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Com 25.201 votos, número correspondente a 48,48% do total apurado, a Chapa 3 (Controle e Resultado) foi a escolhida pelos participantes para compor a Diretoria Executiva e os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Funcef. A votação se encerrou às 18h desta sexta-feira, dia 9.

Foram eleitos pela Chapa 3 Antonio Augusto de Miranda e Souza, Max Mauran Pantoja da Costa e Délvio Joaquim Brito, para a Diretoria Executiva, Gilson Tavares Costa (titular), Herbert Otto Homolka (titular), José da Silva Esteves (suplente) e Ayda Pereira Dantas (suplente), para o Conselho Deliberativo, e Jairo Dantas (titular) e Paulo Roberto Fogaça dos Santos (suplente), para o Conselho Fiscal.

Votaram 51.982 inscritos, entre 132.070 com direito à participação.

As demais chapas tiveram a seguinte votação:

Chapa 1 (Movimento pela Funcef), 16.956 votos; Chapa 2 (Novo Rumo na Funcef), 3.984 votos; e Chapa 4 (Funcef pela Base), 4.849 votos.

Os votos em branco foram 430 e votos nulos foram 562.

Foram 41.525 votos pelo SISRH, de participantes em atividade na Caixa, e 10.457 votos pela internet ou por telefone (assistidos, autopatrocinados, empregados da Funcef e afastados).

Do total de inscritos, tiveram direito a voto 94.117 empregados em atividade na Caixa e 37.957 participantes com senha para votar pela internet ou por telefone - 34.925 assistidos (aposentados e pensionistas), 610 empregados da Funcef, 1.945 autopatrocinados e 473 afastados.

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, lembra que o processo eleitoral foi uma conquista importante. "Hoje temos participação na gestão e contribuímos para a transparência na administração dos nossos recursos", diz. Ele acrescenta: "desejo bom trabalho aos eleitos. Afinal, a Funcef somos todos nós".

A diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus, afirma que "temos que valorizar o processo democrático conquistado com muito esforço. Foram mais de 20 anos lutando para que os participantes pudessem eleger representantes para as instâncias da Fundação".

O presidente da Comissão Eleitoral, João Alberto Garcia Moschkovich, ressaltou a agilidade, a transparência e a segurança do Processo Eleitoral Funcef 2014, que, segundo ele, "transcorreu em total tranquilidade, sem qualquer tipo de problema, com as chapas disputando em pé de igualdade absoluta".

Pelo calendário do Processo Eleitoral Funcef 2014, a posse dos diretores e conselheiros eleitos será no próximo dia 2 de junho.

Fonte: Funcef e Fenae

Situação mais complicada é da agência de Diadema O gerente regional da área de Canais de Atendimento da Caixa, Luiz Carlos Heck, em entrevista ao jornal especial da Caixa produzido pelo Sindicato, explicou que o crescimento no número de clientes levou à abertura de novas agências em regiões periféricas. A expectativa era de que ocorresse redução do movimento nas agências centrais, mas isso não aconteceu, acarretando necessidade de novo remanejamento. “Agências novas como a da Vila Luzita e da Santa Filomena, em São Bernardo, que apresentam grande movimento, já receberam mais um funcionário cada”, afirmou, na última quinta, 8 – com isso, sobe para 10 o total de trabalhadores na da Vila Luzita. Além disso, segundo Heck, há um monitoramento para medir produtividade e volume e assim tentar equalizar a situação, pois o período é de adaptação. Com relação às demais demandas, esclareceu o seguinte: Agência Parque das Nações: o prédio em que está instalada tem mais de 10 anos e não tem condições de reformas que permitam acessibilidade, colocação de elevadores ou vagas de estacionamento na frente. Deverá ocorrer a mudança para prédio próximo, já construído. A solicitação já foi feita em Brasília. Agência Vila Assis: Tem problemas de infiltração na tesouraria, não tem elevador. Também deverá ocorrer mudança para prédio próximo, e a locação já foi solicitada. Agência Kennedy – Nesta a situação é mais complicada. Tem muita infiltração e mofo, pois há um barranco nos fundos que verte água e causa umidade. Mas não há prédios próximos que possam ser locados e o custo dos terrenos para construção é alto. Há possibilidade de projeto com um investidor, mas sem garantia de que vá ocorrer. Gihab/Gigov - Segundo Heck, nesse caso a demanda de mudança de espaço está bem adiantada, já encaminhada a Brasília. Se a assinatura ocorrer neste primeiro semestre, acredita, as instalações ficam prontas para mudança em 90 dias.

1459438Em reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada no último dia 8, no auditório da Contraf-CUT, com a participação de cerca de 80 dirigentes sindicais de todo o país, foi indicada a realização de uma jornada nacional de luta contra as demissões do Santander. O banco espanhol eliminou 970 postos de trabalho nos três primeiros meses do ano. Com isso, o banco fechou 4.833 vagas nos últimos 12 meses, o que representa uma queda de 9,0% no quadro de funcionários.

A proposta é fazer a jornada de 12 a 23 de maio com diversas atividades de mobilização, buscando o apoio dos clientes e da sociedade, com a finalidade de pressionar o Santander a parar as dispensas e forçar o banco a contratar mais bancários, a fim de proteger e ampliar empregos, melhorar as condições de trabalho e garantir atendimento de qualidade.

Os bancários que não foram demitidos estão trabalhando no limite, sobrecarregados de serviços, cobrados por metas abusivas, submetidos a assédio moral, expostos à insegurança e com muitos adoecimentos, o que é um desrespeito à saúde e à dignidade do trabalhador. Esse temendo descaso com os funcionários ajuda a explicar porque o Santander lidera desde janeiro deste ano o ranking de reclamações de clientes no Banco Central, após ficar em primeiro lugar durante oito meses de 2013.

Encolhimento e elitização

Na reunião, a economista do Dieese, Catia Uehara, fez uma apresentação com a análise do balanço do primeiro trimestre de 2014. O lucro foi de R$ 1,428 bilhão, uma redução de 6% em relação ao mesmo período de 2013. O banco fechou 58 agências, ampliando o número de unidades extintas para 150 agências nos últimos 12 meses. Também fechamento de PABs, caixas eletrônicos e correspondentes (Aimoré e Santander).

Com essa redução do lucro e dos pontos de atendimento, caiu também a participação do Brasil no lucro mundial do Santander. O percentual, que já alcançou 26%, baixou para 20% no primeiro trimestre. Houve também uma pequena recuperação na participação da Espanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos.

A economista observou também que, se há um encolhimento nos pontos de atendimento, o Santander tem procurado investir mais em grandes empresas. Não é à toa que o banco tem inaugurado também agências "Select" em todo o país, visando atender o segmento de alta renda. "Esse modelo afasta cada vez o banco dos principais concorrentes, trazendo dúvidas e insegurança para funcionários e clientes", alerta Ademir.

Milhões para um punhado de executivos

Os dirigentes sindicais protestaram contra o aumento de 48,3% em 2014 na remuneração global dos 46 integrantes da diretoria executiva do Santander Brasil, conforme proposta aprovada em assembleia dos acionistas, realizada no dia 30 de abril. Com isso, segundo cálculos do Dieese, cada um deles ganhará média de R$ 5,7 milhões por ano, considerando salários, bônus e participação nos resultados.

Reunião com a diretoria de RH do Santander

Os dirigentes sindicais também se reuniram com a diretora de Recursos Humanos do Santander, Vanessa Lobato, no Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ela assumiu o cargo no final do ano passado, anunciou a saída no dia 30 de abril do superintendente de Relações Sindicais, Luiz Cláudio Xavier, e ouviu as demandas dos representantes dos bancários.

Uma série de problemas dos funcionários foi apontada para Vanessa, como demissões injustificáveis, falta de funcionários, assédio moral e sexual, aumento e cobrança de metas abusivas, pressões e terrorismo de regionais, teleconferências assediadoras, desânimo, falta de motivação, não valorização, metas e redução de caixas, sistema fora do ar, doenças mentais e síndrome do pânico, tentativas de suicídio, assaltos a agências e postos, sobrecarga de trabalho, reclamações de clientes, corte de ônibus fretados, redução de empregados da limpeza, abertura de agências com greve de vigilantes, e retirada de bebedouros para economizar água, dentre outros.

Segundo os sindicalistas, Vanessa não trouxe novidades, nem mesmo apresentou um calendário de retomada de negociações do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho e do Grupo de Trabalho do SantanderPrevi. Ela se limitou a defender conceitos.

A reunião possibilitou ao movimento sindical mostrar para a diretora de RH a vida como ela é na rede de agências e nos departamentos do banco.

Fonte: Contraf-CUT

CHARGE SANTQuem ainda tem seu emprego no Santander está pagando caro com um bem inestimável, a saúde.

Relatos dão conta de que os trabalhadores estão à beira de um colapso por causa das cobranças abusivas. Encurtaram o mês e esticaram as metas para bem mais de 100%. "Vejam que loucura: no Santander se você foi excelente num mês e ótimo noutro, vira ruim", constata Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do Banco. "Os números por afastamento só têm crescido. As cobranças estão insuportáveis".

"Aqui no ABC só não há problema na região de São Bernardo porque os doentes são antes demitidos pelo superintendente regional", ironiza Eric Nilson, Presidente do Sindicato e funcionário do banco. "Há uma penca de casos no nosso jurídico de abusos contra os adoecidos", revela.

Sindicalistas de todo o país vão se encontrar nos próximos dias na sede da Confederação dos Bancários (Contraf-Cut) para analisar a situação e preparar ações de combate ao desemprego e demais problemas supracitados. Demissões e metas inatingíveis - O Santander no Brasil, que obteve lucro de R$ 1,428 bilhão, extinguiu 970 postos de trabalho no primeiro trimestre. Desta forma, o banco espanhol eliminou 4.833 vagas nos últimos 12 meses.

O número de empregados da holding do Santander em 31 de março de 2014 foi 48.651 ante 53.484 em março de 2013 (queda de 9,0%).

Como se não bastasse essa redução de empregos, o Santander ainda fechou 58 agências no primeiro trimestre, ampliando o número de unidades extintas desde o ano passado. O banco fechou 150 agências nos últimos 12 meses.

Sindicato tem como representante o diretor Furlan

00 IMG_3944Tomou posse no último 29/04 a nova diretoria da Fenae, eleita para o triênio 2014/2017. A cerimônia aconteceu em Brasília, durante reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN), e foi seguida de festividade no período noturno. O Sindicato tem como representante nesta nova gestão seu secretário de Relações Sindicais e Sociais, Jorge Luiz Furlan.

Também participaram da cerimônia de posse o presidente do Sindicato, Eric Nilson, e a diretora Maria Rita Serrano, representante dos funcionários no Conselho de Administração da Caixa, além de parlamentares e integrantes das 27 Apcefs no País. A chapa eleita, intitulada ´Chapa do Movimento´, obteve 18.074 votos, correspondendo a 88,09% do total de votos válidos. Furlan vai ocupar o cargo de titular no Conselho Fiscal. O diretor-presidente nesta nova gestão é Jair Pedro Ferreira (DF).

Mesmo somando juntos um lucro estrondoso de R$ 5,9 bilhões, Itaú e Santander fecharam 1.703 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2014, seguindo na contramão da economia brasileira, que no mesmo período gerou 344.984 novos empregos com carteira assinada. Os dois bancos privados divulgaram os seus balanços nesta terça-feira (29).

Conforme análise do Dieese, o Itaú lucrou R$ 4,529 bilhões, mas cortou 733 vagas nos primeiros três meses do ano. Com isso, o banco fechou 2.759 postos de trabalho nos últimos 12 meses.

O número de empregados da holding do Itaú em 31 de março de 2014 foi 86.856 ante 89.615 em março de 2013 (queda de 3,1%).

Apesar de todo esse lucro, o Itaú abriu somente três novas agências no primeiro trimestre, contribuindo para o total de 68 novas agências inauguradas nos últimos 12 meses.

Já o Santander Brasil, que obteve lucro de R$ 1,428 bilhão, extinguiu 970 postos de trabalho no primeiro trimestre. Desta forma, o banco espanhol eliminou 4.833 vagas nos últimos 12 meses.

O número de empregados da holding do Santander em 31 de março de 2014 foi 48.651 ante 53.484 em março de 2013 (queda de 9,0%).

Como se não bastasse essa redução de empregos, o Santander ainda fechou 58 agências no primeiro trimestre, ampliando o número de unidades extintas desde o ano passado. O banco fechou 150 agências nos últimos 12 meses.

Gestão do lucro

Esses cortes de postos de trabalho, assim como o fechamento de agências no Santander, são injustificáveis e mostram que os bancos estão preocupados com a gestão do lucro e não com a gestão das pessoas. Os bancos brasileiros vêm obtendo a mais alta rentabilidade da economia do país e de todo o sistema financeiro internacional.

A resposta dos bancários será intensificar a mobilização contra as demissões e o fechamento de agências, por mais contratações e pelo fim da rotatividade e das terceirizações, como forma de proteger e ampliar o emprego da categoria e da classe trabalhadora.

Itaú

O lucro líquido recorrente do Itaú de R$ 4,529 bilhões no primeiro trimestre significa uma alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado e uma queda de 3,2% em comparação com o trimestre anterior, segundo análise do Dieese.

A carteira de crédito do banco cresceu 11,4% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 480,1 bilhões (no trimestre houve queda de 0,3%). As operações com pessoas físicas cresceram 10,3% em 12 meses, chegando a R$ 180,6 bilhões, o que representa 35,5% do total da carteira. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 227,7 bilhões, com elevação de 9,7% em comparação ao 1º trimestre de 2013, totalizando 44,8% do total do crédito.

O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou queda de 1,0 ponto percentual, ficando em 3,5% no 1º trimestre do ano (-0,2 ponto percentual no trimestre). Com isso, o Itaú reduziu suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 14,3% em relação a março de 2013.

Atendendo a um calendário de dedução para ajustes do patrimônio de referência dos bancos definido pelo Banco Central para o cumprimento de Basileia III (padrões globais de requerimento de capital apurado pelo Consolidado Operacional), o banco apresentou redução de 3,3 pontos percentuais no índice de Basiléia, que ficou em 15,6% (era 18,9% em março de 2013).

As receitas com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 16,3% em 12 meses, subindo para R$ 6,490 bilhões, enquanto as despesas de pessoal subiram apenas 3,8%, passando para R$ 3,788 bilhões. Com isso, a cobertura das receitas em relação a essas despesas chegou a 171,3% em março de 2014. Ou seja, o banco pagou a folha de pagamento dos funcionários e ainda sobrou 71,3%, faltando pouco para completar duas folhas.

Santander

O lucro líquido gerencial (que desconsidera a despesa de amortização de ágio referente à compra do Banco Real) de R$ 1,428 bilhão do Santander no primeiro trimestre representa uma queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado e um crescimento de 1,3% no trimestre, conforme análise do Dieese.

A carteira de crédito ampliada do banco cresceu 7,2% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 275,2 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 5,9% em relação a março de 2013, chegando a R$ 75,6 bilhões, o que significa 27,5% do total das operações de crédito. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 111 bilhões, com elevação de 6,6% em comparação ao 1º trimestre de 2013, totalizando 40,3% do total do crédito.

Outros R$ 37,4 bilhões (ou 13,6% da carteira de crédito total) são gerados fora da rede de agências (pelos correspondentes bancários). A carteira é chamada de "financiamento ao consumo" e apresentou crescimento de 3,3% em 12 meses. Desse total, R$ 30,6 bilhões referem-se a financiamentos de veículos para pessoa física (81,8% do total).

O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou queda de 2,0 pontos percentuais, ficando em 3,8% no 1º trimestre do ano (-0,1 ponto percentual no trimestre). Com isso, o Santander reduziu suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 19,2% em relação a março de 2013.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 1,8% em 12 meses, atingindo R$ 2,633 bilhões, enquanto as despesas de pessoal subiram apenas 0,4%, ficando em R$ 1,760 bilhão. A cobertura dessas despesas pelas receitas subiu de 147,5% para 149,6% em março de 2014. Isso significa que o banco pagou toda a folha de pagamento dos funcionários e ainda restou dinheiro para pagar outra metade da folha.

A carteira de clientes cresceu significativamente: 2,2 milhões em um ano, ou 545 mil apenas no primeiro trimestre de 2014. Isso significa que com a redução de empregos os atuais funcionários estão sobrecarregados de serviços, o que prejudica o atendimento. Não é à toa que o Santander liderou nos três primeiros meses do ano o ranking de reclamações de clientes no Banco Central.

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

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