O 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil tem início nesta sexta-feira (12), e vai até domingo (14). O encontro discutirá e aprovará a pauta específica de reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários 2015. Participarão do Congresso, no hotel Holiday Inn, no Anhembi, em São Paulo, 350 delegados, delegadas e observadores.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, o Congresso é o principal fórum de debates sobre as demandas dos funcionários.
"Pelos debates feitos até agora, nos encontros regionais e assembleias, temos certeza que será um grande Congresso com muitas propostas e diretrizes para nossa luta em favor dos funcionários. Vamos nos organizar para garantir mais direitos, acabar com perseguições e práticas antissindicais, sem deixar de avançar nas conquistas," ressalta Wagner.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB está reunida nesta quinta-feira (11), na sede da Contraf-CUT, no centro de São Paulo, para fazer uma compilação das propostas das federações e sindicatos e organizar os trabalhos em grupo.
Programação
Sexta-feira -12 de junho
14h - Painel Internacional:
- Solidariedade de Classe: A organização dos Bancários dos Estados Unidos da América - Rita de Cassia Berlofa - Seeb SP, Mario Luiz Raia - Contraf/CUT, João Fukunaga - Seeb SP e Luciana A. Brandão Bagno - Seeb BH;
16h - Painel Internacional:
- Ação Internacional do Banco do Brasil e papel de Banco Público - Rede Sindical Banco do Brasil (representantes dos trabalhadores do Banco Patagônia, BB Paraguai e o Coordenador da Rede Sindical BB);
18h30 - Jantar
20h - Abertura Política do 26º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil
Sábado - 13 de junho
09h30 - Votação do regimento interno
10h - Análise de conjuntura
12h - Apresentação das teses
13h às 15h - Almoço
15 às 19h - Grupos
1-Remuneração e condições de trabalho;
2-Saúde e Previdência;
3-Organização do movimento;
4-Banco do Brasil e o SFN
19h -Jantar
21h -Confraternização dos Bancos Públicos
Domingo - 14 de junho
10h às 13h - Deliberações finais no plenário geral
13h às 15h - Almoço
Fonte: Contraf-CUT
Bancos
Bancários acompanharão venda em reuniões quinzenais com o HSBC
Em reunião realizada nesta quarta-feira (10), representantes dos trabalhadores saíram também com o compromisso de manutenção dos 21 mil postos de trabalho no país
A Contraf-CUT federações e sindicatos reuniram-se nesta quarta-feira (10) com a direção do HSBC, na sede do banco em São Paulo, para pedir esclarecimentos sobre notícias veiculadas na última terça-feira (9) de venda dos ativos financeiros do banco e fim da operação no Brasil e na Turquia, que aconteceria até 31 de dezembro de 2016. Segundo o que foi publicado imprensa, isso acarretaria a demissão de 25 mil trabalhadores nos dois países.
Os representantes do HSBC na reunião, Marino Rodília, diretor de relações trabalhistas e Juliano Marcílio, diretor de RH, informaram que os anúncios feitos pelo presidente mundial do banco, Stuart Gulliver, foram mal compreendidos e distorcidos, que não haverá demissão em massa de bancários no Brasil.
Segundo eles, a decisão de deixar de operar no Brasil e na Turquia faz parte da estratégia global da empresa. Afirmaram que há um processo normal de venda e que pretendem manter os empregados e entregar o banco operando normalmente, até que os novos controladores assumam. Os bancários permanecerão e passarão a ter um novo comando.
"O HSBC precisa dos funcionários para entregar o banco em boas condições. Não vejo preocupação em reduzir quadros no Brasil, pois temos preocupação em apresentar o grau de maturidade e eficiência da equipe." destacou Juliano Marcílio.
O HSBC se comprometeu a fazer reuniões a cada quinze dias com a Contraf-CUT para informar como anda o processo de venda do banco.
"Dissemos aos representantes do banco que o processo de venda não deve trazer intranquilidade nem colocar em risco o emprego dos trabalhadores. O compromisso de fazer reuniões a cada quinze dias é um bom começo, mas ainda falta muito para proteger os empregos dos bancários do HSBC" afirmou Roberto Von der Osten, presidente da Contraf-CUT.
Participaram também da reunião: Sergio Siqueira diretor da Contraf-CUT, Jefferson Boava, presidente do sindicato dos bancários de Campinas, Cristiane Zacarias, coordenadora da COE- Comissão de Organização dos Empregados e Elias Jordão, presidente do sindicato dos bancários de Curitiba.
Fonte: Contraf-CUT

Entidades reafirmam premissas e questionam propostas do BB para Cassi
Foi realizada nesta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, nova reunião de negociação entre o Banco do Brasil e as entidades de representação dos funcionários, da ativa e aposentados. Os negociadores que representam os associados comentaram que têm debatido as questões que envolvem a sustentabilidade da Cassi com seus representados e que vários pontos têm sido questionados.
Inicialmente, foi colocado ao BB que os consensos firmados na mesa de negociação na reunião do dia 19 de maio têm ampla aceitação entre os associados da Cassi: concordância com a proposta apresentada inicialmente pelos dirigentes eleitos da Cassi, que prevê a implementação plena do Modelo de Atenção Integral à Saúde; garantia de cobertura para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas; e co-responsabilidade entre BB e associados. Também foi lembrado ao BB que, para os representantes dos associados, a solidariedade é uma premissa fundamental.
Neste contexto, os negociadores dos associados argumentaram que a proposta apresentada pelo BB na reunião passada traz alguns ingredientes que dificultam a construção de uma solução para a Cassi. A principal delas é o risco dos aposentados ficarem sem a devida cobertura em relação à saúde com a completa desvinculação do BB após o repasse dos valores provisionados como compromisso pós-laboral no balanço do BB.
Uma evidência disso, segundo os negociadores dos associados, é a proposta do BB de que eventuais déficits futuros sejam rateados apenas entre os associados. Também foram questionados os dados que embasaram a proposta do BB.
Diante de inúmeras indagações feitas pelos diversos integrantes da representação dos associados, o BB reiterou que não tem nenhuma intenção de abandonar os aposentados. Diante da solicitação dos integrantes da mesa, deixou aberta a possibilidade de que as entidades representativas dos funcionários que participam da negociação chequem os dados apresentados pelo Banco, inclusive contratando consultorias de sua confiança, se for o caso.
O BB também se comprometeu a estudar adendos à proposta já apresentada, no sentido de resolver algumas das questões levantadas pelos negociadores dos associados.
Entre os estudos que o banco ficou de fazer estão melhorias no percentual de 0,99% que seria acrescido à contribuição mensal dos ativos, possibilidade investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas em 150 milhões de reais, possibilidade de participar do rateio de eventuais déficits futuros. Possibilidade do banco retirar de sua proposta a obrigatoriedade de, no eventual rateio de déficits futuros entre os associados, levar-se em conta critérios como faixa etária, grupo familiar (dependentes) ou utilização no período do déficit.
Os negociadores que representam os associados deixaram claro que a busca desses dados não representa compromisso em aceitar a proposta do Banco, mas que eliminar essas dúvidas é fundamental.
Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB pela Contraf-CUT, neste momento é extremamente importante que as dúvidas sejam esclarecidas e que as entidades tenham segurança para debater as propostas colocadas.
"Precisamos ter uma maior clareza sobre as diversas premissas que compõe as propostas, é importante que os princípios de solidariedade do plano e de atendimento à saude de ativos e aposentados sejam respeitados", afirma Wagner.
A próxima reunião ficou previamente agendada para o dia 19 de junho, em Brasília.
Fonte: Contraf - CUT
HSBC anuncia que pretende encerrar atividades no Brasil e na Turquia
O banco HSBC anunciou nesta terça-feira (9) que pretende encerrar suas atividades no Brasil e na Turquia, mas planeja manter uma participação no Brasil para atender a grandes clientes corporativos. Segundo o comunicado, o banco pretende economizar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões até 2017 com o plano de reestruturação.
De acordo com o informe, o HSBC quer aumentar seus investimentos na Ásia, principalmente na China e na região da Associação de Nações do Sul Asiático (Asean), por meio da expansão do gerenciamento de ativos e de seguros com foco nos mercados emergentes.
"O mundo está cada vez mais conectado. Há expectativa de que a Ásia tenha elevado crescimento e se torne o centro do comércio mundial na próxima década. Estou confiante de que nossas ações vão nos permitir acompanhar as oportunidades de crescimento e dar mais retorno para os acionistas", disse, em nota, o presidente executivo do banco, Stuart Gulliver.
HSBC pagará R$ 134 milhões para encerrar investigação na filial suíça
O plano de reestruturação deve suprimir cerca de 50 mil empregos, dos quais 25 mil com o fim das operações do banco na Turquia e no Brasil. O HSBC, criado em 1865, emprega atualmente 266 mil pessoas em todo o mundo.
O anúncio foi feito cinco dias após o banco ter fechado um acordo com as autoridades da Suíça e vai pagar 40 milhões de francos suíços - cerca de R$ 134 milhões - para encerrar as investigações de lavagem de dinheiro na filial suíça da instituição. De acordo com o promotor-chefe de Genebra, Olivier Jornot, o acordo resultou no maior confisco já feito pela corte da cidade suíça.
Em comunicado, o banco declarou que nem a instituição nem seus funcionários são suspeitos de qualquer crime. O HSBC pediu desculpas aos clientes e investidores pelas falhas do passado nas operações suíças e informou que já revisou os seus procedimentos.
O HSBC suíço estava sendo investigado desde fevereiro. Conhecida como Swissleaks, a investigação revelou documentos fornecidos por Hervé Falciani, ex-funcionário do HSBC em Genebra, ao jornal francês Le Monde e compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que reúne profissionais de mais de 40 países.
Fonte: Agência Brasil
BB e Caixa aprovam propostas para os congressos nacionais
Diretor do Sindicato toma posse no Banesprev
Itamar participa do Plano I, em esquema de revezamento com Jorge Beck, que recebeu a mesma quantidade de votos
O diretor do Sindicato Itamar José Batista tomou posse nesta quarta, 3, no Comitê Gestor do Plano I do Banesprev. Apoiado pela Afubesp, Itamar havia sido eleito no último 26 de maio, quando recebeu 61 votos, mesma quantidade que o candidato Jorge Beck.
Com o empate, inédito, e sem critérios de desempate pré-definidos no regulamento da eleição, o presidente do Banesprev, Jarbas di Biagi, propôs um revezamento aos candidatos, que acabou sendo aceito. Com isso, haverá a participação de ambos como titular e suplente nas reuniões do Comitê Gestor.