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Reunião do fórum paritário de condições de trabalho acontece na véspera. A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam na próxima quarta-feira (16) a mesa de negociações permanentes com a Caixa Econômica Federal. O encontro, agendado para Brasília, será realizado a partir das 14h30. Os assuntos da pauta são: bancário temporário, avaliação sobre o fórum de condições de trabalho, comissão paritária do Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) e horas extras. No mesmo dia, às 11h, na sede da Fenae, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, se reúne para preparar os debates com os representantes do banco. Fórum Paritário de Condições de Trabalho - Na véspera, na terça-feira (15), às 10h, haverá no prédio da Matriz II da Caixa, em Brasília, mais uma reunião do Fórum Paritário de Condições de Trabalho. Esse será o quarto encontro do grupo, formado por representantes dos empregados e do banco. O objetivo é dar continuidade ao debate sobre jornada de trabalho, assédio moral e empregados por unidades, além de outros assuntos relativos a condições de trabalho. Como faltam trabalhadores e maiores investimentos nos locais de atendimento, os representantes dos empregados vão cobrar melhorias. A criação desse fórum foi uma conquista da Campanha Nacional de 2013. Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Contraf-CUT avalia que aumento de 30,44%, previsto para maio, é abusivo.  O plano Cabesp Família, que atende principalmente parentes até 3º grau de funcionários do ex-Banespa (hoje Santander) ainda na ativa e aposentados poderá sofrer reajuste de 30,44% em maio.  O percentual de reajuste está muito acima da inflação do período. A variação do INPC nos últimos 12 meses foi de 5,62%, segundo o IBGE. Além disso, o índice autorizado pela ANS este ano é de 8,73%. O abuso dos reajustes no Cabesp Família não é de hoje. Em 2013, a elevação foi de 11,71%, o que provocou muitas reclamações de usuários. Já em 2012, o aumento tinha sido de 22,01%, causando a evasão de inúmeras pessoas, conforme noticiou a Afubesp. Além do índice abusivo, há falta de transparência e participação dos beneficiários na gestão do Cabesp Família. O diretor da Afubesp e secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr já propôs em assembleias dos associados da Cabesp "a criação de um conselho de usuários, a exemplo de outros planos de saúde e da boa experiência do comitê gestor nos planos do Banesprev". Omissão - Os dois diretores eleitos da Cabesp, Ricardo Mitsouka e Getúlio Coelho, estão omissos diante do absurdo reajuste que prejudica as famílias de muitos associados. Não divulgaram nenhuma explicação ou posicionamento. O Departamento de Imprensa da Afubesp tentou entrar em contato na manhã desta quinta-feira (10) com os dois dirigentes eleitos. Getúlio, o diretor financeiro, ao invés de dar explicações, mandou recado pedindo que a Afubesp consultasse a página da Cabesp na internet, bem como as respostas dadas a outras pessoas em outros fóruns de banespianos. "Eles fogem à responsabilidade ao não responder as questões e não dar transparência à gestão", disse o diretor da Afubesp, Wagner Cabanal. Ele lembra que durante a recente assembleia de prestação de contas da Cabesp, ocorrida no dia 29 de março, eles foram questionados sobre qual seria o índice do reajuste e responderam que o assunto ainda seria discutido. "Dias depois veio a bomba. É claro que já sabiam, mas não queriam conflito na assembleia", avalia o dirigente. O presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, lembra que a entidade sempre tenta abordar esse assunto nas assembleias. "O debate não acontece, pois o presidente da Cabesp não permite. E os eleitos dizem amém para tudo, não fazem a discussão, não defendem esse plano", enfatiza o dirigente, que completa: "a Afubesp está estudando o que pode ser feito para defender os direitos dos usuários do Cabesp Família". Petição online - Uma petição online está disponível na internet reivindicando a redução do índice de aumento do plano. Mais de 630 pessoas já assinaram o documento até o início da tarde desta quinta-feira, que será enviado para a Cabesp. Clique aqui para assinar a petição. Fontes: Contraf-CUT/Afubesp

Sindicato apoia dirigente Adriana Ferreira para Conselho Deliberativo do instituto de previdência dos funcionários da extinta Nossa Caixa, e mantém luta por Cassi e Previ para todos.

Bancários da extinta Nossa Caixa, incorporada pelo Banco do Brasil em 2009, mais uma vez escolhem seus representantes para os conselhos Deliberativo e Fiscal do Economus, instituto de previdência complementar desses trabalhadores. A eleição começa no dia 23 de abril e vai até 12 de maio.

O Sindicato dos Bancários do ABC indica o voto na dirigente Adriana Ferreira para o Conselho Deliberativo. Adriana é diretora no Seeb SP e tem como principal proposta o acesso à Cassi (caixa de assistência) e à Previ (caixa de previdência) para todos os funcionários do Banco do Brasil. “Os bancários de instituições financeiras incorporadas não podem participar da Cassi nem da Previ. Combater essa discriminação é uma das nossas maiores bandeiras. Além disso, os participantes do Economus necessitam de representantes que possam lhes transmitir mais informações e não apenas as decisões da diretoria”, destaca Adriana.

Para Marilda Marin, diretora do Sindicato dos Bancários do ABC e funcionária do Banco do Brasil, é fundamental que todos participem. “Vamos garantir uma representação comprometida com os interesses dos usuários nos conselhos do Economus, com mais transparência e idoneidade”, afirma. No ano passado, a Justiça do Trabalho de Brasília decidiu favoravelmente aos trabalhadores de bancos incorporados pelo BB. O banco já avisou que vai recorrer. Mas há outras conquistas recentes, como a ocorrida no mês passado, em que uma trabalhadora oriunda da Nossa Caixa conquistou na Justiça o direito de usar a Previ. O Sindicato orienta que ações individuais também podem ser movidas e está à disposição para esclarecimento de dúvidas.

Outras propostas defendidas por Adriana são a paridade na diretoria executiva do Economus; participação dos suplentes nas reuniões dos conselhos; disponibilização aos participantes das atas das reuniões dos conselhos e diretoria executiva; responsabilizar o patrocinador pelo pagamento do déficit e revisão dos cálculos utilizados no saldamento.

O Sindicato vem recebendo várias denúncias de funcionários da Caixa que alegam estar havendo pressão para a realização de horas extras sem a devida marcação de ponto ou sem o devido pagamento.

Em primeiro lugar nenhum trabalhador é obrigado a fazer horas extras, elas devem ser excepcionais e realizadas de comum acordo. O Acordo Coletivo definiu que as agências que tenham até 15 empregados devem pagar todas as horas extras efetuadas e as demais podem ter uma parte destas horas extras compensadas. Além disso, o Sindicato há muitos anos pressiona a empresa para que os gerentes também tenham direito a marcação de ponto.

Para agravar a situação, vários gestores estão sendo convocados para trabalhar em dois finais de semana, sendo um para o Feirão do Automóvel e outro do Imóvel. A diretora do Sindicato, Rita Serrano, cobrou da SR ABC posição com relação a esse fato e, a informação dada até o momento, é de que essas horas serão compensadas.

O Sindicato está esperando relatório oficial da SR que deverá relacionar os trabalhadores que irão atuar nesses dias e como será o pagamento dessas horas. Não vamos admitir que ninguém seja coagido a trabalhar se não quiser e sem o devido cumprimento da Lei e dos Acordos.

Denuncie ao Sindicato as irregularidades.

Histórico da ação do Sipon para os gestores

Em 1995 o Ministério Público do Trabalho ingressou com uma ação civil pública contra a Caixa, após constatar irregularidades no ponto eletrônico, em razão de pedidos de fiscalizações do Sindicato dos Bancários de SP.

Após 17 anos de tramitação, saiu a decisão de 1ª instância, onde foi concedida uma liminar para a Caixa passar a anotar corretamente os cartões de ponto de seus funcionários.

A Caixa, em virtude desta ação judicial, passou a controlar a jornada de trabalho, inclusive dos gerentes de contas, o que não era feito antes.

Ocorre que tal decisão ficou restrita aos trabalhadores de SP. Diante disso, no dia 18/06/2013 o Sindicato do ABC decidiu ingressar com uma ação civil pública contra a Caixa para que passasse a realizar o controle de jornada dos gerentes.

Nas decisões de 1ª e 2ª instância a Justiça do Trabalho entendeu que o Sindicato não é parte legítima da ação, pois o direito que busca é de natureza individual e não coletiva.

O Sindicato já apresentou recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e está aguardando a decisão, mas a pressão política continua sendo feita sobre a empresa.

Em reunião realizada nesta quarta-feira (02) no Palácio Avenida, em Curitiba, a Contraf-CUT, federações e sindicatos manifestaram a preocupação dos bancários com relação à decisão do HSBC de fechar agências no Brasil. Números preliminares levantados pelas entidades sindicais já apontam cerca de 17 agências encerradas e em torno de 150 trabalhadores já foram desligados em todo o país. Os trabalhadores estão preocupados com a postura do HSBC de fechar agências no Brasil, ao contrário do que a direção do banco sempre afirma com relação aos investimentos. Pelo HSBC, estiveram presentes o diretor de Recursos Humanos, Juliano Ribeiro Marcilio, e o representante de Relações Sindicais, Eliomar Scheffer.

Protestos de bancários e clientes

Em algumas regiões do país, os bancários já vêm realizando paralisações e protestos contra o fechamento de agências. No último dia 21 de março, o Sindicato dos Bancários de Petrópolis (RJ) fez uma manifestação em frente à agência Posse, único estabelecimento bancário do distrito, depois de o banco ter anunciado que pretende encerrar a dependência. No ABC foi realizado atividade com fechamento de duas agências em São Caetano do Sul no dia 1 (clique aqui para ver a matéria)

Reestruturação em andamento

O diretor de RH do HSBC explicou que o banco passa por uma grande reestruturação mundial já anunciada pela alta direção da empresa. Ele disse que no Brasil muitos executivos foram substituídos, o banco está modificando programas internos, como por exemplo o da remuneração variável, haverá grande investimento tanto em capital como em infra estrutura para os próximos três anos.

Quando questionado se o banco tem plano de encerrar mais agências, Juliano disse não ter todas as informações necessárias para o momento, mas se comprometeu no prazo de uma semana retornar ao movimento sindical um quadro atualizado sobre a situação, bem como ficou de trazer algumas soluções para os problemas das 17 agências apontadas. Ele afirmou ainda a disposição do HSBC em organizar um fórum especifico para dialogar sobre as agências do banco.

Quando questionado sobre a retomada das negociações especificas e o retorno sobre a formalização do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), Juliano disse estar dependendo da substituição do ex-diretor de Relações Sindicais, Antonio Carlos, que se se aposentou.

Bancários exigem proteção ao emprego

Ao final da reunião, os dirigentes sindicais cobraram a importância de continuar tratando como prioridade a questão do fechamento de agências, independente de decisões que digam respeito às mudanças de diretores ou programas internos do banco.

Fonte: Contraf-CUT

Durante a rodada de negociação ocorrida nesta quarta-feira (2) com o Banco do Brasil, em Brasília, a Contraf-CUT, federações e sindicatos cobraram o direito dos funcionários à vacinação contra a gripe, conforme compromisso assumido pelo BB na Campanha Nacional 2013. Isto porque as entidades sindicais descobriram, através de reclamações dos bancários, que o banco ainda não havia disponibilizado as vacinas.

A maioria das empresas que promove campanhas de vacinação contra a gripe já possui e/ou já divulgou o cronograma de 2014, porém o BB ainda está paralisado. São mais de 100 mil funcionários para serem vacinados e uma definição tardia do cronograma de vacinação pode comprometer a sua eficácia. A vacina contra a gripe começa a fazer efeito cerca de 15 dias após a vacinação, quando já aparecem os anticorpos que darão a proteção contra a gripe, sendo que tal proteção máxima será atingida após aproximadamente 45 dias.

A Contraf-CUT também encaminhou nesta quarta-feira um ofício ao BB, reivindicando a pronta solução do problema. Na negociação, a direção do banco afirmou que o problema será resolvido já na próxima semana.

Fonte: Contraf-CUT

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