993 bilhões, depois de atingir R$ 3,875 bilhões nos três meses anteriores - um aumento de 3%. Já em relação ao mesmo período de 2013, a alta foi de 29,7%.

O índice que mede a inadimplência dos clientes superior a 90 dias ficou estável nos últimos 12 meses, e encerrou o ano em 3,5%.

No último trimestre de 2014, a despesa de provisão para devedores duvidosos (valor separado pelo bando contra possíveis calotes) atingiu R$ 3,307 bilhões, queda de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, essa despesa mostrou alta de 11,7%.

Em 31 de dezembro de 2014, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 145,536 bilhões, uma expansão de 13,6% em relação ao registrado no final do ano anterior.

Os ativos totais do banco conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio da empresa) registraram saldo de R$ 1,032 trilhão, crescimento de 13,6% em relação à dezembro de 2013.

A previsão do Bradesco é de que sua carteira de empréstimos terá expansão de 5 a 9% em 2015.

No segmento corporativo, a previsão do banco é de aumento de 4 a 8% neste ano, enquanto para pessoa física, a estimativa é de 8 a 12% de incremento. O banco também projetou evolução de 8 a 12% na receita com tarifas e serviços neste ano.

Eleições acontecem entre os dias 2 e 6 de fevereiro O Sindicato apoia a reeleição de Rafael Matos (F8369846) para o Conselho de Administração do Banco do Brasil. As eleições serão realizadas entre os dias 2 e 6 de fevereiro e, entre as prioridades defendidas pelo candidato, está a consolidação do Caref “como a voz dos funcionários no Conselho de Administração”. Ele também afirma que vai continuar a cobrar do banco o reconhecimento do esforço dos funcionários e defender melhores condições de trabalho, o que significa uma gestão de pessoas que respeite os trabalhadores, sem assédio moral ou autoritarismo. As melhorias salariais e na PLR também fazem parte de sua plataforma. Rafael tem 14 anos de BB, é graduado em História pela USP e especializado em Economia do Trabalho e Sindicalismo (Unicamp). Também fez MBAs em Gestão de Pessoas (FGV-RJ) e em Meio Ambiente (Fesp-SP). [caption id="attachment_7374" align="alignnone" width="574"]foto para rafael Rafael Matos com os diretores do Seeb ABC durante debate realizado em setembro de 2014[/caption]    

Os trabalhadores da Losango de Santo André se reuniram em assembleia na Sede do Sindicato na sexta-feira, 23 e ratificaram por unanimidade o acordo judicial que os reconheceu como bancários.

Além de ratificar o acordo, os novos bancários também assinaram termo de adesão com indenização pelo período em que trabalharam como comerciários.

“Essa vitória da classe trabalhadora reforça a importância de ser sindicalizado, pois é a força do movimento sindical que garantiu essa conquista importante para os funcionários da Losango que, a partir de agora, terão melhores salários e todos os benefícios que os bancários têm conquistados com muita luta”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do HSBC.

assembleia losango

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