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Durante todo o dia diretores sindicais conversam com clientes e usuários de agências do banco em Diadema

O Sindicato deu continuidade nesta terça, 20, às atividades da Jornada de Lutas contra Demissões no Santander. Durante todo o dia, serão visitadas agências da região central de Diadema. O objetivo da jornada, que ontem (19) mobilizou bancários de São Bernardo, é denunciar aos clientes e usuários as dispensas que vêm sendo promovidas pelo Santander, precarizando o ambiente de trabalho e o atendimento.

Assim como ocorreu na véspera, os diretores do Sindicato conversam com os clientes e usuários do banco, que assinam um manifesto pedindo mais funcionários. O documento será entregue para a diretoria da instituição financeira. O descaso do Santander com seus trabalhadores se reflete diretamente no atendimento, com demora e mais filas. “A população tem se mostrado solidária, pois quanto mais funcionários e melhor ambiente de trabalho melhor será a qualidade do atendimento”, aponta Eric Nilson, presidente do Sindicato.

Além das manifestações que ocorrem pelo País, os sindicatos buscam apoio à luta dos bancários do Santander em outras instâncias da sociedade. Exemplo disso é a moção de repúdio às demissões no banco que será votada nesta tarde, às 15h, na Câmara dos Vereadores de Santo André.

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IMG-20140520-WA0002Agência 3613 com apenas um caixa para atendimento

IMG-20140520-WA0003Diretores colhem assinaturas na agência 2163

santanderNesta segunda-feira, 19, a Jornada de Lutas contra demissões no Santander aconteceu em São Bernardo do Campo e contou com a participação dos clientes e usuários que se solidarizaram com os trabalhadores. Os diretores do Sindicato visitaram as agências do Centro e de Rudge Ramos (fotos) e conversarem com os clientes e usuários que assinaram manifesto pedindo mais funcionários, e que será entregue para a diretoria do banco.

“A situação está tão complicada nas agências que, quando visitamos a agência 188 no Rudge Ramos, não havia caixas para atender os clientes, quem estava fazendo os serviços de caixa eram os coordenadores”, disse Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a atividade faixas com os dizeres “Banco discrimina e demite lesionados”, foram expostas na rua Marechal Deodoro, denunciando as práticas perversas do Santander contra os lesionados, inclusive a Regional de SBC faz uso dessa prática.

“A população tem recebido com bastante entusiasmo as nossas abordagens”, diz João Pires, funcionário do banco e diretor do Sindicato. “Os clientes e usuários têm sofrido bastante com o descaso do banco, atendimento precário por falta de funcionários e com a cobrança abusiva de tarifas”, completa.

imgO HSBC e o Santander foram os bancos que mais tiveram reclamações, em abril. Ambos apresentaram os maiores índices de queixas procedentes entre as instituições com mais de um milhão de clientes, segundo o Banco Central.

Campeão, o HSBC atingiu o índice de 1,67 e o Santander, até então invicto no primeiro lugar neste ano, bateu 1,6.

O terceiro lugar ficou com o Banrisul, que mantém a posição desde fevereiro, marcando 0,99.

Em seguida veio o Banco do Brasil, repetindo a colocação de quarto lugar do mês anterior, ao registrar 0,89.

Logo após apareceu o Bradesco, de volta aos cinco primeiros, cravando 0,81 e deixando a Caixa para a sexta posição.

O índice é a forma usada pelo Banco Central para estabelecer o ranking, pois leva em consideração a diferença do tamanho da clientela. O cálculo é feito contando o número de reclamações, dividindo pelo número de clientes e multiplicando o resultado por 100 mil.

Entre as maiores queixas estão débitos não autorizados em conta, sendo o Santander o campeão nesse quesito.

Tarifas e cobranças irregulares de serviços não contratados é o segundo tipo de maior reclamação, sendo líder o BB.

O Bradesco vence na categoria de esclarecimentos incompletos ou incorretos - a terceira maior demanda em que foi constatado descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional ou do Banco Central do Brasil.

Protestos 

Enquanto os dados mostram insatisfação dos clientes, os trabalhadores reivindicam fim das demissões, mais contratações e melhores condições de trabalho junto.

De acordo com dirigentes sindicais, o representante do HSBC informou, ao final de 2013, que haveria um processo de reestruturação nas agências. Conforme apuração do Sindicato dos Bancários de São Paulo, desde então, o banco tem demitido e fechado unidades.

O Santander, por sua vez, eliminou 4.833 vagas em um ano. Só de janeiro a março, foram fechados 970 postos de trabalho.

Enquanto os dados do Banco Central mostram insatisfação dos clientes, os trabalhadores recebem metas impossíveis e, muitas vezes, adoecem com a falta de funcionários.

As mobilizações contra as demissões do HSBC e do Santander estão sendo feitas pelos sindicatos para reivindicar o fim das demissões, melhores condições de trabalho para um melhor atendimento ao cliente, contratação e redução de tarifas, durante o mês de maio.

Fonte: Contraf-CUT

Após receber diversas denúncias de tesoureiros da Caixa sobre a compensação das horas extras, o Sindicato, através dos diretores Jorge Furlan e Ines Galardinovic, estiveram reunidos com a responsável pelo setor Giret, a senhora Emília, cobrando uma resolução para essa situação.

“A compensação de 100% das horas extras é ilegal e qualquer compensação acima de 50% é contra o Acordo Coletivo dos trabalhadores da Caixa”, explica Furlan. “Além disso, de acordo com o acordo, as horas a compensar deverão ser previamente negociadas entre o gestor imediato e o empregado, com no mínimo 5 dias de antecedência”, completa Ines.

Ainda, de acordo com o Aditivo da Caixa à Convenção Coletiva de Trabalho, a jornada diária de trabalho dos empregados do banco poderá ser prorrogada excepcionalmente, observado o limite legal, e em face da necessidade de serviço, assegurando-se o pagamento, com o adicional de 50% sobre o valor da hora normal ou a compensação das horas extras.

Outro parágrafo do Acordo Coletivo que merece destaque é de que desde 2 de janeiro deste ano o pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 15 empregados faculta ao empregado optar pela compensação.

Durante a reunião, a responsável garantiu ao Sindicato que a partir do dia 12 de maio, segunda-feira, essa situação seria regularizada. “Portanto, caso haja qualquer diferença no cumprimento do Acordo Coletivo nessa questão ou em outras, entre em contato com o Sindicato e faça sua denúncia para que possamos cobrar, novamente, da Caixa uma resolução para o problema”, finaliza Furlan.

Obs: O texto completo do Acordo Coletivo de Trabalho encontra-se no site do Sindicato. Para ler clique AQUI.

Montagem Chapa.inddComeça nesta sexta-feira 16, e vai até 28 de maio, a eleição para renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Quatro chapas disputam a eleição. O Sindicato apoia a Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ, formada pela grande maioria do movimento sindical e das entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil.

A Chapa 4 tem como candidato a Diretor de Administração Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e como candidata à Diretoria de Planejamento a presidenta da AAFBB, principal associação de aposentados do Banco do Brasil, Célia Larichia. Wagner é participante do Previ Futuro e Célia do Plano 1.

Chapa 4 defende implantação de teto de benefícios

A Chapa 4 também defende alterar o regulamento dos planos para a implantar um teto de benefícios na Previ, correspondente ao maior salário de preenchimento exclusivo de funcionários de carreira do Banco do Brasil.

"Essa é a única forma de resolver definitivamente a polêmica envolvendo essa questão", afirma José Ricardo Sasseron, candidato ao Conselho Deliberativo pela Chapa 4 e ex-diretor eleito da Previ.

"Defendemos a implantação de um teto para proteger a Previ. Como os vencimentos dos dirigentes estatutários do banco não são reajustados pelos mesmos critérios de todos os funcionários, o Conselho de Administração pode conceder eventualmente, a esse pequeno grupo, aumentos superiores aos dos demais funcionários, impactando a Previ, como o BB fez em 2008", acrescenta Sasseron.

Conheça todas as propostas no site http://www.chapa4unidadeeseguranca.com.br

Em maio serão descontadas duas mensalidades

Há quatro anos os associados do Sindicato estão isentos de pagamento da mensalidade no mês de março. Essa isenção é a forma encontrada pela entidade para devolver parte do imposto sindical aos associados. Ela acontece desde 2011, quando foi definida em assembleia realizada no ano anterior que discutiu a destinação deste imposto.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a qual o Sindicato é filiado, é contra a cobrança do imposto sindical. O entendimento da CUT é que os trabalhadores devem sustentar os sindicatos de forma espontânea, para dar legitimidade a entidades sérias e evitar que muitas que não têm sócios sobrevivam graças ao imposto.

No Sindicato dos Bancários do ABC o índice de sindicalização é alto e, por decisão da diretoria, após a filiação à CUT o imposto sempre foi utilizado para investimentos, como a construção da nova sede administrativa, inaugurada em 2008, e da sede social, inaugurada em 2010.

No entanto, desde que essa política de isenção da mensalidade de março foi implantada pelo Sindicato, a mesma vem enfrentando problemas com o sistema do Banco do Brasil. Em um ano o banco não fez a isenção, em outro fez a isenção no mês de fevereiro e, neste ano, mais uma vez houve problema. A isenção foi feita no mês de março, mas novamente por problemas do sistema do banco, se repetiu no mês de abril.

O Sindicato relatou o problema ao banco que respondeu que, devido ao seu erro pela não efetivação do débito em folha de pagamento no mês de abril, terá que efetivar esse débito na folha de maio; consequentemente, haverá neste mês o desconto de duas mensalidades (abril e maio) para regularização da mensalidade junto ao Sindicato.

 

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