Bancos
Atividades pelos direitos dos clientes e usuários de bancos prosseguem em Diadema e São Caetano
Manifestações iniciadas no começo de dezembro já atingiram quatro cidades do Grande ABC.
O Sindicato dá prosseguimento nesta quarta, 17, às mobilizações em agências bancárias do Bradesco para alerta e defesa dos direitos dos clientes e usuários. As atividades acontecem em unidades do banco na região central de Diadema e no bairro Nova Gerti, em São Caetano. Até agora foram realizados cinco dias de protestos, atingindo quatro cidades – Santo André, São Bernardo, Diadema e São Caetano. O objetivo é denunciar a prática discriminatória e ilegal que alguns bancos vêm adotando ao tentar impedir o acesso a clientes e usuários dentro das agências.
A ´seleção´ segue parâmetros econômicos, já que são os clientes que movimentam menos dinheiro os ´empurrados´ para as máquinas de autoatendimento e correspondentes bancários, onde a insegurança é maior. No Bradesco há até a instalação de balcões antes das portas giratórias para facilitar o processo de filtragem de quem entra ou não na agência.
Repercussão - As atividades têm sido recebidas positivamente pelos clientes e resultado em boa repercussão na imprensa local. Muitos clientes e usuários aproveitam para desabafar e fazer críticas aos bancos, como o segurança Rogério Fernandes Azevedo, que declarou à reportagem do jornal Repórter Diário: “Vim na agência tirar dinheiro e tentei pagar minha conta de luz, mas o caixa me informou que não pode mais receber contas de telefone, água e luz. Me mandou procurar outros lugares como mercado, lotérica etc. Eu fico indignado! Já estou na boca do caixa e vou ter que ir em outro lugar, pegar fila de novo, para fazer o pagamento do que já poderia ter sido feito com o caixa”.
A tentativa de impedir o acesso aos caixas das agências também tem motivado muitas reclamações em sites da internet. Numa delas Graziele de Jesus Pestana relata que a mãe foi barrada em agência do Bradesco de Diadema. "Minha mãe foi atrás dos direitos dela(...). Voltou na agência e disse que ia chamar a polícia, e a deixaram entrar”, registrou. Tentar impedir o acesso do consumidor bancário à agência fere a resolução 3.694 do Banco Central.
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Sindicato faz mais uma atividade em defesa dos direitos de clientes e usuários dos bancos
É a quarta realizada neste mês de dezembro para denunciar prática ilegal e discriminatória que impede acesso às agências; protestos atingiram agências do Bradesco
O Sindicato dos Bancários do ABC realiza nesta terça-feira, 16, mais uma atividade em defesa dos clientes e usuários dos bancos. O objetivo é denunciar a prática discriminatória que as instituições financeiras vêm adotando na hora de permitir ou não o acesso aos caixas dentro das agências. É a quarta manifestação deste mês, já que duas outras ocorreram em Santo André (dias 2 e 15) e São Bernardo (8).
A atividade desta terça acontece novamente em São Bernardo, em agências da rua Marechal Deodoro e alguns bairros da cidade, como o Baeta Neves. Além do alerta à sociedade as atividades incluem apresentação de performance teatral para dialogar com clientes e usuários e a distribuição do Jornal do Cliente, produzido pelo Sindicato. Na avaliação da entidade, a ´seleção´ de quem entra ou não na agência obedece a critérios que apontam para um verdadeiro apartheid social e econômico, já que clientes que vão fazer transações com valores inferiores a R$ 1 mil são ´empurrados´ para o autoatendimento ou correspondentes bancários (supermercados, lotéricas etc). O impedimento fere a resolução 3694 do Banco Central, que veda a restrição ao acesso. Além disso, amplia a insegurança, já que estes locais dispõem de menos dispositivos de prevenção de assaltos.
Bradesco - Embora todos os bancos adotem a prática, a situação é mais grave nas agências do Bradesco. E o fato está diretamente relacionado à dispensa de trabalhadores: quanto menos funcionários, mais os clientes são ´empurrados´ para as máquinas. No caso específico do Bradesco foram cortados 1.640 empregos nos primeiros nove meses de 2014.
O banco também tem colocado barreiras para fazer a seleção dos clientes, utilizando balcões antes das portas giratórias e funcionários. Durante as manifestações já promovidas pelo Sindicato foram muitas as reclamações de clientes e usuários, impedidos de realizar depósitos até R$ 1 mil ou pagar taxas diretamente nos caixas. Em vários casos a entidade interveio para garantir o direito dos consumidores bancários.
Fala, conselheiro! Leia informativo dos representantes dos empregados no CA da Caixa com balanço de 2014

Fernando Neiva (titular)
Maria Rita Serrano (suplente)
Representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa
Novembro 2014