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A Chapa 3 Previ Livre, Forte e de Todos venceu a eleição para a renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Obteve 34.248 votos. A Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ,  ficou em segundo lugar, com 25.107 votos.

Em terceiro lugar ficou a Chapa 2 União e Participação, com 20.336 votos, seguida pela Chapa 1 Ética e Transparência, que obteve 10.592 sufrágios.

A posse dos novos dirigentes da Previ será na segunda-feira 2 de junho. Fonte: Contraf-CUT

Jornada de Lutas é estendida no ABC

IMG-20140527-WA0000A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizaram nesta terça-feira (27) um ato nacional em frente à Torre Santander, em São Paulo, seguida da entrega para a diretoria do banco de cerca de 25 mil cartas de clientes, onde se solidarizam com a luta pelo fim das demissões e cobram "a redução de tarifas e a contratação de mais bancários". Houve também entrega de uma carta das entidades reforçando a solicitação de uma reunião com o presidente do Santander Brasil, Jesús Zabalza.

A grande manifestação, que contou com a participação de dirigentes sindicais e da Afubesp de todo o país, foi a apoteose da Jornada Nacional de Luta contra as demissões do Santander, indicada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) e deflagrada pelos sindicatos no último dia 12.

Ao longo de duas semanas, houve protestos, leitura de manifesto e coleta de assinaturas de clientes em inúmeras agências do banco em todo o país, como forma de pressionar o banco a parar as dispensas, contratar mais funcionários, melhorar as condições de trabalho e o atendimento ao público.

As cartas endereçadas ao presidente do Santander Brasil, Jesús Zabalza, foram recebidas pela diretora de Recursos Humanos, Vanessa Lobato, após uma manifestação de dirigentes sindicais no saguão do imenso prédio onde fica a direção do banco. Houve também entrega de uma carta reforçando a solicitação de uma reunião com Zabalza. Vanessa se comprometeu a levar o pedido da reunião para o presidente do banco.

As cópias das cartas foram também afixadas em cordas, formando um enorme varal, e deram três voltas na sede do banco no Brasil, valorizando o recado de milhares de clientes solidários com a luta dos bancários contra as demissões.

 Região ABC

 IMG-20140528-WA0001Devido à gravidade da situação do Santander na Região do ABC, principalmente na Regional de São Bernardo, o Sindicato resolveu estender a Jornada de Lutas com atividades nas agências do paço de São Bernardo e do Centro de Diadema (Praça da Moça). Essas duas agências permanecerão fechadas nesta quarta-feira.

“As demissões continuam nessa Regional e, após todas as manifestações e atividades da semana passada, nós resolvemos continuar com a pressão contra as demissões e, por isso, estaremos fiscalizando e acompanhando toda essa situação do banco”, disse Eric Nilson, presidente do Sindicato e funcionário do Santander.

Montagem Chapa.inddTermina nesta quarta-feira, 28, a eleição para renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. O Sindicato apoia a Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ, formada pela grande maioria do movimento sindical e das entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil.

A Chapa 4 tem como candidato a Diretor de Administração Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e como candidata à Diretoria de Planejamento a presidenta da AAFBB, principal associação de aposentados do Banco do Brasil, Célia Larichia. Wagner é participante do Previ Futuro e Célia do Plano 1.

Clique AQUI para ver o folder com as propostas da Chapa 4 e conhecer os seus componentes.

Rentabilidade da Previ é maior nos dois planos

Qualquer que seja o comparativo de indicadores que se faça, a rentabilidade dos dois planos de benefícios da Previ ganha com folga.

O Plano 1 saiu de uma situação deficitária em 2001 para um período de superávits anuais recorrentes. A partir de 2006, os associados utilizaram quase R$ 25 bilhões de excedentes a seu favor. Contribuições foram reduzidas e depois suspensas e os benefícios, melhorados. O plano manteve a sustentabilidade no longo prazo e se tornou mais seguro, depois de três revisões seguidas das tábuas de expectativa de vida e da redução da taxa de juros atuarial em 1 ponto percentual.

De 2001 a 2013, os ativos do Plano 1 renderam 786%, bem acima da taxa atuarial de 436%. Em 13 anos, 350 pontos percentuais superiores ao mínimo necessário para manter o equilíbrio do plano.

As reservas matemáticas do Plano 1 saíram de R$ 30 bilhões em dezembro de 2001 para R$ 114 bilhões ao final de 2013. Este número representa o crescimento dos compromissos da Previ para com os associados, ou seja, a totalidade dos benefícios que o Plano 1 pagará aos 115 mil associados ativos, aposentados e pensionistas, deduzidas as contribuições futuras.

No final de 2013 o Plano 1 ainda acumulava R$ 24,7 bilhões de superávit, contabilizados como Reserva de Contingência por determinação legal. Investimentos do Previ Futuro são os mais rentáveis Já no Previ Futuro, as aplicações renderam 761% de 1999 até o final de 2013. Veja um comparativo entre com outros investimentos entre 1999 e 2013: Previ Futuro: 761,10% Bolsa de Valores: 659,24% Renda fixa (títulos públicos): 706,16% Poupança: 235,28%

Mesmo no cenário difícil dos últimos anos, em consequência da crise financeira, os investimentos da Previ se sobressaem.

Os fundos de pensão brasileiros tiveram rentabilidade média negativa de -1,26% em 2013, segundo estudos da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (Abrapp). Mas o resultado da Previ foi bem melhor. Os investimentos do Previ Futuro renderam 3,66% positivos no ano passado e os do Plano 1 renderam 7,3%, também positivos. Essa rentabilidade ajudou a puxar a média dos fundos de pensão para cima, mostrando que o retorno dos demais fundos foi bem pior.

Gestão compartilhada e fiscalização dos associados 

Outro fator que tem grande peso nessa diferença, acrescenta Wagner, é que a Previ é um dos três ou quatro fundos de pensão que têm o modelo de gestão compartilhada, com a eleição de metade dos diretores e conselheiros pelos associados. "Esse modelo, conquista do funcionalismo e das entidades sindicais e associativas, torna a gestão mais segura e imune a interferências externas, garante maior zelo nos investimentos, maior segurança nas análises de investimento, de risco e retorno."

"A Previ é um dos maiores exemplos de que os trabalhadores são os mais capacitados para gerir seus próprios recursos. Apoiamos a Chapa 4 porque é formada pelo movimento sindical e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil e porque representa as forças que vêm administrando a Previ há anos, com grande êxito", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Chapa 4 defende implantação de teto de benefícios

A Chapa 4 também defende alterar o regulamento dos planos para a implantar um teto de benefícios na Previ, correspondente ao maior salário de preenchimento exclusivo de funcionários de carreira do Banco do Brasil.

"Essa é a única forma de resolver definitivamente a polêmica envolvendo essa questão", afirma José Ricardo Sasseron, candidato ao Conselho Deliberativo pela Chapa 4 e ex-diretor eleito da Previ.

"Defendemos a implantação de um teto para proteger a Previ. Como os vencimentos dos dirigentes estatutários do banco não são reajustados pelos mesmos critérios de todos os funcionários, o Conselho de Administração pode conceder eventualmente, a esse pequeno grupo, aumentos superiores aos dos demais funcionários, impactando a Previ, como o BB fez em 2008", acrescenta Sasseron.

O Bradesco não atendeu notificação da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro e não compareceu na audiência de mediação realizada na manhã de ontem (20). O banco justificou formalmente que não tem interesse em estabelecer procedimento de mediação, alegando que as questões envolvidas já se encontram ajuizadas.  Com isso, frustrou a tentativa de reabrir a discussão sobre a aplicação da decisão judicial transitada em julgado e o conteúdo do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) proposto para a bancarização dos trabalhadores do Banco Bradesco Financiamento, ex-Banco Finasa. Estiveram presentes representações da Contraf-CUT, dos Sindicatos dos Bancários do Rio de Janeiro, São Paulo e Campos dos Goytacazes, e da Fetraf Rio de Janeiro e Espírito Santo. A procuradora do MPT, Carina Rodrigues Bicalho, responsável pelo acompanhamento da ação civil pública, informou que está iniciando a fase de execução da sentença transitada em julgado, a começar pela fixação da eficácia nacional da decisão. Ela revelou que o valor apurado pelo descumprimento da decisão judicial é de R$ 12.520.543,53. Uma providência tratada durante a reunião é a possibilidade de ajuizamento imediato de ações coletivas por parte dos sindicatos para o pagamento das verbas remuneratórias devidas a esses trabalhadores pelo período em que prestaram serviços contratados de forma fraudulenta. A Contraf-CUT comunicou a procuradora sobre a iniciativa do Sindicato dos Bancários de Curitiba, que já ajuizou uma ação de cumprimento nos termos da decisão transitada em julgado. Ou seja, que o Bradesco se abstenha de contratar ou se utilizar de mão de obra por meio de empresa interposta, ou cooperativa, para a prestação dos serviços relacionados às operações de financiamento de veículos, e que garanta o estabelecimento da condição de bancários para todos esses trabalhadores de sua base territorial. Outra questão relevante que foi esclarecida por Carina é que, apesar do MPT poder questionar qualquer medida que afronte a Constituição Federal, pessoalmente não pretende encaminhar nenhuma medida que venha a discutir os efeitos do ACT firmado por diversos sindicatos. A representante do MPT sugeriu ainda que, para tratar de quaisquer problemas referentes ao enquadramento desses trabalhadores como bancários, ou discussões a respeito de jornada, trabalho em fins de semana, a Contraf-CUT poderia solicitar uma mediação junto à Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília. "A reunião ocorrida no dia de hoje, apesar da ausência do Bradesco, foi muito importante para a definição de uma série de pontos. Obviamente o banco não compareceu porque a maioria dos trabalhadores envolvidos já aprovou o ACT nos termos propostos. Mas, por outro lado, também serviu para tratarmos das questões relativas à fase de execução", afirma o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, que participou da audiência de mediação. Ele avalia que "diante desse cenário, os sindicatos que ainda não realizaram assembleias devem convocá-las e apresentar todo esse quadro aos trabalhadores, a fim de que possam deliberar pelos encaminhamentos que melhor aprouverem". E acrescenta: "Iremos também convocar uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, acompanhada dos departamentos jurídicos dos sindicatos interessados, para discutir encaminhamentos políticos e jurídicos". Fonte: Contraf-CUT

Bancários do Itaú denunciam que mandam trabalho para casa devido à forte pressão por metas abusivas. 

Não bastasse a falta de trabalhadores, sobrecarga e pressão para cumprir metas abusivas, os funcionários do Itaú estão tendo de conviver com mais uma ameaça: ser demitido por justa causa. Alguns trabalhadores relataram ter sido demitidos sumariamente por enviar a seus e-mails pessoais informações do banco. É uma atitude desesperada, causada pela própria sobrecarga de trabalho e excesso de pressão, mas o banco alega  desrespeito ao Código de Ética da empresa. Os bancários não devem utilizar o correio eletrônico da instituição financeira nem pen drive ou acessar e-mail particular a partir do equipamento do Itaú. E muito menos enviar o trabalho para casa, pois além de não ganharem extra ainda correm o risco de demissão sumária. Outros cuidados são a utilização correta dos vales refeição, alimentação e transporte. A 'venda' ou uso indevido de qualquer um desses direitos também pode provocar a demissão por justa causa de trabalhadores. Quem recebe o vale-transporte também não pode usar o carro para ir trabalhar. Fique atento!  Fonte: Seeb SP

santandermauaNesta quarta, 21, os diretores sindicais conversam com clientes e usuários de agências do banco na região central da cidade.

A Jornada Nacional contra Demissões no Santander teve continuidade nesta quarta, 21, na cidade de Mauá, onde diretores do Sindicato visitam agências da região central e conversam com clientes e usuários do banco para denunciar as dispensas que vêm sendo promovidas (foto). É o terceiro dia da jornada de lutas que acontece em todo do País. Na região, já foram realizadas atividades em São Bernardo (na segunda, 19) e Diadema (terça, 20).

Durante as atividades, os representantes do Sindicato esclarecem como as demissões e as más condições de trabalho no banco estão piorando o atendimento, com demora e longas filas. Os bancários, sobrecarregados, também acabam tendo mais problemas de saúde. Os clientes e usuários se mostram solidários e a maioria assina manifesto pedindo a contratação de funcionários. O documento será entregue para a diretoria da instituição financeira.

Os sindicatos também buscam apoio à luta dos bancários do Santander em outras instâncias da sociedade. Ontem mesmo foi votada e aprovada na Câmara Municipal de Santo André uma moção de repúdio às demissões promovidas pelo Santander.

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